ARTE RECONHECIDA: Paulinho Demolidor é convidado a ministrar oficina no maior museu a céu aberto do mundo

O artista plástico autodidata lafaietense, Paulinho Demolidor, foi convidado pelo Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, o Instituo Inhotim para ministrar uma oficina prática para o público visitante de duas horas nos dias 18 e 19 de maio.

A atividade faz parte ações educativas do museu concentradas em um eixo temático denominado “Ativações”. Uma das ações presentes é o “Ateliê Circulantae”, programação na qual Paulinho foi convidado, mostrando a sua força e a criatividade de sua produção artística, já reconhecida em galerias e exposições.

“Agradeço de foma mais gratificante e de forma incentivadora a participação nesta oficina já que somente após os 50 anos tive minha arte reconhecida. Será um momento marcante e de reconhecimento em minha carreira artística”, salientou Paulinho.

O artista plástico mantém um acervo cultural de antiguidades em um imóvel localizado a MG-482, nº 1458, no bairro Gigante, onde o local é dividido entre salas e alas por todo o espaço.

O Museu

Localizado na cidade de Brumadinho (MG), a apenas 60 km de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim é uma joia brasileira, já que se trata de um museu de arte contemporânea que combina arte, natureza e arquitetura. Para mensurar o esplendor do espaço, o Inhotim é reconhecido como o maior museu a céu aberto do mundo.

O responsável por tudo isso é Bernardo Paz, um empresário do ramo da siderurgia que se notabilizou como um dos maiores colecionadores de arte do Brasil. Em 2006, ele realizou um sonho que começou a ser plantado na década de 1980. Para acomodar o instituto, ele usou sua propriedade de mais de mil hectares em Brumadinho, cidade que também ficou conhecida pela tragédia causada pelo rompimento de uma barragem da empresa Vale do Rio Doce, que causou a morte de 272 pessoas, além da contaminação do Rio Paraopeba com resíduos de minério.

As riquezas do Inhotim

O museu do Inhotim abriga uma vasta e valiosa coleção de arte contemporânea. Os visitantes têm a oportunidade de explorar mais de 20 galerias de arte e instalações. Só para citar alguns nomes de enorme prestígio, o acervo inclui criações de artistas como Tunga, Adriana Varejão, Cildo Meireles e Yayoi Kusama, entre outros. Além dos pavilhões onde se pode contemplar desde a arte imersiva, sensorial ou contemplativa, o Inhotim se destaca pelo espaço e protagonismo da natureza, graças aos seus famosos jardins botânicos, com uma coleção exuberante de plantas e árvores de todo o mundo, sendo algumas espécies raras e ameaçadas de extinção.

Acompanhe o Studio Paulo Souza pelas redes sociais:

https://www.instagram.com/paulinho.demolidor/

O impressionante jardim persa que prospera no meio do deserto no Irã

Um jardim impressionante floresce no meio da terra árida do deserto de Lut, no Irã. Localizado perto de Mahan, na província de Kerman, Bagh-e-Shazdeh ou Jardim Shazdeh é um magnífico oásis verde e seu nome significa “jardim do príncipe”. O tom das árvores e das plantas e o colorido da flores impressiona os visitantes que não esperam encontrar tal estrutura no coração do deserto.

O jardim foi construído durante a dinastia Qajar como uma demonstração de riqueza e também para servir de refúgio aos habitantes locais durante as caminhadas no deserto. Desde 2011, é um dos monumentos nacionais do Irã que está na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco.

Olhando de dentro, mal parece que o Jardim Shazdeh está no meio do deserto — Foto: Wikimedia / Ninara
Olhando de dentro, mal parece que o Jardim Shazdeh está no meio do deserto — Foto: Wikimedia / Ninara
Além da natureza exuberante, destaca-se a arquitetura da construção, que remete à tradição e ao estilo de concepção de jardins com origem na Pérsia (como era chamado o Irã). Ele foi erguido em um sistema de terraços escalonados com piscinas e fontes, cercados pela vegetação. O seu belo pavilhão se encontra no ponto mais alto e possui vista para toda a sua extensão.
Além da vegetação, o jardim impressiona pela arquitetura de suas construções — Foto: Wikimedia / Ninara
Além da vegetação, o jardim impressiona pela arquitetura de suas construções — Foto: Wikimedia / Ninara

A construção em degraus é uma técnica construtiva que auxilia na irrigação da plantas, pois a água flui como uma cachoeira do ponto mais alto ao mais baixo. O líquido é trazido de uma nascente nas montanhas próximas, por meio de um sistema de canais e aquedutos.

Verde e florido, o jardim no Irã atrai muitos turistas todos os anos — Foto: Flickr / Ninara / Creative Commons
Verde e florido, o jardim no Irã atrai muitos turistas todos os anos — Foto: Flickr / Ninara / Creative Commons

Os jardins persas também tinham um apelo simbólico de “paraíso na terra”. “Sempre dividido em quatro setores, com a água desempenhando um papel importante tanto na irrigação quanto na ornamentação, o jardim persa foi concebido para simbolizar o Éden e os quatro elementos zoroastristas: céu, terra, água e plantas”, descreve o site da Unesco.

FONTE REVISTA CASA E JARDIM

Lírio do Vale (Convallaria majalis): uma adição de beleza e simbolismos para o seu jardim

O Lírio do Vale é uma espécie exuberante que pode ser cultivada e propagada em casa com os métodos a seguir

O Lírio do Vale, cientificamente conhecido como Convallaria majalis, é uma joia botânica que encanta jardineiros e amantes da natureza com sua beleza delicada e aroma inconfundível.

Aprenda sobre as características distintivas, cultivo e cuidados ideais para o Lírio do Vale, revelando por que essa flor é tão adorada.

Seja você um entusiasta de jardins ou alguém em busca de uma planta elegante para embelezar seu espaço, o Lírio do Vale é uma escolha incomparável.

Beleza e simbolismo do Lírio do Vale

Com suas flores em forma de sino e folhagem exuberante, o Lírio do Vale é uma espécie perene que floresce na primavera, adicionando um toque de delicadeza aos jardins.

Além de sua estética encantadora, essa planta carrega consigo significados simbólicos, representando a humildade e o retorno à felicidade, tornando-a uma escolha popular para ocasiões especiais, como casamentos e celebrações.

Cultivo do Lírio do Vale

  • Localização: Escolha um local sombreado para o plantio do Lírio do Vale, pois essa planta prospera em áreas com pouca luz direta. Isso a torna uma excelente opção para áreas sob árvores ou ao longo de muros sombreados.
  • Solo bem drenado: Garanta que o solo seja rico em matéria orgânica e bem drenado. O Lírio do Vale prefere solos úmidos, mas não encharcados. Uma boa drenagem é crucial para evitar o apodrecimento das raízes.
  • Plantio adequado: Plante os rizomas (raízes) do Lírio do Vale a uma profundidade de aproximadamente 5 a 7 centímetros. Mantenha uma distância de 15 a 30 centímetros entre cada planta para permitir um crescimento saudável.
  • Rega moderada: Embora essas plantas gostem de solos úmidos, evite o excesso de água, que pode levar ao apodrecimento das raízes. Regue regularmente, mantendo o solo úmido, especialmente durante períodos mais secos.
  • Aroma inconfundível: Uma das características mais marcantes do Lírio do Vale é seu perfume doce e inconfundível. As pequenas flores brancas emitem uma fragrância suave, criando uma atmosfera encantadora no jardim. Essa qualidade torna o Lírio do Vale uma escolha popular para jardins perfumados e buquês.

Manutenção e propagação

  • Controle de propagação: O Lírio do Vale pode se espalhar rapidamente por meio de seus rizomas. Para controlar a propagação, é aconselhável plantar em recipientes ou delimitar as áreas de plantio.
  • Divisão de touceira: A divisão da touceira é um método eficaz de propagação. Divida os rizomas no final do inverno ou início da primavera para criar novas plantas saudáveis.

O Lírio do Vale é uma escolha encantadora para quem busca uma planta que combine beleza visual, significado simbólico e um aroma celestial.

Cultivar e cuidar dessa espécie proporciona não apenas um espetáculo visual na primavera, mas também uma experiência olfativa única.

Ao integrar o Lírio do Vale em seu jardim, você está adicionando um toque de elegância e fragrância que transforma seu espaço ao ar livre em um refúgio de beleza natural.

FONTE CAPITALIST

Ipês-amarelos transformam até rodovias de Minas em jardim

Árvores em tom de ouro se multiplicam na paisagem de BH, do interior e dos caminhos que ligam as cidades. ‘As estradas parecem ajardinadas’, diz

O cor-de-rosa tomou conta das telas dos cinemas, mas, nas terras mineiras, quem manda agora é o amarelo. Nesta temporada de inverno, o ipê no tom do ouro, árvore símbolo do Brasil, multiplica-se pela paisagem e espalha sua beleza na capital e no interior do estado, levando à contemplação, e, claro, a muitas fotos e selfies.

Em sua caminhada, Virgínia se inspira na floração exuberante: ‘É um presente da natureza’(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

“Eles chegaram com uma floração muito interessante. Estão de encher os olhos. As estradas parecem ajardinadas. Os ipês ficam em sincronia com as estações do ano: primeiro vem o rosa, depois o roxo e agora o amarelo. Vamos esperar pelo branco e depois pela chegada de outro tipo do rosa, que não perde tanto as folhas. Assim, fecha-se o ciclo da natureza”, explica o diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o botânico e professor João Renato Stehmann.

Em BH, segundo Stehmann, predomina a espécie ipê-tabaco, com altura entre três e quatro metros e própria para a arborização urbana por não atrapalhar a rede elétrica. Há também as espécies originárias do cerrado, com a copa mais aberta, e da mata atlântica, de grande porte, podendo ultrapassar 15m. As sementes do ipê são muito leves e se dispersam com o vento para gerar mudas.

Quem passa nas ruas da capital, mora nas cidades do interior ou percorre as estradas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pode contemplar um belo espetáculo da natureza. Na tricentenária Sabará (RMBH), a harmonia das árvores em floração exuberante com o patrimônio colonial é mais do que o poema, e inspira a advogada, professora e servidora pública aposentada Virgínia Granja Machado de Lima, em sua caminhada matinal.

“É um presente da natureza. Sol, luz e esse amarelo-ouro simbolizam um novo dia. Traz esperança”, diz Virgínia, que aniversaria no próximo dia 10 e já se sente presenteada.

Em Sabará, a árvore se harmoniza com o patrimônio do período colonial(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Ao passar diante da Igreja Nossa Senhora das Mercês, no Centro Histórico, o aposentado Djalma Jorge dos Santos, também sabarense, demonstrou o mesmo entusiasmo. “Temos aqui um conjunto bonito, feito pela mão humana e ‘obra’ da natureza.”

CENÁRIO Em BH, na Pampulha, há ruas que abrigam a tonalidade cor do ouro, deixando ainda mais especial o conjunto moderno reconhecido como Patrimônio da Humanidade. Neste ano, o cenário ganha mais aplausos pelas oito décadas do complexo arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer (1907-2012).

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

No estado, há mais de 20 espécies de ipês, que aparecem gradativamente até o início da primavera. Segundo dados da Associação Mineira de Defesa do Ambiente e da Prefeitura de Belo Horizonte, a capital conta com mais de 27 mil ipês, o que corresponde a 9% das árvores da cidade, que reúne nove espécies.

Em Minas, o ipê-rosa é o mais abundante, com cerca de 9,6 mil árvores. Em seguida, vêm o ipê-tabaco, com 6 mil plantas, e o amarelo, 2,8 mil. Natural do cerrado, da floresta amazônica e da mata atlântica, a árvore floresce entre junho e outubro, de acordo com cada espécie, e fica totalmente desprovida de folhas quando as flores caem.

FONTE ESTADO DE MINAS

Ipês-amarelos transformam até rodovias de Minas em jardim

Árvores em tom de ouro se multiplicam na paisagem de BH, do interior e dos caminhos que ligam as cidades. ‘As estradas parecem ajardinadas’, diz

O cor-de-rosa tomou conta das telas dos cinemas, mas, nas terras mineiras, quem manda agora é o amarelo. Nesta temporada de inverno, o ipê no tom do ouro, árvore símbolo do Brasil, multiplica-se pela paisagem e espalha sua beleza na capital e no interior do estado, levando à contemplação, e, claro, a muitas fotos e selfies.

Em sua caminhada, Virgínia se inspira na floração exuberante: ‘É um presente da natureza’(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

“Eles chegaram com uma floração muito interessante. Estão de encher os olhos. As estradas parecem ajardinadas. Os ipês ficam em sincronia com as estações do ano: primeiro vem o rosa, depois o roxo e agora o amarelo. Vamos esperar pelo branco e depois pela chegada de outro tipo do rosa, que não perde tanto as folhas. Assim, fecha-se o ciclo da natureza”, explica o diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o botânico e professor João Renato Stehmann.

Em BH, segundo Stehmann, predomina a espécie ipê-tabaco, com altura entre três e quatro metros e própria para a arborização urbana por não atrapalhar a rede elétrica. Há também as espécies originárias do cerrado, com a copa mais aberta, e da mata atlântica, de grande porte, podendo ultrapassar 15m. As sementes do ipê são muito leves e se dispersam com o vento para gerar mudas.

Quem passa nas ruas da capital, mora nas cidades do interior ou percorre as estradas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pode contemplar um belo espetáculo da natureza. Na tricentenária Sabará (RMBH), a harmonia das árvores em floração exuberante com o patrimônio colonial é mais do que o poema, e inspira a advogada, professora e servidora pública aposentada Virgínia Granja Machado de Lima, em sua caminhada matinal.

“É um presente da natureza. Sol, luz e esse amarelo-ouro simbolizam um novo dia. Traz esperança”, diz Virgínia, que aniversaria no próximo dia 10 e já se sente presenteada.

Em Sabará, a árvore se harmoniza com o patrimônio do período colonial(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Ao passar diante da Igreja Nossa Senhora das Mercês, no Centro Histórico, o aposentado Djalma Jorge dos Santos, também sabarense, demonstrou o mesmo entusiasmo. “Temos aqui um conjunto bonito, feito pela mão humana e ‘obra’ da natureza.”

CENÁRIO Em BH, na Pampulha, há ruas que abrigam a tonalidade cor do ouro, deixando ainda mais especial o conjunto moderno reconhecido como Patrimônio da Humanidade. Neste ano, o cenário ganha mais aplausos pelas oito décadas do complexo arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer (1907-2012).

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

No estado, há mais de 20 espécies de ipês, que aparecem gradativamente até o início da primavera. Segundo dados da Associação Mineira de Defesa do Ambiente e da Prefeitura de Belo Horizonte, a capital conta com mais de 27 mil ipês, o que corresponde a 9% das árvores da cidade, que reúne nove espécies.

Em Minas, o ipê-rosa é o mais abundante, com cerca de 9,6 mil árvores. Em seguida, vêm o ipê-tabaco, com 6 mil plantas, e o amarelo, 2,8 mil. Natural do cerrado, da floresta amazônica e da mata atlântica, a árvore floresce entre junho e outubro, de acordo com cada espécie, e fica totalmente desprovida de folhas quando as flores caem.

FONTE ESTADO DE MINAS

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.