Família aguarda conclusão de laudo sobre morte de jovem em Cachoeira do Campo; há suspeita de feminicídio

Nesta quinta-feira (05), a morte de Dhayne Manoela Tomaz, de 27 anos, moradora de Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, vai completar um mês. Ela faleceu na madrugada do dia 05 de dezembro, em um acidente na BR-356.

A morte chegou a ser repercutida como uma triste fatalidade, mas revelações do filho de Dhayane, uma criança de 8 anos, deram novos rumos para a investigação do caso. Isso porque o menino afirmou que o namorado de sua mãe, um jovem de 21 anos, teria discutido com a vítima momentos antes do carro cair em uma ribanceira. Depois, o indivíduo teria anunciado que jogaria o carro para fora da pista, com intenção de matar os três.

Desde então, a família de Dhayane aguarda pela conclusão do laudo pericial que pode caracterizar o episódio como um caso de feminicídio.

Tatiane, irmã de Dhayane, já foi ouvida na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Ouro Preto. Também foram chamados para depor: o pai da vítima; o marido de Tatiane e cunhado da vítima; a tia de Dhayane, com quem ela morava; a amiga Elza, que foi até o local do acidente; uma mulher que testemunhou o acidente no momento em que o carro caiu na ribanceira; o bombeiro que acompanhou a ocorrência; a enfermeira que teve contato com o filho de Dhayane após o acidente; e o suspeito pelo crime, então namorado da vítima.

Já o filho de Dhayane, que testemunhou os momentos finais da vida de sua mãe, ainda não foi ouvido nas investigações do caso.

De acordo com a irmã da vítima, a conclusão do laudo pericial estava prevista para sair de 30 a 40 dias depois do caso. Ou seja: é possível que o laudo seja divulgado ainda nesta semana, ou na próxima semana.

Se comprovado o crime de feminicídio, o suspeito pode receber uma pena de reclusão de 12 a 30 anos , segundo a Lei nº 13.104, de 2015, com aumento de pena de um terço até a metade, em razão da presença da criança, filho da vítima, no momento do ocorrido.

O acidente

Foi na madrugada do dia 05 de dezembro que Dhayane perdeu sua vida, em um acidente de carro próximo ao Viaduto do Funil, na BR-356, entre Cachoeira do Campo e Ouro Preto. O veículo era conduzido pelo namorado da vítima. No carro também estava o filho de Dhayane.

Os três teriam saído de um bar, na noite do dia 04 de dezembro, e seguiam para a casa onde Dhayane residia com seu filho e uma tia. Entretanto, o namorado da vítima teria saído da rota, indo em direção a Ouro Preto, onde o carro acabou caindo em uma ribanceira.

“Por volta de 00:30 da madrugada, eles estavam indo para casa da tia da minha irmã, onde ela morava, e começaram a discutir, segundo meu sobrinho. Foi onde ele desviou a rota e pegou a rodovia, sentido a Ouro Preto, indo até o Viaduto do Funil”, afirmou Tatiane, irmã de Dhayane.

Dhayane foi a única vítima fatal do acidente. O filho dela, a criança de 8 anos, teve ferimentos leves, assim como o condutor do veículo, que não sofreu complicações após a queda do veículo.

O homem foi preso em flagrante, por homicídio e lesão corporal, sob efeito de álcool. A família da vítima afirma que ele pagou fiança e foi solto, pois o caso foi categorizado como crime de trânsito.

Protesto

No dia 11 de dezembro, familiares e amigos de Dhayane realizaram um protesto pacifico, na BR-356, próximo ao Viaduto do Funil, no local onde Dhayane perdeu sua vida.

Faixas como “Não foi acidente, foi crime!” “Família clama por justiça! Que a justiça seja feita” foram levadas para a rodovia, após a realização da missa de sétimo dia, celebrada na Igreja Matriz Nossa Senhora de Nazaré, também em Cachoeira do Campo.

Familiares e amigos da jovem se reuniram para prestar uma homenagem e também para manifestar um pedido por justiça. As pessoas presentes no protesto fizeram uma oração em memória de Dhayane. O pai da jovem aproveitou para cobrar que as autoridades investiguem o caso. “Eu quero que o delegado ouça ele (filho de Dhayane) o mais rápido possível”, disse o pai de Dhayane.

FONTE SOU NOTIC

Laudo da PMCL aponta que rachaduras em salas da Escola Doriol Beato não apresentam riscos

Em resposta ao requerimento n Requerimento n°245/2022, da Câmara Municipal, a Secretaria Municipal de Educação informou que tem conhecimento da situação das Escola Municipal Doriol Beato, em Lafaiete (MG), bem como o que ficou visto como sendo “rachadura” na parede das salas 29 e 11, segundo parecer técnico de engenharia da Secretaria Municipal de Obras trata-se, na verdade, de dilatação estrutural, não apresentando risco. A Direção Escolar e a SEMED, tomaram medidas para a melhor condução com a comunidade Escolar do desconforto gerado. Vale ressaltar que já estão sendo encaminhados projetos para reforma da Escola, bem como sendo executados reparos regulares.

Na vistoria, foram observadas separações entre trechos de paredes das salas. A situação encontrada está localizada na extremidade de um dos blocos componentes da edificação da escola, estando a sala de n° 11 no pavimento térreo e a sala de n° 29 no pavimento superior, precisamente uma acima da outra.
Por ser uma edificação de grande extensão horizontal, o prédio da escola possui diversas “Juntas de Dilatação”, que são um recurso técnico utilizado para evitar que as contrações e alongamentos sofridos pelos materiais constituintes da edificação, em função de variações da temperatura do ambiente, venham a aplicar esforços indesejáveis no arcabouço estrutural da mesma.
Estas “juntas” também são utilizadas quando são feitos acréscimos cm edificações, separando a parte existente da parte acrescentada, com a finalidade de evitar o surgimento de fissuras entre as duas partes causadas por acomodações diferenciadas no terreno. Uma destas “juntas” existentes no prédio da escola está localizada justamente nas salas citadas separando, cada uma, em duas partes. As separações verificadas nas paredes e tetos das salas estão localizadas justamente ao longo da “junta” existente.

Laudo aponta esterilidade em solo por contaminação de rejeitos da Vale

Pelo estudo, 247 hectares ao longo de 30 km do rio Paraopeba em Betim estão totalmente comprometidos

Os resultados de um laudo pericial da Prefeitura de Betim, feito com base em análises químicas e de sondagem da lama densa que veio à tona do rio Paraopeba durante as chuvas intensas de janeiro deste ano, mostram que esse sedimento contém índices de metais em concentrações muito acima das encontradas no solo natural da região, o que viola as diretrizes ambientais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), já que alteraram a qualidade do solo, deixando o terreno estéril e contaminado. 

Entre os elementos químicos identificados na análise, realizada por um laboratório contratado pelo município, estão manganês, ferro, alumínio, boro, antimônio e arsênio – as amostras foram coletadas por uma empresa de sondagem em seis pontos ao longo de 30 km de extensão do rio Paraopeba onde a lama foi depositada em Betim.

A maior violação ao limite de classe dos metais foi observada no ponto de sondagem quatro, em que as substâncias alumínio, arsênio, boro, ferro e manganês foram encontradas em variações de 100% até 1.150% maiores do que a encontrada no solo natural da região.

Relação com a tragédia

O laudo aponta ainda que a lama coletada possui elementos químicos semelhantes aos que foram despejados na tragédia ambiental provocada pelo vazamento de rejeitos da barragem da mina de Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, em 2019, classificado pela própria mineradora como classe IIA – não inerte. Materiais com essa classificação podem apresentar propriedades solúveis e de carreamento (que escorre em enxurradas quando chove de forma intensa) na água, que podem poluir o solo, os rios e a atmosfera. 

“O laudo atesta cientificamente o que é possível enxergar a olho nu, ou seja, a lama trazida pelas chuvas promoveu a degradação do solo, o que impacta diretamente a qualidade de vida das pessoas. Não sabemos os efeitos disso, visto que as amostras apontam que a lama é um resíduo classe IIA – não inerte, que pode causar reação química. Isso demonstra que esse material que ficou sedimentado no leito do rio e que invadiu as casas próximas ao Paraopeba precisa ser retirado de lá e destinado corretamente para um aterro”, cobra o secretário de Meio Ambiente de Betim, Ednard Tolomeu. 

O gestor salienta também que “esses metais causaram danos ambientais irreparáveis ao meio ambiente em Betim e pontua que, se entrarem em contato com os seres humanos, podem ser reativos, ou seja, prejudicar e trazer riscos à saúde humana”, afirma Tolomeu.

Panorama da destruição

Para mensurar o tamanho da destruição causada pelo mar de lama, os agentes ambientais da Divisão de Fiscalização Ambiental de Betim fizeram 7.594 registros fotográficos aéreos em alta resolução, por meio de um drone, que mostraram que 2,475 milhões de m² de área (o que equivale a 247 campos de futebol oficiais iguais ao do Estádio do Mineirão) ao longo dos 30 km da calha do rio Paraopeba foram impactados. Já o volume total de lama encontrada na região foi de 2,144 milhões de m³.

Ação reparatória

Especialistas ouvidos pela reportagem estimam um valor de R$ 13, 6 bilhões a ser cobrado da Vale por danos ambientais, conforme resultados apontados por laudo pericial elaborado por servidores efetivos, que, como tal, possuem fé pública e são habilitados para esse tipo de estudo. Para chegar a esse montante, os especialistas usaram a metodologia adotada pelo Ministério Público de Defesa do Meio Ambiente.

Diante disso, o município pretende ajuizar uma ação de reparações ambiental, moral e material contra a Vale, mas ainda estuda o valor mais adequado para propor como ressarcimento. “O laudo comprova que a lama potencializou as enchentes, contaminou o solo e gerou danos morais e materiais aos moradores. Estamos analisando os número para chegar a um consenso”, diz o procurador-geral de Betim, Bruno Cypriano. 

Por meio de nota, a Vale esclarece que, até o momento, pelas análises técnicas realizadas, não é possível constatar vinculação entre o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, e os impactos dos alagamentos na bacia do Paraopeba, causados pelo extraordinário volume de chuvas.

“Em caráter humanitário, logo após as enchentes, a empresa atendeu a diversas solicitações de prefeituras da bacia do Paraopeba, além de entregar mais de 480 mil litros de água, além de cestas básicas, produtos de limpeza, higiene pessoal, colchões e EPIs”, declara na nota.

FONTE O TEMPO

Defesa Civil emite laudo sobre desabamento no campo do Meridional

Defesa Civil emite laudo sobre desabamento no campo do Meridional em Lafaiete.

Leia laudo na íntegra

Avião de Marília Mendonça estava a um minuto do pouso no momento da tragédia, diz polícia

A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) segue investigando as causas do acidente aéreo que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em Piedade do Caratinga, no interior de Minas, há 20 dias. Em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje (25), a instituição disse que o avião estava a cerca de um minuto do pouso quando a tragédia aconteceu.

Segundo o delegado Ivan Salles, que está a frente das investigações, a polícia ouviu um piloto que estava 20 minutos atrás da aeronave comandada por Geraldo Martins de Medeiros, de 56 anos. Os dois teriam se comunicado por rádio minutos antes do acidente e, em nenhum momento, Geraldo se queixou de problemas na aeronave.

“O que chama a atenção é que, em um determinado momento, ele usou uma expressão que os pilotos usam muito aqui, que é que ‘o piloto já estava na perna do vento da 02’. O que significa isso? Que ele já estava em procedimento de pouso”, explica o delegado.

“A estimativa era que o piloto estava a um minuto ou um minuto e meio do pouso quando, infelizmente, parece ter se chocado com a rede de transmissão da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Logo depois, o piloto que vinha de Viçosa pousou normalmente”, acrescenta o delegado.

Morte por politraumatismo

Também presente na coletiva, o médico-legista Thales Bittencourt disse que os trabalhos de necropsia das cinco vítimas foram finalizados. Ficou confirmado, após o trabalho da perícia técnica, que a causa da morte de todos os envolvidos no acidente foi um politraumatismo contuso.

“Por segurança, foram coletados materiais para exames complementares no IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte. Esses exames investigavam eventuais outras causas que poderiam contribuir com o óbito”, lembra o legista.

“Todos os exames deram negativos para outras enfermidades e confirmaram apenas as lesões traumáticas de todas as vitimas. Os exames de teor alcoólico e toxicológicos também não revelaram nada que possa ter contribuído com o óbito”, garante o médico.

FONTE BHAZ

Laudo aponta que não há infestação, mas focos de escorpiões em cemitério e sugere ações em saúde da prefeitura, paróquia e moradores

Laudo pericial apontou responsabilidades compartilhadas entre prefeitura, moradores e administração do Cemitério para por fim a praga dos escorpiões/DIVULGAÇÃO

Um laudo pericial, feito em de abril 2017, atendendo um pedido do Ministério Público no inquérito civil nº MPMG 0183.16.000412-7, concluiu que “não foram observadas infestações de insetos ou aracnídeos na área interna do Cemitério Nossa Senhora da Conceição. No entanto, existem diversos focos para proliferação de aracnídeos como escorpiões e insetos como baratas, uma vez que o local se constituiu em um ambiente favorável para permanência de animais, pois possui comida e abrigo em abundância”.

O laudo, elaborado pela bióloga e perita Carla Juliana Leroy, exorta foram encontrados escorpiões e baratas mortas, mas que esses animais têm hábitos noturnos. Foram realizadas 15 entrevistas com moradores de residências localizados ao entorno do cemitério quando afirmaram a presença diárias de escorpiões encontrados em salas, banheiros e quintais.  Em outras casas, moradores vedavam em soleiras de portas com roles de areia para evitar a entradas dos animais, trazendo insegurança e risco à saúde levando a morte que for picado.

Carla aponta que o aparecimento de escorpiões é um problema de saúde pública. “No cemitério o aparecimento de escorpiões se dá pela sua facilidade de adaptação urbana aliada a grande oferta de alimentos preferidos como as barragens, a temperatura e umidade no interior de túmulos e aos inúmeros focos para proliferação como frestas, entulhos, restos de madeira e pedras”.  A proliferação acontece em meses quentes do verão e cai na estão seca e fria. Foi constatado o cemitério em condições precária de limpeza.

Medidas

O laudo sugere diversas medidas para controle de proliferação de escorpiões como a ação efetiva da vigilância em saúde do Município no qual compete o registro, a captura, a apreensão e eliminação de animais desta natureza. O laudo sugere um estudo conjunto para ações preventivas e de conscientização em saúde com a administração do cemitério e outras entidades, como conselho de saúde, associação de bairro, etc. Também sugere limpeza ao entorno e inúmeras ações dentro do cemitério.

Cabe a prefeitura a limpeza das vias públicas, fiscalização em lotes vagas e em residências para evitar possíveis de focos junto com os agentes de saúde, como também o uso químico de inseticidas/venenos. Eliminar os animais invertebrados como baratas, aranhas, grilos dos quais se alimentam os escorpiões, como também introduzir o controle natural como aves, lagartos e sapos.

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Laudo confirma que Lafaiete tem imagem ligada aos maiores mestres do barroco brasileiro

Imagem de sacra de Santana Mestra, integrante do acervo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Gagé, é de autoria Mestre Piranga e por falta de segurança está guardada em Mariana

Imagem Sant´Ana Mestra e Maria Menina é atribuída a mestre Piranga que está guardada em Mariana, cuja escultura data 1760 a 1780/Divulgação

Lafaiete recupera e resgata parte de sua história ainda desconhecida entre os séculos XVIII e XIX. A memória da cidade está ligada ao barroco, estilo e movimento artístico que consagraram inúmeros escultores, entre os quais dois expoentes brasileiros, Aleijadinho e Mestre Piranga.

O primeiro é conhecido pela sua obra máxima do conjunto arquitetônico do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas. Já o Mestre Piranga foi responsável, em 1781, pela confecção do retábulo do altar-mor do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Santo Antônio de Pirapetinga, vulgo Bacalhau, distrito de Piranga.

Eis que quase 250 anos depois, o Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em laudo de atribuição de autoria elaborado em 19 de dezembro de 2017, apurou que a imagem sacra de Santana Mestra, integrante do acervo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Gagé, situada na zona rural de Conselheiro Lafaiete, é de autoria do renomado escultor contemporâneo a Aleijadinho conhecido como Mestre Piranga.

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Gagé, datada do séc. XVIII, foi restaurada pela Gerdau Açominas em razão de termo de ajustamento de conduta firmado com a 5ª Promotoria de Justiça de Conselheiro Lafaiete nos autos do Inquérito Civil n.º 0183.04.000070-9. A restauração englobou, também, as peças sacras que guarneciam o templo, as quais, devido ao grande valor cultural e à falta de segurança na localidade onde a igreja se situa, foram encaminhadas ao Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Mariana.

Não obstante o valor cultural da imagem, não se sabia qual artesão a esculpiu, motivo pelo qual foi solicitado ao IPHAN um parecer de atribuição de autoria, o qual finalmente concluiu que o autor da peça é Mestre Piranga.  O laudo é assinado por Olinto Rodrigues dos Santos Filhos.

Outras peças

Pelo menos outras 7 peças das Igreja de Passagem de Gagé ainda estão em estudo para “parecer de atribuição” que visa a identificar qual artista confeccionou as imagens barrocas, todas guardadas no Museu de Artes Sacras de Arquidiocese de Mariana.

Há 15 anos o Ministério Público assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Gerdau Açominas que entre as obrigações estavam a reforma da Igreja de Passagem de Gagé, como também a restauração das imagens barrocas. Por total falta de segurança na Igreja de Gagé as peças estão em Mariana.

Um estudo dos elementos artísticos das 8 imagens, elaborado pela FAOP (Fundação de Artes de Ouro Preto), já levantava dúvidas sobre a autoria identificado características similares às obras de Aleijadinho e Mestre Piranga. O estudo solicitado pelo Ministério Público está em fase de orçamento pela secretaria municipal de cultura.

A história

Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho emparelha-se com outro igualmente expressivo de Mestre Piranga, misterioso escultor de Minas Gerais. Os dois são os maiores nomes do barroco brasileiro. E quem foi Mestre Piranga? Ninguém sabe. Enigmático – O escultor barroco Mestre de Piranga, que viveu no século 18 em Minas Gerais, na região próxima a Ouro Preto, é talvez o mais desconhecido e enigmático dos artistas do período. Ninguém conhece sua identidade. Sabe-se apenas que ele trabalhava com o mesmo sistema do Aleijadinho, com um ateliê e aprendizes, que o ajudavam em sua extensa obra. Tanto Aleijadinho quanto Mestre Piranga “delegavam” aos seus seguidores trabalhos e encampavam muitas obras na Minas daquela época. O nome Piranga foi adotado para o mestre-escultor porque sua base de operações foi em Piranga.

Os historiadores supõem que manteve intenso diálogo com os artistas de sua época, como Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e o pintor Mestre Athayde – todos tinham ateliês e equipes de trabalho numa mesma região. Isso é demonstrado, por exemplo, na feitura do edifício e da decoração da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na zona rural de Piranga, uns 10 quilômetros de distância da cidade.

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