Presidente da CDL Lafaiete participa de homenagem a FCDLMG na ALMG

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL, Edvaldo José Thereza, participou no dia 22 de fevereiro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, da homenagem aos 50 anos de existência da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais.

A iniciativa foi requerida pelos deputados Antônio Carlos Arantes (PL) e Lud Falcão (PODE) e foi assinada por diversos parlamentares.

A cerimônia contou com a presença de autoridades do poder municipal e estadual, diretores da Federação, presidentes de CDLs e representantes do setor produtivo mineiro.

Para Edvaldo José Thereza, presidente da CDLCL, a Federação realiza um trabalho importante para o movimento varejista. “A FCDL é responsável por articular e deliberar ações que contribuem na construção de projetos para o desenvolvimento das filiadas e empresas do varejo de Minas Gerais. Ela defende um setor que é protagonista na economia do estado. A homenagem é muito merecida”, declarou.

A placa de homenagem foi entregue ao presidente da FCDLMG, Frank Sinatra, que, emocionado, ressaltou o papel da Federação em prol do varejo mineiro.

“Quero dizer a vocês o quanto nós da FCDL Minas nos sentimos gratos e honrados com esse reconhecimento, que valoriza o trabalho que a Federação vem realizando ao longo desses 50 anos. Nossa trajetória tem sido construída com batalhas e desafios diários, e essa homenagem nos dá forças para seguir lutando, não apenas pelo fortalecimento do setor de comércio e serviços, mas pelo desenvolvimento de toda Minas Gerais e do País”, declarou, o presidente.

Mulheres preservam tradições da cozinha mineira em quintais urbanos

Isabel Casimiro, Lucia Rodrigues, Simone Abrantes e Wanusa Aparecida dão sabor ao livro “O cheiro do gosto”, da fotógrafa, cozinheira e pesquisadora Luisa Macedo dos Santos

Quatro mulheres, de diferentes regiões de Belo Horizonte, ligadas por um amor em comum: a gastronomia. Isabel Casimiro, Lucia Rodrigues, Simone Abrantes e Wanusa Aparecida dão sabor ao livro “O cheiro do gosto”, da fotógrafa, cozinheira e pesquisadora Luisa Macedo dos Santos, mineira de estômago e paulista de nascimento.

Apesar de ter nascido em São Paulo, Luisa desenvolveu o paladar mineiro durante o convívio com a avó materna, que morava na região do Triângulo Mineiro. Vendo as plantações de diferentes legumes e vegetais na fazenda da família e acompanhando a avó cozinhar, ela entendeu o valor do alimento. Mais tarde, desabrocharia para o universo da culinária. Foi através da conexão com os pratos mineiros que surgiu a proposta do “O cheiro do gosto”, que aposta muito mais em imagens do que em palavras para contar a história das quatro mulheres.

Numa espécie de “cinema impresso”, o livro é recortado por imagens que falam. Imagens que descrevem a rotina de quatro mulheres que veem a comida além de alimentos, veem amor e aconchego. “Não uso tampa na panela, porque eu gosto de escutar a comida falando comigo”, relata Simone no livro.

Diferentemente dos tradicionais livros disponíveis no mercado, o “Cheiro do gosto” tem um recorte inovador. Em meio às belas imagens, as páginas levam o leitor a viajar pela gastronomia mineira e suas tradições. Revelam a resistência de quintais urbanos em contraste com a tendência de verticalização da capital mineira.

“Achei que seria importante trazer imagens e narrativas de quintais como espaços potentes, mas sem deixar de trazer para o debate os conflitos que o rodeiam, as questões sociais, o machismo e as muitas intolerâncias ligadas às mulheres que deles cuidam”, explica Luisa.

Antes do livro, Luísa dirigiu um curta-metragem sobre a mesma temática, chamado “Comida de Quintal”. “O livro deveria ter sido feito antes do filme, mas a pandemia atravessou o processo e acabei deixando a pesquisa do livro para depois, quando já estava bastante imersa na ideia das imagens em movimento, que acabaram por reverberar no modo como a obra se estruturou”.

Luísa começou a obra mapeando mulheres que estivessem em diálogo com a abordagem que queria dar ao livro: a dos quintais como um espaço de resistência.”Visitei os quintais diversas vezes, sempre propondo de fazermos juntas alguma receita que fosse importante para elas. Nesses encontros, eu registrava em fotografia e vídeo, mas sempre cozinhando junto com elas e fazendo desses momentos uma possibilidade de escuta e aprendizado”.

Pratos tradicionais de Minas Gerias são destaques no livro Luisa Macedo/Divulgação
Simplicidade e tradições se unem no livro “O cheiro do gosto” da fotógrafa e cozinheira Luisa Macedo Luisa Macedo/ Divulgação
Em meio a verticalização da cidade, o livro “O cheiro do gosto” chega como um protesto às tradições mineiras e valorização dos quintais de BH Luisa Macedo/Divulgação
Na foto angu de banana verde, com bolinho de cará moela e frango caipira ilustram os pratos feitos no quintal de dona Lúcia Luisa Macedo/Divulgação

Histórias conectadas

Desses encontros, formou-se o livro. Nele, somos apresentados a Isabel, a Belinha, que transforma o Reinado 13 de maio, no Bairro Concórdia, em um importante território de proteção material e imaterial do congado, um patrimônio simbólico mineiro. Conhecemos Lucia, que mantém uma horta agroecológica na ocupação Tomás Balduíno, no Bairro Areias.

Ficamos mais próximos de Simone, que protege a memória de sua família quilombola e preserva receitas de sua mãe e avó no quintal compartilhado por todas as casas do Quilombo Souza, no Bairro Santa Tereza. E descobrimos a história de Wanusa, que ressignifica seus quintais do passado na casa atual, na Vila Barragem Santa Lúcia.

“Acredito que seja fundamental olhar para os quintais como universos de muita sabedoria, principalmente no contexto em que vivemos, de supervalorização dos grandes chefs e da chamada alta gastronomia. Olhar para essas mulheres, suas práticas e o patrimônio alimentar que preservam é poder ver como existe muita potência nos saberes e sabores que muitas vezes não estão sob holofotes, mas resistem, cotidianamente”, defende a autora.

O projeto também está disponível no site www.ocheirodogosto.com, onde é possível acessar vídeos, outras fotografias e áudios que ampliam ainda mais a “visita” aos quintais.

FONTE ESTADO DE MINAS

Minas Gerais está sob alerta de tempestades até domingo (14 de janeiro)

As ocorrências de maiores volumes devem ser registradas nas regiões Sul e da Zona da Mata

A Defesa Civil emitiu, na tarde desta sexta-feira (12 de janeiro), alerta de chuvas intensas para todo o Estado. “Minas Gerais em alerta! Chuvas intensas à vista, com acumulados pluviométricos expressivos”, informou.

Conforme o órgão, as ocorrências de maiores volumes devem ser registradas nas regiões Sul e da Zona da Mata.

Em Belo Horizonte, a previsão é de possibilidade de pancadas de chuva de 20 a 40 mm, com raios e rajadas de vento em torno de 50 km/h, até a manhã deste sábado (13 de janeiro).

Também foram divulgados os cuidados que a população deve ter durante o período chuvoso. Leia abaixo

Recomendações durante a chuva

  • Redobre a sua atenção! Evite áreas de inundação e não trafegue em ruas sujeitas a alagamentos ou perto de córregos e ribeirões nos momentos de forte chuva.
  • Não atravesse ruas alagadas nem deixe crianças brincando nas enxurradas e próximo a córregos.
  • Não se abrigue nem estacione veículos debaixo de árvores.
  • Atenção especial para áreas de encostas e morros.
  • Nunca se aproxime de cabos elétricos rompidos. Ligue imediatamente para CEMIG (116) ou Defesa Civil (199).
  • Se notar rachaduras nas paredes das casas ou o surgimento de fendas, depressões ou minas d’água no terreno, avise imediatamente a Defesa Civil.
  • Em caso de raios, não permaneça em áreas abertas nem use equipamentos elétricos. 

FONTE O TEMPO

Cidades vão ganhar Pietá de Aço: obras unem a religiosidade, tradição, fé e serão instaladas em Congonhas e Itabirito (MG)

A obra, que será montada em agosto na cidade histórica de Itabirito, mistura a modernidade e o tradicional para enaltecer a religiosidade mineira 

O desafio, a precisão, a técnica e o encanto de transformar chapas de aço em figuras humanas. Esse é o trabalho do escultor Guilherme Marques no projeto Nossa Senhora da Piedade. 

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele agora se debruça sobre duas novas obras dentro da mesma temática, para as cidades de Itabirito e Congonhas.

Durante o mês de agosto, quem passar pela BR-356, no segundo trevo de Itabirito, poderá acompanhar a montagem da primeira escultura. Para comemorar o aniversário de 120 anos da Gerdau, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o projeto de Guilherme foi escolhido após edital. 

Com materiais e técnicas contemporâneas, movidas pela tradição e fé dos mineiros, a matéria prima escolhida pelo escultor para representar a padroeira de Minas Gerais são chapas de aço GG.

Além disso, Guilherme lança mão de tecnologias mais recentes a serviço do trabalho na escultura. Nesse caso, o processo de escaneamento 3D está sendo usado. Além de capturar formas e modelos que instigam o escultor, o escaneamento traz possibilidades como retrabalhos no mundo digital. 

Nessa versão, as chapas de aço usadas para formar os corpos de Jesus e Maria serão montadas com um espaçamento entre elas. Assim, será possível enxergar no centro da obra um coração que é comum aos dois.

De família de artesãos, Guilherme Marques formou-se em Artes Plásticas em 2009 e desde então trabalha com esculturas em diversos materiais, modernos e tradicionais, inclusive o aço. 

“Com as comemorações dos 300 anos de Minas e 120 anos da Gerdau, a temática é relevante por se tratar da padroeira do Estado. Nossa Senhora da Piedade é padroeira de todos os mineiros, nosso Estado foi dado a ela. Para demonstrar nosso amor foi que modelamos um manto com a beleza natural mais típica de Minas: nossas montanhas e seus relevos”, afirma o escultor.

Para este edital, Guilherme ressalta o desafio de trabalhar com novas proporções, tamanhos e pesos. “Eu já conhecia os materiais fabricados pela Gerdau, já havia feito pequenas esculturas. Esse projeto é uma oportunidade de usar numa escala maior materiais e formas com as quais eu já trabalhava”, destaca.

Itabirito

A partir de 8 de agosto tem início a montagem do primeiro exemplar dessa versão da Pietá, que ficará localizada no segundo acesso para a cidade de Itabirito. A escultura evidencia o caráter histórico e religioso do município, cuja origem se confunde com a descoberta e exploração do ouro em Minas Gerais.  

“A ideia da Pietá tem relação direta com as tradições da cidade, de formação religiosa. A imagem de Nossa Senhora da Piedade faz parte dessa tradição e, sem dúvida, foi uma felicidade ter escolhido esse tema para o projeto”, explica Guilherme Marques.

Registros históricos apontam que uma imagem de Nossa Senhora trazida na nau do Capitão-Mor Francisco Homem Del Rey inspirou o nome Arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itaubyra do Rio de Janeiro. 

A influência da religiosidade nas origens de Itabirito fica ainda mais evidente com a construção da Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem que, posteriormente, tornou-se uma capela curada. 

Com o aumento da população, o local passou de arraial para freguesia em 1745 e começou a ser chamado de Itabira do Campo, e a capela transformada em matriz.

As instalações da Estrada de Ferro Dom Pedro II e a abertura de empresas nos ramos da siderurgia, tecidos e couro provocaram um novo crescimento da população e a antiga paisagem colonial foi substituída aos poucos pelas indústrias.

O desenvolvimento despertou o desejo de emancipação municipal e em 7 de setembro de 1923, nascia a cidade de Itabirito que, em tupi guarani, significa “pedra que risca vermelho”.

Pietá

Obra do Renascimento, a Pietá de Michelângelo é um marco na história da arte e é uma referência para o trabalho de Guilherme Marques. As representações da Nossa Senhora da Piedade começaram na região europeia onde hoje é a Alemanha. Por muito tempo a representação, que se tornou a tradicional, foi a de Maria com o corpo do Cristo apoiado por inteiro no seu colo. 

No avançar da modernidade, até nossos dias, é que a maneira de representar essa venerável cena foi modelada em outras composições das figuras. 

Cada nova representação apontava novos entendimentos, iluminava novos ângulos para a apreciação da fé. 

Sendo assim, para formar a versão da padroeira de Minas, todas as representações foram levadas em conta por Guilherme Marques, entre elas estão as representações da Vesperbild, Michelangelo, Brecheret, Ceschiatti e do diretor Mel Gibson. 

Próximo destino

As comemorações dos 120 anos da Gerdau preveem ainda a produção de uma Pietá nos mesmos moldes para a cidade de Congonhas. A montagem da escultura do artista Guilherme Marques na cidade histórica está prevista para o final do ano.

Cidades vão ganhar Pietá de Aço: obras unem a religiosidade, tradição, fé e serão instaladas em Congonhas e Itabirito (MG)

A obra, que será montada em agosto na cidade histórica de Itabirito, mistura a modernidade e o tradicional para enaltecer a religiosidade mineira 

O desafio, a precisão, a técnica e o encanto de transformar chapas de aço em figuras humanas. Esse é o trabalho do escultor Guilherme Marques no projeto Nossa Senhora da Piedade. 

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele agora se debruça sobre duas novas obras dentro da mesma temática, para as cidades de Itabirito e Congonhas.

Durante o mês de agosto, quem passar pela BR-356, no segundo trevo de Itabirito, poderá acompanhar a montagem da primeira escultura. Para comemorar o aniversário de 120 anos da Gerdau, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o projeto de Guilherme foi escolhido após edital. 

Com materiais e técnicas contemporâneas, movidas pela tradição e fé dos mineiros, a matéria prima escolhida pelo escultor para representar a padroeira de Minas Gerais são chapas de aço GG.

Além disso, Guilherme lança mão de tecnologias mais recentes a serviço do trabalho na escultura. Nesse caso, o processo de escaneamento 3D está sendo usado. Além de capturar formas e modelos que instigam o escultor, o escaneamento traz possibilidades como retrabalhos no mundo digital. 

Nessa versão, as chapas de aço usadas para formar os corpos de Jesus e Maria serão montadas com um espaçamento entre elas. Assim, será possível enxergar no centro da obra um coração que é comum aos dois.

De família de artesãos, Guilherme Marques formou-se em Artes Plásticas em 2009 e desde então trabalha com esculturas em diversos materiais, modernos e tradicionais, inclusive o aço. 

“Com as comemorações dos 300 anos de Minas e 120 anos da Gerdau, a temática é relevante por se tratar da padroeira do Estado. Nossa Senhora da Piedade é padroeira de todos os mineiros, nosso Estado foi dado a ela. Para demonstrar nosso amor foi que modelamos um manto com a beleza natural mais típica de Minas: nossas montanhas e seus relevos”, afirma o escultor.

Para este edital, Guilherme ressalta o desafio de trabalhar com novas proporções, tamanhos e pesos. “Eu já conhecia os materiais fabricados pela Gerdau, já havia feito pequenas esculturas. Esse projeto é uma oportunidade de usar numa escala maior materiais e formas com as quais eu já trabalhava”, destaca.

Itabirito

A partir de 8 de agosto tem início a montagem do primeiro exemplar dessa versão da Pietá, que ficará localizada no segundo acesso para a cidade de Itabirito. A escultura evidencia o caráter histórico e religioso do município, cuja origem se confunde com a descoberta e exploração do ouro em Minas Gerais.  

“A ideia da Pietá tem relação direta com as tradições da cidade, de formação religiosa. A imagem de Nossa Senhora da Piedade faz parte dessa tradição e, sem dúvida, foi uma felicidade ter escolhido esse tema para o projeto”, explica Guilherme Marques.

Registros históricos apontam que uma imagem de Nossa Senhora trazida na nau do Capitão-Mor Francisco Homem Del Rey inspirou o nome Arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itaubyra do Rio de Janeiro. 

A influência da religiosidade nas origens de Itabirito fica ainda mais evidente com a construção da Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem que, posteriormente, tornou-se uma capela curada. 

Com o aumento da população, o local passou de arraial para freguesia em 1745 e começou a ser chamado de Itabira do Campo, e a capela transformada em matriz.

As instalações da Estrada de Ferro Dom Pedro II e a abertura de empresas nos ramos da siderurgia, tecidos e couro provocaram um novo crescimento da população e a antiga paisagem colonial foi substituída aos poucos pelas indústrias.

O desenvolvimento despertou o desejo de emancipação municipal e em 7 de setembro de 1923, nascia a cidade de Itabirito que, em tupi guarani, significa “pedra que risca vermelho”.

Pietá

Obra do Renascimento, a Pietá de Michelângelo é um marco na história da arte e é uma referência para o trabalho de Guilherme Marques. As representações da Nossa Senhora da Piedade começaram na região europeia onde hoje é a Alemanha. Por muito tempo a representação, que se tornou a tradicional, foi a de Maria com o corpo do Cristo apoiado por inteiro no seu colo. 

No avançar da modernidade, até nossos dias, é que a maneira de representar essa venerável cena foi modelada em outras composições das figuras. 

Cada nova representação apontava novos entendimentos, iluminava novos ângulos para a apreciação da fé. 

Sendo assim, para formar a versão da padroeira de Minas, todas as representações foram levadas em conta por Guilherme Marques, entre elas estão as representações da Vesperbild, Michelangelo, Brecheret, Ceschiatti e do diretor Mel Gibson. 

Próximo destino

As comemorações dos 120 anos da Gerdau preveem ainda a produção de uma Pietá nos mesmos moldes para a cidade de Congonhas. A montagem da escultura do artista Guilherme Marques na cidade histórica está prevista para o final do ano.

Vale licencia novo projeto e planeja mega investimento em Minas Gerais

A Vale está em processo de licenciamento do Projeto Serpentina, um novo empreendimento de minério de ferro em Minas Gerais, que deverá ter capacidade para produzir 26,5 milhões de toneladas/ano de pellet-feed base úmida, para o que será necessário a lavra de 47 milhões de toneladas anuais de minério bruto.

De acordo com a empresa, as áreas onde serão realizadas as atividades minerárias estão localizadas “na porção norte/nordeste do estado de Minas Gerais, situadas a aproximadamente 174 quilômetros da cidade de Belo Horizonte/MG”, abrangendo os seguintes municípios: Conceição do Mato Dentro; Dom Joaquim; Morro do Pilar; Carmésia; Santo Antônio do Rio Abaixo; São Sebastião do Rio Preto; Itambé do Mato Dentro; Passabém; Santa Maria de Itabira; Nova Era e Antônio Dias. 

Além da mina – que compreende uma cava principal e 18 cavas secundárias – o empreendimento contará com uma unidade de tratamento de minério com capacidade para processar 47 milhões t/ano de minério, produzindo 26,5 milhões t/ano de pellet-feed e um mineroduto de 115 km para transporte do produto até o terminal ferroviário da empresa em Nova Era, área para pilhas de estéril, instalações de filtragem e estocagem de rejeitos (o projeto não contará com barragem de rejeitos e todo o rejeito será filtrado e empilhado), além de outras instalações auxiliares.

Os recursos minerais medidos, indicados e inferidos na área, onde a Vale possui 13 direitos minerários, somam cerca de 3,4 bilhões de toneladas de hematita, itabirito compacto e itabirito friável, o que permitiria uma vida útil de mais de 70 anos para o empreendimento, nessa escala de produção.

O valor do investimento, bem como o cronograma de instalação ainda não estão definidos, mesmo porque a Vale informa que está revisando o projeto.

Trilhas, mirante e caminhada: conheça a cachoeira mais alta e mais bela de MG

A Cachoeira do Tabuleiro localizada em Conceição do Mato Dentro é a mais alta de Minas Gerais e a terceira do Brasil, com 273 metros.

A Cachoeira do Tabuleiro localizada em Conceição do Mato Dentro é a mais alta de Minas Gerais, com 273 metros.

Cachoeira do Tabuleiro fica dentro do Parque Natural Municipal do Tabuleiro na Serra do Espinhaço, em Conceição do Mato Dentro, no Distrito de Tabuleiro à 19 km da cidade. Desde o povoado de Tabuleiro, a cerca de 5 km de distância. Já se tem uma visão do enorme penhasco e da cachoeira ao longe.

Fizemos um bate e volta a partir da Serra do Cipó para conhecer a Cachoeira do Tabuleiro e a belo trecho da Serra que leva a Conceição do Mato Dentro.

Não pudemos fazer a trilha que leva ao poço da cachoeira por dois motivos. A trilha estava fechada para reformas e ao chegarmos no parque começou a chover. Conseguimos apenas fazer a imagem clássica do mirante. Quando enviei o drone para fazer umas imagens aéreas tive que trazer de volta rapidamente para não molhar.

Na época em que fomos (mês de outubro) a região estava seca e com isso a queda estava com pouca água.

Parque Natural Municipal do Tabuleiro

Estrutura do parque

O Parque é aberto ao público diariamente das 8h às 17h, porém a entrada é autorizada somente em condições climáticas favoráveis. É cobrada uma taxa de visitação de R$10,00 por pessoa e há uma limitação de 200 turistas por dia. O centro de visitantes conta com estacionamento e banheiros.

No parque é possível fazer três trilhas: A Trilha do Mirante, a Trilha do Alto da Cachoeira e a Trilha do Poço da Cachoeira. Para fazer a trilha da parte alta da cachoeira, a entrada é permitida até às 11 h e para a trilha do poço até às 14 h. É possível fazer outras atividades de esportes de aventura, mas somente com autorização especial.

Cachoeira do Tabuleiro

Com 273 m de queda livre a cachoeira do Tabuleiro despenda de um paredão monumental. É visível de muito longe e é a atração mais importante do parque, mas há outras belas cachoeiras também.

Na parte alta da cascata há outros poços e pequenas quedas d’água antes de despencar na cachoeira gigante. Na parte baixa, um grande poço de cerca de 20 m de profundidade e rodeado por grandes pedras.

Trilhas da Cachoeira do Tabuleiro

O parque conta com 3 trilhas: A Trilha do Mirante, a Trilha do Alto da Cachoeira e a Trilha do Poço da Cachoeira. Até então não era necessário o acompanhamento de guia, mas com a reforma das trilhas podem haver mudança.

Trilha do Mirante

A Trilha do Mirante é bem tranquila e foi a única que fizemos. Há apenas uma subida no início e depois fica quase plana. São apenas 700 metros de caminhada até o mirante de onde se tem uma vista frontal da cachoeira a 1,2 km de distância.

Trilha do Poço da Cachoeira

A Trilha do Poço da Cachoeira tem cerca de 2 km de extensão (só de ida) e boa parte dela segue pelo leito do rio, por isso é bem acidentada entre pedras e escorregadia em alguns lugares.

Trilha do alto da cachoeira

A trilha da parte alta é bem longa, são 8 km até o topo (cerca de 3 horas de caminhada) só de ida. Esta trilha contorna todo o longo penhasco e dizem que o trajeto é lindo demais.

Como chegar à Cachoeira do Tabuleiro

Chegamos até o parque de carro alugado. reservamos pela internet, antes da viagem cpm a Rentcars e pegamos no aeroporto de BH. De lá partimos por um roteiro por Minas e quando estávamos na Serra do Cipó, fomos até o tabuleiro.

Partindo da cidade de Conceição do Mato Dentro são 19 km de estrada de terra até o distrito de Tabuleiro em estrada razoável.

Do povoado até a portaria do parque são mais 3 km, também de estrada de terra um pouco pior, neste trecho pode ser complicado de circular em dias de chuva. Da sede do parque já se tem uma bela visão da cachoeira e a partir daí começam as trilhas.

FONTE VIAGENS E CAMINHOS

Governo Lula vai investir R$ 1,6 bilhão na manutenção de rodovias mineiras

Ministros do Transporte, Renan Filho, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram recursos nesta terça-feira (13/6)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (13/6) que o governo federal vai investir R$ 1,6 bilhão para restaurar a malha rodoviária de Minas Gerais. Destes, R$ 1,03 bilhão será destinado para manutenção, e R$ 649,1 milhões, para obras, entre construções e adequações.

Segundo a pasta, os recursos aplicados são 6,41 vezes maiores do que foi investido durante o ano de 2022, o último da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Poucos investimentos fizeram com que a malha piorasse muito. No ano passado, só foram investidos pelo Governo Federal em Minas Gerais, R$ 262 milhões”, declarou Renan Filho. 

Silveira revelou ao Estado de Minas que pelo menos cinco rodovias estão confirmadas para receber parte do investimento, são elas: BR-154, BR-262, BR-265, BR-367 e BR-381. 

Ainda de acordo com o ministro, a manutenção vai ser intensificada em todas as regiões do estado e está garantida em 500 quilômetros a mais. Ele mencionou, por exemplo, a pavimentação da BR-367, entre Almenara e Salto da Divisa, bem como o projeto de licenciamento para as obras da BR-135, de Manga à Itacarambi.

Entre o fim de 2022 e janeiro deste ano, o Estado de Minas fez uma série de reportagens pelas rodovias mineiras. Entre os dias 24 e 26 do primeiro mês, os 519 quilômetros das BRs-381 e 262, que ligam Belo Horizonte a Vitória, no Espírito Santo, foram mapeados em quatro longos trechos em péssimas condições, com milhares de buracos e crateras que chegam a engolir faixas inteiras.

Entre os prejuízos causados pelas condições das rodovias, motoristas ouvidos pela reportagem relatam transtornos com pneus furados mais de uma vez em uma única viagem. Em alguns pontos, motoristas de veículos de pequeno e grande portes precisam fazer manobras para escapar das “armadilhas” e evitar danos ao seu patrimônio. 

“Já iniciamos os trabalhos; agora com o fim das chuvas, nós vamos intensificar. Isso vai melhorar decisivamente a malha rodoviária do estado, que é um anseio do povo mineiro”, completou Renan Filho.

O ministro destacou o trabalho da PEC da Transição em organizar o orçamento para a infraestrutura, o que permite o investimento bilionário na manutenção das rodovias federais que cortam o estado.  

Silveira reforçou o discurso do colega de governo e disse que a malha tinha ficado completamente esquecida nos últimos anos. Ele revelou que esta foi a quinta reunião com Renan Filho e também ressaltou que a PEC da transição deu um reforço no orçamento. “Nós daremos uma grande resposta na infraestrutura nacional”, disse o ministro que foi senador por Minas Gerais antes de assumir a pasta.

“Reconstruir o Brasil”

Companheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as viagens de campanha por MG nas eleições de 2022, Alexandre Silveira destacou que a orientação do petista é “reconstruir o Brasil”, independente de questões partidárias. “Queremos combater a desigualdade, a miséria e a fome. Para isso nós precisamos diminuir o custo Brasil, gerar emprego e renda, para que possamos melhorar a vida”, disse. 

Renan Filho também afirmou que fez uma reunião com o Governador Romeu Zema (Novo), para apresentar os projetos de aplicação de recurso para a manutenção das rodovias, mas não detalhou como serão feitos os investimentos.

No mesmo sentido, o ministro do Transporte lembrou que o Tribunal de Contas da União aprovou o projeto de concessão da BR-381, em processo que teve como relator o ministro Antonio Anastasia, ex-governador do estado. “Vai garantir a duplicação da BR-381, que é um compromisso do presidente Lula”, disse.

A estrada, que é conhecida como “Rodovia da Morte”, terá 300 quilômetros duplicados, de acordo com informações do ministro de Minas e Energia. O apelido pejorativo ganhou força nos anos 90 devido à grande quantidade de acidentes registrados no local. “Trabalhamos muito para que esta antiga demanda se tornasse realidade”, disse Silveira na última quarta-feira (7/6).

FONTE ESTADO DE MINAS

Cachaça produzida por destilaria mineira foi a única que conquistou medalha de ouro em competição de bebidas no Reino Unido

Fundada em 1980 em Salinas, cidade do sertão de Minas Gerais, e considerada uma das cachaças de alambique mais tradicionais e apreciadas do país, a Seleta conquistou medalha de ouro na 28ª edição do International Spirits Challenge

Recentemente foi divulgada a lista dos ganhadores da 28ª edição do International Spirits Challenge, considerado um dos mais importantes e influentes concursos de bebidas do mundo. O evento que acontece no Reino Unido recebeu mais de 1.000 inscrições de quase 70 países. A competição tem como objetivo premiar os melhores destilados produzidos ao redor do mundo. Os competidores são avaliados por um júri formado por especialistas renomados do setor de bebidas. Os vencedores são contemplados com medalhas de bronze, prata e ouro.

Diferentes tipos de destilados participam do concurso como o Gin, Whisky, Vodka, Tequila, Rum e a bebida que carrega o DNA do Brasil em sua história: a cachaça. A aguardente de cana-de-açúcar está conquistando cada vez mais destaque fora do país, graças ao empenho das marcas em produzir bebidas de qualidade e com sabores incomparáveis. Entre as marcas que se destacaram na edição deste ano do concurso está a Seleta.

Fundada em 1980 em Salinas, cidade do sertão de Minas Gerais, e considerada uma das cachaças de alambique mais tradicionais e apreciadas do país, a marca conquistou medalha de ouro na competição com a sua cachaça Seleta Ouro. No total, três cachaças foram premiadas no concurso, sendo que a Seleta foi a única que conquistou medalha de ouro. 

Feita a partir de canas rigorosamente selecionadas e armazenadas em tonéis de Umburana por aproximadamente cinco anos, ela possui sabor suave com notas finais de baunilha e canela, além de aroma frutado e amadeirado.

Versátil, ela pode ser apreciada pura ou então em drinks clássicos como a tradicional caipirinha. A cachaça também pode ser servida em temperatura ambiente ou gelada. “A Seleta Ouro é uma cachaça fácil de beber, agrada diferentes tipos de paladar e combina com diferentes tipos de refeições. Ganhar medalha de ouro em uma competição tão respeitada como o International Spirits Challenge mostra que o nosso objetivo foi cumprido, ou seja, conseguimos produzir uma bebida para quem tem bom gosto e aprecia uma cachaça de qualidade”, afirma Gilberto Luiz, diretor executivo da marca.

Essa não é a primeira vez que a Seleta Ouro conquista um prêmio internacional. Já são cinco medalhas de ouro conquistadas em diversos concursos como o Spirits Selection by Concours Mondial de Bruxelas e no Concurso de Vinhos e Destilados do Brasil em 2020. Em 2021 ela foi eleita o melhor destilado de cana-de-açúcar da américa do sul no International Sugarcane Spirits Awards 2021. Além de ser uma cachaça que pode ser consumida em drinks ou pura, ela também pode ser utilizada na produção de receitas.

O chef parceiro da Seleta, Renato Quintino, explica como preparar Cubos de surubim com farofa de pimenta biquinho que leva na receita a cachaça Seleta Ouro, confira: 

Ingredientes

1/2 xícara de Cachaça Seleta Ouro;

4 porções de 200g de filé mignom;

2 colheres de sopa de óleo de milho;

Sal

Pirmenta-do-reino preta moída;

2 ramos de tomilho fresco;

4 colheres de sopa de pimenta-biquinho;

1 folha de louro;

500g de mandioca

300g de creme de leite fresco;

1/2 xícara de queijo canastra meia-cura ralado;

1/2 xícara de queijo minas curado ralado.

Modo de Preparo

Em um tabuleiro, coloque a mandioca fatiada em lâminas finas. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Cubra com o creme de leite fresco. Salpique por cima o queijo canastra ralado. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus e asse por cerca de 35 a 40 minutos, ou até a mandioca estar macia e gratinada.

Em uma frigideira aqueça o óleo de milho e doure as porções de filé por cerca de 3 minutos do primeiro lado e 1 minuto do segundo lado. Coloque na panela a cachaça e flambe.

Acrescente o creme de leite, o tomilho, o louro e a pimenta biquinho picada em conserva (sem o molho) e misture rapidamente. Abaixe o fogo e reduza pela metade.

Retire do fogo e sirva o molho com filé guarnecido com uma porção do parmentier de mandioca.

Sobre a Seleta

A história de uma das cachaças de alambique mais tradicionais – e apreciadas – do país começou com a ousadia do salinense Antônio Rodrigues que, em 1980, fundou a Seleta. Toda a produção da Seleta está concentrada na Fazenda Engenho dos Rodrigues, em Salinas, cidade localizada no sertão de Minas Gerais. Conhecida como a Capital Nacional da Cachaça, Salinas recebeu em 2012 o selo de Indicação Geográfica do INPI pelas características do clima, solo e localização geográfica, responsáveis pela singularidade das cachaças produzidas na região. Saiba mais em https://cachacaseleta.com.br/

20 imagens para você se apaixonar por Minas Gerais

Nós somos suspeitos para exaltar as belezas de Minas Gerais, mas as maravilhas das nossas terras são tantas que rapidamente conseguimos encontrar defensores das belas paisagens que o estado proporciona.

Separamos 20 fotos entre destinos e atrações do estado, que foram realizadas durante a Expedição Turismo de Minas e estão estampadas na capa do nosso guia de viagem, para que você possa se apaixonar ainda mais por Minas. Confira!

  1. Belo Horizonte

Metrópole emoldurada pela Serra do Curral, Belo Horizonte ou Beagá, como é conhecida, é uma capital dinâmica, interessante e boêmia. Chefs talentosos revigoram a cena gastronômica, a Praça Liberdade forma um dos maiores conjuntos culturais do país, o Complexo da Pampulha foi eleito Patrimônio Mundial da Humanidade, a hotelaria se expande e os bares e botecos renovam-se e fervilham de mineiros bons de papo.

Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte | Foto: Marden Couto/Turismo de Minas
  1. Capitólio

Todo alarde ao redor de Capitólio se deve ao “mar de minas”, o Lago de Furnas, tesouro adorado pelos moradores da região e, agora, por centenas de turistas. A paisagem em torno do lago, os cânions que se formaram com o tempo e as muitas cachoeiras compõem o cenário perfeito para os amantes da natureza e praticantes de esportes náuticos.

Capitólio | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Diamantina

Diamantina tem toda sua história atrelada à exploração de ouro e de diamantes na região. Graças à beleza e ao cuidado do centro histórico, repleto de casarões coloniais preservados, a cidade recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, em 1999. Pelas ruazinhas e vielas se ouve um pouco da música local em rodas de violão, fanfarras e serestas; vale encarar suas ladeiras para conferir as igrejas e lojinhas de artesanato.

Passadiço da Glória, em Diamantina | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Mariana

Foi aqui que todo esplendor colonial mineiro nasceu. Primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais, Mariana é história pura a cada esquina. A Praça Minas Gerais é onde se concentra o maior patrimônio histórico de Mariana, as famosas igrejas de São Francisco, de Nossa Senhora do Carmo, o prédio da Câmara Municipal e o Pelourinho da cidade, local onde os escravos eram castigados no período colonial e imperial.

Praça Minas Gerais, em Mariana | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Monte Verde

Pouco conhecida até a década de 1980, Monte Verde com 5 mil habitantes se desenvolveu em um dos destinos de inverno mais badalados do país. Casais se alojam em pousadas confortáveis quase que invariavelmente com banheira de hidromassagem no quarto, passeiam na avenida principal para ver lojas de malha e tomar chocolate quente e ainda curtem o contato com a natureza proporcionado pela Serra da Mantiqueira, em trilhas e cavalgadas. Os restaurantes locais usam a truta que sai dos rios da região para compor receitas criativas e capricham nos fondues.

Avenida Monte Verde, em Monte Verde | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Ouro Preto

É só pisar na Praça Tiradentes, o epicentro de Ouro Preto, para começar a atinar a história da antiga Vila Rica. Ali, estudantes e turistas transitam entre o monumento ao mártir que dá nome à praça e ao imponente Museu da Inconfidência, que explica o desenvolvimento da cidade. De suas laterais escorrem ladeiras de paralelepípedos que abrigam um dos mais proeminentes conjuntos arquitetônicos do país, tombado como primeiro patrimônio cultural do Brasil pela Unesco, em 1980, com casas e igrejas barrocas e rococós moldadas por mestres como Aleijadinho e Ataíde. Pousadinhas históricas, ateliers, feiras de artesanato e uma vibrante cena de festivais completam o destino.

Ouro Preto | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Poços de Caldas

As fontes e nascentes de águas sulfurosas dão notoriedade a Poços de Caldas, desde o fim do século XIX. Nas décadas seguintes, Carmen Mirante, Rui Barbosa, Olavo Bilac e outros figurões ocupavam os cassinos do Palace Hotel e Palace Cassino. Com a proibição do jogo no Brasil, Poços ganhou novo público: famílias de excursão e casais em lua de mel que vão curtir as praças jardinadas, as termas quentinhas, as fábricas de cristais, o clima de interior. Além do turismo, a indústria e o comércio também alavancam a economia. Hoje, a população universitária dá gás à vida noturna.

Poços de Caldas | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. São João del-Rei

Mais do que qualquer outra cidade histórica mineira, São João del-Rei viu seu casario colonial ser envolvido pelo desenvolvimento urbano e econômico. Ainda assim, o patrimônio arquitetônico, cultural e religioso persiste. Do alto de suas igrejas, como a imperdível São Francisco de Assis, o tocar diários dos sinos rege e noticia as missas, procissões, funerais – durante a Semana Santa acontece o famoso combate dos sinos, uma competição de badaladas. Duas orquestras bicentenárias, a Lira Sanjoanense e a Ribeiro Bastos, compõe também a bonita tradição musical da cidade.

São João del-Rei | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. São Lourenço

Em São Lourenço, As águas minerais com propriedades terapêuticas e medicinais atraem famílias e idosos para a hotelaria bem estruturada e o Parque das Águas, com fontes, duchas e banhos. No mais, bonitas áreas verdes convidam ao descanso, lojas suprem comprinhas de artesanato e doces e um café especialíssimo está entre os melhores do país.

| Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Tiradentes

Fundada em 1702 quando os paulistas descobriram ouro nas encostas da Serra de São José, Tiradentes ainda carrega sua história nas costas em igrejas barrocas suntuosas e ruas de paralelepípedo que desencaixam o andar. Mas a cidade sincronizou com a modernidade: fez suas pousadas virarem butiques, suas cozinhas ganharem chefs (e prêmios!), seu casario se manter pintado e fotogênico, seus ateliers obterem renome, seus festivais atraírem a juventude criativa, tudo com um bom grau de sofisticação.

Tiradentes | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Artesanato

O artesanato é uma das marcas registradas de Minas e sai das mãos de mais de 250 mil artesãos. Boa pedida para levar uma lembrança da viagem para casa, os produtos assumem uma identidade diferente de acordo com a região do estado. Argila, fibras vegetais, chifre, madeira, metal, papel, pedra, tecidos e couro, são trabalhados em todas as regiões de Minas Gerais.

Artesanato em Pedra Sabão | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Aventura

O mar de montanhas entrelaçado por rios e cachoeiras e ornado pela vegetação ora da Mata Atlântica, ora do cerrado, cria em Minas Gerais o cenário propício para viajantes que buscam aventura e contato com a natureza. As opções vão desde saltar de parapente no Pico da Ibituruna a fazer rapel e canoagem na Serra do Cipó.

Para-pente | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Bem-estar

Minas Gerais é conhecida por suas estâncias hidrominerais, onde as águas com propriedades medicinais brotam da terra. Antigamente eram tidas como cidades curistas, e os pacientes ficavam até três meses fazendo os tratamentos. Hoje as termas e os balneários são frequentados por turistas que procuram por bem-estar e estética.

Bem-Estar | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Cachoeiras

O relevo irregular combinado com rios volumosos cria a condição perfeita para a formação de cachoeiras espalhadas pelo território de Minas. A mais alta delas está no pequeno município de Conceição do Mato Dentro, a 167 km de Belo Horizonte, e a maior concentração de cataratas está na Serra do Cipó.

Cachoeira | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Estrada Real

Os caminhos da Estrada Real foram desenhados no século XVII para escoar diamantes e ouro de Minas Gerais até os portos, no Rio de Janeiro, e hoje proporcionam um mergulho no nosso passado com uma boa dose de natureza e construções históricas. A maior rota turística do país tem 1.600 km que passam por 199 municípios, sendo 169 em Minas Gerais, 22 em São Paulo e oito no Rio de Janeiro. A rota é formada por quatros caminhos: Caminho Novo, Caminho Velho, Caminho dos Diamantes e Caminho do Sabarabuçu.

Estrada Real | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Gastronomia

Minas ganha o coração dos visitantes com sua comida especialíssima, cultivada por gerações. Pão de queijo, queijo, doces, cachaças, frango com quiabo e costelinha trazem uma sensação de aconchego familiar do interior, mesmo nas cidades grandes. Todo dia 5 de julho é comemorado o Dia da Gastronomia Mineira.

Gastronomia | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Grutas

As formações rochosas e as esculturas naturais moldadas pela ação da água convidam os visitantes para explorações. Dentro delas, fósseis de animais pré-históricos que contam um pouco sobre a nossa história. O estado possuiu diversas cavernas, mas apenas três grutas estão abertas à visitação. Recomenda-se o uso de calçado fechado e crianças a partir dos 6 anos.

Grutas | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Inhotim

Um projeto que surgiu em 1980 com o desejo de unir natureza e arte em um só lugar. O Instituto Inhotim é a combinação de museu de arte contemporânea com jardim botânico, que reúne cerca de 500 obras de mais de 100 artistas. O trabalho de artistas brasileiros e estrangeiros está espalhado em meio as belas paisagens. Não há um roteiro a seguir, cada um pode escolher seu caminho e todo o percurso do parque apresenta diversas obras de arte e paisagismo que encantam os visitantes.

Inhotim | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Parques

A natureza foi generosa com Minas, com cascatas que despencam de morros, rios caudalosos e formações rochosas impressionantes.  São 38 parques estaduais, mas somente 10 são abertos à visitação. E oito parques nacionais, sendo que 5 recebem visitantes. A infraestrutura e os guias dos parques ajudam a desbravar essa faceta do estado.

Parques | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Trens

Minas Gerais soube aproveitar os trechos de estrada férrea para encantar os visitantes, que podem viajar pelas locomotivas centenárias e aproveitar as belas paisagens das serras do estado. São cinco roteiros de trens disponíveis: São João Del-Rei – Tiradentes, Ouro Preto – Mariana, São Lourenço – Soledade de Minas, Passa Quatro – Coronel Fulgêncio e Belo Horizonte – Vitória.

Trem Maria-Fumaça | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas

Tem como não se apaixonar por Minas Gerais vendo essas imagens? Deixe sua opinião nos comentários sobre os lugares preferidos!

FONTE TURISMO DE MINAS

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