27 de abril de 2024 20:10

Adeus, pneu furado: Michelin lança produto revolucionário que pretende resolver esse problema

Nova tecnologia surge para melhorar a vida dos condutores e trazer mais segurança para o trânsito.

Furar um pneu pode trazer muita dor de cabeça, ainda mais se o motorista em questão estiver em um lugar onde não haja recursos disponíveis para fazer a troca da peça danificada, como, por exemplo, em estradas remotas ou localidades interioranas.

Tal situação não é nada agradável e foi pensando em acabar com esse problema que a famosa empresa francesa Michelin resolveu criar uma solução para o problema. Basicamente, os engenheiros da companhia desenvolveram um produto que simplesmente não fura.

É difícil de acreditar, mas a novidade se chama Michelin Uptis e foi mostrada para o público pela primeira vez no ano de 2019, durante um evento da organização destinado a promover a mobilidade sustentável. Logo, o segredo da peça é que ela não precisa ser preenchida com oxigênio.

Tal feito só é possível porque, na parte interna, existe uma “trama” feita com materiais oriundos de uma tecnologia inovadora, de alta resistência. Desse modo, elimina-se a necessidade de se fazer calibrações regulares, por exemplo.

Logo, a criação da multinacional europeia não rasga e se mostra eficaz contra impactos em superfícies pontiagudas, como pedras, extremidades de buracos nas estradas, dentre outros tipos de contatos nocivos. Portanto, esse produto é ideal para veículos de turismo ou condução autônoma, que percorram grandes distâncias.

O novo item pode contribuir para a questão ambiental no planeta

Além de todas as vantagens e funcionalidades citadas anteriormente, também há um benefício que não pode ser ignorado e ele se refere à pauta da sustentabilidade. Sabemos que um pneu demora em torno de 600 anos para se decompor, causando grandes impactos na natureza enquanto isso não ocorre.

É justamente aí que a criação da Michelin se torna útil, afinal, por não estragar facilmente, ocorre uma redução no seu descarte e na consequente produção de lixo. Resumindo, há uma menor necessidade de substituição, e logo a produção de resíduos e gastos energéticos diminui.

Outro fator bastante interessante é que o objeto já vem conectado na roda, sendo então um conjunto. A peça em si é impressa em 3D com materiais renováveis e biológicos. Por fim, a estrutura é feita de uma combinação de alumínio e caucho, além de plástico reforçado com fibra de vidro, dispensando o uso da borracha comum.

FONTE CAPITALIST

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