Para o prefeito de Itaverava, trânsito de carretas movimenta a economia e critica caminhões de areia acima do peso vindos Piranga

Prefeito pilota carrinho de rolimã durante festa em Itaverava/José Bolão 

O Prefeito José Flaviano (PR), mais conhecido como Nô afirmou que não vai proibir o trânsito de carretas de minério oriundas de Teixeiras, perto de Viçosa, que usam a BR482 para escoar a sua produção até o porto seco de Joaquim Murtinho, em Congonhas. A declaração foi ao ar no Programa do Jornalista Ricardo Alexandre, na Rádio Carijós.

Apesar dos impactos, o prefeito considera que o tráfego promove a economia local gerando renda e emprego. “Conversei com muitos motoristas. Eles disseram que os nossos restaurantes são os melhores da região. Eles estão trazendo recursos para nossa cidade. Eu sou contra ao contrário sou a favor do trânsito”, assinalou Nô.

Ele também disse que a atividade não impacta no asfalto, mas o que deprecia as estradas são os caminhões de areia com excesso de peso que trafegam na rodovia e passam em Itaverava. “Estive em uma reunião em Piranga quando se discutia o aumento do tráfego de carretas. Este transporte de minério se faz dentro do peso. Agora os caminhões de areia que vêm de Porto Firme e Piranga usam nossas estradas com excesso de peso. Isso que eles deveriam fiscalizar”, observou, criticando a falta de fiscalização.

O prefeito adiantou que vai construir duas passarelas nas pontes que cortam a área urbana Itaverava para aumentar a segurança dos moradores.

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Há mais de 8 dias, moradores do Gagé convivem com o drama e martírio de falta de água; Copasa diz que abastecimento está normal

Moradores relatam o drama de conviver mais de 8 dias sem água/CORREIO DE MINAS

Um drama sem fim passa grande parte dos moradores do Gagé. O martírio é maior na Vila Fernandes onde as caixas d’águas estão completamente vazias. Nossa reportagem esteve esta manhã (20) visitando as residências quando ouviu as reclamações e as lamentações dos moradores. Segundo eles, há mais 8 dias a situação é de desabastecimento. Na parte mais baixa do Gagé, os moradores relatam que a água chega as caixas d’água, mas insuficiente para manter as famílias. “Há alguns dias não temos água para lavar as louças. Por falta de água na casa da minha filha, meus dois netos vêm aqui para tomar banho. É uma situação de tristeza. Tenho que ajudar meus vizinhos a encher as caixas deles”, desabafou Aparecida de Fátima, Presidente da Associação de Moradores do Gagé. “Às vezes ficamos sem banho. Fazer o que? contou à moradora Rosa Colatina, mãe de 2 filhos, afirmou que a situação vem se arrastando sem uma solução. “Todos os anos é a mesma situação, mas agora piorou. Meu marido ajuda os vizinhos a colocar água com nossa bomba. A água cai, mas não tem pressão. Temos que pôr um basta nisso”, cobrou. Ela reconheceu que a estiagem agrava a situação, mas cobrou transparência da Copasa. “A gente liga para lá e cai em na central em Belo Horizonte. Muitas das vezes dizem que água vai chegar e é mentira. A Copasa tinha de ser transparente e ao menos nos avisa quando houver falta de água”, assinalou. Nossa reportagem esteve na Vila Fernandes onde a situação é de penúria e revolta. Hoje (20) pela manhã, a água caiu nas caixas depois de vários dias. “É um alivio, mas já parou de cair. Vamos aguardar se vai voltar a cair ou vamos ficar aqui sem água por mais de 8 dias”, relatou a moradora Simone Silva.

Sem quaisquer condições sanitárias, moradores convivem com esgoto a céu aberto no Gagé/CORREIO DE MINAS

Outro lado

Durante a semana, nossa reportagem recebeu diversas denúncias e reclamações do Gagé em relação a constante falta de água. Moradores afirmem que estatal afirma que vai resolver, mas a solução não acontece aumentando o drama. Ontem (20), diante da situação de colapso total, a Copasa enviou um caminhão pipa, mas, porém, abasteceu 3 casas. “Ocorreu uma paralisação no sábado (14) devido à falta de energia e outra paralisação para correção de vazamento, mas já foi regularizado. A parte alta Vila Fernandes está com pouca pressão e com isto não sobe na caixa. A causa é um possível vazamento oculto ou um registro estragado, colocamos caminhão pipa para atender a Vila Fernandes”, afirmou a Copasa. A situação é tão precária no Gagé que não há tratamento de esgoto.

Veja os vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=7el5ZNFJ3As&feature=youtu.be

https://youtu.be/2HBQBcdRBgE

Leia mais: Moradores do Gagé reclamam de falta de água

Projeto pedagógico enaltece beleza de ipês amarelos em Congonhas

Prefeitura disponibilizará cerca de duas mil mudas da árvore para plantio

O azul do céu de setembro combina perfeitamente com o amarelo dos ipês espalhados por Congonhas, deixando a cidade ainda mais charmosa nesta época do ano. Essas belezas chamaram a atenção de alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck que, sob orientação da professora Regiana Gonçalves, desenvolveram o projeto “Nossos Ipês”, resgatando a história da arborização urbana e outras curiosidades. Paralelo a isso, a Secretaria de Meio Ambiente vai lançar no Dia da Árvore (21 de setembro) uma campanha para plantio de duas mil mudas de ipês.

Apesar de não terem sido encontrados registros oficiais, a plantação de ipês pela cidade começou com uma campanha promovida pelo ex-prefeito Altary de Souza, em setembro de 1980. A professora Regiana Gonçalves explica que, durante a pesquisa, encontrou uma foto do ex-prefeito Altary plantando uma muda da árvore na Praça JK, no dia 7 de Setembro. “Depois a árvore foi cortada, por conta da expansão. Houve, à época, um concurso de redação para os alunos, com os temas ‘A árvore que já morreu’ e a ‘Árvore que ainda vive’. Ele plantou essa árvore no dia em que ele fez a entrega do prêmio do concurso. Quem venceu foi a Maria de Lourdes Reis, que tinha 14 anos”, explicou a professora Regiana Gonçalves.

Após conhecer a história dos ipês de Congonhas, os alunos visitaram os locais onde eles estão plantados e desenvolveram diversas atividades dentro das disciplinas de Português, Literatura, Artes, Ensino Religioso, História e Ciências. “Muitos não sabiam que essas árvores que estão próximas de nós eram ipês amarelos. No trabalho de observação, eles observaram que o espaço estava mal cuidado, com sacolas de lixo. Pedimos os moradores que não coloquem os lixos mais nos pés das árvores”, completou a professora, que começou a se interessar pelos ipês ainda na infância, quando sua avó, Alexandra, e sua mãe, Maria Luiza, mostravam as árvores pela estrada de Santa Quitéria.

“O projeto foi bom e gostamos muito. Saímos da escola e vimos os ipês. Gostamos muito de desenhar os ipês, o antes e o depois. Os ipês são muito bonitos e muito grandes. Quando eles ficam cheio de folhas, ninguém nota, mas algumas pessoas cuidam deles. Quando chega a época da florada, eles ficam bonitos”, disseram os alunos Arthur Santos e Ana Luiza Rezende.

O projeto contou com a colaboração do historiador André Candreva e do arquiteto e urbanista Hugo Cordeiro, que, inclusive, começou a catalogar as árvores de Congonhas.

Plantio de mudas

O Município, por meio de medidas compensatórias determinadas pelo Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (CODEMA), vai receber cerca de quatro mil mudas de árvores nativas, entre elas, cerca de 2 mil serão de ipês para serem plantados em áreas públicas e particulares.

Com intuito de ampliar a já tão admirada época, quando os ipês florescem na cidade de Congonhas, servindo de referência e contribuído com o embelezamento da cidade, a Secretaria de Meio Ambiente resolveu potencializar o plantio na área urbana, doando diversas mudas para pessoas ou instituições que queiram realizar seu plantio de forma voluntária.

No Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, serão disponibilizadas as primeiras 2 mil mudas, podendo os interessados já se cadastrarem na Secretaria de Meio Ambiente, à av. Júlia Kubitschek, 230, Centro.

O município também desenvolve alguns programas diversificados, como o plantio de 25  mudas de ipês mirins nas creches municipais e as constantes doações de mudas aos munícipes.

Na aprovação da Semana do Rio Bananeiras, vereadores criticam lixo, mau cheiro e defendem uma nova postura dos lafaietenses na preservação das águas

Vereadores alertaram sobre a situação degradante do Rio Bananeira perto da Rua Doutor Campolina no São Sebastião/DIVULGAÇÃO

A temática verdade, ambiental e preservacionista tomou conta dos debates da sessão da Câmara de Lafaiete, na noite de ontem (20), com duras críticas a falta de mais

reservatórios para antecipar uma crise hídrica. Os vereadores alertaram que o crescimento e a expansão experimentados pela cidade é incompatível com os investimentos em captação de água.

O assunto foi resultado do desdobramento da aprovação do Projeto, de iniciativa do Vereador Oswaldo Barbosa (PP), que cria a “Semana de Preservação dos Mananciais do Rio Bananeiras”. A intenção é promover o evento na primeira semana do mês de junho em comemoração ao “Dia do Rio Bananeiras”, já criado pela Lei nº 5.606 de 15 de março de 2014.

O vereador sugeriu uma ampla mobilização nas escolas e na comunidade em geral sobre a importância da preservação águas do Bananeiras que é a principal fonte de abastecimento hídrico do município. Oswaldo propõe a recuperação das nascentes como o replantio de espécies nativas, com o objetivo de ampliar as reservas naturais, resgatando a qualidade dos afluentes.

Desdobramentos

Em largados elogios a iniciativa do parlamentar, os vereadores refletiram e criticaram ações que degradam o Rio Bananeiras. Ao expor uma foto de lixo empilhado às suas margens, à Rua Dr. Campolina, no Bairro São Sebastião, expondo a total falta de educação dos lafaietenses, a cena provocou repúdio e indignação dos vereadores. ”O rio virou um depósito de lixo. Alguma coisa tem de ser feita”, cobrou Oswaldo.

Moradores de Lafaiete insistem em jogar lixo no Rio Bananeira /DIVULGAÇÃO

O vereador Chico Paulo (PT) comentou o crescimento desordenado e abertura de loteamentos sem o planejamento. “Nós não temos onde captar água mais”, salientou.

O Vereador Sandro José (PSDB) lamentou a falta de cidadania dos lafaietenses e citou pontos de desassoreamento e erosão no Bananeiras. Já a vereadora Carla Sássi (PSB) cobrou execução do Município do projeto aprovado da semana de conscientização e mobilização.

O vereador João Paulo Pé Quente (DEM) lembrou que a Polícia Militar foi acionada para conter os abusos das pessoas que despejam lixo às margens do Bananeiras, porém por ser um local público os militares não têm como intervir.

Mau cheiro e esgoto

Ao pedir a conscientização dos lafaietenses, Chico Paulo lembrou que da importância da educação ambiental nas escolas.  João Paulo citou que em diversas residências ao longo da Avenida Marechal Floriano ainda jogam esgoto nas águas.

O Vereador André Menezes (PP) citou que hoje 95% do esgoto é coletado e 85% é tratado, mas recuperação do rio é lenta para extinguir por completo a sujeira jogada durante décadas nas águas do rio. O Vereador Sandro José citou a previsão de uma nova crise hídrica, como em 2014, caso não haja investimentos na captação de água. Já os vereadores Alan Teixeira (PHS) e Fernando Bandeira (PTB) citaram o projeto como instrumento de transformação para uma nova consciência ecológica e ambiental.

CODAP recebe selo da Agenda Ambiental na Administração Pública

O Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) acaba de receber do Ministério do Meio Ambiente o Selo da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Este programa tem como objetivo estimular os órgãos públicos a implementarem práticas de sustentabilidade, com mudanças de comportamento, economia nos gastos públicos e preservação efetiva dos recursos naturais. Este certificado é o reconhecimento de que o consórcio está comprometido com a causa ambiental.

A adoção da A3P demonstra a preocupação do consórcio e dos municípios consorciados em obter eficiência na atividade pública, enquanto promove a preservação do meio ambiente.

Para firmar o Termo de Adesão com o Ministério do Meio Ambiente, em agosto de 2018, o consórcio estabeleceu parcerias estratégicas com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Recursos Minerais, Água e Biodiversidade (INCT Acqua), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) , e a Agência/Programa de Desenvolvimento Sustentável – Geopark Quadrilátero Ferrífero, que segue metodologia da UNESCO para Geoparks Globais, que contribuíram efetivamente com a Agenda A3P.

Após consolidar o plano de trabalho, foi feito o diagnóstico com base em Indicadores de Sustentabilidade, referentes a itens elencados pelo Ministério de Meio Ambiente como consumo de água, luz, toner, papel, copo descartável, combustível do CODAP, o que serviu para que a entidade conhecesse a ferramenta. Estas informações foram lançadas na Plataforma Ressoa (Sistema de Monitoramento Socioambiental), do Ministério do Meio Ambiente. Esta é uma ferramenta de gestão, na qual, a partir da tabulação de dados, o gestor pode tomar decisões, criar políticas públicas a para reduzir o consumo ou implementar melhorias. A ferramenta não faz comparação de dados.

A próxima etapa será capacitar os municípios consorciados com esta metodologia, para que possam realizar o Diagnóstico Territorial. O CODAP vai participar do 8º Prêmio A3P, que se encontra com inscrições abertas e contará com cinco categorias: I – Gestão de Resíduos; II – Uso sustentável dos Recursos Naturais; III – Inovação na Gestão Pública; IV – Destaque da Rede A3P; e V – Categoria Especial: Combate ao Lixo no Mar. A iniciativa demonstra o comprometimento das Instituições com a questão socioambiental.

Outro passo previsto pelo consórcio é a realização de um seminário de licitação sustentável, para, a partir daí, incentivar compras coletivas sustentáveis para os municípios consorciados e o próprio consórcio.

Congonhas inaugura hoje seu Núcleo de Inteligência Ambiental; cidade passa a contar com estrutura para licenciamentos

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas (SEMMA) vão inaugurar o Núcleo de Inteligência Ambiental (NIA), onde serão realizados os licenciamentos de mais de 200 tipos de atividades no âmbito municipal e, prestados diversos serviços, possibilitando aos empreendedores locais muito mais agilidade na análise de processos e emissão de licenças. A cerimônia de inauguração acontecerá na próxima segunda feira, 12 de agosto, às 10h, no Edifício JK, à avenida JK, nº 230.

Durante esta semana, estão sendo capacitados pela SEMMA mais de 60 profissionais da área em cursos de capacitação para o Licenciamento Ambiental Municipal, que abordam aspectos legais, procedimentos para o licenciamento e regularização ambiental, ética profissional, sustentabilidade e postura de mercado. Eles vão receber as certificações no dia do evento de inauguração.

O grande destaque destes cursos é a apresentação do sistema operacional SILAM – Sistema de Licenciamento Ambiental, desenvolvido pela SEMMA em parceria com a Diretoria de Tecnologia e Informação da Prefeitura de Congonhas, especialmente para facilitar a formalização dos processos ambientais que serão analisados no município de Congonhas. O SILAM traz como inovação a possibilidade de ser alimentado diariamente com dados, resultados, estudos e informações técnicas, num aperfeiçoamento inteligente e continuo dos serviços ambientais, desburocratizando sistematicamente o setor, sem perder o foco da sustentabilidade dos empreendimentos.

A cerimônia de inauguração do Núcleo de Inteligência Ambiental (NIA) da próxima segunda-feira contará com a presença de diversas empresas e autoridades, entre elas o secretário de Estado de Meio Ambiente, Dr. Germano Vieira; o diretor geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Sr. Antônio Augusto Melo Malard; a diretora de Apoio à Gestão Municipal (Dagem), Sra. Cibele de Araújo Magalhãe; o prefeito de Congonhas, Sr. José de Freitas Cordeiro; o secretário Municipal de Meio Ambiente, Neylor Aarão; representantes das empresas e de diversos segmentos da sociedade civil e demais interessados.

Projeto desenvolvido nas escolas municipais transforma óleo de cozinha em biodiesel

Cuidar e proteger o meio ambiente são preocupações dos alunos da rede municipal de ensino. Em Congonhas, o projeto “Óleo do Bem”, pioneiro na região, tem mobilizado a comunidade escolar de 16 instituições de ensino em um único objetivo: coletar óleo de cozinha e transformá-lo em biodiesel. No primeiro semestre, foram recolhidos 5.200 litros do produtos e encaminhados à Recomix, que revende e destina o material à fabricação do combustível biodegradável. O lucro obtido é revertido em projetos de educação ambiental, melhorias para a escola ou atividades direcionadas aos estudantes.

Neste segundo semestre, a atividade continuará sendo realizada. As escolas municipais Engenheiro Oscar Weinschenck, João Olyntho Ferraz, Augusto Silva e Dona Maria de Oliveira Castanheira estão recebendo palestras e peças teatrais sobre o tema.

Segundo a proprietária da Recomix, Eucinéia Magalhães Novaes, o projeto Óleo do Bem começou a ser desenvolvido em Congonhas, mas foi estendido a outras cidades, entre elas Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Itaverava, Carandaí, Ouro Branco, Barbacena, Mariana e Ouro Preto. O Kadu, mascote da empresa, visita as escolas motivando os alunos.

“A parceria está sendo bastante produtiva, com excelentes resultados, no sentido de termos a possibilidade de formar multiplicadores, que são os alunos, professores e demais profissionais das escolas, sobre a destinação correta do óleo vegetal, evitando a contaminação ambienta,l principalmente na cidade de Congonhas. Entendemos que é realmente uma parceria que deu certo. Estamos muito satisfeitos com a receptividade em todas as escolas que nossa equipe apresenta. O brilho nos olhos dos alunos para aprenderem a respeito da reciclagem do óleo e a produção de biodiesel, através da peça teatral ‘Óleo que eu aprendi’ dos atores Cessy Gonçalves e Filipe Diáz é muito gratificante”, disse.

Projeto

O projeto “Óleo do Bem” foi desenvolvido pela Escola Municipal José Monteiro de Castro para a V Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente – Vamos cuidar do Brasil, realizada em 2018. A atividade debateu o agravamento da poluição de rios e lençóis freáticos pelo descarte incorreto do óleo de cozinha. Foi assim, buscando alternativas para solucionar esse problema ambiental, que a escola descobriu a empresa Recomix, de Conselheiro Lafaiete, que compra o óleo usado e o revende para que seja transformado em biocombustível. Como a ação foi um sucesso, foi estendida a mais escolas.

O recolhimento do óleo é feito por meio de uma gincana e, como premiação, os alunos visitam o Parque Ecológica da Cachoeira. Assim, mais do que uma questão ambiental, essa atividade tem um cunho pedagógico, já que trabalha, entre outras questões, a cooperação, o trabalho em equipe, a competição, a autonomia e a sustentabilidade.

Em menos de 8 dias, duas onças são encontradas mortas em rodovia; queimadas obrigam felinos a deixaram matas

De novo, um felino foi encontrado morto na BR 482

Um fato atípico vem chamando a atenção dos moradores da região. Em menos de 8 dias, duas onças foram encontradas atropeladas na Br 482. O primeiro ocorreu na saída de Itaverava para Catas Altas da Noruega próximo ao antigo lixão do município. Ontem (3) a tardem uma onça pintada foi localizada morte no trevo de Catas Altas da Noruega.

Os dois locais onde ocorreram as mortes dos felinos são cercados por mata ao redor. As primeiras análises dos fatos estão ligados ao desequilíbrio ambiental como focos de incêndio e queimadas obrigando os animais a procurarem habitat mais seguros.

Parte das comunidades estão apreensivas quanto à possibilidade de que outra outra onça possa circular na região.  Fotos: GG Bandeira

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O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Neilor Aarão (centro), recebe premiação

O município de Congonhas recebeu na noite desta quinta-feira (27), durante o II Fórum Brasil de Gestão Ambiental, o Prêmio Destaque em Gestão Municipal Ambiental. Trata-se de um reconhecimento nacional concedido pela Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) com apoio do Ministério do Meio Ambiente ao municípios que se destacaram na gestão ambiental. O secretário Neylor Aarão, do Meio Ambiente, recebeu em nome da Prefeitura de Congonhas a premiação na cidade de Campinas-SP.

O evento é considerado um dos maiores do Brasil. O primeiro aconteceu há dois anos. Este em Campinas, é o segundo.  É realizado pela Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente-ANAMMA.De Minas Gerais, cinco município foram contemplados como bons gestores, Belo Horizonte, Betim, Uberaba, Carmo do Cajuru e Congonhas.

A secretaria destacou que “Congonhas tem se destacado muito nas questões sobre segurança de barragens, mas o planejamento e trabalho para atenção aos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU, a comunicação ambiental, os trabalhos de coleta seletiva, monitoramento e fiscalização ambiental passaram a ser referência, servindo esses instrumentos como base para desenvolver a política multissetorial e alcançar resultados sustentáveis para a qualidade de vida na cidade patrimônio cultural da humanidade e imagem de minas.

Segundo Neylor Aarao, “foram aperfeiçoados instrumentos de fiscalização e monitoramento, reestruturação e desburocratização da legislação ambiental municipal que ainda encontra-se em construção para atender com agilidade e responsabilidade as demandas do município”.

Os temas discutidos no Fórum foram variados, mas destacam notadamente o agir local. Estavam presentes representantes dos Estados, Municípios e outros países, bem como a integrantes da sociedade civil organizada, além de empresas que atuam na área.

Prêmio é um reconhecimento pela gestão ambiental

Previamente ao evento, há a análise da atuação dos Municípios Brasileiros na gestão ambiental, conferindo destaque aos 100 que melhor atendem à boa gestão e aplicação da política nacional do meio ambiente.

O secretário de meio ambiente de Congonhas destacou ainda que a conquista na realidade reflete um trabalho de equipe que vem sendo desenvolvido pelo quadro de profissionais e servidores da secretaria há muito tempo, alem de um justo reconhecimento à atitude e determinação do prefeito Zelinho quando criou a secretaria de meio ambiente com apoio da Câmara Municipal em 2017.

Neylor Aarão finalizou dizendo que  “as ações desenvolvidas estão sendo reconhecidas em diversas instâncias porque seguem um planejamento adequado, inovador e moderno, que transmitem a tranquilidade e a certeza de que Congonhas está num no caminho certo”.

Moradores denunciam poluição e fumaça de carvoarias

Vereadores de Carandaí vão investigar denúncias

Nas últimas semanas, moradores de bairros como Cohab, Santana, Cruzeiro e alguns pontos do centro de Carandaí publicaram em suas redes sociais um problema de fumaça que durante a noite vem trazendo transtornos e problemas respiratórios.
Após reclamações de vários moradores, o caso chegou esta semana na Câmara Municipal de Carandaí, onde o vereador Geraldo Francisco apresentou no plenário o requerimento de número 148/2019 onde solicitava o acionamento das comissões de saúde, saneamento e meio ambiente para averiguar as denúncias apresentadas por um cidadão referente ao excesso de fumaça.

De acordo com suas informações, o problema tem sido causado por carvoarias do município que estão expelindo uma quantidade considerável de fumaça e com isso causando problemas respiratórios em pessoas de diferentes bairros da cidade.
Ainda de acordo com as informações, a fumaça também tem manchado roupas nos varais e prejudicado crianças e a comissão deverá visitar as carvoarias na tentativa de resolver o problema.
O requerimento foi aprovado por todos os vereadores, porém ainda não há informações de quando o relatório deverá ser finalizado e quais as medidas serão sugeridas pelos vereadores. (Carandaí On Line)

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