Brasil realmente tem muitos feriados? Mapa mundial de folgas remuneradas mostra que a realidade é outra

Superamos os EUA neste quesito, mas os primeiros da lista são países árabes.

Você provavelmente já ouviu falar que o Brasil tem muitos feriados e que aqui não se trabalha, mas será que isso é realmente verdade? O resume.io estudou as leis de mais de 197 países em relação à feriados e folgas remuneradas. Você pode conferir os mapas abaixo:

Países com mais dias de férias remunerados

Mapa de dias de férias anuais obrigatórios.

Estados Unidos fica em segundo lugar, com apenas 10 dias, enquanto os países do Oriente Médio e África ocupam as primeiras posições. A média do Brasil é 21 dias, considerando fatores como o fato de que você pode vender dias de suas férias e que sábado e domingo, dias em que normalmente folgamos, contam para os 30 dias obrigatórios.

Países com mais dias de folga remunerada

Mapa de dias de folga com remuneração.

Aqui consideramos diversos fatores como feriados locais (de estado ou cidade), políticas das empresas e leis como as licenças trabalhistas. Por exemplo, se você fica doente, consegue licença para ficar em casa e ainda receber pelo dia por conta conta do atestado. No caso dos EUA, isso não acontece e a pessoa simplesmente não recebe nada naquele dia.

Países com mais feriados

Mapa de feriados públicos.

Aqui precisamos considerar os feriados nacionais, pois existem aqueles que são apenas um estado ou cidade em específico. No Brasil temos 11 por ano, sendo 12 em períodos eleitorais. Nos EUA, por exemplo, não existe a obrigação de dar folga para ninguém, nem mesmo no natal ou ano novo, a não ser em dois estados: Massachusetts e Rhode Island.

Por que países árabes possuem tantos dias de folga?

Por conta das festividades religiosas. Vale ressaltar que alguns países como o Panamá e Peru, garantem muitos dias de férias, assim como vários da Europa, que costuma dar muitos dias de licença para aqueles que trabalham.

Com isso em mente, podemos afirmar que Brasil está longe de ser um país com muitos feriados e nossas licenças são modestas perto das de outras nações. Apesar disso, existem locais onde essas folgas não são obrigatórias e o empregador decide (o que tornaria o trabalho mais atrativo).

 

FONTE IGN

Conheça o mapa plano mais preciso da Terra

O mapa de dois lados retrata os Hemisférios Oriental e Ocidental em um dos lados e os Hemisférios Norte e Sul no outro

A representação do nosso planeta através de mapas é repleta de distorções. Isso acontece porque é impossível mostrar perfeitamente um mundo 3D em um plano 2D. Mas agora, pesquisadores desenvolveram um método mais preciso para medir distâncias e classificaram o resultado como o mapa plano mais preciso da Terra.

Falhas nas representações existentes

  • A projeção de Mercator, introduzida em 1569, é a representação do planeta mais conhecida.
  • Ela é uma projeção de mapa cilíndrica e representa os meridianos como linhas verticais igualmente espaçadas, e os círculos de latitude como linhas horizontais igualmente espaçadas.
  • A projeção de Mercator é particularmente positiva para navegação, uma vez que simplifica o processo ao representar cursos de rumo constante, reduzindo a necessidade de correções frequentes de curso devido à curvatura da Terra.
  • No entanto, ela não é isenta de falhas, pois distorce o tamanho e a forma das massas de terra, especialmente à medida que se afasta do equador.
  • A Groenlândia, por exemplo, parece quase do mesmo tamanho da África nesses mapas, apesar de ser significativamente menor na realidade.
  • As informações são da IFLScience.

O mapa mais preciso

Embora existam outras projeções de mapa que oferecem uma representação mais precisa dos tamanhos verdadeiros dos países, estas normalmente não são utilizadas para fins de navegação. Na busca por uma representação mais precisa, Richard Gott, professor emérito de astrofísica em Princeton, criou, em 2007, um sistema para avaliar mapas com base no nível de distorção presente.

Ele descobriu que a projeção Winkel-Tripel, que visa equilibrar distorções de área, direção e distância, tinha as menores distorções gerais. No entanto, ela também não é isenta de imperfeições, apresentando distâncias, como a entre o Havaí e a Ásia, maiores do que são efetivamente.

Anos depois, Gott buscou criar um novo mapa plano, inspirando-se em um design de Buckminster Fuller. Este mapa preservava o tamanho dos países ao apresentar o mundo em uma forma única, embora desconexa. Essa abordagem resultou em lacunas significativas entre países geograficamente próximos e dividiu alguns países em partes separadas.

Foi então que a equipe do professor imaginou um mapa de dois lados, um retratando os Hemisférios Oriental e Ocidental e o outro os Hemisférios Norte e Sul. Ambas as versões evitam os cortes de limite vistos em outras projeções.

Este novo design oferece um método mais preciso para medir distâncias entre dois pontos em comparação com outros mapas planos, apresentando menos erros de distância. De acordo com o sistema de pontuação desenvolvido por Gott, ele se classifica como o mapa plano mais preciso da Terra.

Seu trabalho e descobertas são detalhados em um artigo disponível no servidor de pré-publicação arXiv.

FONTE OLHAR DIGITAL

Minas no topo do mapa nacional de áreas de risco

Estado supera Santa Catarina em locais com ameaças geológicas e tem também cidade com maior concentração de pontos de atenção em todo o país: Ouro Preto

Minas Gerais assumiu a condição de estado brasileiro com maior número de locais classificados como área de risco geológico, passando à posição anteriormente ocupada por Santa Catarina. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), são 582.750 pessoas vivendo em 2.988 locais nessa situação. Quase 80% dos pontos mapeados pelo órgão, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, estão sob ameaça de deslizamentos em território mineiro, que tem também a cidade com maior concentração de pontos ameaçados: Ouro Preto, na Região Central.

Os dados são de 27 de novembro e mostram uma mudança em relação ao início do ano. Em fevereiro, segundo o SGB, eram 581.703 pessoas vivendo em 2.849 áreas de risco geológico no estado. Santa Catarina liderava na época o ranking nacional, com 2.939 locais sob ameaça. Já no levantamento mais recente, o estado da Região Sul ocupa o segundo lugar, com 2.951 locais apontados como perigosos, seguido pelo Espírito Santo, com 1.076; Pará com 1.026; e São Paulo com 858.

Em Minas, há 701 áreas apontadas como de risco muito alto e 2.287 de risco alto. Em fevereiro eram 671 áreas na maior classificação de risco e 2.178 com alto risco. No levantamento atual, 74,8% dos pontos mapeados estão sob ameaça de deslizamento, 15,46% de inundação, 3,21% de erosão, 2% de queda e 4% listados como outros fatores.

Com 313 áreas de risco, Ouro Preto permanece na liderança da lista de cidades com mais locais sob perigo no estado e também no país. Nas dez primeiras posições em Minas, vêm na sequência Ipatinga (Vale do Aço), Juiz de Fora (Zona da Mata), Santa Luzia (Grande BH), Resplendor (Vale do Rio Doce), Sabinópolis (Vale do Rio Doce), Muriaé (Zona da Mata), Antônio Dias (Vale do Rio Doce), Ervália (Zona da Mata) e Além Paraíba (Zona da Mata). Em fevereiro a situação era bem parecida, com mudanças de posição entre os municípios. O ranking era composto, pela ordem, por Ouro Preto, Juiz de Fora, Santa Luzia, Sabinópolis, Muriaé, Antônio Dias, Ervália, Além Paraíba e Ibirité, que no monitoramento mais recente passou à 11ª colocação.

Mapeamento ocorre a pedido de prefeituras

A supervisora de Hidrogeologia e Gestão Territorial da Subsecretaria de Regulação Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte (Sureg/PBH), Michele Silva Santana, que também atua no Serviço Geológico do Brasil, explica que o mapeamento das áreas de risco é feito por uma equipe própria do SGB, formada por geólogos e geógrafos. “O mapeamento é feito de acordo com uma lista que recebemos de prefeituras para trabalhar em um ano. Mas nosso trabalho está incluído na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas). Recebemos uma verba da lei orçamentária anual e planejamos os municípios que vão ser visitados no ano”, detalha.

Ela diz que o SGB recebe diretamente pedidos de prefeituras, Defesa Civil dos estados e do governo federal. “Não escolhemos os municípios, acatamos todos os pedidos e planejamos ao longo dos anos.” A supervisora diz que a lista de 2024 já está completa. A equipe do SGB se desloca até o município e faz o trabalho junto da Defesa Civil da localidade. “É um trabalho conjunto. O órgão municipal é que indica as áreas e fazemos o trabalho técnico especializado dentro dessas áreas.”

Equipe age em busca de sinais de perigo

O primeiro passo é fazer uma entrevista com integrantes da Defesa Civil municipal, para levantar as áreas mais críticas de cada localidade. “Eles conhecem as áreas e sabem onde tem risco de deslizamento, as famílias que já sofreram com isso. Sabem os pontos que inundam primeiro quando tem uma cheia do rio. Vamos conhecer esses locais”, afirma Michele Santana.

Quando chega ao local, a equipe faz uma vistoria. “Levantamos alguns fatores de risco, avaliamos a estabilidade do talude, perguntamos às pessoas sobre deslizamentos anteriores, quanto tempo elas moram no local.” As equipes também avaliam o solo, procurando por cicatrizes de deslizamento ou degrau de abatimento. “Qualquer indício de que há um risco naquela área de deslizamento, inundação ou queda de blocos, por exemplo.”

Ela explica que o SGB trabalha na identificação e caracterização das áreas, mas não faz monitoramento. “Instruímos a Defesa Civil para facilitar o trabalho ao longo do ano e como agir em momentos de desastre. Temos um trabalho adicional de capacitação de agentes das defesas civis municipais para identificar áreas de risco, mapeá-las, além de fazer a mitigação e o monitoramento dessas áreas.” 

Relevo do estado influi no ranking

Em relação ao fato de Minas Gerais estar no topo do ranking das áreas de risco no Brasil, a supervisora de Hidrogeologia e Gestão Territorial da Subsecretaria de Regulação Urbana da Prefeitura de BH, Michele Silva Santana, integrante do Serviço Geológico do Brasil, lista possíveis motivos. “É o estado com maior número de municípios do Brasil. Tem também um relevo composto por muitos morros, serras, estruturas geológicas que condicionam o aparecimento de áreas de risco se forem mal ocupadas. É muito fácil criar áreas de risco com a ocupação desordenada, sem planejamento. Fora a questão social, já que os terrenos mais difíceis de serem ocupados acabam sendo os mais baratos e os preferidos pela população mais carente e de baixa renda. Eles acabam vendo nesses terrenos a única possibilidade de construir uma casa”, conclui.

De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 289 municípios decretaram situação de anormalidade por desastres relacionados às chuvas durante a estação das águas anterior, de outubro de 2022 a março de 2023. Entre as causas estão chuvas intensas, queda de granizo, vendaval, inundação e deslizamentos.
Em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, são 6.486 pessoas vivendo nas 313 áreas de risco do município, sendo que 97% delas estão no patamar de risco geológico alto e 2,8%, muito alto. Em janeiro do ano passado, a reportagem do Estado de Minas esteve na cidade histórica e conversou com moradores que vivem em áreas de risco.

No Bairro Taquaral, era possível ver que parte do asfalto de algumas ruas cedeu e deslizamentos de terra interditaram casas. Já em outras, havia rachaduras enormes e algumas foram simplesmente abandonadas. A parte mais alta do bairro já tinha ares de cidade-fantasma, com postes de energia inclinados.

Danos em Juiz de Fora e Santa Luzia

Outra cidade que sofreu no período chuvoso anterior foi Juiz de Fora, na Zona da Mata. Temporais alagaram ruas de bairros e do Centro da cidade, carros foram arrastados e estabelecimentos comerciais invadidos pela água. A Defesa Civil municipal também recebeu chamados relacionados a deslizamentos e desabamentos.

Em 27 de dezembro do ano passado, Ipatinga foi atigida por um temporal que alagou ruas e deixou pessoas ilhadas em carros. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para vistoriar três pontos com risco de deslizamento.

Em Santa Luzia, na Grande BH, duas pessoas morreram, durante o período chuvoso anterior, em decorrência de deslizamentos de encosta. Mas foi a cidade de Antônio Dias, no Vale do Rio Doce, que registrou o maior número de mortes por causa de deslizamentos de terra. Na madrugada do Natal de 2022, um talude desabou em cima de quatro casas no povoado de Vila do Carvalho, na zona rural do município. Chovia muito no momento e cinco pessoas morreram. Um estudo feito pelo SGB mostrou que casas afetadas pelo deslizamento estavam em área de alta declividade e a combinação com as chuvas intensas foi responsável pela tragédia. 

Capacitação e material para reforçar resposta de cidades

A Defesa Civil Estadual (Cedec) informa que está empenhada em fortalecer as estruturas municipais de proteção e defesa civil, por meio de investimentos e capacitações. Em 2023, a Cedec destacou que distribuiu 15 kits adicionais, com viaturas 4×4, notebooks, trenas digitais e coletes reflexivos. O material foi entregue aos municípios de Raposos, São Joaquim de Bicas, Jaboticatubas, Perdões, Conceição do Pará, Capelinha, Pocrane, Poço Fundo, Pará de Minas, Coroaci, Nova Lima, Patrocínio, Conceição das Alagoas, Ipatinga e Malacacheta. Em 2022, foram doados 497 kits.

Em relação à capacitação, a Cedec informou que estabeleceu parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) para a criação do Curso de Formação para Coordenadores Municipais em Proteção e Defesa Civil. Mais de 70 servidores concluíram o curso. Além disso, está em andamento o curso de Sistema de Comando em Operações nas Regiões de Proteção e Defesa Civil (Redec).

Paralelamente, o curso do 1º Interventor em Proteção e Defesa Civil ocorre em diversas Regiões da Polícia Militar, para capacitar policiais militares a atuarem em situações relacionadas à proteção civil. Além disso, em 21 de outubro, a Cedec promoveu Seminário de Preparação para o período chuvoso, uma iniciativa voltada para preparar e orientar os municípios para que enfrentem esse período de forma mais eficaz.

Vistorias em Santa Luzia

Em Santa Luzia, na Grande BH, a coordenadoria da Defesa Civil informou que são feitas “em caráter permanente e de forma constante, vistorias preventivas nas áreas de risco – sempre que detectado algum risco de colapso estrutural em qualquer imóvel”. Constatado o problema, o órgão solicita a desocupação do imóvel e a família é encaminhada para a assistência social, onde será cadastrada em auxílios e benefícios fornecidos pelo município.

Além disso, o órgão informou que foram feitas campanhas educativas para enfrentamento do período chuvoso, além da atualização do Plano de Contingência e da realização de um seminário de preparação, com todos os agentes de segurança do município.

Ressaltou ainda que as secretarias de Desenvolvimento Urbano, de Desenvolvimento Social e de Habitação de Regularização Fundiária fizeram a remoção e relocação nos programas habitacionais do município das famílias residentes em áreas de risco.

Risco monitorado em Juiz de Fora

A Prefeitura de Juiz de Fora informou que atualiza anualmente o Plano de Contingência para Desastres Geológicos e Hidrológicos, que envolve diversas instituições para alinhar estratégias de ação diante de eventos adversos relacionados às chuvas. O município acrescentou que, apesar das tempestades intensas no último período chuvoso, a cidade não registrou nenhuma morte e ressaltou que as ações preventivas acontecem durante todo o ano.

“O mapeamento de área de risco é atualizado e as áreas são monitoradas pelas equipes da Defesa Civil. São 157 áreas de risco (130 de risco geológico e 27 de risco hidrológico). Mais de 61% (1.001) das vistorias realizadas pela Defesa Civil em 2023 foram de caráter preventivo, a fim de orientar a população e encaminhar ações necessárias para redução do risco, como a implantação de leiras para desvio das águas pluviais, calafetação de trincas e a instalação de lonas. Além disso, a Defesa Civil realizou capacitações em escolas e ampliou o quadro de voluntários”, disse, em nota.

A análise técnica da Defesa Civil é usada para determinar a ordem de prioridade para limpeza de bocas de lobo e córregos. Em 2023, foram feitas 430 limpezas de córregos, atendendo cerca de 53 locais diferentes em mais de 42 bairros. A prefeitura também está fazendo o desassoreamento do Rio Paraibuna para aumentar a capacidade de vazão dos cursos d’água e retirar materiais sólidos indesejáveis, prevenindo enchentes e inundações.

O Executivo Municipal destaca também as obras de drenagem nos bairros Industrial, Santa Luzia (Acesso sul), Dom Bosco, Benfica e na Rua Cesário Alvim. Além disso, está fazendo obras de contenção de encostas em ruas que cederam devido às fortes chuvas de anos anteriores. 

Líder do ranking tenta se preparar

Em Ouro Preto, cidade que concentra maior número de áreas de risco em Minas e no país, o secretário municipal de Segurança e Trânsito, Juscelino Gonçalves, explicou que foi feito um trabalho junto ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), à Defesa Civil Estadual e aos institutos de meteorologia para estimar qual seria o volume de chuva para o atual período chuvoso. “A previsão é de, aproximadamente, de 900 a 1.000mm na região de Ouro Preto. A prefeitura atacou algumas obras de extrema necessidade, como a Avenida Lima Júnior, um importante acesso para a cidade. Também a encosta da Rua Padre Rolim, que dá acesso ao Centro Histórico de Ouro Preto”, afirmou. Gonçalves destaca ainda que foi feita uma obra de contenção e restauração em talude de encosta, com canalização e drenagem da água.

“Também na Rua Santa Marta, no Morro Santana, na Rua das Violetas e Margaridas, no Morro do Santa Cruz e na Rua São Cristóvão foram feitas algumas ações. Na estrada que dá acesso ao distrito de Rodrigo Silva, houve uma grande obra de pavimentação, drenagem e recomposição da encosta. O distrito de Santo Antônio do Salto passou por recomposição e restabelecimento de várias pontes, que foram afetadas nas últimas chuvas”, listou.

Força-tarefa para mapear ameaças

A Defesa Civil de Ouro Preto, em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Viçosa e Ministério das Cidades, elaborou o Plano Municipal de Redução de Riscos, classificando as ameaças em níveis alto, muito alto e altíssimo. O documento também dá diretrizes à administração da cidade para intervenções de engenharia e segurança.

“Além disso, houve várias ações de esclarecimento e desenvolvimento do sistema de segurança e defesa civil na cidade. A Defesa Civil ativou e atualizou o seu plano de contingência. Contratou equipes especializadas, com psicólogos e assistentes sociais, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, para que esses profissionais fiquem à disposição, no período chuvoso, para prestar assistência às comunidades que possam ser atingidas pelo alto volume de chuvas esperado neste período”, informou o secretário.

Juscelino Gonçalves ressaltou que também foram feitas várias ações de reurbanização e reassentamento, além de concessão de aluguel social e da contratação de estação meteorológica para a disponibilidade de leitura que oriente as ações do município.

Preparação durante o período de estiagem

A Defesa Civil de Muriaé, na Zona da Mata, informou que, no período de seca, iniciou o trabalho de prevenção com vistorias em áreas de risco já setorizadas. O objetivo é instruir a população mais suscetível a desastres sobre os riscos de deslizamentos de encostas ou de inundação. Além disso, ainda no período de estiagem, o órgão atualizou o Plano de Contingências e o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil, para que na estação chuvosa possa atender com maior efetividade e celeridade.

Ainda de acordo com a Defesa Civil do município, no período chuvoso as vistorias são intensificadas principalmente nas áreas de risco já mapeadas. “Outras ações são feitas concomitantemente, como reuniões com empresas de barramento, de conselhos municipais relacionados a intervenções de urbanismo e meio ambiente, monitoramento e medições dos rios que cortam o perímetro urbano e produção de boletins meteorológicos diários, entre outros.”

Procurada, a Defesa Civil de Antônio Dias não se manifestou sobre a situação das áreas de risco na cidade até o fechamento desta edição. 

Ao vistoriar as áreas de risco em municípios, a pedido das prefeiuras, as equipes do Serviço Geológico do Brasil também dão sugestões de intervenções para as áreas de risco. “São sugestões para acompanhamento, ou no sentido de chamar uma equipe especializada de engenharia. Às vezes, os municípios conseguem, com nossos relatórios, verbas para obras de mitigação”, explica Michele Silva Santana, integrante do SGB e supervisora de Hidrogeologia e Gestão Territorial da Subsecretaria de Regulação Urbana da Prefeitura de BH. Quando essas intervenções estão prontas, é possível acionar o SGB para avaliação do risco remanescente ou se a intervenção foi suficiente, explica. “A própria Defesa Civil Estadual consegue fazer essa avaliação, mas atendemos também, se formos solicitados.” A atualização dos dados é feita após cada avaliação de algum ponto solicitado pelas prefeituras ou defesas civis municipais.

FONTE TESTADO DE MINAS

Mapa das estradas orienta motoristas neste período chuvoso

Nesta quinta-feira (22/12), há 60 pontos com ocorrências em rodovias sob responsabilidade do estado; DER e PMMG atualizam condições em tempo real

O motorista que vai viajar pelas estradas de Minas durante as festa de fim de ano e o período de férias deve ficar atento. Devido ao período de fortes chuvas, ocorrências podem interditar trechos, parcialmente ou totalmente, o que provoca atrasos e mesmo riscos durante os deslocamentos.

Monitorando as condições de tráfego nas estradas do estado, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) e a Polícia Militar Rodoviária chamam a atenção do motorista para alguns cuidados e lembram a disponibilidade do Mapa das interdições em rodovias de Minas Gerais mantido pelo Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal. Atualizada em tempo real, a ferramenta detalha ocorrências nas estradas e pode ajudar no planejamento de uma viagem mais segura. Acesse aqui.  

O tentente-coronel Carlos Alberto Silva Aleixo Júnior, comandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, destaca as ocorrências mais comuns neste período do ano.  “Tivemos um grande volume de chuva antecipado, o que provoca danos nas rodovias sob nossa coordenação. Os mais recorrentes são barreiras caindo na pista e deteriorização de trechos”.

O policial lembra que o estado conta com cerca de 1.150 policiais militares rodoviários que atuam nas rodovias estaduais e federais delegadas por convênio. Além da fiscalização nessas áreas e da segurança em relação a ocorrências de ilegalidades nas vias, a prevenção faz parte do trabalho dos militares. Nesse sentido, estar atento às dicas de segurança, às condições meteorológicas e à trafegabilidade nas estradas é o mais indicado. 

“Disponibilizamos o mapa de pontos de interdição atualizado em tempo real. Acessando, o motorista vai saber informações como queda de barreiras, afundamento de pista, problemas de ponte. Assim que somos avisados de uma ocorrência, a viatura vai ao local, confirma, pega coordenadas e passa para a seção de planejamento que lança no mapa. É muito dinâmico e interessante que cada motorista possa entrar nesse mapa antes de viajar”.

Antes de pegar o volante, o tenete-coronel também indica cautela e bom-senso aos viajantes. “É preciso evitar pegar a estrada com chuva intensa. Se surpreendido, o motorista deve encostar o veículo. Também estar com a manutenção do carro em dia antes de sair. Pneus, paleta do limpador de parabrisa, faróis, tudo deve estar funcionando bem”. 

Retenção

Nesta quinta-feira (22/12), o DER lista 60 ocorrências em rodovias estaduais. Há problemas como queda de pequenas barreiras ou afundamentos de pista que podem ter motivado tráfego em faixa mais estreita.

O órgão reforça que todos os pontos estão devidamente sinalizados e sendo monitorados constantemente.

Existem, também, quatro locais onde a pista foi totalmente interditada por queda de grandes barreiras e rompimentos de bueiro, são estes:

LMG-744 – km 17 – Nacip Raydan – Marilac

LMG-750 – km 7 – CMG-259 a São Geraldo da Piedade

LMG-746 – km 22 – Chapada de Minas – Monte Carmelo

LMG-820 – km 1 – entroncamento BR-262 – São Domingos do Prata

Em todos os segmentos há rotas de desvios por estradas locais.

Plantão permanente

O DER-MG tem trabalhado em regime de plantão em todas as Unidades Regionais durante o período de chuvas. Em qualquer ocorrência registrada nas rodovias sob responsabilidade do órgão, a meta é chegar ao local em até 4 horas e começar os trabalhos de desbloqueio em, no máximo, 24 horas.

Em casos mais graves, o prazo é de até 48 horas para que equipe de sondagem e projetistas comecem a realizar as primeiras análises e apontar quais soluções serão adotadas.

Outra providência a ser adotada pelo DER-MG durante a estação das águas é, no caso de interrupções, tentar implementar pequenos desvios, próximos aos pontos afetados, para que a circulação de veículos seja restabelecida no mais curto prazo possível.

Direção segura

O DER-MG recomenda cuidado redobrado ao dirigir nesse período. Nos primeiros pingos de chuva são liberados resíduos de óleo que se acumulam no asfalto, deixando a pista escorregadia. 

Historicamente, nesta época do ano, além do agravante das chuvas, as estradas ficam mais movimentadas e, portanto, mais perigosas. Neste período, viajar significa redobrar cuidados, conhecer antes as condições das rodovias, anotar os telefones dos atendimentos de emergência e fazer uma revisão geral no carro para sair com segurança e evitar aborrecimentos.

O primeiro cuidado é planejar a viagem, informando-se das condições das estradas, e, durante o deslocamento, praticar a direção defensiva, respeitando a sinalização.

Os riscos aumentam e são várias as precauções serem tomadas, como por exemplo, a verificação do sistema de freios; os pneus em bom estado e calibrados; o uso de cadeirinhas para transportar crianças; paletas dos limpadores de para-brisa verificadas, faróis funcionando adequadamente, evitar freadas bruscas, manter a distância de segurança do veículo da frente e outros cuidados importantes para realizar uma viagem tranquila e segura. Os motociclistas devem manter as viseiras limpas e sem arranhões e usar roupas adequadas (impermeáveis).

https://www.instagram.com/explore/locations/238464018/minas-gerais/?utm_source=ig_embed&ig_rid=396e12f9-6141-4780-971d-ca0cefb9696b

FONTE AGENCIA MINAS

Conselheiro Lafaiete é Inserido no Mapa do Turismo Brasileiro – 2022

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo – Secult, divulgou por meio de Nota Técnica, os municípios que foram inseridos no Mapa do Turismo Brasileiro em 2022, dentre eles, o município de Conselheiro Lafaiete.

Principal instrumento do Programa de Regionalização, o Mapa do Turismo é o marco inicial para o desenvolvimento de políticas públicas para o turismo, garantindo questões como incentivo, capacitação e busca por recursos.

A inserção do município de Conselheiro Lafaiete no Mapa do Turismo Brasileiro de 2022 é de grande relevância e demonstra que a cidade faz parte do rol de destinos brasileiros que trabalham o turismo como política de desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda.

Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico Rafael Lana, responsável pela pasta do Turismo na cidade, para chegar a esta posição de destaque, Lafaiete cumpriu as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, de possuir Conselho Municipal do Turismo (COMTUR) atuante e orçamento próprio destinado ao setor, além de possuir prestadores de serviços turísticos inseridos no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo.

Municípios do circuito Villas e Fazendas são inseridos no mapa do turismo brasileiro 2019-2021

O Ministério do Turismo divulgou na segunda-feira (26), no Diário Oficial da União (DOU), o novo Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021. Pelo Circuito Villas e Fazendas, dez foram os Municípios inseridos: CASA GRANDE, CATAS ALTAS DA NORUEGA, CRISTIANO OTONI, CONSELHEIRO LAFAIETE, ITAVERAVA, LAMIM, QUELUZITO, RIO ESPERA, SANTANA DOS MONTES e SENHORA DE OLIVEIRA.
Neste ano, os estados e municípios contaram com novos critérios, estabelecidos pelo Ministério do Turismo, entre eles a obrigação de participação em instância de governança, Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), orçamento próprio destinado ao turismo e possuir prestadores de serviços turísticos de cadastro obrigatório registrados no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo.
Os Municípios inseridos no Mapa foram classificados com a categorização de A até E, que foram definidas através das seguintes variáveis:

* número de estabelecimentos formais cuja atividade principal é hospedagem;

* número de empregos formais no setor de hospedagem;

* estimativa de turistas a partir do Estudo de Demanda Doméstica.

O Circuito Villas e Fazendas parabeniza os municípios por mais essa certificação! Para as informações de cada município que compõe o Mapa do Turismo Brasileiro 2019/2021,  podem ser acessadas no http://www.mapa.turismo.gov.br.

Congonhas passa a integrar o Mapa do Turismo Brasileiro 2019

Na atual administração, basílica passou por sua maior restauração/DIVULGAÇÃO

Considerada Patrimônio Mundial pelo conjunto do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas é uma cidade com grande potencial turístico. Nesse sentido, a promoção do setor tem sido intensificada pelo governo municipal, por meio de diversas ações, como os investimentos no patrimônio histórico, por meio do PAC Cidades Históricas.

Um dos cartões-postais da cidade, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos passou pela maior e mais importante restauração de sua história.

Outra medida importante foi o desenvolvimento do Plano de Implementação da Política Municipal de Turismo, que oferece um panorama do desenvolvimento turístico, apresentando o que já foi implementado e apontando metas para o fortalecimento dessa atividade em Congonhas. A cidade conta, ainda, com o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR). Já os visitantes recebem acolhimento e orientações nos centros de apoio ao turista (CATs), localizados na entrada da cidade e no Santuário.

Todo esse trabalho contribuiu para que Congonhas integrasse o Mapa do Turismo Brasileiro, já que, entre outros, os critérios para seleção contemplavam a existência de órgão de turismo em atividade, conselho municipal de turismo em funcionamento e orçamento próprio destinado ao turismo local.

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