A artista Luísa Bahia lança Dá Pé, seu primeiro livro de poesia

Livro de estreia da atriz, cantora e escritora mineira, será lançado no dia 20 de dezembro em Congonhas. Dá Pé apresenta poemas de forma inventiva e irreverente, que são um convite para o leitor criar.

“Lembretes para corpos avoados, poemas gordos para vozes emocionadas, testes e outras jogatinas para as almas aritméticas”, é assim que a artista Luísa Bahia apresenta o seu livro ao leitor. Em Dá Pé (Editora Impressões de Minas) a artista e educadora congonhense traz diferentes tipos de poemas que subvertem a forma lírica habitual, apresentando-se como múltipla escolha, listas, mini contos, desenhos e haikus.

Iniciado no período da pandemia e finalizado em 2023 após uma itinerância de Luísa por diversas cidades do Brasil (Salvador – BA, Alter do Chão – PA – Amazônia, Milho Verde – MG, dentre outras) o livro foi escrito em movimento, entre leituras, andanças, meditações, cantos, conversas e rituais.

A poética da autora é atravessada pela sua experiência com o teatro, a música, a dança e suas investigações sobre a espiritualidade, o feminismo, a educação e os trânsitos e transformações da própria vida. São referências para a criação, escritores como: Yoko Ono, Pablo Neruda, Adriana Falcão, Letrux, bell hooks e Antônio Simas.

“O nome surgiu em 2021, no meio da pandemia. Fiquei imaginando aquele fôlego que sentimos quando conseguimos colocar o pé no fundo do mar e dizemos ufa, aqui “dá pé”. Ao mesmo tempo significa botar fé na caminhada. Achei que seria um bom norte para construir um apanhado de poemas que, mesmo tratando de diferentes assuntos, têm em comum o “dar um jeito” de caminhar nesse mundo desafiador, de maneira inventiva.

A publicação é realizada pela Editora Impressões de Minas e conta com diagramação de Filipe Lampejo e projeto gráfico deste, em parceria com Vinícius Souza. Déa Trancoso é quem assina a orelha do livro. A artista e pesquisadora compara Luísa a Michel Foucault dizendo que assim como o filósofo, a escritora cria “uma genealogia de imagens que colam na retina, e de conceitos que pulam a cerca e vão parar dentro do coração, querendo, a todo custo, atravessar nossa alma”.

O lançamento do Livro Dá Pé acontece no dia 20 de dezembro, das 19h às 22h, dentro do Projeto Quarta no Museu, em Congonhas. A entrada é franca e o evento conta com performance da autora, bate-papo e noite de autógrafos.

SOBRE A AUTORA

Luísa Bahia nasceu em Congonhas, Minas Gerais, em 1989. Artista e educadora formou-se em Teatro pelo CEFART – Fundação Clóvis Salgado e Escola de Belas Artes da UFMG. Criou, em parcerias diversas, a peça-show Risco, a cena curta Brasa, os videopoemas Tatuada e Lembretes e os singles/clipes Leoa Azul, A Brisa Arde e Ciberneticamará, com participação de Flaira Ferro (PE). Desde 2017, coordena a Plataforma Doras, encontro artístico para mulheres cis e pessoas trans. Em 2021, foi colunista do Blog Mirante do Jornal Estado de Minas. É uma das escritoras das Coletâneas Janela de Dramaturgia, da Editora Perspectiva, e Doze Horizontes, Um Mirante da Editora 7 Autores. Atualmente, circula com o seu show autoral Coisa de Bicho, realiza performances poéticas e conduz cursos e mentorias buscando fortalecer a presença e a expressão livre das pessoas no mundo. Dá Pé é o seu primeiro livro.

SAIBA MAIS: campsite.bio/luisabahia SERVIÇO LANÇAMENTO DÁ PÉ

Data: 20/12/23 Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas

Endereço: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77, Basílica Venda dos livros via pix a R$ 52,00 cada

Editora Impressões de Minas Entrada gratuita

CONTATO Luísa Bahia – 31 98817-5439 – paraluisabahia@gmail.com Janice Miranda – 31 99821-0976 – janicemmirandaht@gmail.com

Livro Lafayette Rodrigues Pereira – Jornada pelo Brasil chega à Biblioteca Nacional de Chile

Neste dia 12 de outubro Wagner Vieira, membro do Grupo Lesma, realizou a entrega do livro “Lafayette Rodrigues Pereira – Jornada pelo Brasil” (Lesma Editores, 2021) à Biblioteca Nacional de Chile. A obra foi recebida pelo chefe do Departamento de Coleções Bibliográficas, José Sepúlveda Carvajal. O interesse da Lesma Editores em que o livro chegue a Santiago deve-se à atuação de Lafayette Rodrigues Pereira, enviado por D. Pedro II ao Chile para arbitrar sobre impasses internacionais oriundos dos efeitos da Guerra do Pacífico (1879-1883). Lafayette foi nomeado em 20 de maio de 1885 e desenvolveu relevante função diplomática na chamada Questão do Chile, contribuindo para a pacificação dos países envolvidos diretamente no conflito e abrindo caminho para as relações internacionais do Brasil na região Andina.

A edição do livro é da Lesma Editores e foi um trabalho de pesquisa coletiva dentro do Programa Caminhos de Conselheiro Lafayette.

Texto: Wagner Vieira
Fotos: Fernando Vieira

DEDICATÓRIA
A José Manuel Sepúlveda Carvajal,
Jefe Departamento Colecciones Bibliográficas y Documentales de la Biblioteca Nacional de Chile
Con apreciación de Lesma Editores
Santiago, 12/10/2023

Livro Lafayette Rodrigues Pereira – Jornada pelo Brasil chega à Biblioteca Nacional de Chile

Neste dia 12 de outubro Wagner Vieira, membro do Grupo Lesma, realizou a entrega do livro “Lafayette Rodrigues Pereira – Jornada pelo Brasil” (Lesma Editores, 2021) à Biblioteca Nacional de Chile. A obra foi recebida pelo chefe do Departamento de Coleções Bibliográficas, José Sepúlveda Carvajal. O interesse da Lesma Editores em que o livro chegue a Santiago deve-se à atuação de Lafayette Rodrigues Pereira, enviado por D. Pedro II ao Chile para arbitrar sobre impasses internacionais oriundos dos efeitos da Guerra do Pacífico (1879-1883). Lafayette foi nomeado em 20 de maio de 1885 e desenvolveu relevante função diplomática na chamada Questão do Chile, contribuindo para a pacificação dos países envolvidos diretamente no conflito e abrindo caminho para as relações internacionais do Brasil na região Andina.

A edição do livro é da Lesma Editores e foi um trabalho de pesquisa coletiva dentro do Programa Caminhos de Conselheiro Lafayette.

Texto: Wagner Vieira
Fotos: Fernando Vieira

DEDICATÓRIA
A José Manuel Sepúlveda Carvajal,
Jefe Departamento Colecciones Bibliográficas y Documentales de la Biblioteca Nacional de Chile
Con apreciación de Lesma Editores
Santiago, 12/10/2023

Escritores lançam livro em homenagem ao centenário do Ribeiro da Silva Futebol Clube

Nesta quinta-feira, dia 31, a partir das 19 horas no Auditório Nossa Senhora das Brotas, em Entre Rios de Minas, acontece o lançamento do livro “Ribeiro da Silva: 100 anos de amor e paixão”. O projeto foi idealizado pelos jornalistas João Marcos Elyark e Eduardo Maia, e contou com a colaboração das jornalistas Júlia Resende e Larissa Rodrigues. O lançamento faz parte das celebrações do centenário do clube, ocorrido no último dia 13 de julho.

“O Ribeiro da Silva é um dos clubes amadores mais antigos de nosso estado. Resgatar as histórias do clube foi também uma forma de resgatar a história de nossa cidade e nosso povo. Espero que tenhamos conseguido contribuir com isto um pouco e que o público, principalmente os ribeirenses, gostem do resultado final”, comentou João Marcos Elyark.

O livro é fruto de anos de pesquisa, e faz um recorte temporal e cronológico, contando desde a fundação do clube em 1.923 até os dias atuais. O projeto faz parte do edital de chamada pública “11/2022 – valorização do patrimônio cultural”, da Prefeitura Municipal de Entre Rios de Minas, e conta ainda com patrocínio do Sicoob Credicampo. Após o lançamento, os livros serão vendidos pelo preço simbólico de R$20,00 e você pode adquirir através das redes sociais @ribeirodasilvafc ou pelo telefone (31) 99677-1734.

Sobre os autores:
João Marcos Elyark, autor, é graduado em comunicação pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e mestre em linguística pela UFSJ. É autor do livro “Patrimônio Histórico de Entre Rios de Minas: tombado e registrado” (2021).

Eduardo Maia, co-autor, é graduado em comunicação pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e mestre em comunicação e poder pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Escritores lançam livro em homenagem ao centenário do Ribeiro da Silva Futebol Clube

Nesta quinta-feira, dia 31, a partir das 19 horas no Auditório Nossa Senhora das Brotas, em Entre Rios de Minas, acontece o lançamento do livro “Ribeiro da Silva: 100 anos de amor e paixão”. O projeto foi idealizado pelos jornalistas João Marcos Elyark e Eduardo Maia, e contou com a colaboração das jornalistas Júlia Resende e Larissa Rodrigues. O lançamento faz parte das celebrações do centenário do clube, ocorrido no último dia 13 de julho.

“O Ribeiro da Silva é um dos clubes amadores mais antigos de nosso estado. Resgatar as histórias do clube foi também uma forma de resgatar a história de nossa cidade e nosso povo. Espero que tenhamos conseguido contribuir com isto um pouco e que o público, principalmente os ribeirenses, gostem do resultado final”, comentou João Marcos Elyark.

O livro é fruto de anos de pesquisa, e faz um recorte temporal e cronológico, contando desde a fundação do clube em 1.923 até os dias atuais. O projeto faz parte do edital de chamada pública “11/2022 – valorização do patrimônio cultural”, da Prefeitura Municipal de Entre Rios de Minas, e conta ainda com patrocínio do Sicoob Credicampo. Após o lançamento, os livros serão vendidos pelo preço simbólico de R$20,00 e você pode adquirir através das redes sociais @ribeirodasilvafc ou pelo telefone (31) 99677-1734.

Sobre os autores:
João Marcos Elyark, autor, é graduado em comunicação pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e mestre em linguística pela UFSJ. É autor do livro “Patrimônio Histórico de Entre Rios de Minas: tombado e registrado” (2021).

Eduardo Maia, co-autor, é graduado em comunicação pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e mestre em comunicação e poder pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Estudante de 11 anos de escola pública de Cristiano Otoni (MG) publica livro em noite de autógrafos motivada por atividade em sala de aula

O lançamento da obra “Tesouro Perdido”, de Maria Luiza Faria Pinto, acontecerá na próxima quarta-feira (16), às 18h, na E.M Monsenhor Raul Coutinho; durante o evento haverá venda do livro e sessão de autógrafos

O que acontece quando se conecta a imaginação de uma criança que ama ler e escrever às atividades de incentivo à leitura dentro de sala de aula? Para a pequena Maria Luiza Faria Pinto, de 11 anos, está sendo a realização de um sonho, já que ela acaba de escrever o seu primeiro livro, Tesouro Perdido, da Editora Porto de Lenha. O lançamento da obra acontece na próxima quarta-feira (16), às 18h, na Escola Municipal Monsenhor Raul Coutinho, em Cristiano Otoni (MG). Na ocasião, haverá venda do livro e sessão de autógrafos.

Maria Luiza foi inspirada pela leitura de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, realizada em sala de aula pela professora Fábia Luiza de Carvalho. Ela gostou tanto da história de Dupré que aproveitava o seu tempo livre para colocar suas ideias no papel e, assim, surgiu a aventura de um destemido capitão e sua tripulação em uma busca incansável por um tesouro lendário. 

“Eu sempre gostei de inventar coisas e a tia Fábia tinha um projeto que ela lia todos os dias uma parte de um livro. Eu gostei tanto que comecei a pensar: ‘e se eu escrevesse uma história também?’. Comecei a escrever e, quando percebi, estava muito grande e virou um livro. Coloquei título e tudo mais. Achei que não fosse dar em nada e, quando vimos, o livro virou realidade”, conta a estudante.

De acordo com a professora de Maria Luiza, o feito da estudante é a união do dom da criança e dos estímulos dados dentro de sala de aula, por isso, acredita que esse trabalho não pode ficar escondido. “Ela tem um dom e isso também foi algo estimulado durante as aulas, com o objetivo de incentivar a leitura. Eu tenho um orgulho e uma satisfação profissional enormes, especialmente hoje em dia, com a tecnologia em tudo, ver uma criança de 10, 11 anos motivada a escrever uma história que se transforma em um livro é gratificante”, comemora Fábia.

SERVIÇO – Lançamento do livro Tesouro Perdido, de Maria Luiza Faria Pinto

Data: 16 de agosto (quarta-feira)

Horário: 18h

Local: E.M Monsenhor Raul Coutinho – Rua Vicente de Paula Vieira, 441, Pinheiros – Cristiano Otoni

Contatos para a imprensa: Fábia Luiza de Carvalho, telefone:  (31) 98568-0255

Estudante de 11 anos de escola pública de Cristiano Otoni (MG) publica livro em noite de autógrafos motivada por atividade em sala de aula

O lançamento da obra “Tesouro Perdido”, de Maria Luiza Faria Pinto, acontecerá na próxima quarta-feira (16), às 18h, na E.M Monsenhor Raul Coutinho; durante o evento haverá venda do livro e sessão de autógrafos

O que acontece quando se conecta a imaginação de uma criança que ama ler e escrever às atividades de incentivo à leitura dentro de sala de aula? Para a pequena Maria Luiza Faria Pinto, de 11 anos, está sendo a realização de um sonho, já que ela acaba de escrever o seu primeiro livro, Tesouro Perdido, da Editora Porto de Lenha. O lançamento da obra acontece na próxima quarta-feira (16), às 18h, na Escola Municipal Monsenhor Raul Coutinho, em Cristiano Otoni (MG). Na ocasião, haverá venda do livro e sessão de autógrafos.

Maria Luiza foi inspirada pela leitura de A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, realizada em sala de aula pela professora Fábia Luiza de Carvalho. Ela gostou tanto da história de Dupré que aproveitava o seu tempo livre para colocar suas ideias no papel e, assim, surgiu a aventura de um destemido capitão e sua tripulação em uma busca incansável por um tesouro lendário. 

“Eu sempre gostei de inventar coisas e a tia Fábia tinha um projeto que ela lia todos os dias uma parte de um livro. Eu gostei tanto que comecei a pensar: ‘e se eu escrevesse uma história também?’. Comecei a escrever e, quando percebi, estava muito grande e virou um livro. Coloquei título e tudo mais. Achei que não fosse dar em nada e, quando vimos, o livro virou realidade”, conta a estudante.

De acordo com a professora de Maria Luiza, o feito da estudante é a união do dom da criança e dos estímulos dados dentro de sala de aula, por isso, acredita que esse trabalho não pode ficar escondido. “Ela tem um dom e isso também foi algo estimulado durante as aulas, com o objetivo de incentivar a leitura. Eu tenho um orgulho e uma satisfação profissional enormes, especialmente hoje em dia, com a tecnologia em tudo, ver uma criança de 10, 11 anos motivada a escrever uma história que se transforma em um livro é gratificante”, comemora Fábia.

SERVIÇO – Lançamento do livro Tesouro Perdido, de Maria Luiza Faria Pinto

Data: 16 de agosto (quarta-feira)

Horário: 18h

Local: E.M Monsenhor Raul Coutinho – Rua Vicente de Paula Vieira, 441, Pinheiros – Cristiano Otoni

Contatos para a imprensa: Fábia Luiza de Carvalho, telefone:  (31) 98568-0255

“O Vampiro Duglas”: escritor lafaietense lança livro no Rio de Janeiro

Eu vou lançar outro livro de vampiros no dia 09 de setembro na Bienal do Rio de Janeiro. “O VAMPIRO DOUGLAS” é o vampiro de Juiz de Fora. Ele mora debaixo do coreto do Parque Halfeld e foi transformado em 1850, quando Juiz de Fora se tornou cidade. Claro que ele interferiu na história. Pretendo depois lançar em Juiz de Fora em uma festa de HALLOWEEN.

No momento tenho a dizer que dia 13 de agosto é o DIA DO VAMPIRO.
Essa comemoração está na sua 22° Edição. Foi criada em 2002, pela cineasta e atriz Liz Marins (Liz Vamp), e tornou-se lei na Cidade de São Paulo em 23/08/2003 (Lei n° 13.650), instituindo o dia 13/09 como DIA DOS VAMPIROS.
Esse movimento visa incentivar a doação de sangue.
O VAMPIRO DOUGLAS se solidariza com a Liz Vamp e convida a todos a doarem sangue regularmente.
Eu vou publicar o livro no Rio. Ainda não tenho nada dele. Depois com certeza te enviarei

“O Vampiro Duglas”: escritor lafaietense lança livro no Rio de Janeiro

Eu vou lançar outro livro de vampiros no dia 09 de setembro na Bienal do Rio de Janeiro. “O VAMPIRO DOUGLAS” é o vampiro de Juiz de Fora. Ele mora debaixo do coreto do Parque Halfeld e foi transformado em 1850, quando Juiz de Fora se tornou cidade. Claro que ele interferiu na história. Pretendo depois lançar em Juiz de Fora em uma festa de HALLOWEEN.

No momento tenho a dizer que dia 13 de agosto é o DIA DO VAMPIRO.
Essa comemoração está na sua 22° Edição. Foi criada em 2002, pela cineasta e atriz Liz Marins (Liz Vamp), e tornou-se lei na Cidade de São Paulo em 23/08/2003 (Lei n° 13.650), instituindo o dia 13/09 como DIA DOS VAMPIROS.
Esse movimento visa incentivar a doação de sangue.
O VAMPIRO DOUGLAS se solidariza com a Liz Vamp e convida a todos a doarem sangue regularmente.
Eu vou publicar o livro no Rio. Ainda não tenho nada dele. Depois com certeza te enviarei

Como os deuses brasileiros e o primeiro povo das Américas explicam a história da homossexualidade?

“A Banda Sagrada de Tebas” é uma ficção que reúne duas décadas de pesquisa de Thiago Teodoro sobre as relações entre mitologia e diversidade sexual

Milhares de anos antes da homofobia existir, os povos originários do Brasil cultuavam deuses com características associadas à homossexualidade. No livro A Banda Sagrada de Tebas, o jornalista, pesquisador e músico Thiago Teodoro apresenta teses sobre como Anhangá, o protetor da floresta que assumia a forma de um veado branco, e Acauã, divindade defensora das mulheres, eram homossexuais.

Os indígenas contam sobre uma deusa que tinha asas maravilhosamente coloridas. Embora fosse uma mulher ou um tipo de fada, ela podia transformar-se em uma ave. Era Acauã, a divindade que protegia e empoderava as mulheres, levando-as para si quando havia interesse mútuo. Assim como Diana, Acauã era uma entidade lésbica que corria pelas florestas — nas florestas protegidas por Anhangá. (A Banda Sagrada de Tebas, pg. 104)

Para conversar com o público jovem sobre a importância da comunidade LGBTQIA+ na mitologia, ele condensa, na ficção, duas décadas de pesquisas in loco, documentais e em instituições relacionadas ao tema. No enredo, Martim Vieira é um sacerdote integrante da Banda Sagrada de Tebas, um famoso grupo musical cujo nome faz referência ao batalhão homônimo composto por casais gays que venceram Esparta na Batalha de Leuctra há 2.500 anos.

Nascido na cidade mineira de Pedro Leopoldo – terra do Povo de Luzia, os brasileiros anteriores aos indígenas –, o protagonista dialoga sobre história, ciência e mitologia, enquanto conta a trajetória de sua banda. De acordo com o personagem, que representa a visão pessoal do autor, os deuses dos indígenas teriam sido herdados dessa antiga população.

O escritor, porém, não se restringe ao Brasil para tratar sobre a homossexualidade. Pã, Apolo, Dioniso e Zeus são algumas das divindades que aparecem na obra e estão relacionadas com Anhangá e Acauã. Ele também detalha a trajetória de Antínoo, parceiro amoroso do imperador romano Adriano, que tornou o companheiro um símbolo divino após sua morte. Inclusive, o livro apresenta conteúdos práticos e imersivos sobre a religião do deus gay Antínoo (no Brasil, o Anhangá) e contém QR codes para os leitores escutarem músicas temáticas produzidas por Thiago Teodoro exclusivamente para este romance.

A Banda Sagrada de Tebas começou como um projeto para discorrer sobre as descobertas a respeito do Povo de Luzia, mas o autor optou por seguir outro caminho com objetivo de destacar que a homossexualidade era considerada sagrada em diversos períodos da antiguidade, inclusive no território brasileiro. Segundo o jornalista, a homossexualidade era mais do que divina, era também necessária. “Trabalhei no livro para que ele pudesse ajudar outros LGBTQIA+ a terem uma vida mais plena através da paz de espírito e do empoderamento que o conhecimento histórico e científico traz”, comenta.

FICHA TÉCNICA

Título: A Banda Sagrada de Tebas
Autor: Thiago Teodoro
Editora: Publicação independente
ISBN: 978-65-5872-478-0
Páginas: 252
Preço: R$ 19,90 (e-book) e R$ 51,00 (físico)
Onde comprar: Amazon

Sobre o autor: Escritor, jornalista e cantor, Thiago Teodoro mora em Pedro Leopoldo, no interior de Minas Gerais. Na cidade em que nasceu, foram encontrados registros do Povo de Luzia, ocupação humana mais antiga das Américas. Com o compromisso de resgatar essa história, iniciou pesquisas há duas décadas e, como resultado desse processo de investigação, publicou o primeiro livro “A Banda Sagrada de Tebas”, focado no estudo da homossexualidade.

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