Reviravolta: Novas MUDANÇAS no WHATSAPP a partir de 11 de Abril!

A Meta revelou inovações empolgantes para o aplicativo de mensagens que podem transformar a forma como nos comunicamos.

 

FONTE NOTÍCIAS CONCURSOS

Dona de Facebook e Instagram, Meta consegue manter uso de nome no Brasil

TJ de SP havia determinando no final de fevereiro a empresa parasse de usar seu nome no Brasil dentro de 30 dia

A Meta, dona do Facebook e do Instagram, conseguiu a suspensão de uma ordem judicial que a impedia de usar o nome Meta no país, após uma empresa brasileira, a Meta Serviços em Informática, dizer que já detinha os direitos sobre a marca.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou à empresa de Mark Zuckerberg no final de fevereiro que parasse de usar seu nome no Brasil dentro de 30 dias, após a companhia brasileira de serviços de informática entrar com um processo alegando que já possuía direitos sobre o nome e que, devido a essa duplicidade, havia sido citada erroneamente em mais de 100 processos.

“Somos e sempre fomos Meta, marca que dá nome a nossa empresa há 34 anos. Nós detemos o registro e o direito de uso da marca no Brasil”, afirmou a empresa.

“Acreditamos que as leis e a justiça de um país valem para todos e devem ser respeitadas independentemente de decisões empresariais de grupos que querem atuar no nosso país”, acrescentou.

A Meta norte-americana, antigo Facebook, trocou de nome em 2021 em uma reestruturação de marca que focou na construção do “metaverso”.

 

FONTE INFO MONEY

Justiça de São Paulo proíbe Meta, dona do Facebook e Instagram, de usar a marca no Brasil

Decisão atendeu a um pedido de uma empresa brasileira que usa o mesmo nome da big tech e detém registro de marca junto ao INPI

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que a Meta, detentora do Facebook e Instagram, tem 30 dias para deixar de usar o nome no Brasil.

A decisão, tomada de forma unânime por três desembargadores, atendeu a um pedido de uma empresa brasileira da área de tecnologia que detém o registro da marca no País.

O prazo para a troca da marca começou a ser contado na quarta-feira 28. Caso seja descumprido, a empresa poderá ser multada em 100 mil reais por dia.

Na sentença, o desembargador relator Eduardo Azuma Nishi destacou que a empresa brasileira tem registro da marca concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) desde 2008.

“Não bastasse a titularidade dos registros da marca ‘Meta’ pela autora, cujas concessões remontam há quase duas décadas, verifica-se que a aludida propriedade industrial tem sido incessantemente por ela empregada visando à identificação de seus produtos e serviços desde o ano de 1996, tendo sido investidas vultosas quantias objetivando seu amplo reconhecimento tanto no cenário nacional quanto internacional”, cita o voto. o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos

O magistrado ainda apontou que a dona do Facebook “se utiliza indevidamente da marca ‘Meta’ para caracterizar seus produtos e serviços, contexto que acarreta a confusão no mercado de atuação”.

No pedido, a empresa brasileira alegou que recebe visitas constantes de usuários da big tech norte-americana em sua sede, localizada em Barueri e que já foi incluída indevidamente no polo passivo de ações judiciais, sendo confundida com a empresa fundada por Mark Zuckerberg.

Segundo o desembargador, “a convivência de ambas as marcas revela-se inviável, mormente por se tratar de empresas atuantes no segmento de tecnologia em âmbito nacional ou internacional”.

A sentença ainda aponta uma impossibilidade de coexistência pacífica entre as duas empresas, atuantes no mesmo segmento.

“Diante da impossibilidade de coexistência pacífica de ambas as marcas, o direito à exclusividade em seu uso há de recair sobre a pessoa que primeiro formulou o pedido de registro perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial”, concluiu a decisão.

A empresa norte-americana poderá recorrer da decisão.

FONTE CARTA CAPITAL

Inflação de 2023 fecha abaixo do teto da meta

Maior impacto negativo do ano no IPCA ficou com o grupo de transportes; gasolina acumulou alta de 12,09%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país, subiu 0,56% em dezembro, encerrando o ano de 2023 com alta acumulada de 4,62%. Segundo os dados, divulgados nesta quinta-feira (11/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a primeira vez em dois anos que o índice fecha dentro da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25% no ano passado, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, entre 1,75% e 4,75%.

Em dezembro, todos os nove grupos de produtos e serviços investigados pela pesquisa registraram alta. A maior veio de alimentação e bebidas; os preços subiram 1,11%, maior impacto sobre o resultado geral.

Com o aumento nos preços da batata-inglesa, do feijão-carioca, do arroz e das frutas, a alimentação no domicílio subiu 1,34%. Por outro lado, o preço do leite longa vida baixou pelo sétimo mês seguido. No mesmo período, a alimentação fora do domicílio subiu 0,53%, com alta do lanche e da refeição, itens que aceleraram na comparação com novembro.

O gerente da pesquisa, André Almeida, atribuiu a variação a uma sazonalidade climática. “O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção dos alimentos, principalmente dos in natura, como os tubérculos, hortaliças e frutas, que são mais sensíveis a essas variações climáticas”, explicou.

Os demais grupos registraram os seguintes resultados: Transportes (0,48%), Habitação (0,34%), Artigos de residência (0,76%), Vestuário (0,70%), Despesas pessoais (0,48%), Saúde e cuidados pessoais (0,35%), Educação (0,24%) e Comunicação (0,04%).

Combustíveis

O maior impacto negativo do ano ficou por conta do grupo de transportes. Com o maior peso entre os subitens do IPCA, a gasolina exerceu no ano a maior contribuição individual para o resultado geral, acumulando alta de 12,09%. “Vale lembrar que a gasolina teve o impacto da reoneração dos tributos federais e das alterações nas cobranças do ICMS”, destacou o gerente da pesquisa.

Outras altas relevantes no grupo foram do emplacamento e licença, que subiram 21,22%, e das passagens aéreas, que acumularam alta de 47,24% em 2023. Já os preços dos automóveis novos e usados desaceleraram em relação a 2022. “Como os preços dos automóveis subiram em 2022, o IPVA refletiu essa alta no ano seguinte”, disse Almeida.

Já o grupo de alimentação e bebidas subiu 1,03% no ano. O resultado se deve à queda nos preços da alimentação no domicílio, com a deflação do óleo de soja do frango em pedaços e das carnes. Outros grupos de destaque no acumulado do ano foram Saúde e cuidados pessoais (6,58%) e Habitação (5,06%).

FONTE ESTADO DE MINAS

Threads renovado: a nova era da rede social da Meta

Descubra os detalhes da expansão do Threads, a rede social da Meta, e as novas funcionalidades, incluindo suporte para hashtags. Saiba como as mudanças visam atrair milhões de usuários e impulsionar a interação na plataforma.

A Meta, gigante por trás de plataformas como Facebook e Instagram, está prestes a realizar a maior expansão do Threads, sua rede social conectada ao Instagram, na União Europeia.

Programado para dezembro, esse movimento representa um marco significativo desde o lançamento da plataforma. As rigorosas regulamentações da UE atrasaram a chegada do Threads, mas a Meta está pronta para superar esses obstáculos.

Threads na União Europeia: o que esperar?

Desde o lançamento global, o Threads alcançou mais de 100 países, mas a União Europeia permaneceu fora dessa lista devido às regulamentações específicas do bloco.

Para se adequar à legislação europeia, a Meta oferecerá uma opção aos usuários: usar o Threads exclusivamente para consumo, sem a necessidade de criar um perfil próprio para postagens.

Atualizações e medidas para cumprir regulamentações

  1. Exclusividade para consumo:
    • A Meta implementará uma opção para os usuários usarem o Threads apenas para consumo, atendendo às leis rigorosas da União Europeia.
  2. Exclusão de contas sem deletar o Instagram:
    • Adam Mosseri, chefe do Instagram, anunciou que o Threads permitirá excluir contas sem afetar a conta principal do Instagram, atendendo às restrições da Lei de Mercados Digitais (DMA) da UE.
  3. Estimativa de usuários na UE:
    • Debra Aho Williamson, analista de tecnologia, estima que a chegada do Threads na União Europeia poderá atrair cerca de 40 milhões de usuários mensais até 2024.

Threads abraça as hashtags: novo trending topics?

Recentemente, o Threads começou a testar uma funcionalidade que o aproxima do antigo Twitter, agora chamado de X. A plataforma está incorporando suporte para hashtags, uma adição que visa facilitar as pesquisas na plataforma.

  1. Testes na Austrália:
    • O suporte para hashtags está em fase de teste na Austrália, conforme a plataforma continua aprimorando a funcionalidade.
  2. Expansão global planejada:
    • Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revelou que a funcionalidade de hashtags será expandida para mais países em breve, aproximando o Threads do modelo de pesquisa do Instagram.
  3. Funcionamento semelhante ao do Instagram:
    • O uso de tags no Threads será semelhante ao Instagram, permitindo que os usuários utilizem uma tag com uma palavra-chave na pesquisa para acessar uma lista de postagens relevantes.

Uma nova fase para threads na União Europeia

A expansão do Threads para a União Europeia não apenas representa um marco significativo para a Meta, mas também promete transformar a experiência dos usuários na região.

Com funcionalidades adaptadas às regulamentações locais e suporte para hashtags, a Meta busca criar uma plataforma mais interativa, atraindo uma audiência ainda maior em uma nova fase emocionante para o Threads.

FONTE CAPITALIST

Dona do Facebook quer lançar um novo “Twiter”

Trata-se da Meta Platforms, empresa de Mark Zuckerberg.

Dona do Facebook, a Meta Platforms pretende aproveitar os problemas apresentados pelo Twitter, rede social adquirida pelo megaempresário Elon Musk, e lançar seu próprio “Twitter”.

Isso porque desde que Musk assumiu, demitiu um volume de pessoas que, na prática, colocou a operação da plataforma em risco.

Depois disto, uma dezena de profissionais se demitiram, por conta da pressão que Musk colocou sobre os funcionários. Isso gerou, ainda, uma insatisfação generalizada por parte dos usuários.

À Reuters, a Meta conformou a intenção, e disse que acredita que há uma oportunidade para um espaço separado onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses.

Também disse que a nova concorrente do Twitter será uma “rede social autônoma e descentralizada para compartilhar atualizações de texto”. Ou seja, a estrutura do futuro serviço é a mesma utilizada pelo Mastodon, lançado em 2016 e que viu seu número de usuários ativos crescer desde a compra do microblog por Musk, em outubro passado.

Facebokk e Twitter

A agência elencou que o protocolo que deve alimentar a nova rede social da Meta é o ActivityPub, também utilizado por diversos outros serviços descentralizados. Neste modelo, as plataformas são instaladas em milhares de servidores, gerenciados por voluntários que formam uma federação ao unirem seus sistemas, ao contrário do Twitter e do Facebook, cujo controle é de uma única empresa.

Também disse que primeiro site a informar sobre a rede social rival do Twitter que está sendo desenvolvida pela Meta, o Moneycontrol disse que o novo app terá a marca do Instagram, também pertencente ao conglomerado. Com isso, os usuários poderão aproveitar as mesmas credenciais de acesso para se cadastrarem nela.

Além disso, a plataforma é conhecida internamente pelo codinome “P92”. Outro detalhe revelado por elas é em relação ao estágio de desenvolvimento do produto, que aparentemente ainda está no início, não havendo prazo para o seu lançamento.

FONTE CAPITALIST

Na tentativa de conter a concorrência, Meta anuncia novo modelo de monetização para criadores de conteúdo

Meta, empresa do Instagram e do Facebook, elabora novo modelo de monetização para criadores de conteúdo que usarem a ferramenta do Reels.

A indústria da criação de conteúdo on-line tem se tornado cada vez mais influente e lucrativa, impulsionada pelo crescimento das redes sociais e do consumo digital.

Reconhecendo a importância dos criadores de conteúdo em suas plataformas, a Meta, empresa que detém marcas como Instagram e Facebook, está explorando uma nova forma de remuneração para esses profissionais.

Em um movimento que busca valorizar e incentivar a produção de conteúdo original e de qualidade, a empresa está testando um modelo de compensação direta aos criadores. Essa é uma tentativa expressiva da empresa de Mark Zuckerberg de superar a concorrência do aplicativo de vídeos da plataforma do TikTok.

Desde o início da pandemia de covid-19, Zuckerberg viu sua empresa enfrentar seu maior concorrente até agora. Isso porque o TikTok teve um número exorbitante de novos usuários durante o período de isolamento social por causa das condições sanitárias entre 2020 e 2021.

No entanto, a concorrência não se limita apenas às funcionalidades das plataformas. Também envolve a atração de criadores de conteúdo influentes e o desenvolvimento de parcerias estratégicas com marcas e anunciantes para impulsionar a monetização e a relevância das plataformas.

meta tiktokImagem: Poetra.RH / Shutterstock

A Meta Platforms Inc. divulgou em um comunicado que está em fases de teste com um novo modelo de pagamento para os criadores de conteúdo que utilizam a ferramenta dos Reels, recurso de vídeos curtos da empresa semelhantes aos do TikTok.

Assim, a Meta deve investir mais nos influencers e, consequentemente, os influencers investirão mais nas plataformas das redes sociais da Meta. Apesar dos Reels estarem disponíveis há um certo tempo no Instagram, o recurso não rendia uma lucratividade atrativa para os criadores de conteúdos, em comparação com outras plataformas.

Em uma teleconferência entre colaboradores da Meta, em outubro do ano passado, foi divulgado que a empresa de Mark Zuckerberg deixou de lucrar US$ 500 milhões por causa do mal desempenho de monetização dos Reels.

O plano é resolver a situação até o final deste ano, ou no máximo até o início do próximo ano. A ideia é atrair mais espectadores e mais marcas interessadas em divulgar suas propagandas publicitárias e, assim, a Meta e os criadores lucrarem com os investimentos.

FONTE CAPITALIST

Sob Bolsonaro, Brasil se afasta de meta de erradicar pobreza

Número de brasileiros na pobreza aumentou em 10 milhões entre 2020 e 2021, representando agora quase 30% da população. Especialistas criticam foco eleitoreiro do Auxílio Brasil e falta de propostas na campanha.

O mundo não conseguirá cumprir a meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) de erradicar a pobreza até 2030 — e o Brasil apresenta retrocessos sociais que também vão nesse sentido. Esse é o panorama 30 anos após a ONU instituir o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, em 17 de outubro de 1992.

O prognóstico negativo foi confirmado em relatório divulgado no início deste mês pelo Banco Mundial. E encontra eco nos números, segundo os quais a pandemia de covid-19 causou o pior momento desde que os dados vêm sendo monitorados, nos anos 1990, empurrando mais de 70 milhões de pessoas para a linha extrema em 2020. E os prognósticos, com a guerra na Ucrânia e a inflação decorrente do conflito, indicam que esse contingente ficará ainda maior.

De acordo com a instituição, 719 milhões de pessoas atualmente subsistem com menos de 2,15 dólares por dia — o que significa pobreza extrema. E a projeção é que até o fim deste ano 115 milhões a mais estejam nesse limiar da fome.

A linha da pobreza teve o valor mínimo reajustado pelo banco, tendo em vista o aumento dos custos em escala global. Antes, era de 5,50 dólares por dia. Agora é de 6,85. Considerando essa faixa, uma em cada cinco pessoas do mundo está abaixo da linha da pobreza.

O balde de água fria no sonho de acabar com a fome até 2030 tem sua explicação justamente no clima de otimismo dos anos 1990.

“Existia naquele contexto de final de século a expectativa de que o fortalecimento das democracias no pós-Guerra Fria fortaleceria os mercados e promoveria a redução da miséria, através da globalização e do neoliberalismo. Essas pretensões acabaram não acontecendo. Ao contrário, acabaram criando mais desigualdade pelo mundo”, avalia o sociólogo Paulo Niccoli Ramirez, professor da Fundação Escola de Sociologia de São Paulo e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Brasil: 30% do país na pobreza

No Brasil, o cenário é preocupante. “A queda [dos índices de pobreza] no Brasil foi até 2015”, aponta o economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais FGV Social.

Ele se baseia em dados que apontam que, no fim do ano passado, havia um recorde do contingente de pobres no país desde o início da série histórica — 62,9 milhões de brasileiros, ou quase 30% da população, vivendo com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 497 por mês (5,50 dólares por dia). O número significa 10,1 milhões pessoas a mais do que no ano anterior, 2020.

O levantamento realizado pelo FGV Social com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta um quadro nítido e preciso do que ocorreu nos últimos dez anos, início da série histórica. Em 2012, eram 54 milhões pobres no Brasil, número que caiu para 47,6 milhões em 2014, quando voltou a subir. Em 2018, eram 55,1 milhões. E 2021 terminou com o recorde histórico de 62,9 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza.https://www.dw.com/display/22/10/221017_IG_Menschen_im_Armut_Brasilien_PT-BR/221017_IG_Menschen_im_Armut_Brasilien_PT-BR.html​

Para Ramirez, nesta conta é preciso acrescentar, além do cenário global, os cortes de programas sociais durante os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, ou mesmo a não atualização compatível dos valores destinados a eles. Mas ele também observa que como essas estatísticas se baseiam no ganho diário em dólar, a desvalorização da moeda brasileira significa “o aumento da quantidade de pessoas que entram” nessa desfavorável lista.

Avanços e retrocessos

Segundo Neri, nos últimos 30 anos, é possível destacar uma série de esforços históricos para a redução desse cenário. Nos anos 1990, havia a famosa campanha empreendida pelo sociólogo Herbert de Souza (1935-1997), o Betinho, com sua organização Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

Em 2001, no fim do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, foram implementados os programas Bolsa-escola e Bolsa Alimentação, precursores dos modelos de transferência de renda.

O auge da luta contra a pobreza extrema viria, contudo, na gestão posterior, sob o comando do petista Luiz Inácio Lula da Silva, com o programa Fome Zero e a instituição do Bolsa Família.

“O compromisso [de erradicar a pobreza] veio com o governo FHC, com algumas bolsas, e conseguiu uma expansão eficaz nos governos Lula e Dilma, quando a fome foi de fato extirpada do país e houve um compromisso com a empregabilidade, permitindo que o brasileiro pudesse ter três refeições por dia”, comenta Ramirez. “Mas isso ainda não significou o fim da pobreza.”

O Bolsa Família unificou e ampliou os programas de transferência de renda então existentes. Em 2014 quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que o Brasil havia saído do mapa da fome, o programa foi apontado como um dos responsáveis pelo feito.

O programa beneficiava 14,7 milhões de famílias em 2021, quando foi extinto pela gestão Jair Bolsonaro. Em seu lugar, foi implementado o Auxílio Brasil, uma das principais bandeiras eleitoreiras do candidato à reeleição.

Neri avalia que “a política social de cunho assistencial está crescendo em dinheiro, mas perdendo em eficácia operacional”, com o domínio de uma “visão oportunista eleitoral e pouco foco na superação da pobreza estrutural”. “Anda para trás em relação ao que o Bolsa Família já fazia.”

“Hoje [o programa Auxílio Brasil] tem foco eleitoreiro mas provavelmente não [funcionará] depois das eleições”, considera o economista.

Ele aponta que há gargalos bastante problemáticos, a começar porque o benefício foi aprovado graças a um Projeto de Emenda Constitucional (PEC), apelidado de “Kamikaze”, que colocou o Brasil em estado de emergência até o fim deste ano. Ao contrário do Bolsa Família, portanto, o Auxílio Brasil não é um programa com previsão de continuidade.

Outra questão que vem sendo trazida de forma recorrente por estudiosos é que o Bolsa Família fazia parte de um conjunto de políticas sociais implementadas pelo governo federal. Era condicionado à frequência escolar e vacinação em dia das crianças e caminhava em paralelo com outras medidas, como o projeto Minha Casa Minha Vida, de habitação popular, e melhorias no acesso ao ensino superior, com cotas e programas de financiamento. Também foi um período em que havia ganho real do salário mínimo, com reajustes anuais acima da inflação.

Discussão politizada

Neri crê que no momento qualquer solução fica difícil de ser avaliada, pois “a discussão está muito politizada e volúvel no Brasil”. No cenário de campanha eleitoral, o vale-tudo das promessas não permite enxergar o que vem por aí.

“Bolsonaro implementou um pacote de benefícios no fim do mandato, mas não há nenhuma garantia de que serão mantidos ou que teremos orçamento para mantê-los”, alerta Ramirez. “Lula carrega o histórico de ter liquidado a fome no Brasil, mas em sua campanha não fica nítido de onde viriam os recursos [para implementar programas do tipo].”

“Infelizmente, esta campanha eleitoral é uma das mais pobres em termos de propostas políticas. Pouco demonstram o que vai ser feito [para erradicar a pobreza] ou como vai ser feito”, lamenta o sociólogo. “As pautas morais ganharam fôlego porque debater pobreza tem tido pouca repercussão entre eleitores em um mundo em que o sensacionalismo e os factoides ganham destaque.”

FONTE DW.COM

Bênçãos: quase 90% do casos confirmados em Ouro Branco e Lafaiete estão curados

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Boletim Epidemiológico sobre o Coronavírus. Hoje (23), são 375 casos notificados de pessoas residentes em OB, sendo:

  • 260: curados síndrome gripal (pessoas que manifestaram sintomas de gripe, foram monitoradas por 14 dias e já estão recuperadas)
  • 00: óbito suspeito em investigação
  • 35: descartados por exame da Funed/PCR
  • 71:Em monitoramento (São acompanhados pela Secretaria de Saúde moradores com síndromes gripais em geral e moradores que tiveram contato direto com casos confirmados).
  • 09: confirmados, destes:
  • 7: recuperados (Casos positivos monitorados por 14 dias e que não apresentam mais sintomas).
  • 2: em monitoramento de 14 dias

Lafaiete

O Boletim Epidemiológico de Lafaiete, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde mostram que de 22 contaminados, 20 foram curados.

As duas cidades somam 31 infectados e 25 curados, o que corresponde a quase 90% da totalidade.

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