20 imagens para você se apaixonar por Minas Gerais

Nós somos suspeitos para exaltar as belezas de Minas Gerais, mas as maravilhas das nossas terras são tantas que rapidamente conseguimos encontrar defensores das belas paisagens que o estado proporciona.

Separamos 20 fotos entre destinos e atrações do estado, que foram realizadas durante a Expedição Turismo de Minas e estão estampadas na capa do nosso guia de viagem, para que você possa se apaixonar ainda mais por Minas. Confira!

  1. Belo Horizonte

Metrópole emoldurada pela Serra do Curral, Belo Horizonte ou Beagá, como é conhecida, é uma capital dinâmica, interessante e boêmia. Chefs talentosos revigoram a cena gastronômica, a Praça Liberdade forma um dos maiores conjuntos culturais do país, o Complexo da Pampulha foi eleito Patrimônio Mundial da Humanidade, a hotelaria se expande e os bares e botecos renovam-se e fervilham de mineiros bons de papo.

Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte | Foto: Marden Couto/Turismo de Minas
  1. Capitólio

Todo alarde ao redor de Capitólio se deve ao “mar de minas”, o Lago de Furnas, tesouro adorado pelos moradores da região e, agora, por centenas de turistas. A paisagem em torno do lago, os cânions que se formaram com o tempo e as muitas cachoeiras compõem o cenário perfeito para os amantes da natureza e praticantes de esportes náuticos.

Capitólio | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Diamantina

Diamantina tem toda sua história atrelada à exploração de ouro e de diamantes na região. Graças à beleza e ao cuidado do centro histórico, repleto de casarões coloniais preservados, a cidade recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, em 1999. Pelas ruazinhas e vielas se ouve um pouco da música local em rodas de violão, fanfarras e serestas; vale encarar suas ladeiras para conferir as igrejas e lojinhas de artesanato.

Passadiço da Glória, em Diamantina | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Mariana

Foi aqui que todo esplendor colonial mineiro nasceu. Primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais, Mariana é história pura a cada esquina. A Praça Minas Gerais é onde se concentra o maior patrimônio histórico de Mariana, as famosas igrejas de São Francisco, de Nossa Senhora do Carmo, o prédio da Câmara Municipal e o Pelourinho da cidade, local onde os escravos eram castigados no período colonial e imperial.

Praça Minas Gerais, em Mariana | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Monte Verde

Pouco conhecida até a década de 1980, Monte Verde com 5 mil habitantes se desenvolveu em um dos destinos de inverno mais badalados do país. Casais se alojam em pousadas confortáveis quase que invariavelmente com banheira de hidromassagem no quarto, passeiam na avenida principal para ver lojas de malha e tomar chocolate quente e ainda curtem o contato com a natureza proporcionado pela Serra da Mantiqueira, em trilhas e cavalgadas. Os restaurantes locais usam a truta que sai dos rios da região para compor receitas criativas e capricham nos fondues.

Avenida Monte Verde, em Monte Verde | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Ouro Preto

É só pisar na Praça Tiradentes, o epicentro de Ouro Preto, para começar a atinar a história da antiga Vila Rica. Ali, estudantes e turistas transitam entre o monumento ao mártir que dá nome à praça e ao imponente Museu da Inconfidência, que explica o desenvolvimento da cidade. De suas laterais escorrem ladeiras de paralelepípedos que abrigam um dos mais proeminentes conjuntos arquitetônicos do país, tombado como primeiro patrimônio cultural do Brasil pela Unesco, em 1980, com casas e igrejas barrocas e rococós moldadas por mestres como Aleijadinho e Ataíde. Pousadinhas históricas, ateliers, feiras de artesanato e uma vibrante cena de festivais completam o destino.

Ouro Preto | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Poços de Caldas

As fontes e nascentes de águas sulfurosas dão notoriedade a Poços de Caldas, desde o fim do século XIX. Nas décadas seguintes, Carmen Mirante, Rui Barbosa, Olavo Bilac e outros figurões ocupavam os cassinos do Palace Hotel e Palace Cassino. Com a proibição do jogo no Brasil, Poços ganhou novo público: famílias de excursão e casais em lua de mel que vão curtir as praças jardinadas, as termas quentinhas, as fábricas de cristais, o clima de interior. Além do turismo, a indústria e o comércio também alavancam a economia. Hoje, a população universitária dá gás à vida noturna.

Poços de Caldas | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. São João del-Rei

Mais do que qualquer outra cidade histórica mineira, São João del-Rei viu seu casario colonial ser envolvido pelo desenvolvimento urbano e econômico. Ainda assim, o patrimônio arquitetônico, cultural e religioso persiste. Do alto de suas igrejas, como a imperdível São Francisco de Assis, o tocar diários dos sinos rege e noticia as missas, procissões, funerais – durante a Semana Santa acontece o famoso combate dos sinos, uma competição de badaladas. Duas orquestras bicentenárias, a Lira Sanjoanense e a Ribeiro Bastos, compõe também a bonita tradição musical da cidade.

São João del-Rei | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. São Lourenço

Em São Lourenço, As águas minerais com propriedades terapêuticas e medicinais atraem famílias e idosos para a hotelaria bem estruturada e o Parque das Águas, com fontes, duchas e banhos. No mais, bonitas áreas verdes convidam ao descanso, lojas suprem comprinhas de artesanato e doces e um café especialíssimo está entre os melhores do país.

| Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Tiradentes

Fundada em 1702 quando os paulistas descobriram ouro nas encostas da Serra de São José, Tiradentes ainda carrega sua história nas costas em igrejas barrocas suntuosas e ruas de paralelepípedo que desencaixam o andar. Mas a cidade sincronizou com a modernidade: fez suas pousadas virarem butiques, suas cozinhas ganharem chefs (e prêmios!), seu casario se manter pintado e fotogênico, seus ateliers obterem renome, seus festivais atraírem a juventude criativa, tudo com um bom grau de sofisticação.

Tiradentes | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Artesanato

O artesanato é uma das marcas registradas de Minas e sai das mãos de mais de 250 mil artesãos. Boa pedida para levar uma lembrança da viagem para casa, os produtos assumem uma identidade diferente de acordo com a região do estado. Argila, fibras vegetais, chifre, madeira, metal, papel, pedra, tecidos e couro, são trabalhados em todas as regiões de Minas Gerais.

Artesanato em Pedra Sabão | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Aventura

O mar de montanhas entrelaçado por rios e cachoeiras e ornado pela vegetação ora da Mata Atlântica, ora do cerrado, cria em Minas Gerais o cenário propício para viajantes que buscam aventura e contato com a natureza. As opções vão desde saltar de parapente no Pico da Ibituruna a fazer rapel e canoagem na Serra do Cipó.

Para-pente | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Bem-estar

Minas Gerais é conhecida por suas estâncias hidrominerais, onde as águas com propriedades medicinais brotam da terra. Antigamente eram tidas como cidades curistas, e os pacientes ficavam até três meses fazendo os tratamentos. Hoje as termas e os balneários são frequentados por turistas que procuram por bem-estar e estética.

Bem-Estar | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Cachoeiras

O relevo irregular combinado com rios volumosos cria a condição perfeita para a formação de cachoeiras espalhadas pelo território de Minas. A mais alta delas está no pequeno município de Conceição do Mato Dentro, a 167 km de Belo Horizonte, e a maior concentração de cataratas está na Serra do Cipó.

Cachoeira | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Estrada Real

Os caminhos da Estrada Real foram desenhados no século XVII para escoar diamantes e ouro de Minas Gerais até os portos, no Rio de Janeiro, e hoje proporcionam um mergulho no nosso passado com uma boa dose de natureza e construções históricas. A maior rota turística do país tem 1.600 km que passam por 199 municípios, sendo 169 em Minas Gerais, 22 em São Paulo e oito no Rio de Janeiro. A rota é formada por quatros caminhos: Caminho Novo, Caminho Velho, Caminho dos Diamantes e Caminho do Sabarabuçu.

Estrada Real | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Gastronomia

Minas ganha o coração dos visitantes com sua comida especialíssima, cultivada por gerações. Pão de queijo, queijo, doces, cachaças, frango com quiabo e costelinha trazem uma sensação de aconchego familiar do interior, mesmo nas cidades grandes. Todo dia 5 de julho é comemorado o Dia da Gastronomia Mineira.

Gastronomia | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Grutas

As formações rochosas e as esculturas naturais moldadas pela ação da água convidam os visitantes para explorações. Dentro delas, fósseis de animais pré-históricos que contam um pouco sobre a nossa história. O estado possuiu diversas cavernas, mas apenas três grutas estão abertas à visitação. Recomenda-se o uso de calçado fechado e crianças a partir dos 6 anos.

Grutas | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Inhotim

Um projeto que surgiu em 1980 com o desejo de unir natureza e arte em um só lugar. O Instituto Inhotim é a combinação de museu de arte contemporânea com jardim botânico, que reúne cerca de 500 obras de mais de 100 artistas. O trabalho de artistas brasileiros e estrangeiros está espalhado em meio as belas paisagens. Não há um roteiro a seguir, cada um pode escolher seu caminho e todo o percurso do parque apresenta diversas obras de arte e paisagismo que encantam os visitantes.

Inhotim | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Parques

A natureza foi generosa com Minas, com cascatas que despencam de morros, rios caudalosos e formações rochosas impressionantes.  São 38 parques estaduais, mas somente 10 são abertos à visitação. E oito parques nacionais, sendo que 5 recebem visitantes. A infraestrutura e os guias dos parques ajudam a desbravar essa faceta do estado.

Parques | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas
  1. Trens

Minas Gerais soube aproveitar os trechos de estrada férrea para encantar os visitantes, que podem viajar pelas locomotivas centenárias e aproveitar as belas paisagens das serras do estado. São cinco roteiros de trens disponíveis: São João Del-Rei – Tiradentes, Ouro Preto – Mariana, São Lourenço – Soledade de Minas, Passa Quatro – Coronel Fulgêncio e Belo Horizonte – Vitória.

Trem Maria-Fumaça | Foto: MardenCouto/Turismo de Minas

Tem como não se apaixonar por Minas Gerais vendo essas imagens? Deixe sua opinião nos comentários sobre os lugares preferidos!

FONTE TURISMO DE MINAS

Se o paraíso existe, a porta de entrada do Céu fica em Minas Gerais

O céu azul, salpicado de nuvens brancas, parece ainda mais perto, como se pudéssemos tocá-lo. A vista se estende por quilômetros, revelando um mar de montanhas

 Visitar a Janela do Céu é como tocar o céu com as mãos. É sentir a brisa suave, que sopra pelos vales e sobe até o topo da cachoeira, em uma dança constante com as árvores e a natureza. O caminho é repleto de mistérios e descobertas, um convite para os que buscam aventura e desafio. O coração bate mais forte e a ansiedade cresce a cada passo, enquanto a mata se adensa ao redor. Mas quando finalmente se chega, o espetáculo é de tirar o fôlego.

A queda d’água, imponente e majestosa, escorre pelas rochas e forma uma cortina de espuma branca. E lá, na borda do precipício, está a Janela do Céu, uma moldura natural que permite ver toda a beleza que se estende à nossa frente. Visitar a Janela do Céu é uma experiência que transcende o tempo e o espaço, um momento de contemplação e conexão com o universo. É como se, por alguns instantes, pudéssemos sentir a força e a grandiosidade da criação, e nos tornarmos parte dela.

Na Cachoeira dos Macacos, uma piscina com água cor de coca-cola se forma e cria um espetáculo na natureza(foto: Editora Horizonte/Divulgação)

‘porta de entrada do céu’ fica no Parque Estadual do Ibitipoca. A reserva é uma das mais belas áreas naturais de Minas Gerais, localizado no município de Lima Duarte, a cerca de 320 quilômetros de Belo Horizonte. O parque, que possui cerca de 1.488 hectares, é conhecido por suas belas paisagens naturais, como cânions, cachoeiras, grutas, piscinas naturais e trilhas para caminhada. O parque foi criado em 1973 e é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. O Ibitipoca é uma palavra de origem indígena que significa “serra estourada”, fazendo referência aos vales e cânions que compõem a paisagem do parque.

Não deixe de fazer uma trilha até o Paredão de Santo Antônio e desfrutar da piscina natural que se forma no local(foto: Leonardo Costa/Divulgação)

Entre as principais atrações do parque, destacam-se a Janela do Céu, que é uma cachoeira com uma vista espetacular, e o Pico do Pião, que é o ponto mais alto do parque, com uma altitude de cerca de 1.700 metros. Outras atrações incluem a Cachoeira dos Macacos, o Circuito das Águas e a Gruta dos Fugitivos. Além das atrações naturais, o parque oferece infraestrutura para os visitantes, como estacionamento, banheiros, lanchonetes e áreas de camping. É possível fazer trilhas com diferentes níveis de dificuldade, que vão desde caminhadas curtas até trilhas de várias horas de duração.

Turistas apreciam o pôr-do-Sol no Pico do Pião, a 1784 metros de altitude, situado no Parque Estadual do Ibitipoca(foto: Leonardo Costa/Esp.)

Para visitar o Parque Estadual do Ibitipoca, é necessário adquirir ingressos, que podem ser comprados na portaria do parque ou pela internet. É importante respeitar as normas de segurança e preservação do parque, como não jogar lixo no chão, não fazer fogueiras e respeitar os limites das trilhas. O Parque Estadual do Ibitipoca é uma ótima opção para quem procura um contato mais próximo com a natureza e deseja desfrutar de paisagens deslumbrantes. Com uma infraestrutura bem organizada e trilhas bem sinalizadas, é possível aproveitar ao máximo todas as atrações do parque.

Cantinho do Céu

Distrito de Conceição de Ibitipoca está localizado a 27 quilômetros de Lima Duarte. Um cantinho do Céu aqui em Minas(foto: Zulmira Furbino/EM)

Ruas de pedrinhas, casinhas coloridas e o carinho dos mineiros são o cenário perfeito para uma viagem de reencontro com o divino. Estamos falando do charmoso vilarejo de Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte. Neste local, os visitantes encontram  bares, cafés, bistrôs e restaurantes. Nos finais de semana e feriados, muita música (boa) ao vivo acompanha as delícias da gastronomia ímpar desse cantinho de Minas. Na vila todos se encontram, jogam prosa fora ao lado da lareira, papeiam na Praça da Matriz e se confraternizam após um dia de trilha. Ibitipoca é ‘tão bão, mas tão bão’ que nem o friozinho abandona a gente, deve ser a tal da hospitalidade mineira que eles falam, né?

Como chegar:

O Parque do Ibitipoca, em Lima Duarte, está localizado na Zona da Mata de Minas Gerais. Partindo de Belo Horizonte, seguir a BR-040 no sentido Rio de Janeiro, antes de Juiz de Fora acessar o trevo para a BR 267 seguindo para Lima Duarte. De Lima Duarte, seguir para o Distrito de Conceição de Ibitipoca por 26 km em estrada não-pavimentada. Do Distrito de Conceição de Ibitipoca ao parque são mais 3km de estrada calçada.

FONTE ESTADO DE MINAS

12 cachoeiras que você precisa visitar em Minas Gerais; veja se conhece alguma

Todo mineiro tem uma cachoeira para chamar de sua; em Minas, o que não falta é uma queda d’água para banho refrescante

Se você é um amante da natureza, Minas Gerais é o lugar perfeito para você! A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) estima que existem 1.175 quedas d’água cadastradas no portal Minas Gerais, algumas delas nacionalmente famosas, como as majestosas cachoeiras do Tabuleiro e Casca d’Anta. No entanto, outras permanecem escondidas em vales e montanhas, como as surpreendentes Zé Carlinhos e Braúnas.

Há opções para todos os gostos e habilidades – para ir a pé, de bike, de moto, de carro, com acesso fácil ou desafiador. Não importa onde você esteja em Minas, sempre haverá uma cachoeira especial para você chamar de sua. Então, prepare-se para se deslumbrar com a beleza natural das cachoeiras que listamos! E você, me conta, qual cachoeira você conhece em Minas? Qual acha que vale a pena visitar e tomar aquele banho refrescante? 

Cachoeira Zé Carlinhos

A cachoeira do Zé Carlinhos é um tesouro natural entre os paredões da Serra da Canastra

A cachoeira é um refúgio, a 35 km do centro de Delfinópolis. O ideal é ir de moto ou bike, porque você precisa atravessar dois trechos de rios rasinhos e de águas cristalinas por 1,5 km. O visitante vislumbra duas pequenas quedas d’água formando uma piscina natural com 12 m de profundidade. Para chegar até lá, atravessa-se ainda um cenário de belíssimas paisagens no Vale da Gurita. E olha que ela tem até prainha com areias brancas. Há quem diga que a praia mais bonita da Canastra.

Cachoeira dos Cristais

Cachoeira dos Cristais, no Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina: pequenas quedas e fácil acesso

A cachoeira é uma dica preciosa para quem visita a cidade. Não é imponente nem alta, mas não decepciona o visitante. O acesso é facilitado pela estrada (MG-367,KM 587) que leva ao vilarejo de Biribiri, a 14 km de Diamantina. Está localizada no Parque Estadual do Biribiri. São três quedas d’água e um poço que lembra uma piscina. As águas limpas, geladas e cristalinas são convite para um banho refrescante.

Cachoeira Esmeralda

Cachoeira Esmeralda, em Carrancas: cor da água explica o fascínio que exerce sobre o visitante

O município de Carrancas tem complexos de cachoeiras, fica até difícil de escolher uma. Uma das mais bonitas é a cachoeira de Esmeralda (não precisa explicar o nome, né?). A 12 km da área urbana, basta seguir as placas indicativas e a estradinha de terra no sentido Luminárias. Pelo caminho, você ainda se depara com o complexo da cachoeira da Fumaça. A Esmeralda fica em propriedade particular, mas o acesso é livre.

Cachoeira do Tombador

Cachoeira do Tombador, na Serra do Cipó, a 11 km da portaria Retiro

No Parque Nacional da Serra do Cipó, as quedas d’águas mais populares são as cachoeiras Grande e Véu da Noiva. No quesito surpresa, a do Tombador tem seu lugar garantido. A 11 km da Portaria Retiro, a queda desce de rochas como se fosse uma escada e forma poços de águas cristalinas. Para chegar ate lá,  pegue a trilha que também dá acesso às cachoeiras do Gavião e da Andorinhas. Um plus a mais no passeio.

Cachoeira dos Garcias

Cachoeira dos Garcia, em Aiuruoca: 30 m de queda livre e poço de 10 metros de diâmetro para banho

Como Carrancas, Aiuruoca é cheia de cachoeiras. Para contemplar e desfrutar dessa cachoeira de 30 m é preciso seguir 15 km de carro pela rodovia AMG-1035, estacionar o veículo e caminhar 15 minutos por trilha. O percurso é bem-sinalizado, mas em péssimo estado de conservação. A queda forma um tanque arredondado de 10 m de diâmetro por 5 m de profundidade, bom para banho e mergulho.

Cachoeira Casca d’Anta

Cachoeira Casca d'Anta, no rio São Francisco, na serra da Canastra: 186 metros de queda

Boa parte dos turistas que visita a serra da Canastra tem como endereço seu cartão-postal, a Casca d’Anta, uma queda de 186 metros formada pelas águas do rio São Francisco, entre as cidades de São Roque de Minas e Vargem Bonita. Pode-se explorá-la na parte de baixo, por meio do centro de visitante com passarelas e trilha, ou na parte alta, usufruindo das piscinas naturais formadas antes da queda. Ela é, sem dúvida, uma das mais bonitas e imponentes cachoeiras de Minas Gerais.

Cachoeira Braúnas

Cachoeira Braúnas: trilha desafiadora para aventureiros

Uma das maiores piscinas da Serra do Cipó. Próxima ao cânion Bandeirinhas, tem 65 metros de queda e um poço gigante e cristalino para banho; Prepare seu fôlego e disposição porque a caminhada é longa: quase 21 km ida e volta, com subidas e descidas íngremes. O presente´é um banho revigorante em suas águas geladas. O acesso mais fácil é pela cidade de Altamira, próximo ao município de Nova União.

Cachoeira do Tabuleiro

Cachoeira do Tabuleiro: 273 metros de queda livre, a mais alta de Minas

A mais alta cachoeira de Minas e uma das maiores do país tem 273 metros de queda livre, uma visão de tirar o fôlego mesmo à distância por conta de seu paredão multicolorido. A 18 km do município de Conceição do Mato Dentro, no distrito de Tabuleiro, essa é a queda mais famosa da Serra do Espinhaço. Já foi inclusive eleita uma das “Sete Maravilhas da Estrada Real”. O acesso é pelo Parque Natural Municipal do Tabuleiro.

Cachoeira da Parida

Cachoeira da Parida, em Sacramento: transparência da água impressiona o visitante

A transparência da água impressiona o visitante e lembra os rios de Bonito (MS). A queda fica localizada na borda do Parque Nacional da Serra da Canastra, entre os municípios de Tapira, Sacramento e São Roque de Minas. Do pequeno cânion incrustado nas rochas, brotam duas quedas d’água que formam um poço cristalino. O nome origina de uma escrava grávida que iniciou trabalho de parto no córrego homônimo.

Cachoeira do Bananal

A cachoeira do Bananal, em Botumirim, uma das maravilhas da Serra do Espinhaço

A cachoeira é um dos principais pontos turísticos de Botumirim, na Serra do Espinhaço. É uma das mais altas de Minas, com 210 metros, e está cercada por uma natureza exuberante.  Para chegar à parte alta da cachoeira, é necessário subir a serra e caminhar 30 minutos por um platô de sempre-vivas. Na parte debaixo, onde tem um pequeno poço para banho, são 7 km do município. É recomendado contratar um guia.

Cachoeira da Farofa

Cachoeira da Farofa, na Serra do Cipó, é uma sucesão de quedas em um paredão cercado de plantas

Localizada na serra da Bandeirinha, na Serra do Cipó, é considerada um dos cenários mais lindos de Minas e justifica o título de “Jardim de Minas” dado pelo paisagista Burle Marx à serra do Cipó. O ponto de partida para chegar lá é a portaria Areias: o acesso se dá por 7 km de uma curta estrada de terra que começa antes da ponte do rio Cipó. Basta seguir as placas indicativas. Um conselho: leve ou alugue uma bicicleta.

Cachoeira Janela do Céu

Janela do Céu, no Parque Estadual de Ibitipoca: antes da queda um poço para banho e uma vista deslumbrante

A cachoeira mais instagramável de Minas tem nome e sobrenome poético e fica no Parque Estadual do Ibitipoca, próximo a Conceição do Ibitipoca.O turista, no entanto, faz diferente: usufrui a cachoeira do alto, onde um poço para banho abre uma vista impressionante para o horizonte. Do Centro de Visitantes, são 4 km até o topo e 5 km para conhecer a parte de baixo. Na volta, você ainda pode tomar um banho na Cachoeirinha, um dos atrativos do Circuito Janela do Céu.

FONTE O TEMPO

Suspeito de incendiar companheira em Minas é preso

Segundo a PM, tentativa de feminicídio em Itabirito, região Central do estado, aconteceu após mulher não ter lavado a louça e arrumado a casa

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nesta segunda-feira (10/4) que um homem de 42 anos, suspeito de atear fogo na companheira, de 48, em Itabirito, na região Central do estado, foi preso na última quarta-feira (5/4). Na ocasião, a prisão ocorreu em diligência conjunta com a Polícia Militar do município. A mulher está internada em estado grave. 

O crime aconteceu na rua Capitão Antônio Marques, no bairro Vila Gonçalo, na divisa com o bairro Praia, segundo informado à reportagem pelo inspetor da Brigada Municipal, Igor Mendonça, que auxiliou no atendimento da ocorrência. “A vítima teve queimaduras de segundo grau no pescoço, no tronco, nas costas e no períneo”, explicou.

Segundo a PM em Itabirito, o casal vinha enfrentando desavenças no relacionamento. Indagado pelas autoridades após o crime, o homem relatou que a companheira não havia lavado a louça e arrumado a casa, o que ocasionou uma nova briga entre o casal. 

Ele fugiu depois de atear fogo na mulher, mas acabou sendo localizado e preso horas depois por tentativa de feminicídio, sendo conduzido à delegacia de plantão em Ouro Preto. Um galão de álcool utilizado para incendiar a mulher também foi apreendido.  

A vítima foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Celso Matos da Silva. No mesmo dia, ela foi transferida para o Hospital João XXIII em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, a vítima está em estado grave e corre risco de morte. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Minas Gerais ganhará réplica da Torre Eiffel, batizada de “Torre UAIffel”

Uma réplica da Torre Eiffel foi construída na cidade de Lagoa Santa, região metropolitana de Minas Gerais. O projeto feito por um grupo de empresários locais já está quase pronto!

O monumento possui 30 metros de altura, e diferente da original, em Paris, não pode receber turistas em seu cume, “não dá pra subir nela e não tem elevadores, a torre é temática para registro de fotos”, observou um dos responsáveis. O monumento fica dentro do complexo esportivo particular chamado Gurgel Beach Club, no bairro da Várzea, em Lagoa Santa.

Uma das coisas mais curiosas sobre monumento é o nome escolhido, que preservará às raízes mineiras, dando destaque à uma das expressões populares que mais definem o estado: atração se chamará Torre UAIffel, rs.

A atração já está aberta para visitação, mas a inauguração oficial será nos dias 15 e 16 de abril, com direito à shows musicais como o do cantor sertanejo Eduardo Costa. Os ingressos estão à venda no site oficial.

O investimento, que veio totalmente da iniciativa privada, foi de 900 mil reais, para erguer 25 toneladas de aço, prometendo preservar o aspecto da torre original. O objetivo é fomentar o turismo local, criando um local instagramável que atraia turistas do Brasil todo.

FONTE MELHORES DESTINOS

Minas Gerais é o estado que mais produz energia solar no Brasil

Energy Brasil, principal franqueadora de energia solar do país comenta os motivos do estado ser líder no setor
 

Minas Gerais é o Estado que mais produz energia solar no país, segundo dados levantados em março de 2023 pelo Sistema de Informação de Geração da ANEEL (SIGA). O Estado é o primeiro em geração centralizada (GC), produzindo mais de 2GW (gigawatts) de energia. Já em geração distribuída (GD) é o segundo colocado, com mais de 2,46GW, ficando atrás apenas de São Paulo, que possui 2,8GW.  A Energy Brasil, maior franqueadora de energia solar do país, possui 23 franquias na região mineira, espalhadas por 12 cidades, que juntas representam mais de 6% do faturamento da marca.

Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, alguns motivos explicam o aumento pela demanda de energia solar no local, como: o barateamento dos kits fotovoltaicos, maiores opções de parcelamentos, aumento da demanda por conta da lei 14.300 e encarecimento das tarifas energéticas na região. O executivo ainda acredita que a geração distribuída deve continuar aumentando. “Esperamos que a energia solar continue crescendo em Minas. Estamos preparados para acompanhar esse aumento”, comentou.

Ainda segundo dados da Agência, a região sudeste é responsável por mais de 33% na produção de Geração Distribuída. Também houve um aumento na  geração de energia solar distribuída no estado mineiro de mais de 74% em relação ao ano passado. Todos os 853 municípios já possuem GD.

Segundo Gustavo Nassif, diretor da Itsun, braço de engenharia da Energy Brasil, a demanda por projetos na região teve um aumento considerável em relação a 2021. “Estamos felizes com o aumento da demanda. Isso mostra que o setor solar está se democratizando cada vez em nosso país” afirmou.

Para ter acesso às imagens em alta, clique no link 

Faturamento Energy em 2022

A Energy Brasil anunciou que teve um faturamento de mais de R$ 180 milhões em 2022, um aumento superior a 108% em relação ao ano anterior. A líder em democratização no acesso à energia solar no país projeta que em 2023 tenha um faturamento superior a R$ 400 milhões. Com planos para abrir 72 novas franquias e mais de 100 novas lojas no país inteiro.

Sobre a Energy Brasil

Fundada em 2019, a Energy Brasil já conquistou o Selo de Excelência em Franchising 2022 organizado pela ABF e o selo 3 Estrelas segundo a Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, sendo a única empresa do segmento com estes dois selos. Presente na maioria dos estados brasileiros, a marca reúne atualmente 500 unidades e conta com um time de franqueados que comercializam kits fotovoltaicos, bem como serviços de instalação, manutenção e monitoramento. 

Três destinos de Minas estão entre os 10 mais acolhedores do Brasil; veja lista

Levantamento foi feito pela Booking.com e contou com 240 milhões de avaliações de viajantes

“Entra, toma um cafezinho”… A gente sabe, mineiro é um povo que sabe receber bem. Não por acaso, há três cidades de Minas entre os 10 destinos mais acolhedores do Brasil, segundo o Traveller Review Awards 2023, premiação anual promovida pela Booking.com. Monte Verde, Lavras Novas e Serra do Cipó estão na lista.

Porto de Galinhas, em Pernambuco, levou o 1° lugar. Em terceiro lugar ficou Monte Verde, distrito de Camanducaia. Com fama de “Suíça brasileira”, o destino no Sul de Minas é uma excelente pedida para o inverno. Por lá, temperaturas negativas são celebradas pelos visitantes, que tem de lareiras nas pousadas à diversidade de fondues e vinhos esperando-os nos restaurantes locais. A região é uma boa pedida também para os amantes de trilhas e cachoeiras. 

A Lavras Novas, distrito de Ouro Preto a 117 km de Belo Horizonte, coube o 5° lugar. O simpático e tranquilo vilarejo tem clima ameno, ruas de pedra, simpáticas casinhas coloniais coloridas e o verde emoldurando a paisagem. Há excelentes opções de pousadas, restaurantes e barzinhos com música ao vivo.  Muitos visitantes procuram a região para tomar aquele energizante (e gelado) banho de cachoeira. 

Já a nossa vizinha Serra do Cipó ficou com o 9° lugar. Destino certo de fuga do belo-horizontino nos feriados e fins de semana de calor, a região conta com mais de  60 cachoeiras. O parque nacional acolhe desde aqueles que curtem longas caminhadas até os mais sedentários, que querem ter fácil acesso de carro até a queda d’água. 

Confira o ranking completo com os 10 destinos mais acolhedores do Brasil: 

  1. Porto de Galinhas (PE)
  2. Penedo (RJ)
  3. Monte Verde (MG)
  4. Fernando de Noronha (PE)
  5.  Lavras Novas (MG)
  6. Visconde de Mauá (RJ)]
  7. Pedra Azul (ES)
  8. Serra do Cipó (MG)
  9. Pomerode (SC)
  10. Abraão (RJ)

A pesquisa foi feita com base em 240 milhões de avaliações verificadas de viajantes reais e compõe a 11ª edição do prêmio anual Traveller Review Awards 2023. A premiação reconhece os prestadores de serviços de viagens pelo seu compromisso com a hospitalidade e a excelência ao longo do ano. 

FONTE O TEMPO

‘Pinga ni mim’: Saiba qual a melhor cachaça de Minas Gerais e mais sobre a bebida

Malvada, água-benta, birita, branquinha, caninha, dengosa, engasga-gato, canjebrina, caninha, pinga… Bebida símbolo de Minas gerais, a cachaça ganha diferentes nomes de acordo com a região e com o nível de empolgação quem a consome.

Seja pura, misturada em drinks, na culinária, seja branca ou descansada em tonéis de madeira, a cachaça ocupou espaços. Dos mais simples aos mais sofisticados.

O mercado que gira em torno da cachaça vem crescendo cada vez mais, tanto ancorado na paixão nacional, quanto no potencial de expansão do comércio da bebida.

Desde os modos de fazer, características e receitas de drinks, até a participação da bebida na economia e os impactos do consumo no corpo, conheça tudo sobre a cachaça neste guia preparado pelo BHAZ.

Onde surgiu a cachaça?

A bebida que traz à roda causos cheios de imaginação, também carrega fantasia e mais de uma história possível para sua origem.

Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça, historiadores reúnem três versões mais fortes sobre o local e o contexto da primeira destilação da bebida no Brasil. Há uma única certeza: a bebida nasceu no litoral do país entre 1516 e 1532.

A Ilha de Itamaracá, no Pernambuco; Porto Seguro, na Bahia, e São Vicente, no litoral de São Paulo, disputam o posto de marco zero da cachaça no Brasil.

Como surgiu a cachaça?

Outra teoria controversa gira em torno da origem: foi ideia trazida pelos portugueses ou foi uma grande sacada dos escravos nos engenhos?

A teoria dos portugueses diz que eles estavam acostumados a tomar uma bebida destilada feita do bagaço da casca de uva. Logo, teriam tido a ideia de fazer o mesmo processo com o caldo da cana-de-açúcar, resultando na primeira cachaça no Brasil.

Uma outra versão indica que a bebida nasceu do olhar apurado e observador dos escravos que trabalhavam nos engenhos. Ao ferverem a garapa durante a produção de açúcar, uma espuma tinha que ser retirada de tempos em tempos.

O resíduo era descartado cochos dos animais e misturado à ração. Os escravos teriam notado certa diferença no comportamento do gado, que parecia mais disposto quando se alimentava da mistura.

Foi então que teriam decidido experimentar o líquido formado pela espuma e incluído nas poucas opções de consumo de que dispunham.

Segundo essa teoria, não demorou para os portugueses se apropriarem de mais essa riqueza.

Como a cachaça se tornou símbolo de Minas Gerais?

Com a descoberta do ouro na região que viria a se transformar em Minas Gerais, bandeirantes de todas as partes chegaram a nossas terras. Os exploradores se alojavam aos pés de montanhas próximas à mineração e se aqueciam com a bebida nas noites frias.

A produção passou a crescer nas terras mineiras, transformando o estado em símbolo da cachaça no país.

Diferença entre cachaça, pinga e aguardente

Para além de diferenças nomeações pelas regiões brasileiras, uma dúvida comum entre consumidores é a diferenciação entre cachaça e pinga. E a aguardente, onde entra nessa história?

Segundo Cléber Santiago, presidente da Apacs (Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas), a principal diferença está na graduação alcoólica.

“Pela legislação, a cachaça tem o teor alcoólico de 38% a 48%. Aguardente, de 38% a 54%. Então, as cachaças também se enquadram como aguardentes”, explica. 

Apesar da popularidade do termo “pinga”, que muitas vezes se refere à cachaça, Cléber defende uma separação.

“Na verdade, nem poderíamos igualar cachaça e pinga. Os produtores preferem que chamemos apenas de cachaça mesmo”, conta Santiago. 

Produção de cachaça na cidade mineira de Salinas (Arquivo pessoal/Cléber Santiago)

Qual a forma correta de tomar cachaça?

Segundo Cléber, as formas de tomar cachaça variam entre os consumidores. “Vai do gosto de cada pessoa. Tem gente que enche o copo de cachaça e vira, e outras pessoas bebem de maneira mais correta, a meu ver, que é a degustação”. Esse modo consiste em tomar um pouco do líquido, deixá-lo na boca, misturar com a saliva e só depois, engolir. 

Há também a opção de fazer drinks e coquetéis com o aguardente de cana-de-açúcar. Caipirinha, raspadinha alcoólica, batida de paçoca e bombeirinho são alguns exemplos.

Diferença entre cachaça branca e amarela

Majoritariamente, existem duas cores mais conhecidas de cachaça: a branca e a amarela. Mas além desses aspectos, o que difere uma da outra?

“A cachaça branca é a ideal para fazer drinks, como a caipirinha. Ela não fica em barris de madeira após a produção, e sim, é armazenada na dorna de inox. Já para beber pura, a maioria das pessoas prefere a cachaça amarela, com mais sabor e cheiro da madeira do barril. A coloração da bebida fica mais amarelada ou avermelhada, a depender da madeira”.

Para envelhecer a cachaça, os seguintes tipos de madeira são os mais comuns: amburana, carvalho, jequitibá e imbuia.

Além da coloração, a madeira vai influenciar em aspectos sensoriais da cachaça, como o aroma. Dependendo do local e tempo de armazenamento, a bebida ganhará sabor mais frutado, adocicado, acastanhado ou floral.

Cachaças brancas e amarelas agradam diversos públicos (Valter Campanato/Agência Brasil)

Qual a melhor cachaça?

De acordo com o produtor, existem cachaças para todos os gostos. Como a bebida é versátil, fica difícil classificar tipos entre “melhor” ou “pior”.

De qualquer forma, existem cachaças produzidas artesanal e industrialmente, a compra e preferência ficam a cargo do consumidor. 

“Dá para usar [as madeiras] carvalho, amburana, bálsamo, ou deixar a bebida branca, mais forte, mais fraca… a cachaça é um produto muito amplo que cai bem em quase todos os drinks, principalmente a caipirinha. Por exemplo, a cachaça consegue substituir a vodka em drinks e até mesmo amaciar carnes”, diz Cléber. 

V Ranking da Cúpula da Cachaça 2022

O grupo Cúpula da Cachaça reúne profissionais de diferentes formações, mas com um grande elo em comum: a especialização em cachaça. Em 2014, 2016, 2018, 2020 e 2022, a iniciativa elegeu as melhores cachaças do Brasil no Ranking Cúpula da Cachaça.

concurso, que reúne todas as cachaças legalizadas do país, tem o objetivo de ser o mais abrangente do Brasil e é distribuído em três fases: voto popular, seleção dos especialistas e cúpula da cachaça.

Confira as três melhores cachaças de cada categoria no mais recente ranking da Cúpula da Cachaça, de 2022:

Categoria Brancas

1ª – Da Quinta Prata: nota 84,43
2ª – Pindorama Prata: nota 81,86
3ª – Tiê Prata: nota 81,14

Categoria Armazenada/Envelhecida

1ª – Anísio Santiago/Havana: nota 84,08
2ª – Estância Moretti 4 Madeiras: nota 83,4
3ª – Baobá Ouro: nota 80,73

Categoria Premium/Extra Premium

1ª – Pardin Porto: nota 80,67
2ª – Vechio Albano Extra Premium: nota 77,75
3ª – Middas Reserva dos Proprietários: nota 77,03

Algumas bebidas expostas na Cachaça Trade Fair de 2018, em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Mercado em expansão

Entre janeiro e novembro de 2022, Minas Gerais subiu do 5º para o 3º lugar em exportação de cachaça no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Pernambuco.

O estado mineiro responde por 11,2% do valor exportado pelo Brasil. Os dados foram levantados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

“A cachaça está tomando um rumo muito grande no mercado e na cultura do brasileiro. Ainda há aquele preconceito, mas isso está mudando”, afirma Cléber Santago.

Além de presidente da Apacs, Cléber é administrador da Cachaça Havana, uma das marcas mais tradicionais de Salinas (MG) e de todo o Brasil. De coloração amarela, a bebida é envelhecida com a ação da madeira do tipo bálsamo.  

Em 2022, aconteceu a 31ª edição da Expocachaça em BH; tradicional feira é a maior referência do setor no Brasil (Andreza Miranda/BHAZ)

O produtor celebra o crescimento das marcas e da fiscalização. “Isso faz com que as pessoas legalizem as empresas, registrem as marcas, os artefatos de produção. Temos esperança que o mercado dê um salto bom para recompensar um imposto muito alto no produto, por ser uma bebida alcoólica”. 

O avô de Cléber, Anísio Santiago (1912-2002), fundou a Havana no início da década de 1940. O produtor foi pioneiro na formalização da produção e do comércio de cachaça.

“Meu avô sempre falava que queria transformar a cachaça em uma bebida especial, como o whisky, algo que todos tinham orgulho em beber. E ele conseguiu: a Havana é reconhecida como Patrimônio Imaterial e Cultural de Salinas. “, orgulha-se Cléber.

A Cachaça Havana foi reconhecida como patrimônio (Arquivo pessoal/Cléber Santiago)

Como fazer cachaça

Na conversa com o BHAZ, Santiago detalhou o processo de produção artesanal da Cachaça Havana. O profissional ressaltou que a madeira tem um papel importante na feitura de cachaças, afetando a coloração e o sabor da bebida.

“Normalmente, a maneira de produção das cachaças é a mesma, passando por lavagem, moagem, fermentação e destilação. O que difere as cachaças é a madeira. O bálsamo deixa uma coloração amarela, a amburana proporciona um gosto mais amargo, já o carvalho deixa a bebida mais avermelhada”, afirma.

A matéria prima da cachaça é a cana-de-açúcar. “Temos um selo orgânico, e observamos o produto desde o plantio até o envelhecimento. Após o corte da cana, fazemos uma lavagem para deixá-la bem limpinha. Depois, passa na moagem, no filtro decantador, onde algumas impurezas decantam”, inicia. 

Cana-de-açúcar é a matéria prima da cachaça (Arquivo pessoal/Cléber Santiago)

Posteriormente, o líquido vai para o tanque. “Lá, fazemos a mistura do caldo. Normalmente, esse caldo fica com mais de 20% de doce, o chamado brix da cana. Mas ela só pode ir para a fermentação com 15% de doce. Então, vamos colocando água e medindo, até o teor de doce atingir essa porcentagem”, pontua Santiago. 

A próxima etapa é a fermentação, um processo vivo no qual as leveduras tiram o doce que tem no caldo e transformam-no em álcool. “Depois dela, fazemos a destilação desse caldo, que se tornou um vinho. Nessa parte, separamos a cachaça do vinho”. Agora, é utilizado o equipamento conhecido como alambique.

Etapa de fermentação (Arquivo pessoal/Cléber Santiago)

Cléber explica que a atuação do alambique se assemelha a uma tampa de panela. “Acendemos o fogo embaixo e a tampa fica úmida, molhada. Esse vapor quente, com a água fria que cai em cima do capelo, condensa e se transforma em cachaça. Depois de destilada, ela vai para o armazenamento”, conta. 

A cachaça pode ser armazenada em dornas de inox e barris de madeira, e até ser vendida antes mesmo de envelhecer. “Tudo depende do que eu vou querer lá na frente, inclusive a graduação alcoólica”, diz Santiago. No caso, a cachaça Havana possui coloração amarela e é envelhecida com a ação do bálsamo.  

Mecanismo do alambique tem atuação crucial na produção da cachaça (Arquivo pessoal/Cléber Santiago)

Beber cachaça faz mal?

BHAZ também conversou com a médica angiologista Joana Kalil, que explicou os efeitos da bebida no corpo. Segundo a profissional da saúde, podem até existir benefícios, mas, para isso, o consumo consciente deve prevalecer.

“Muito se fala mundialmente sobre a ingestão prejudicial de bebida alcóolica ao nosso organismo. Com a cachaça, isso não é diferente. Contudo, alguns estudos apontam que a cachaça, sobretudo a envelhecida, possui algumas ações. Há propriedades vasodilatadoras, função antioxidante e anticoagulante, elevando o ‘colesterol bom’. Nesses casos, a gente pode ter um pequeno benefício do seu uso consciente”, inicia.

Porém, é preciso tomar cuidado com essas características da bebida. “Vale ressaltar que o consumo não deve ser encorajado para que as pessoas abusem do destilado. Caso bebido em quantidades mais moderadas ou elevadas, o líquido pode provocar um prejuízo importante ao nosso organismo”, alerta Joana.

“É muito importante complementar que não podemos definir a cachaça como algum tipo de tratamento ou prevenção de infarto ou trombose”, afirma a médica.

A ideia é corroborada pelo produtor Cléber Santiago: “O grande problema é o vício, quando as pessoas acabam bebendo muito. Tem pessoas que começam bebendo pouco, e vão aumentando. Isso é perigoso”, completa. 

O que a cachaça faz com o fígado?

Então, quais os possíveis efeitos da bebida no fígado? “O uso da cachaça de forma moderada ou elevada a longo prazo pode trazer riscos e danos muito importantes ao órgão”, apresenta Joana Kalil. Confira os possíveis malefícios que esse consumo pode causar no fígado, de acordo com a angiologista:

  • Inflamação generalizada, prejudicando todas as funções do fígado
  • Esteatose hepática, um acúmulo de gordura que pode se desenvolver para uma hepatite alcóolica
  • Cirrose hepática, em último caso. Esse já é um quadro irreversível, onde o paciente pode apresentar diversas alterações do organismo, secundárias à cirrose. Muitas vezes, ele precisa ser encaminhado para a fila do transplante de fígado.

Quantas doses de cachaça posso tomar por dia?

Com isso, é comum surgir uma dúvida entre os amantes da bebida: será que tem uma quantidade segura para o consumo? “De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a dose máxima e consciente do uso de cachaça deve ser de 25 a 30 gramas por dia, ou seja, uma a duas doses”, informa Joana. Ela também lembra que o usuário também está em risco de evoluir para as alterações hepáticas citadas.

“O consumo excessivo de bebida alcóolica, não somente da cachaça, é prejudicial para o organismo como um todo. Vamos fazer o uso com consciência, preservando nossa saúde corporal”, finaliza a médica.

Como fazer caipirinha

Aprenda uma forma simples de fazer caipirinha, uma das bebidas mais conhecidas (e queridas) do Brasil.

Ingredientes

  • 1 dose de cachaça branca (60 ml)
  • 1 limão (de preferência, do tipo Taiti)
  • 2 colheres de sopa rasas de açúcar
  • Gelo até encher o copo

Modo de fazer

  • Após lavar e secar o limão, corte as extremidades da fruta. Corte o limão na metade e retire os “meios”, a parte branca. Depois, fatie-o em gomos.
  • Insira os pedaços de limão e as duas colheres de açúcar dentro de um copo, e macere suavemente com um pequeno pilão. Tente não fazer isso de forma muito forte, para não amargar.
  • Complete o copo com os cubos de gelo, adicione a cachaça e sirva!
Caipirinha é uma bebida clássica que leva cachaça (Beatriz Kalil Othero/BHAZ)

Como fazer quentão com gengibre e cachaça

Confira abaixo uma receita fácil e rápida de quentão, bebida em que a cachaça é a base. De acordo com as quantidades abaixo, a receita rende 10 porções. No total, o preparo demora cerca de 20 minutos.

Ingredientes

  • 900 ml de cachaça
  • 10 fatias de gengibre
  • 1 ½ xícara de chá de água
  • 1 ½ xícara de chá de açúcar
  • 1 laranja cortada em rodelas
  • 1 maçã sem casca, picada
  • 2 limões cortados em rodelas
  • 10 cravos-da-índia
  • 2 canelas em pau

Modo de fazer

  • Utilizando uma panela de tamanho grande, derreta o açúcar em fogo médio. Dica: despeje-o aos poucos;
  • Quando ele se tornar um caramelo, coloque a água e mexa até os “gomos” de açúcar derreterem;
  • Despeje o resto dos ingredientes na panela – gengibre, cachaça, laranja, maçã, limão, cravo e canela. Tome cuidado para mexer de maneira amena, sem amassar as frutas;
  • Coloque a tampa na panela e deixe a mistura cozinhando até ferver;
  • Desligue o fogo e sirva!

FONTE BHAZ

STJ acolhe pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais e tranca ação penal de mulher acusada de aborto pelo próprio médico em Lafaiete

Por meio da atuação da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou entendimento em julgamento feito na terça-feira (14/3) que um médico não pode acionar a polícia para investigar pacientes que procuram atendimento e relatam ter realizado um aborto fora da previsão legal. Com essa definição, a Sexta Turma do STJ encerrou uma investigação aberta contra uma mulher que tomou medicamento abortivo e estaria com 16 semanas de gestação.

O caso

A paciente teria aproximadamente 16 semanas de gravidez quando passou mal e procurou o hospital. Durante o atendimento, o médico suspeitou que o quadro fosse provocado pela ingestão de remédio abortivo e, por isso, decidiu acionar a Polícia Militar.

Após a instauração do inquérito, o médico foi arrolado como testemunha no processo e o prontuário da paciente foi encaminhado à autoridade policial pelo hospital. Com base nessas informações, o Ministério Público de Minas Gerais propôs a ação penal e, após a primeira fase do procedimento do tribunal do júri, a mulher foi pronunciada pelo crime do artigo 124 do Código Penal. 

Ao analisar o processo, que tramitou na Vara Criminal e da Infância e Juventude da comarca de Conselheiro Lafaiete, a defensora pública Mônia Aparecida de Araújo Paiva verificou que toda a persecução penal ocorreu porque o médico que atendeu a assistida acionou a polícia, diante da suspeita de abortamento.

“Durante o processo, o médico prestou depoimentos em sede policial, foi arrolado como testemunha e, contrariando o disposto no art. 207 do Código de Processo Penal e o art. 73, parágrafo único, “c”, do Código de Ética Médica, prestou depoimento, quando deveria manifestar seu impedimento”, observa a defensora.

“Todos os elementos de convicção, inclusive o envio do prontuário pelo hospital, foram obtidos com violação ao sigilo médico, motivo pelo qual não havia materialidade a justificar o prosseguimento da ação penal”, continua Mônia Paiva.

Assim, a defensora pública interpôs habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, visando o trancamento da ação penal pela ausência de justa causa. No TJMG, a ordem não foi concedida e, por isso, a Defensoria com atuação em segunda instância, por meio da defensora pública Cláudia Marcela Nascimento Câmara Fernandes, impetrou novo habeas corpus perante o STJ.

Provas ilegais

No STJ a sustentação oral foi feita pelo defensor público Flávio Wandeck, do Núcleo de Atuação da DPMG junto aos Tribunais Superiores. Os ministros entenderam que, nesse tipo de caso, prevalece o sigilo profissional e encerraram a investigação por considerar que as provas eram ilegais.

“O médico que atendeu a paciente se encaixa na proibição legal, uma vez que se mostra confidente necessário, estando proibido de revelar segredo que tem conhecimento em razão da profissão, bem como de depor sobre o caso como testemunha”, afirmou o relator do caso, ministro Sebastião Reis.

Assim, em seu entendimento, a instauração do inquérito policial decorreu de provocação por parte do próprio médico, que, além de ter sido indevidamente arrolado como testemunha, encaminhou o prontuário médico da paciente para a comprovação das afirmações. “Encontra-se contaminada a ação penal pelos elementos de informação coletados de forma ilícita, sendo, portanto, nulos”, asseverou.

Dessa forma, o ministro concedeu o HC para trancar a ação penal. Determinou ainda que os autos sejam encaminhados ao Conselho Regional de Medicina, bem como ao Ministério Público para apuração da responsabilidade do médico.

O colegiado acompanhou o entendimento por unanimidade. Para a defensora Mônia Paiva, é muito importante que teses como esta sejam reconhecidas e divulgadas, pois mais de 70% dos casos denunciados de aborto correspondem a denúncias feitas por profissionais de saúde, segundo pesquisa feita pelo Nudem da Defensoria de São Paulo.

“Não se trata de empecilhos à apuração de crimes, pois há situações em que há obrigatoriedade de notificação, como nos casos de violência doméstica contra a mulher e crianças e adolescentes. Mas, há hipóteses em que a preservação da intimidade, da dignidade e do direito à não autoincriminação da mulher prevalecem”, ressalta Mônia Paiva. “

Uma mulher que chega a um hospital em procedimento de abortamento, ou após este, não confessa ou quer confessar um crime. Ela conta sua história de saúde a um médico. Violá-la é uma grave infração ética”, completa a defensora pública.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública de Minas Gerais

3 lugares de Minas estão no top 10 dos destinos mais acolhedores do Brasil

São paraísos com belezas naturais, com charmosas acomodações entre montanhas, que ganharam destaque no prêmio Traveller Review Awards 2023, da Booking.com

charme de Minas Gerais é reconhecido aqui no Brasil e no exterior.

E a prova disso, que o estado conseguiu se destacar, com três lugares acolhedores no top 10, no prêmio anual Traveller Review Awards 2023, organizado pela Booking.com. No ranking da premiação, Monte Verde, ocupa o 3º lugarLavras Novas, distrito de Ouro Preto, ficou em 5º e a Serra do Cipó, com suas cachoeiras incríveis alcança a 8ª colocação. Mas o que cada um tem assim de tão especial. Bora lá conhecer: 

Monte Verde

No inverno, as temperaturas em Monte Verde podem chegar abaixo de zero(foto: Marcos Paulo/Divulgação )

Mais uma vez, o distrito mineiro de Monte Verde está na lista dos destinos mais acolhedores do Brasil. Em 3º lugar no top 10 dos destinos encantadores, o pequeno vilarejo de mais de 4 mil habitantes, chamado de “A Suíça brasileira”, oferece áreas naturais como trilhas, parques e cachoeiras, diversas espécies de vida selvagem e a deliciosa culinária mineira. 

Lavras Novas 

Para conhecer melhor a região de Lavras Novas, uma boa dica é alugar um quadriciclo e explorar as belezas ao redor(foto: Leandro Couri/EM)

Lavras Novas é um dos 13 distritos de Ouro Preto, que conquista os viajantes pela sua tranquilidade e estilo colonial. Ocupando a 5ª colocação no ranking nacional, o destino é ideal para os turistas que procuram fugir da agitação, descansar, comer uma boa comida mineira, contemplar a natureza, visitar prédios históricos e tomar um refrescante banho de cachoeira. Uma boa pedida para o dia é curtir um dos barzinhos no centro da cidade, com música ao vivo e uma cerveja gelada.


Serra do Cipó

De fácil acesso, a Cachoeira Grande é uma mais procuradas por turistas na Serra do Cipó(foto: Leandro Couri/EM)

Em 8º lugar na lista, a Serra do Cipó, chamada por Burle Marx de “O Jardim do Brasil”, é um conjunto de belezas naturais formado por rios, cachoeiras, cânions e cavernas com um visual de tirar o fôlego. O vilarejo mineiro chama atenção pelo ambiente acolhedor, proximidade com a natureza e as práticas de esportes radicais como rapel, ciclismo, alpinismo e trekking.  

Traveller Review Awards 2023

Com base em 240 milhões de avaliações verificadas de viajantes reais, a Booking.com anuncia os ganhadores da décima primeira edição do prêmio anual Traveller Review Awards 2023, que reconhece os prestadores de serviços de viagens pelo seu compromisso com a hospitalidade e a excelência ao longo do ano. No ranking dos 10 lugares mais acolhedores do Brasil, em primeiro lugar ficou Porto de Galinhas, em Pernambuco, que também foi a única representante brasileira na lista de destinos mais acolhedores do mundo em 2023.

Além disso, a premiação também identificou os tipos de hospedagem preferidos dos hóspedes. Mesmo com mais de 30 tipos de acomodações diferentes disponíveis na plataforma, algumas propriedades conquistaram o coração dos viajantes. Pelo sexto ano consecutivo, os apartamentos foram os tipos de acomodação mais premiados nacionalmente (20.627 premiados), seguidos pelas casas de temporada (8.857).

Assim, baseada nas categorias premiadas no Traveller Review Awards 2023, a Booking.com resolveu revelar os lugares mais acolhedores do país; confira o ranking nacional:

1) Porto de Galinhas (PE)

O primeiro lugar não poderia ser outro. Porto de Galinhas foi eleito o oitavo destino mais acolhedor do mundo pelo prêmio Traveller Review Awards 2023, sendo o único representante brasileiro na lista. O balneário é uma pequena cidade praiana, conhecido pelas suas praias de areia branca, águas cristalinas e mornas, coqueiros, piscinas naturais, comida boa e, claro, excelentes acomodações.

2) Penedo (RJ)

Penedo é uma cidade localizada no sul do estado do Rio de Janeiro, perto do parque ecológico de Itatiaia e aos pés da Serra da Mantiqueira, conhecida por suas cachoeiras, chocolates e por ser uma das casas do Papai Noel. O distrito é a principal colônia finlandesa no Brasil, com arquitetura típica e casinhas supercoloridas e aconchegantes.

 4) Fernando de Noronha (PE)

Fernando de Noronha é um paraíso natural, desejo de viajantes do Brasil e do mundo. Segundo uma pesquisa recente realizada pela Booking.com, a Praia do Sancho foi eleita a melhor do país. O cenário é paradisíaco, com praias de águas claras, centenas de espécies de vida marinha e terrestre, coloridos corais e formações rochosas. O arquipélago ainda é considerado um dos melhores destinos para mergulho, com peixes de diversas espécies, golfinhos, tubarões, arraias e tartarugas.

6) Visconde de Mauá (RJ)

A mais de 1600m de altitude da Serra da Mantiqueira, Visconde de Mauá é um refúgio com opções de ecoturismo e turismo de aventura, além de um destino excelente para casais. Para os aventureiros, há trilhas, cavalgadas, mountain bike e cachoeiras. Para os apaixonados, o destino tem um clima romântico, com friozinho, ideal para um vinho com lareira e restaurantes com uma boa gastronomia.

7) Pedra Azul (ES)

Pedra Azul é o representante capixaba na lista de destinos mais acolhedores do Brasil.  A cidade é um dos lugares mais famosos e procurados do Espírito Santo, repleto de diferentes espécies de animais e belezas naturais. O Parque Nacional da Pedra Azul é um dos principais pontos turísticos de toda a região, e onde está localizada a famosa Pedra Azul, uma formação rochosa considerada patrimônio geológico brasileiro, com tonalidade azulada.

9) Pomerode (SC)

Considerada a cidade mais alemã do Brasil, Pomerode fica localizada no interior de Santa Catarina e oferece ao visitante arquitetura, gastronomia, festas e tradições germânicas. Todo ano, no mês de janeiro, acontece a Festa Pomerana na cidade, conhecida por ser voltada à cultura alemã. Na época da Páscoa, acontece a famosa Osterfest, conhecida por ter A Maior Árvore de Páscoa do Mundo e O Maior Ovo de Páscoa do Mundo.

 10) Abraão (RJ)

Localizada na Costa Verde do Rio de Janeiro, a Vila do Abraão fica em Ilha Grande, um distrito do município de Angra dos Reis, e é a maior ilha do estado do Rio de Janeiro. A natureza no local é exuberante, formada por áreas de Mata Atlântica, Mangue e Restinga, com muitas opções de trilha, cachoeiras, além das famosas e paradisíacas praias com areia branca e águas claras.

Sobre a pesquisa

Os destinos deveriam ter pelo menos 50 acomodações elegíveis para serem incluídos nesta lista e foram classificados pela maior parcela de premiados por destino. Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 1.206 entrevistados no Brasil. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em julho de 2022.

FOTNE ESTADO DE MINAS

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