Jogador é assassinado a tiros durante partida

Segundo relatos, Edson Igor Silva Oliveira esperava para entrar em campo quando foi executado nesse fim de semana, em Feira de Santana

O jovem jogador Edson Igor Silva Oliveira, de 20 anos, foi assassinado a tiros durante uma partida de futebol na tarde desse domingo (3/9). O crime ocorreu em Feira de Santana, no interior da Bahia.

Edson Igor esperava para entrar em campo no momento em que pessoas armadas o atacaram com diversos tiros, apontam relatos de testemunhas à imprensa local.

Responsável pelas investigações, a delegada Danielle Mathias informou que os disparos atingiram as regiões da cabeça, pernas, tórax, abdômen e outros locais.

“A gente percebe que ele era o alvo, porque tinha outras pessoas aqui no momento da ação. Vamos investigar”, disse a delegada, em entrevista à BNews.

Fluminense de Feira se posiciona

Testemunhas informaram à Polícia Civil – que foi ao local do crime – que Edson Igor era jogador do time sub-23 do Fluminense de Feira. Nesta segunda-feira, porém, o clube baiano negou.

“De forma errônea, foi informado que o jovem conhecido como Igor era atleta do Fluminense de Feira. A diretoria do Touro do Sertão esclarece que o jogador realizou um teste visando compor a equipe sub-23 (sic), contudo Edson Igor não possuía nenhum vínculo contratual com o Clube”, alegou o Fluminense de Feira em nota.

Tragédias em Feira de Santana

Esta é a segunda tragédia no futebol de Feira de Santana em menos de um mês. Em 9 de agosto, o atacante Deon, do Bahia de Feira, morreu após passar mal durante treino na Arena do Cajueiro.

Ele tinha 36 anos e estava na sexta temporada pelo clube. Na ocasião, o jogador se preparava para uma partida da Série D.

FONTE NO ATAQUE

Jogador é assassinado a tiros durante partida

Segundo relatos, Edson Igor Silva Oliveira esperava para entrar em campo quando foi executado nesse fim de semana, em Feira de Santana

O jovem jogador Edson Igor Silva Oliveira, de 20 anos, foi assassinado a tiros durante uma partida de futebol na tarde desse domingo (3/9). O crime ocorreu em Feira de Santana, no interior da Bahia.

Edson Igor esperava para entrar em campo no momento em que pessoas armadas o atacaram com diversos tiros, apontam relatos de testemunhas à imprensa local.

Responsável pelas investigações, a delegada Danielle Mathias informou que os disparos atingiram as regiões da cabeça, pernas, tórax, abdômen e outros locais.

“A gente percebe que ele era o alvo, porque tinha outras pessoas aqui no momento da ação. Vamos investigar”, disse a delegada, em entrevista à BNews.

Fluminense de Feira se posiciona

Testemunhas informaram à Polícia Civil – que foi ao local do crime – que Edson Igor era jogador do time sub-23 do Fluminense de Feira. Nesta segunda-feira, porém, o clube baiano negou.

“De forma errônea, foi informado que o jovem conhecido como Igor era atleta do Fluminense de Feira. A diretoria do Touro do Sertão esclarece que o jogador realizou um teste visando compor a equipe sub-23 (sic), contudo Edson Igor não possuía nenhum vínculo contratual com o Clube”, alegou o Fluminense de Feira em nota.

Tragédias em Feira de Santana

Esta é a segunda tragédia no futebol de Feira de Santana em menos de um mês. Em 9 de agosto, o atacante Deon, do Bahia de Feira, morreu após passar mal durante treino na Arena do Cajueiro.

Ele tinha 36 anos e estava na sexta temporada pelo clube. Na ocasião, o jogador se preparava para uma partida da Série D.

FONTE NO ATAQUE

Patric, jogador do América, vai até distrito de Ouro Preto e doa 100 cestas básicas para atingidos pela chuva

Atleta agradeceu ao clube mineiro por tê-lo liberado para ir até Amarantina ajudar às famílias atingidas

Os moradores de Amarantina, distrito de Ouro Preto, sofreram com uma forte chuva que aconteceu na última segunda-feira, 18 de outubro. De acordo com o secretário de Defesa Social, Juscelino Gonçalves, mais de 25 famílias ficaram desalojadas no local. Com isso, há uma mobilização envolvendo a Prefeitura Municipal e algumas empresas, como a GSA Alimentos e Irmãos Machado para arrecadar doações para as pessoas que perderam móveis, roupas e eletrodomésticos.

Inclusive, o lateral-direito do América, Patric, se mobilizou com o caso e esteve presente em Amarantina nessa terça-feira, 19 de outubro, para doar 100 cestas básicas para os atingidos.

“Fomos à Ouro Preto para fazer bem ao próximo, muitas pessoas perderam os seus lares. Entregamos as cestas básicas e ouvimos a necessidade das pessoas, como elas estão passando por esse momento difícil. Muitas pessoas perderam tudo o que têm. Crianças também estão desabrigadas, sem casa, sem roupa. Então, lá estão recebendo doações, como cobertor, roupa, água mineral e tudo mais”, disse Patric.

Veja os registros do jogador do América em sua visita a Amarantina:

Patric está à disposição do América para o jogo deste sábado, 23 de outubro, às 17h, quando enfrenta o Santos na Arena Independência pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Coelho é o atual 13º colocado no Brasileirão, com 32 pontos.

O lateral, inclusive, agradeceu ao clube por tê-lo liberado para ir até Amarantina ajudar os atingidos pela chuva. “Obrigado ao América por me liberar esse tempo para fazer o bem”, disse o jogador.

Veja mais vídeos de Patric contribuindo com as doações em Amarantina:

O lateral-direito também foi jogador do Atlético entre 2011 e 2020, mas foi emprestado para seis clubes durante esse tempo. Com o Galo, Patric foi campeão mineiro duas vezes, em 2015 e 2020.

Nathan, meia do Atlético, divulgou o pedido de doações para Amarantina através de sua conta no Instagram. Veja:

Patric, jogador do América, vai até distrito de Ouro Preto e doa 100 cestas básicas para atingidos pela chuva
Foto: Reprodução / Instagram Nathan

Doações

As doações estão sendo recebidas na Escola Municipal Major Raimundo Felicissimo. O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo (PV), informou que mais de 100 famílias foram vitimadas pela chuva.

Em Ouro Preto as doações podem ser feitas na Casa de Gonzaga (Secretaria de Turismo) e no Centro de Atendimento ao Cidadão, localizado na Câmara Municipal. Em Cachoeira do Campo as doações estão sendo recebidas na Escola Municipal Professora Haydée Antunes, também conhecida como “CAIC”, localizada na Avenida Um, s/nº, no Bairro Vila Alegre.

Também há a possibilidade de realizar doações pelo PIX: 3198591-4602, em nome de Sandra Aparecida da Silva. Após a contribuição, é necessário enviar o comprovante para o mesmo número de telefone.

A Prefeitura de Ouro Preto sugeriu os seguintes itens de doação: roupas, colchões, cobertores, alimentos (principalmente os não incluídos em cestas básicas), material de limpeza, higiene pessoal, água mineral e ração para cães. 

FONTE MAIS MINAS

Jogador carandaiense, Jajá, é contratado por time europeu de futebol

O carandaiense, Jandir Breno Souza Silva, mais conhecido como Jajá, anunciou que agora faz parte do time FC Botosani, da Romênia, na Europa.
Jajá já fez parte do Criciúma e já passou por clubes do Rio de Janeiro, como o Americano, Goytacaz, Boavista, e em Goiás, pelo Aparecida. É considerado um jogador de velocidade e agora poderá mostrar o seu talento para todo o mundo.

“Minha expectativa é a melhor possível, é um clube e um país com pessoas muito boas que me acolheram muito bem, to muito feliz por chegar aqui espero corresponder dentro de campo”, destacou Jajá.

FONTE UAI NEWS

Caso Daniel: Brittes não paga pensão a filha do ex jogador e tem casa e carro do crime bloqueados

Edison Brittes Júnior, que confessou ter assassinado o jogador Daniel Correa em outubro de 2018, não paga pensão mensal de R$ 5 mil à filha da vítima há quase quatro meses. Até o momento, são R$ 15 mil líquidos acumulados, o que levou ao bloqueio do carro Veloster preto e do terreno da casa da família Brittes, a fim de garantir a compensação financeira à criança.

Edison Brittes Júnior chega para audiência do caso Daniel / REPRODUÇÃO

A Justiça determinou em outubro do ano passado que os pagamentos fossem feitos todo dia 10, em processo cível que corre paralelamente ao criminal que trata do homicídio do jogador. Na próxima segunda-feira, a dívida saltará para mais de R$ 20 mil reais, sem contar os juros pelo atraso de quatro meses.

O carro bloqueado encontra-se em posse da Justiça criminal de São José dos Pinhais por ser prova no caso de assassinato. Edison e sua mulher, Cristiana Brittes, também ré no processo do assassinato, têm posse do terreno onde está a casa da família por usucapião. Com a medida cautelar, o carro e o terreno ficam resguardados para futuro pagamento da dívida com a filha de Daniel.

O bloqueio dos bens se deu por pedido da advogada que representa a família de Daniel no caso cível, Giuliana Pitthan. O advogado de Edison Brittes Júnior, Mário Augusto Batista de Souza, preferiu não se manifestar por se tratar de processo que corre em segredo de Justiça.

Foi apurado que a ação cível depende agora de pedido de execução da dívida por parte de Pitthan. Se a Justiça aceitar, os bens serão penhorados para garantir o pagamento dos valores devidos. A reportagem apurou ainda que a defesa do casal Brittes pediu a suspensão do processo.

 

Carro está com a Justiça criminal

O carro está com a Justiça desde novembro de 2018 e faz parte da investigação da morte do jogador. Foi no veículo que Edison Brittes Júnior, David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva transportaram Daniel com vida após uma sessão de espancamento na casa da família Brittes durante o “after party” do aniversário de Allana Brittes, filha do casal. O atleta foi levado no porta-malas do Veloster preto até a Colônia Mergulhão, onde foi parcialmente degolado e teve o órgão genital cortado.

A reportagem apurou ainda que antes de aceitar o bloqueio dos bens, a Justiça cível inicialmente negou o pedido por entender que o Veloster não era de Edison.

O carro não estava registrado no nome de Edison Brittes Junior, no entanto, foi descoberto que uma procuração dava a ele poderes de dono do veículo faltando apenas o registro no Detran do Paraná.

Essa procuração faz parte de uma ação de restituição de coisa apreendida movida pela defesa de Edison Brittes dentro do processo criminal. Segundo os advogados da família Brittes, o veículo poderia ser devolvido ao réu porque já foi periciado e com laudos conclusos. Nesse caso, foi anexada a procuração que prova o direito de Brittes sobre o bem.

A juíza Luciani Regina Martins de Paula indeferiu o pedido por entender que a manutenção do Veloster poderá ser útil para eventual direito indenizatório dos sucessores da vítima, ou seja, a filha de Daniel. Esse processo está atualmente no Tribunal de Justiça do Paraná aguardando a manifestação de todas as partes para julgamento de recurso.(UOL)

Jogador Lafaietense é campeão da Taça Kaiser 2020 em Belo Horizonte

Aconteceu no último domingo dia 26/01, a final da taça kaiser de futebol Amador 2020 na capital mineira, entre as equipes do Vasco da cidade de Esmeraldas e América de Uberlândia. A partida que foi disputada no estádio das vertentes no SESC

Campeão com o Fita Azul de passatempo / DIVULGAÇÃO

Venda Nova em Belo Horizonte, teve transmissão ao vivo da TV Band Sports, com narração de Doni Vieira e comentários de Fábio Piperno. O público que compareceu ao estádio, assitiu uma partida bem disputada e com lances que agitaram o torcedor. O destaque vai para o jogador Wallace Marques (Lalado), que marcou um belíssimo gol logo aos 10 minutos da etapa inicial com um forte chute de perna esquerda de longa distância, acertando o ângulo esquerdo do goleiro Bob da equipe do América, que nada pôde fazer. A partir dai, o Vasco conseguiu impor o seu jogo com toque de bola e finalizações de fora da área, neutralizando os poucos ataques da equipe do América que sempre parava na forte e compacta defesa do adversário. Aos 5 minutos do segundo tempo, o América assustou o goleiro Thiago da equipe do Vasco, com uma bola na trave mais não passou disso. Aos 22 minutos do segundo tempo, Eder (Dedé) recebeu uma bola na esquerda do seu ataque, e já dentro da área finalizou contra a meta de Bob para marcar o segundo gol da equipe cruz maltina. Mesmo com a vantagem no placar, o Vasco não diminuiu seu ritmo de jogo e mesmo com um

jogador a menos devido a expulsão de Rondinely aos 42 minutos do segundo tempo, o time ainda teve forças para marcar mais um gol com Michel, após cobrança de pênalti fechando a conta aos 45 minutos da etapa final. Após marcar o terceiro gol, o arbitro da partida apita pela última vez e o Vasco sagrou-se campeão da taça Kaiser 2020 vencendo a equipe do América por 3×0.

Lalado em ação pelo Piranga Futebol Clube / DIVULGAÇÃO

A entrega das premiações foi realizada pelo ex-jogador e comentarista esportivo Dadá Maravilha que fez questão de elogiar os jogadores das duas equipes.

Wallace é natural de Conselheiro Lafaiete e já é bastante conhecido no meio futebolístico. Aos 28 anos “Lalado” como é conhecido nos gramados, é dono de um ótimo preparo físico, bom posicionamento e boa movimentação dentro de campo. O jogador que é meio campista, já coleciona passagens e títulos por times profissionais e amadores de Minas Gerais e também de outros estados do país. Veja alguns dos clubes pelos quais Lalado já atuou: Novo Operário do Mato Grosso do Sul, Figueirense de São João Del Rey,Asssociação Nova Prata do Rio Grande sul, Piranga Esporte Clube (Amador),Fita Azul da cidade de passatempo e Vasco da gama da cidade de Esmeraldas (Clube atual).

 

 

Caso Daniel: ‘Justiça do Brasil é falha mesmo’, diz mãe de jogador após soltura de Cristiana Brittes

A mãe do jogador Daniel Corrêa, Eliana Corrêa, classificou a Justiça como “falha”, em relação ao desenrolar do processo da morte de seu filho — o atleta foi encontnrado morto numa área rural de São José dos Pinhais, nos arredores de Curitiba, em 27 de outubro de 2018. A declaração de Eliana foi dada nesta segunda-feira, dias após a Justiça do Paraná determinar a sotura de Cristiana Brittes, que deixou a penitenciária feminina do estado, na última quinta-feira.

— Não importo muito com essas pessoas, não. A única coisa que eu me importo é o meu filho não estar mais aqui. O que a Justiça do Brasil fizer está feito. A Justiça do Brasil é assim, falha mesmo. Infelizmente, a gente não pode esperar muita coisa. — disse ela, que complementou. — Para mim, o que importa é falta que o Daniel faz.

— Ele era tudo para mim. Éramos muito ligados e ele tinha toda confiança em tudo que eu fazia para ele. Eu cuidava de tudo. Agora, o que faço é ir visitar o túmulo dele quase todos os dias e ajudar a cuidar da filhinha dele. — disse a mãe do jogador.

Eliana contou ainda que desde que perdeu o filho “não tem vontade de fazer nada”. Mas que se esforça para continuar a rotina.

— Minha vida é só tristeza. De não ter vontade de fazer nada. Trabalho porque preciso trabalhar. Minha vida foi embora junto com a do Daniel — lamentou a mãe de Daniel.

Jogador Daniel Corrêa foi morto no Paraná
Jogador Daniel Corrêa foi morto no Paraná Foto: Instagram/Reprodução

No último dia 12, Cristiane Brittes deixou e Penitenciária Feminina do Paraná no mesmo dia em que a Justiça decidiu pela sua soltura. Ela responderá em liberadade e terá que comparecer em juízo uma vez a cada dois meses. Também está proibida de frequentar bares e casas noturnas e deverá sempre retornar para sua residência às 20h.

Ela está submetida à monitoração eletrônica, com uma tornozeleira, para que possa circular pela região de São José dos Pinhais, em Curitiba. A monitoração ocorrerá no período de 90 dias, prorrogáveis por período igual, quantas vezes a Justiça julgar necessário. O tempo começa a contar após a ré iniciar a utilização do dispositivo.

Cristiana não poderá retirar, danificar ou obstruir o objeto, ou permitir que outra pessoa o faça.

Agora, entre os sete denunciados, três respondem em liberdade: além de Cristiana, Evellyn Perusso, que teria se envolvido com a vítima na noite do crime, e Allana Brittes, que é a filha de Edison Brittes Junior, que confessou o crime. Todos os réus foram interrogados pela Justiça do Paraná.

Em relação a Edison Brittes Junior, o Tribunal de Justiça do estado, informou, nesta segunda-feira, que “não foi identificado nenhum Habeas Corpus impetrado em favor” dele.

Fontte: EXTRA

Filha de assassino confesso do jogador Daniel recebe habeas corpus para sair da cadeia

O assassinato de Daniel aconteceu após a festa de 18 anos de Allana — Foto: Giuliano Gomes/PR Press

A filha de Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Correia Freitas, Allana Brittes, teve o pedido de habeas corpus aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde desta terça-feira (6). A jovem é ré no processo e está presa desde novembro do ano passado. A decisão foi unânime dos cinco ministros da 6ª Turma, segundo o STJ. As informações são do G1/PR.

Allana está detida na Penitenciária Feminina de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na mesma cela em que a mãe, Cristiana Brittes. Ela é acusada de coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor.

Allana não está envolvida diretamente no homicídio de Daniel, mas, entre outras coisas, foi responsável em reunir as testemunhas em shopping para combinar a versão da morte do jogador. Ela estava presa desde novembro do ano passado.

Allana terá que cumprir medidas cautelares como comparecimento periódico em juízo, proibição de acesso a alguns lugares, não pode manter contato com os réus do processo e não pode se ausentar da comarca onde reside e do país de origem.

O crime ocorreu no dia 27 de outubro. O jogador foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com sinais de tortura. O crime aconteceu depois da festa de 18 anos de Allana em uma casa noturna de Curitiba.

Outras cinco pessoas, incluindo o pai e a mãe dela, Cristiana Brittes, também estão presas. Evellyn Perusso, acusada de falso testemunho e denunciação caluniosa, é a única que responde ao processo em liberdade.

Em depoimento à polícia, Edison Brittes afirmou que matou Daniel porque o jogador tentou estuprar Cristiana. Segundo a investigação, Daniel tirou fotos ao lado da esposa do empresário, no quarto do casal, antes do crime. De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), não houve tentativa de estupro.

Tia de Daniel lembra “pior dia da vida” ao receber caixa do IML em casa

Pessoas da família de Daniel falam à Justiça no segundo dia da audiência de instrução sobre a morte do jogador. Depois de a mãe depor, a tia do atleta, Regina Correa, relatou como foi o contato com os Brittes desde o momento que procuravam pelo atleta sem saber de sua morte até a descoberta do assassinato.

Depoimentos sobre a morte de Daniel começaram hoje

A tia também falou das reações ao saber dos detalhes de como ficou o corpo do sobrinho. Regina Correa relatou que o corpo de Daniel foi enterrado em Minas Gerais dias depois do crime e que o pênis do jogador, cortado no dia da morte pelo assassino, foi entregue à família em uma caixa quase um mês depois do crime.

O Instituto Médico Legal encaminhou a caixa à funerária em Minas, que mandou para a família. O órgão foi enterrado junto ao corpo. “Depois de 20 dias, perguntei o que tinha sido feito com o corpo Daniel. A gente queria fazer o enterro completo. O IML mandaria a parte cortada dele. Foi o pior dia da minha vida. Receber aquela caixa com o pênis cortado. Pelo que eu soube dos depoimentos, ele foi muito machucado”, disse a tia.

A tia e madrinha de Daniel contou que foi o marido que fez os contatos com o IML quando a família soube de um corpo encontrado com as características de Daniel. Ela ainda relatou a conversa entre sua irmã Eliana e Allana Brittes pelo celular até o momento que souberam da morte de Daniel.

“Lucas (amigo de Daniel no Paraná) passou o telefone da Allana e minha irmã ligou para ela. Ela foi muito solícita, o tempo todo. Disse que ela e os pais tinham procurado. Allana disse que estava preocupada, toda hora ligava e mandava mensagem”, contou. Nesse momento, na sala de audiência, Allana não teve reação. Regina seguiu sua fala lembrando a conversa com a filha do casal Brittes. “Pensei: ‘gente essa menina está sofrendo igual a gente’. Minha filha viu corpo e disse: ‘mãe, está desfigurado de tanto que apanhou, pescoço cortado e é verdade que cortaram o pênis dele”.

-Fonte:UOL

Depois da tragédia: em depoimento dramático, mãe de jogador Daniel não dorme em casa para evitar jogos de futebol

A vida de Eliana Correa mudou no dia 27 de outubro de 2018. Após diversas ligações e uma busca desesperada pelo paradeiro do único filho, recebeu a notícia de que Daniel havia sido assassinado. Naquele sábado, Eliana saiu de casa e nunca mais voltou — restringe-se apenas a rápidas e ocasionais visitas para buscar algumas roupas. Ela vive com a irmã Ângela. Quatro meses depois, a ferida está aberta.

Daniel com a mãe Eliana Correa

E será remexida na próxima semana. Eliana e outros familiares estarão em Curitiba, data da audiência de instrução que ouvirá testemunhas e réus do assassinato de Daniel Correa e decidirá se os seis acusados presos – os três membros da família Brittes, Ygor King, David Vollero e Eduardo da Silva – irão a júri popular.

A sétima ré denunciada, Evellyn Perusso, responde em liberdade por falso testemunho.  Em meio ao sofrimento, Eliana luta para que a imagem de Daniel seja preservada. O advogado Nilton Ribeiro foi contratado no Paraná também por isso e é assistente da promotoria do caso. “Tentaram denegrir a imagem dele. Usam o ataque para se defender, mas a verdade vai prevalecer. Daniel sempre foi carinhoso e responsável. Tenho muito orgulho do filho e do homem que o Daniel foi”, contou a mãe .

O luto pela perda do filho é vivido de forma mais calada. Ela se apoia nos amigos e na família, a qual mora em Conselheiro Lafaiete-MG. Eliana fica nervosa quando fala de Daniel e sua morte precoce, aos 24 anos. Não gosta de ficar sozinha, porque as lembranças a perseguem. As festas de fim de ano foram especialmente difíceis para ela. Era o primeiro Natal que passava afastada do filho. O processo para que a conversa com o UOL acontecesse contou com a ajuda de uma das irmãs, Regina Correa.

Eliana não quis falar ao telefone ou mandar áudios. Preferiu escrever tudo à mão, em uma folha de papel, para organizar melhor as ideias e minimizar a dor ao falar do filho. “Ela se solta mais escrevendo”, explicou Regina antes da entrevista.

As folhas foram repassadas à reportagem, e suas respostas também foram narradas em áudio por Regina. Na voz da tia de Daniel, a tristeza é perceptível. O sobrinho era como um filho.

OS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS: “PASSAMOS TODOS OS NATAIS DA VIDA JUNTOS” 

A FILHA DE DANIEL TEM 2 ANOS

“A filha dele estava gripadinha e ele me ligou dizendo que tinha chegado em Curitiba e perguntando se ela estava bem, se não tinha dado febre, se ela tinha tossido. Falou que ia para festa e no outro dia era para eu dar notícias da Alice. A última conversa foi sobre ela e como sempre eu falei: ‘Deus te abençoe, meu filho, se cuide, cuida de você para mim’. Era sempre nossa conversa à noite e sempre rezava e pedia proteção para ele. Assim eu o fiz”.  O nome da filha de Daniel foi omitido por ser menor de idade.

A ÚLTIMA CONVERSA COM O FILHO: “ELE ME LIGOU PERGUNTANDO SE A FILHA ESTAVA BEM”.

“A filha dele estava gripadinha e ele me ligou dizendo que tinha chegado em Curitiba e perguntando se ela estava bem, se não tinha dado febre, se ela tinha tossido. Falou que ia para festa e no outro dia era para eu dar notícias da Alice. A última conversa foi sobre ela e como sempre eu falei: ‘Deus te abençoe, meu filho, se cuide, cuida de você para mim’. Era sempre nossa conversa à noite e sempre rezava e pedia proteção para ele. Assim eu o fiz”.  O nome da filha de Daniel foi omitido por ser menor de idade.

A FILHA DE DANIEL: “UM DIA QUE ELA SENTOU NO MEU COLO E DISSE ‘VOVÓ, QUERO MEU PAPAI'”

“A filha dele pergunta muito por ele, porque ele era muito presente. Desde o parto que ele assistiu, ele acompanhou todos os ultrassons. Ele assistiu ao parto. Acompanhou toda a vida da filha desde o princípio. No celular dele, a gente conseguiu resgatar fotos de um outro celular que ele tinha, tem 7 mil fotos e vídeos da filha. Ele ia na casa dela quase todos os dias. Teve um dia que ela sentou no meu colo e disse ‘vovó, quero meu papai’. Foi muito doído para mim. A semana passada fomos para São Paulo vê-la. A mãe dela foi até o portão para receber umas roupas que foram para lavar e ela saiu cor correndo e falou ‘papai, papai, papai’, porque ele buscava ela para passear sempre, aquilo era um hábito dele”.

A JUSTIÇA: “QUE CADA UM PAGUE POR TUDO AQUILO QUE FIZERAM COM MEU FILHO”

DANIEL NO NASCIMENTO DA FILHA, QUE HOJE TEM 2 ANOS.

“Eu peço a Deus que ilumine as pessoas que vão julgar. Para que cada um pague tudo aquilo que fizeram meu filho passar e vão me fazer passar pelo resto da vida, porque eles me tiraram tudo que eu tinha. Que eles paguem com o maior rigor da lei. Eu acredito e peço muito a Deus muita luz para todos que vão julgar as pessoas que estão envolvidas nesse crime de alguma forma”.

“Estamos indo a Curitiba para falar a verdade. Só temos verdades para falar. O que a gente tem para falar em Curitiba é somente quem era o Daniel que todo mundo que acompanhou a vida dele sabe. Só temos a dizer verdades sobre o Daniel. Eles tentaram, para se defender, denegrir a imagem dele, mas graças a Deus até agora Deus tem iluminado as pessoas que têm avaliado e julgado. Ele não fez nada do que estão dizendo que fez. Estão usando o ataque para se defender, mas eles não vão conseguir porque a verdade vai prevalecer”.  “O porquê disso tudo a gente nunca vai saber, porque eles calaram a voz do meu filho”.

O CONTATO COM OS BRITTES: “ALLANA ME MANDOU UMA FOTO DIZENDO QUE ESTAVA INDO AO IML”

DANIEL COM OS PRIMOS NO ANIVERSÁRIO DE 90 ANOS DA AVÓ, EM 2018

“Eu consegui o contato deles, porque o amigo me deu o telefone de onde o Daniel esteve pela última vez. Eu liguei para a Allana e ela se colocou super solícita. Falou que ela e os pais já tinham procurado lá por perto, me deu telefones e nomes de vários hotéis lá perto que eu poderia procurar, mas que ela também continuaria procurando. Se colocou extremamente solícita”.  “Depois eu disse a ela que tinha encontrado um corpo no IML que eles estavam com uma ideia que pudesse ser ele pelas características. Ela falou comigo o tempo todo, me mandou foto de dentro do carro com os pais dela dizendo que estava indo para o IML, mas que era para eu ficar tranquila que não seria ele. Esse foi o contato. Depois que eu fiquei sabendo, não foi mais eu que falei com ela, foi minha irmã. O pai dela me ligou se colocando extremamente solícito também, falou que ia ajudar. Disse que a família dele toda gostava muito do Daniel e que estava às ordens para qualquer coisa que precisasse em Curitiba”.

A PERSONALIDADE DO DANIEL: “TENHO ORGULHO DO FILHO E DO HOMEM QUE O DANIEL FOI”

Daniel e sua mãe

“Ele sempre foi um filho muito carinhoso. Ele me chamava de Neném. Era muito responsável. Desde muito novinho trabalhava, desde pequeno sempre foi trabalhador, nunca teve problema no trabalho, nunca teve problema na escola. Eu não estou falando isso por ser mãe. A vida dele é pública, só acompanhar isso nas redes sociais, não tem nada que possa reclamar. Eu tenho muito orgulho do filho que o Daniel foi e do homem que o Daniel foi”.

O APOIO: “NÃO CONSEGUI VOLTAR PARA CASA AINDA”

“Em primeiro lugar eu tenho que agradecer muito a minha família, que está o tempo todo comigo. Desde o dia 27 de outubro que eles estão do meu lado o tempo todo. Eu não consegui voltar para casa ainda. Só vou lá buscar roupas. Eu não consigo mais ficar lá”.

“Estou o tempo todo por conta da minha família. Eles cuidam de mim. O time do São Paulo nos apoiou muito. Desde o dia, em tudo que a gente precisou resolver. Em relação a tudo o São Paulo esteve do nosso lado”, escreveu ela. O São Paulo deu suporte jurídico à família de Daniel após o crime, pagou o seguro de vida previsto em contrato e os salários até dezembro, quando o acordo do jogador com o time acabaria.  “Também fico muito satisfeita de ver o carinho que os meus amigos têm comigo e com a minha família toda, está todo mundo sofrendo muito. O carinho dos fãs nas redes sociais, no convívio. É muito bom para mim ver o quanto o Daniel foi querido uma vida inteira, ele é querido”.

O DESEJO: “PEDIRIA A ELE PARA NÃO IR PARA CURITIBA, FICAR COMIGO”.

“Não assisto mais jogo de futebol. Aliás, eu vi tanta coisa que me fez sofrer que eu não ligo nem televisão mais. Se eu pudesse voltar no tempo eu ia pedir para ele não ir para Curitiba, ficar comigo”.  “Eu guardo muita coisa dele. Eu não consigo ainda me desprender. Eu doei muitas coisas para os pobres, era uma coisa que o Daniel gostava de fazer. Os primos que sempre foram criados como irmãos, meus irmãos também. Cada um quis guardar uma lembrança dele. Mas eu guardo muita coisa dele. Quando eu dou as coisas dele para os outros, eu tenho uma sensação que ele está ficando sem nada. Não caiu a ficha ainda”.

  • Textos e fotos: UOL

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