Ministério da Saúde aprova primeiro medicamento para casos leves de Covid-19 no SUS

Medicamento tem potencial para redução da evolução da doença para quadros graves e será ofertado para pacientes adultos que compõem o grupo de risco

O Ministério da Saúde (MS) anunciou que vai incorporar no SUS um medicamento para o tratamento de pacientes com quadros leves e moderados de Covid-19.

A publicação ocorreu no Diário Oficial da União de sexta-feira (6). O MS tem 180 dias após publicação da incorporação para disponibilizar a tecnologia na rede pública.

O medicamento, composto pelos antivirais nirmatrelvir e ritonavir, tem potencial para redução da evolução da doença para quadros graves e será ofertado para pacientes adultos imunocomprometidos ou com idade igual ou superior a 65 anos.

O tratamento só poderá ser utilizado em caso de teste positivo para Covid-19 e em até cinco dias após início dos sintomas, segundo as informações do MS.

A pasta ressaltou que o uso é indicado para pacientes não hospitalizados, que apresentam elevado risco de complicações e sem necessidade de uso de oxigênio suplementar.

Como funciona

O MS explicou que o nirmatrelvir e o ritonavir são dois medicamentos antivirais utilizados em conjunto para o tratamento da Covid-19. De acordo com o Ministério, a combinação dos compostos leva a um medicamento administrado via oral.

“O nirmatrelvir é uma molécula inibidora de uma importante enzima do SARS-CoV-2. Com isso, o medicamento impede que o vírus se prolifere, tendo, assim, uma potente atividade contra o vírus da Covid-19 e outros coronavírus”, explicou a pasta.

“Já o ritonavir, por sua vez, inibe a ação de uma enzima que degrada o nirmatrelvir. Com isso, colabora para que o nirmatrelvir fique por mais tempo disponível na corrente sanguínea, o que potencializa a sua ação”, concluiu.

FONTE CNN BRASIL

UFMG vai participar de testes de medicamento da Pfizer contra a Covid-19

Medicação provoca uma redução da carga viral, impedindo o agravamento da doença com manifestações mais sérias dos sintomas e o risco de morte

A Faculdade de Medicina da UFMG vai participar dos estudos da Pfizer para testagem de uma medicação oral contra a Covid-19. A instituição mineira foi uma das escolhidas pela farmacêutica norte-americana para comandar a pesquisa no Brasil. 

O composto que será testado na UFMG é o PF-07321332, que está sendo desenvolvido para prevenção da infecção e dos sintomas causados pela Covid. A medicação é um antiviral que provoca uma redução da carga viral, impedindo o agravamento da doença com manifestações mais sérias dos sintomas e o risco de morte.

De acordo com a UFMG, o estudo será no modelo duplo cego, em que os voluntários são aleatoriamente divididos em dois grupos. Um recebe a medicação e outro placebo. O tratamento é feito com duas doses diárias do composto PF-07321332 associado ao ritonavir (usado para aumentar o nível da droga ativa), por cinco dias seguidos. 

O acompanhamento terá duração de 24 semanas, com três visitas presenciais no primeiro mês e as demais consultas feitas por telefone.

Voluntários

No Brasil são cerca de 3 mil participantes do estudo, mas não há limite de recrutamento para a Faculdade de Medicina da UFMG. A previsão, porém, é que essa etapa se encerre ainda neste mês, com resultados finais sendo divulgados em até seis meses após esse período.

“Esse é um dos primeiros estudos feitos com medicação oral e é um grande avanço que se soma às outras estratégias de intervenções, tanto preventivas quanto terapêuticas, contra o coronavírus. Uma vez comprovada a eficácia do medicamento, espera-se produção em larga escala e acesso universal, a exemplo de outras doenças infecciosas globais como HIV e tuberculose”, destaca o professor Jorge Andrade Pinto, coordenador dos estudos na Faculdade de Medicina.

O voluntário receberá um tratamento fácil de ser seguido, uma vez que será feito por via oral. Jorge Pinto acrescenta, ainda, que os antivirais de uso oral são mais fáceis de serem produzidos que as vacinas e exigem menos recursos para armazenamento e manuseio.

A medicação testada é a mesma já utilizada em outros dois estudos da Pfizer em que a Faculdade de Medicina da UFMG também participa. No segundo estudo (1002), previsto para começar na segunda quinzena de outubro, a segurança e eficácia será em relação à população de baixo risco, incluindo pessoas já vacinadas. O terceiro teste (1006), com início previsto até novembro, tem o objetivo de verificar o composto em uso preventivo para pessoas que convivem com quem foi diagnosticado com covid-19.

Como participar

A UFMG informou que estão abertas as inscrições de voluntários para o primeiro estudo, que tem o objetivo de avaliar se a medicação reduz a duração e a gravidade da Covid-19 em pessoas recentemente diagnosticadas e que apresentam risco aumentado para a forma grave da doença. 

Podem participar pessoas não vacinadas e que não pretendam se vacinar durante a pesquisa, com pelo menos 18 anos e algum fator clínico como índice de massa corporal acima de 25, tabagismo, 60 anos ou mais de idade, diabetes, doença renal crônica, cardíaca ou pulmonar, imunossupressão ou algum câncer em atividade.

Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (31) 98109-1143 e pelo e-mail cov3001.ufmg@gmail.com, apresentar o exame realizado nos últimos cinco dias com o resultado positivo para covid-19 ou apenas ter desenvolvido manifestações características da doença. 

Nesse caso, a equipe responsável avaliará os sintomas e fará a testagem. Os voluntários serão recebidos no ambulatório São Vicente, do Hospital das Clínicas da UFMG, para coleta de exames e, posteriormente, na Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac) da Faculdade de Medicina da UFMG.

A participação é gratuita e os voluntários serão ressarcidos com o custo de deslocamento.

FONTE O TEMPO

Fernando Bandeira cobra divulgação de lista de medicamentos disponíveis aos usuários

O Vereador Fernando Bandeira/ CORREIO DE MINAS

Depois da aprovação da lei que obriga a Secretaria Municipal a atualização semanal da lista de medicamentos disponíveis e publicar em todas as unidades de saúde de Lafaiete, ontem, dia 3, o Presidente da Câmara, o vereador Fernando Bandeira (PTB) apresentou um requerimento em torno da disponibilização de remédios no sistema municipal de saúde.

Ele solicitou que a Secretaria disponibilize a listagem de medicamentos que são ofertados pelo SUS, inclusive os remédios de uso especial, informando também qual a quantidade de cada medicamento recebida e disponibilizada aos usuários mensalmente, quais os medicamentos que estão em falta e qual a previsão para normalização do fornecimento daqueles faltantes. “Tem usuários que ficam meses sem resposta sobre um medicamento. A transparência das informações seria em respeito ao cidadão que teria uma resposta concreta a sua demanda”, justificou.

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Lei obriga secretaria afixar lista de medicamentos em Lafaiete

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB), cujo discurso na tribuna reveza entre “tapas e beijos”  a administração, recebeu fartos elogios ontem na sessão quando emplacou o projeto que obriga a ampla divulgação dos medicamentos oferecidos no sistema municipal de saúde.

O Vereador Lúcio Barbosa (PSDB)/CORREIO DE MINAS

Pelo texto aprovado,  a secretaria municipal de saúde será obrigada a publicar a lista de medicamentos disponíveis na farmácia central em todas as unidades de saúde como PSF’s, CASP’S, pronto socorro, postos de saúde dentre outros atualizada semanalmente.

Hoje a legislação determina a divulgação apenas na internet. “A afixação vai facilitar a vida dos pacientes que não terão que se deslocar de longe para chegar na farmácia e não encontrar o medicamento. A lei torna mais transparente e mais acessível a lista aos usuários”, avaliou Barbosa.

Tanto os vereadores Sandro José (PSDB) como Darci da Barreira (SD) avaliaram que a nova lei vai facilitar o controle de estoque de medicamentos do município. “Duvido que funcione mas vamos aguardar”, ponderou Darcy. Alan Teixeira(PHS) e Andre Menezes (PP) apoiaram a eficiência da nova lei.

Deputado Glaycon Franco destina R$500 mil para compra de medicamentos em Lafaiete

Alessandro (Secretário de Saúde), deputado Glaycon, Mário Marcus (prefeito de Lafaiete) e funcionárias da Saúde/Divulgação

O deputado Glaycon Franco esteve, em companhia do prefeito Mário Marcus e do Secretário Municipal de Saúde de Conselheiro Lafaiete, Alessandro Gláucio, no depósito da Farmácia Municipal, para acompanhar, de perto, a chegada das muitas caixas de medicamentos, adquiridas por meio de recurso que Glaycon indicou para o Fundo Municipal de Saúde de Conselheiro Lafaiete.

Com o recurso, o prefeito de Conselheiro Lafaiete determinou a compra de meio milhão de reais em remédios para abastecimento dos depósitos da farmácia do município.

Com as limitações orçamentárias e a queda da arrecadação dos municípios em razão da crise econômica nacional, tem sido cada vez mais custoso para as prefeituras a manutenção dos estoques. O deputado Glaycon, que é médico, tem sempre focado esforços na área de saúde, buscando socorrer os municípios em suas maiores dificuldades, muito embora o estado também esteja em situação econômica muito difícil.

O total dos recursos indicados pelo deputado, atualizado, que foi utilizado para a compra do estoque que recentemente chegou à prefeitura de Conselheiro Lafaiete, é de R$497.805,05 (quatrocentos e noventa e sete mil, oitocentos e cinco reais e cinco centavos).

Glaycon Franco celebrou a compra: “É impossível não ficar satisfeito. Com a sensação de dever cumprido. Toda vez que conquisto, por meio do meu trabalho incansável, trazer benefícios para a população da minha cidade, me sinto recompensado. Por tanto esforço, por tanto trabalho.”

Em carta entregue aos vereadores, desempregada reclama da demora no atendimento na policlínica e falta de medicamentos; prefeitura rebate críticas

Na semana passada, uma usuária do transporte público entregou uma carta aos vereadores relatado as péssimas condições dos ônibus em Lafaiete. Por duas vezes em um único dia, o mesmo veículo estragou com ela e demais passageiros quando tiveram que seguir a pé até o destino final e os valores das passagens não foram devolvidos.

Luciene fez um desabafo aos vereadores através de carta

Na terça feira, dia 15, durante a sessão da Câmara, a doméstica e desempregada, Luciene Rosa Oliveira, moradora do Jardim América, levou uma carta escrita a mão em que contou o drama vivido por ela na policlínica. Segundo Luciene, ela foi até a pronto socorro no dia 14 com fortes dores no abdômen e foi atendida por dois médicos de plantão quando solicitaram dois raixo x, um do abdômen e outro do tórax. O fato aconteceu por volta das 11:00 horas.

Por volta das 16:00 Luciene ainda afirmou que não fora atendida, passava por fortes dores desde a sexta feira e estava sem tomar qualquer medicação. Em seguida voltou a médico inicial quando ele falou que ela teria primeiro que curar de uma gripe. Hoje, terça feira, quando foi procurou pelos medicamentos, Luciene deixou o setor sem os remédios prescritos.

Após lido o relato pelo vereador Pedro Américo (PT), o líder do governo na Casa, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) disse que encaminharia a denúncia a secretaria municipal de saúde. Em contato com o secretário, Alessandro Gláucio, ele afirmou que apuraria o caso.

Fiscalização

O vereador Pedro Américo cobrou a contratação de vigias na policlínica. Segundo ele, um funcionário foi agredido com um soco e outro fisicamente.

Prefeitura responde

Nossa reportagem procurou a secretaria municipal para responder aos questionamentos de Luciene. “A paciente acima citada foi atendida pelos médicos plantonistas Dr. Wagner e Dra. Stephanny que solicitaram exames de RX para melhor investigação da queixa informada. Os exames não demonstraram alterações, ou seja, as imagens obtidas encontravam-se dentro dos padrões da normalidade. Avaliaram então não haver necessidade, no momento, de medicação parenteral. Sendo assim, foi prescrito medicação sintomática, por via oral. A paciente foi então liberada e orientada a retirar a medicação prescrita na Farmácia Central do Município”. Ainda segundo a gerência, “em razão do grande movimento na unidade e, devido à necessidade de alguns pacientes da realização de exames complementares diagnóstico, algumas pessoas sentem-se insatisfeitas com a “demora” de resultados dos mesmos. Todos sabemos que para a realização de exames é necessário um tempo entre a coleta, a preparação, interpretação e a confecção dos resultados”.

Quanto a falta de medicação e o fechamento da porta de entrada da Farmácia Central , seguem os devidos esclarecimentos.

Informamos que a Farmácia Central tem horário de início e encerramento das atividades. Quando do horário de encerramento do setor, a porta de entrada é fechada para organização das atividades e ainda assim, todos os pacientes que estão na sala de espera são atendidos, não importando a quantidade de pessoas que se encontram no local.

No caso específico da paciente acima citada, em momento algum, nos foi informado da dificuldade que ela enfrentava e quando do fechamento da porta, após as 16:00h, ela levantou e foi embora e não esperou o atendimento para dispensação da medicação, agindo inclusive de maneira desrespeitosa com os funcionários e pacientes que aqui estavam.

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