Que fim levou? A promessa da Michelin com seu revolucionário pneu sem ar pressurizado permanece em teste, apesar de avanços e parcerias estratégicas

O pneu sem ar da Michelin promete revolucionar a indústria automotiva com durabilidade e eficiência, mas enfrenta desafios técnicos e de mercado que adiam sua chegada às ruas.

Em 2020, a Michelin causou alvoroço no mercado automobilístico ao anunciar um pneu sem ar, prometendo eliminar furos e reduzir manutenção. Esse pneu airless, ou não pneumático, substitui o ar por raios de borracha, visando melhorar a segurança e eficiência. Cerca de 20% dos pneus são descartados anualmente devido a furos ou desgaste, segundo estudos da própria Michelin, representando um enorme desperdício de recursos.

O pneu inovador, além de evitar furos, pode liberar espaço no porta-malas e diminuir o peso do veículo, trazendo economia e conveniência. Sua estrutura interna proporciona maior estabilidade lateral, um avanço sobre os pneus convencionais que tendem a deformar em curvas. Este desenvolvimento não é apenas uma inovação tecnológica mas também um passo em direção à sustentabilidade.

Pioneirismo da Michelin em pneu sem ar

A Michelin, pioneira na adoção de pneus pneumáticos em 1895, continua a liderar com o desenvolvimento do pneu airless. Outras empresas como Polaris, Hankook e Goodyear também exploram essa tecnologia, cada uma com abordagens distintas na estrutura interna dos pneus.

A implementação do pneu airless enfrenta desafios, incluindo a gestão de detritos que podem afetar a estabilidade e o desgaste. Embora ofereça vantagens como redução de acidentes e manutenção, questões como ruído, vibração e a gestão térmica em altas velocidades ainda requerem soluções.

Equipando veículos para testes práticos

Em janeiro de 2023, a Michelin iniciou uma parceria com a DHL em Singapura, equipando veículos para testes práticos. As forças armadas dos EUA e forças policiais europeias também mostraram interesse no pneu, indicando sua eficácia em condições extremas.

Embora a Michelin tenha planejado lançar o pneu airless em 2024, detalhes sobre a comercialização ainda são escassos. A empresa sugere que, por enquanto, o foco será em aplicações específicas onde a resistência a furos é primordial.

O pneu sem ar da Michelin representa um marco no design de pneus, mas sua trajetória ao mercado ainda é incerta. Com as expectativas altas e o progresso contínuo, o setor automobilístico aguarda ansiosamente a próxima evolução dessa tecnologia promissora.

A trajetória da Michelin

A trajetória da Michelin

A Michelin, fundada em 1889 por Édouard e André Michelin em Clermont-Ferrand, França, começou como uma modesta fábrica de pneus de borracha. Com o passar dos anos, evoluiu para um gigante na indústria de pneus, conhecida globalmente não apenas por seus produtos inovadores, mas também pelo icônico Boneco Michelin, símbolo da marca.

A fabricação dos pneus Michelin é um esforço global, com fábricas espalhadas por várias regiões, incluindo França, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Brasil e China. Essa expansão permite à Michelin atender à crescente demanda internacional, mantendo um alto padrão de qualidade em sua produção, refletindo seu compromisso com a excelência e inovação.

Liderança em durabilidade, o pneu mais durável do mercado

Quando se trata de durabilidade, a Michelin frequentemente lidera o mercado. Modelos como o Michelin Defender ganham destaque por ser o pneu mais durável, caracterizando-se entre os pneus mais duráveis disponíveis hoje. Essa reputação de durabilidade não apenas reafirma a posição da Michelin como líder de mercado, mas também reflete seu compromisso em oferecer produtos de alta qualidade que atendem às necessidades dos consumidores em termos de segurança e desempenho a longo prazo.

Combinando sua rica história de pioneirismo com um foco contínuo em inovação e qualidade, a Michelin continua a definir padrões na indústria de pneus, prometendo avançar ainda mais com o desenvolvimento do pneu sem ar. Enquanto a Michelin avança em direção ao futuro, seu legado de inovação e qualidade permanece como uma força propulsora em seu caminho para a excelência.

 

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Adeus, pneu furado: Michelin lança produto revolucionário que pretende resolver esse problema

Nova tecnologia surge para melhorar a vida dos condutores e trazer mais segurança para o trânsito.

Furar um pneu pode trazer muita dor de cabeça, ainda mais se o motorista em questão estiver em um lugar onde não haja recursos disponíveis para fazer a troca da peça danificada, como, por exemplo, em estradas remotas ou localidades interioranas.

Tal situação não é nada agradável e foi pensando em acabar com esse problema que a famosa empresa francesa Michelin resolveu criar uma solução para o problema. Basicamente, os engenheiros da companhia desenvolveram um produto que simplesmente não fura.

É difícil de acreditar, mas a novidade se chama Michelin Uptis e foi mostrada para o público pela primeira vez no ano de 2019, durante um evento da organização destinado a promover a mobilidade sustentável. Logo, o segredo da peça é que ela não precisa ser preenchida com oxigênio.

Tal feito só é possível porque, na parte interna, existe uma “trama” feita com materiais oriundos de uma tecnologia inovadora, de alta resistência. Desse modo, elimina-se a necessidade de se fazer calibrações regulares, por exemplo.

Logo, a criação da multinacional europeia não rasga e se mostra eficaz contra impactos em superfícies pontiagudas, como pedras, extremidades de buracos nas estradas, dentre outros tipos de contatos nocivos. Portanto, esse produto é ideal para veículos de turismo ou condução autônoma, que percorram grandes distâncias.

O novo item pode contribuir para a questão ambiental no planeta

Além de todas as vantagens e funcionalidades citadas anteriormente, também há um benefício que não pode ser ignorado e ele se refere à pauta da sustentabilidade. Sabemos que um pneu demora em torno de 600 anos para se decompor, causando grandes impactos na natureza enquanto isso não ocorre.

É justamente aí que a criação da Michelin se torna útil, afinal, por não estragar facilmente, ocorre uma redução no seu descarte e na consequente produção de lixo. Resumindo, há uma menor necessidade de substituição, e logo a produção de resíduos e gastos energéticos diminui.

Outro fator bastante interessante é que o objeto já vem conectado na roda, sendo então um conjunto. A peça em si é impressa em 3D com materiais renováveis e biológicos. Por fim, a estrutura é feita de uma combinação de alumínio e caucho, além de plástico reforçado com fibra de vidro, dispensando o uso da borracha comum.

FONTE CAPITALIST

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FONTE CAPITALIST

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