A cidade de Minas Gerais que é fonte de discórdia entre Elon Musk e a BYD

Mina de lítio em Araçuaí (MG) tem propriedades que a tornam ideal para atender aos carros elétricos feitos nas Américas. Logo, não faltam interessados nela

Mais uma vez, Elon Musk é assunto no Brasil. O bilionário agora está em guerra com o Supremo Tribunal Federal, mas já se envolveu em outros combates no país, em assuntos cruciais para o mundo carros. O mais recente deles envolveu o lítio, e a luta pelo chamado “petróleo branco”, ao que tudo indica, terá vitória da BYD, a grande rival da Tesla no mundo.

A história é tão complexa quanto fabricar um carro elétrico, mas vamos simplificar: a parte mais cara e importante de um automóvel elétrico é sua bateria, e quase todas as tecnologias de baterias atuais dependem do lítio.

 

FONTE QUADRO RODAS ABRIL

Inundação na BR 040: alagamentos colocam em xeque dique de contenção de barragem da Vallourec

As chuvas que desceram na semana passada na região metropolitana, nas proximidades do Jardim Canadá e Alphaville, provocaram a necessidade da revisão do dique da Vallourec.

As chuvas que desceram na semana passada na região metropolitana, nas proximidades do Jardim Canadá e Alphaville, provocaram a necessidade da revisão do dique da Vallourec no último sábado, para que os técnicos se certificassem de que não havia riscos de rompimento da sua estrutura. Mas esses mesmos técnicos destamparam a existência de um problema que vai exigir muito cuidado e que, até o momento, não se ouviu nada a respeito: a manilha que passa por baixo, atravessando a BR–040, recebendo as águas da mineradora, não dá conta de levar igual vazão até o córrego onde ela despeja as águas de chuva. Pelo que se viu até então, ninguém se apresentou para resolver esse transtorno, anunciando que será aumentada a manilha, o que, não sendo feito, levará o problema a acontecer novamente. Talvez seja a sua repetição por umas dez vezes o necessário para fazer nascer uma solução.

FONTE O TEMPO

Governo de Minas realiza fiscalização preventiva em dique da Mina Pau Branco, na Grande BH

Ação, que contou com a participação do Sisema, Defesa Civil Estadual, da Agência Nacional de Mineração e do Ministério Público de MG, teve o intuito de investigar as causas para o alagamento da BR-040 durante a forte chuva dessa terça-feira (23/1)

Governo de Minas, por meio do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), além da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e Polícia Militar de Meio Ambiente, realizou nesta quarta-feira (24/1) uma fiscalização preventiva no Dique Lisa, na Mina Pau Branco, na mineradora Vallourec, em Nova Lima, na Grande BH. A ação teve o intuito de investigar as causas para o alagamento da BR-040 durante a forte chuva dessa terça-feira (23/1).

Durante a ação, que também contou com as participações da Agência Nacional de Mineração (ANM), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Defesa Civil Municipal de Nova Lima, foram analisados pontos do Dique Lisa, estrutura que transbordou no período chuvoso de 2022 e causou a interdição da BR-040. No entanto, na chuva de terça-feira, nenhuma obstrução foi constatada na rede de drenagem da estrutura que pudesse ter causado o alagamento da via.

“A ideia é verificar o status atual no terreno e avaliar medidas, tanto de investigação, quanto possíveis medidas a serem tomadas para que este tipo de evento não possa ocorrer novamente”, afirma o subsecretário de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Franco.

Dados pluviométricos registrados pela Vallourec também foram checados pela equipe de fiscalização. Após a vistoria conjunta, a ANM fará um relatório da situação e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) irá lavrar o auto de fiscalização. A equipe classificou a ocorrência de ontem como um evento climático adverso, pelo excessivo volume pluviométrico na data de 23/1/2024.

“O que a gente quer é garantir e dar a população uma situação de maior segurança e buscar, com todos os atores envolvidos no processo, melhores alternativas para que possamos proporcionar maior segurança à população”, concluiu Diogo Franco.

A operação desta quarta-feirae foi coordenada pela Subsecretaria de Fiscalização Ambiental da Semad.

“Logo que tomamos conhecimento do evento, fizemos uma mobilização com a Cedec, o nosso Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) e a integração com as equipes do Sisema, para deslocamento imediato e a efetividade das ações, como sempre tem atuado o Estado em situações emergenciais dessa natureza, para dar respostas rápidas à população e minimizar ou neutralizar os efeitos negativos de tais eventos”, relatou o subsecretário de Fiscalização, Alexandre Leal.

Acompanhamento

A Semad vem acompanhando, nos últimos dois anos, as ações de reparação ambiental promovidas pela Vallourec após danos causados pelo transbordamento do Dique Lisa.

Após a ocorrência em 2022, o Sisema validou a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) elaborado pela Vallourec e fez algumas solicitações à empresa. As ações listadas no documento são vinculadas ao Programa de Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas na sub-bacia do córrego Cachoeirinha e na Lagoa do Miguelão, que foram diretamente afetadas pelo escorregamento dos sedimentos.

Há, ainda, ações de monitoramento em andamento, dentre elas a realização de estudos de solo e água subterrânea para verificar eventual contaminação. Até o momento, não foram constatados efeitos químicos nocivos, mas as medidas de controle seguirão em andamento. Foi instalada, também, uma estação de monitoramento de qualidade do ar para verificar se há dispersão de particulados oriundos do evento.

No interior do empreendimento foram adotadas medidas de contenção da Pilha Cachoerinha visando a segurança, o monitoramento (instrumentação) e a revegetação da pilha.

Uma auditoria técnica externa independente também foi contratada e acompanha o cumprimento de todas as obrigações previstas no acordo, como a restituição das condições anteriores ao evento de galgamento, reintrodução de espécies nativas, controle de erosão, entre outras exigências.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Mineradora quer prender 40 pessoas contrárias a “maior mina de ouro a céu aberto do Brasil”

A Belo Sun, com sede no Canadá, recebeu terras destinadas à reforma agrária do Governo Bolsonaro e agora está na mira do Tribunal de Contas da União

Uma mineradora canadense quer cercear o direito a manifestação e prender 40 manifestantes para fazer valer seu interesse de construir a “maior mina de ouro a céu aberto do Brasil” em área destinada para a reforma agrária na Volta Grande do rio Xingu, no Pará. Trata-se da Belo Sun, que recebeu as terras em questão do Governo Bolsonaro e desde outubro passado tenta a reintegração de posse da região e a prisão dos porta-vozes do movimento.

Logo após a área ser repassada à mineradora pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2022, um grupo de 90 pessoas, entre ambientalistas, trabalhadores rurais e indígenas, montou um acampamento no local.

Eles denunciam que a área de 2500 hectares estaria comprometida com a reforma agrária quando foi entregue pelo Incra de Bolsonaro. Além disso, também apontam os incalculáveis impactos ambientais que o bilionário empreendimento poderia trazer à região, que já sofre com os impactos da hidrelétrica de Belo Monte. Eventuais catástrofes como as de Brumadinho (MG) e Mariana (MG) estariam previstas por especialistas.

Um ano depois, em outubro de 2023, a Belo Sun pediu a prisão de 40 desses manifestantes. Amilson Cardoso, agricultor e ex-candidato a vereador de Parauapebas (PA) pelo PT, é um dos líderes do “Acampamento Nova Aliança”. Ele falou ao Repórter Brasil que o movimento recebe ameaças diárias pela discordância com a mineradora.

Entre os municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no Norte do Pará, a área cobiçada pela mineradora está dentro do Projeto de Assentamento (PA) Ressaca, criado 20 anos atrás e que pretendia abrigar mais de 600 famílias de trabalhadores rurais. Durante o Governo Bolsonaro, em 2021, parte desse território foi desmembrado pelo Incra e entregue à mineradora.

O bilionário projeto de construir a “maior mina de ouro a céu aberto do Brasil” está sediado em Senador José Porfírio. E foi na Vara Única desse município que a Belo Sun entrou com ação pedindo a prisão dos manifestantes por “esbulho possessório”. Em outras palavras, acusam os manifestantes de terem tomado posse do território de forma ilegal, sem autorização e sem permitir com que seu legítimo possuidor pudesse usufruir dele. As penas variam de seis meses a três anos de prisão.

Entre os alvos da ação da mineradora estão os diretores de importantes ONGs como a Amazon Watch e a International Rivers. Além deles, a coordenadora-geral do Movimento Xingu Vivo, Antônia Melo da Silva, está entre aqueles que a Belo Sun quer ver atrás das grades. A mineradora também quer que o poder público vá para cima das ONGs e quebre seus sigilos bancários com o objetivo de revelar seu financiamento.

Mas apesar do barulho, quem está realmente sendo investigada pelo episódio não são as ONGs, os movimentos sociais ou seus porta-vozes, mas a própria mineradora. O Tribunal de Contas de União apura, a pedido da Defensoria Pública da União, o repasse das terras à Belo Sun.

Segundo apuração da DPU, a Belo Sun já havia adquirido parte dos terrenos entre 2012 e 2016. No entanto, a venda de lotes destinados à reforma agrária é proibida. Suspeita-se que o desmembramento feito pelo Incra de Bolsonaro em 2021 tenha ocorrido como forma de viabilizar o negócio e atropelar as políticas de assentamento.

“Os fatos apontam que, ante a irregular negociação dos lotes, o Incra buscou conferir validade jurídica à posse da área pela Empresa Belo Sun, por meio do Contrato de Concessão de Uso firmado, favorecendo a empresa em detrimento dos assentados que foram excluídos da Relação de Beneficiários da Reforma Agrária”, diz o parecer da área técnica do TCU obtido pelo Repórter Brasil.

A mineradora também tenta a reintegração de posse do local. Em nota, a Belo Sun alega que tentou uma “saída amigável” com os descontentes e que todos os processos de licitação foram feitos “de acordo com as leis, regulações e decisões de tribunais”.

“Há decisão liminar reconhecendo o ilícito, ou seja, a existência de esbulho possessório, assim como determinando a reintegração de posse em favor da empresa, decisão esta irretocada até o momento”, explica a empresa.

FONTE REVISTA FORUM

Pedido de Licença de Operação da Mina Tico-Tico em Brumadinho é aprovado

Empreendimento vai gerar cerca de 1200 postos de trabalho e triplicar a movimentação de minério de ferro

A Mineração Morro do Ipê obteve a aprovação da Licença de Operação da Mina Tico-Tico, em Brumadinho. Empreendimento vai triplicar a movimentação de minério de ferro no limite com os municípios de Igarapé e São Joaquim de Bicas.

A aprovação aconteceu na 103ª Reunião Ordinária Câmara Técnica Especializada de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). Ao todo, foram 20 meses de obras com o envolvimento de 4 mil funcionários, além da geração direta de 1200 postos de trabalho. A Mineração Morro do Ipê investiu R$1,3 bilhão no Projeto Tico-Tico.

Com esse investimento, a produção de minério de ferro da empresa será triplicada, passando das atuais 3,5 milhões de toneladas de minério de ferro para mais de 9 milhões de toneladas por ano, sendo 6 milhões de toneladas de um minério premium, que será exportado para todo o mundo.

“O projeto foi implementado utilizando várias práticas sustentáveis que vão minimizar nosso impacto ambiental, maximizar nossa eficiência e proteger a saúde e segurança de nossa comunidade”, diz Jayme Nicolato, CEO da Mineração Morro do Ipê.

“A Mina Tico-Tico é um empreendimento inovador e sustentável, que contará com um filtro-prensa para que 100% do resíduo de minério seja tratado, dispensando a necessidade de barragens. Segundo ele, este material filtrado pode virar tijolos e bloquetes para construção civil”, afirma Cristiano Parreiras, diretor de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da Mineração Morro do Ipê.

Ainda conforme a mineradora, a sustentabilidade do projeto pode ser notada também na área preservada no empreendimento. Enquanto a área explorada é de 300 hectares, a preservada é sete vezes maior, chegando a 2.100 hectares.

Fonte: André Vince

Pedido de Licença de Operação da Mina Tico-Tico em Brumadinho é aprovado

Empreendimento vai gerar cerca de 1200 postos de trabalho e triplicar a movimentação de minério de ferro

A Mineração Morro do Ipê obteve a aprovação da Licença de Operação da Mina Tico-Tico, em Brumadinho. Empreendimento vai triplicar a movimentação de minério de ferro no limite com os municípios de Igarapé e São Joaquim de Bicas.

A aprovação aconteceu na 103ª Reunião Ordinária Câmara Técnica Especializada de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). Ao todo, foram 20 meses de obras com o envolvimento de 4 mil funcionários, além da geração direta de 1200 postos de trabalho. A Mineração Morro do Ipê investiu R$1,3 bilhão no Projeto Tico-Tico.

Com esse investimento, a produção de minério de ferro da empresa será triplicada, passando das atuais 3,5 milhões de toneladas de minério de ferro para mais de 9 milhões de toneladas por ano, sendo 6 milhões de toneladas de um minério premium, que será exportado para todo o mundo.

“O projeto foi implementado utilizando várias práticas sustentáveis que vão minimizar nosso impacto ambiental, maximizar nossa eficiência e proteger a saúde e segurança de nossa comunidade”, diz Jayme Nicolato, CEO da Mineração Morro do Ipê.

“A Mina Tico-Tico é um empreendimento inovador e sustentável, que contará com um filtro-prensa para que 100% do resíduo de minério seja tratado, dispensando a necessidade de barragens. Segundo ele, este material filtrado pode virar tijolos e bloquetes para construção civil”, afirma Cristiano Parreiras, diretor de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da Mineração Morro do Ipê.

Ainda conforme a mineradora, a sustentabilidade do projeto pode ser notada também na área preservada no empreendimento. Enquanto a área explorada é de 300 hectares, a preservada é sete vezes maior, chegando a 2.100 hectares.

Fonte: André Vince

Aproveite! Fim de semana no Atlanta promete

A forte onde de calor que atinge Lafaiete nesta semana tem levado muita gente para o Atlanta.

O clube, que fica bem no coração da cidade, é o único no município a ter suas piscinas abastecidas com água natural, de uma mina que foi preservada ao longos das últimas 8 décadas.

“Hoje eu e os meus meninos corremos para o Atlanta cedo. Aproveitar que já tínhamos uma consulta médica de rotina e os meninos já não iam mesmo para a escola e viemos nadar. Aqui é muito tranquilo. Eu gosto de vir e os meninos ficam doidos. Eles são os que mais aproveitam”, contou Ana Cláudia de Paula.

Promoção Independência: Liberte-se do calor

Para comemorar seus 80 anos de fundação, o clube está com a promoção Independência: Liberte-se do Calor. A promoção prevê a venda de cotas para sócios contribuintes com preços populares.

Para quem tiver interesse em adquirir uma cota o valor é de 500 reais a vista. Ou 700 reais divididos no cartão.

A área de piscinas do Atlanta fica na Praça Pimentel Duarte, número 133, no centro da cidade (No prédio da UEM).

O clube funciona de terça a domingo, de 9 às 17 horas.

Telefone de contato: 9 8910 4951.

Aproveite! Fim de semana no Atlanta promete

A forte onde de calor que atinge Lafaiete nesta semana tem levado muita gente para o Atlanta.

O clube, que fica bem no coração da cidade, é o único no município a ter suas piscinas abastecidas com água natural, de uma mina que foi preservada ao longos das últimas 8 décadas.

“Hoje eu e os meus meninos corremos para o Atlanta cedo. Aproveitar que já tínhamos uma consulta médica de rotina e os meninos já não iam mesmo para a escola e viemos nadar. Aqui é muito tranquilo. Eu gosto de vir e os meninos ficam doidos. Eles são os que mais aproveitam”, contou Ana Cláudia de Paula.

Promoção Independência: Liberte-se do calor

Para comemorar seus 80 anos de fundação, o clube está com a promoção Independência: Liberte-se do Calor. A promoção prevê a venda de cotas para sócios contribuintes com preços populares.

Para quem tiver interesse em adquirir uma cota o valor é de 500 reais a vista. Ou 700 reais divididos no cartão.

A área de piscinas do Atlanta fica na Praça Pimentel Duarte, número 133, no centro da cidade (No prédio da UEM).

O clube funciona de terça a domingo, de 9 às 17 horas.

Telefone de contato: 9 8910 4951.

Garoto de 12 anos acha pepita de ouro em mina

A mina é do século XVIII e está desativada há mais de um século. O fragmento de ouro foi dado à escola

Muitos garotos de 12 anos sonham em ir à lua,  ter uma bicicleta super potente, videogames de última geração, mas nunca passa pela cabeça de uma criança dessa idade achar uma pepita de ouro. Pois foi o que aconteceu com Álvaro Henrique Dias Freire, do sexto ano do ensino fundamental, do IEC (Instituto Carmelitano de Ensino), de Carmo do Rio Claro, Sudoeste de Minas.  

Ele achou uma pepita de 24 quilates de ouro na parede da Mina de Ouro Presidente Tancredo Neves, aberta para visitação no Centro Histórico de São João del Rei, durante uma excursão escolar, na última sexta-feira (7/7).

O IEC levou seus alunos para uma visita cultural nas cidades históricas de São João del Rei e Tiradentes. Marca registrada da escola, essas excursões têm por finalidade levar o aluno ao encontro com nossos bens patrimoniais.

São visitadas, igrejas, museus, minas de ouro, passeio de Maria Fumaça entre outras ações no decorrer do dia. Nesta viagem em especial algo bastante inusitado ocorreu: ao descer a mina de ouro na cidade de São João Del Rei, o aluno Álvaro Henrique, muito atento às explicações, percebeu que uma rocha tinha um brilho diferente, apontou para o pequeno ponto e causou espanto geral aos responsáveis da mina! Era uma pepita de ouro!

“O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido”, disse o professor de História, responsável que acompanhou os alunos até o fundo da mina, Junio César Oliveira Martins (Juninho). Estava presente também a diretora do IEC Marisa Reis.

“Eu estava olhando as pedras e vi uma marca de uma mão suja de barro nas pedras e continuei olhando para a esquerda e, de repente, me deparei com um brilho, no momento não sabia se era ouro e perguntei para o guia Giovanni”, conta. “Eu achava que era quase impossível ver uma pepita de ouro na vida”, complementou.

E era ouro mesmo, de 24 quilates, meio grama, avaliado, segundo o professor Juninho, em R$ 500. “Quando perguntei ao Giovanni falou que era sim uma pepita de ouro e fiquei muito feliz e surpreso de ter achado uma pepita”, diz Álvaro, filho de um operador de máquinas de guincho e de uma mãe com formação em Administração de Empresas,que fica em casa e tem um irmão de 7 anos.

Álvaro Henrique conta que nunca tinha visto nenhum vídeo mostrando como achar pepita de ouro. “Depois que achei vi vários vídeos de pessoas encontrando mas elas tinham que quebrar a pedra já eu enxerguei a pepita sobre a pedra”, diz.

A mina é do século XVIII e está desativada há mais de um século. O fragmento de ouro foi dado à escola, para ficar em amostra e ser usado como instrumento de estudo para os demais alunos. O IEC tem 28 anos de existência e sempre busca proporcionar excursões com cunho cultural.

FONTE ESTADO DE MINAS

Mina de ouro é descoberta após parte de uma casa desabar em Ouro Preto

Após análises, local será incluído em um catálogo que já tem outras 170 minas mapeadas que fizeram parte da exploração do ouro no século 18

As fortes chuvas na cidade histórica de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, além de causarem inundações e desmoronamentos, revelaram uma mina explorada no Ciclo do Ouro, no século 18. Uma casa que estava construída por cima da mina escondia o passado subterrâneo, com o solo encharcado parte dela veio abaixo e a nova galeria foi descoberta na terça-feira (9/1).

O professor do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Hernani Mota, conta que a cratera foi aberta após o acúmulo de 200 milímetro de chuvas no útimo fim de semana na cidade. A casa está localizada no Bairro 13 de Maio, antigo Bairro Alto da Cruz, na Serra de Ouro Preto.  

Conhecido por realizar estudos sobre minas a céu aberto e subterrâneas, o professor esteve no local acompanhado da Defesa Civil e, após uma análise preliminar, concluiu que o restante da casa foi comprometido.

“A área de serviços da casa veio abaixo e deixou o restante do imóvel com trincas na parede e a família teve que ser retirada da casa”.

Catálogo

Segundo o engenheiro, ainda não é possível especificar as dimensões da mina e, após o período chuvoso, uma nova análise será realizada e o local será incluído no catálogo que tem mais de 170 minas mapeadas na cidade histórica.

“A gente ainda não tem a dimensão e faremos uma avaliação da mina e do imóvel. O acesso à mina é difícil e não dá para ver o tamanho dela pelo lado de fora. Não dá para entrar agora, tem muito entulho e ainda o risco de novos desabamentos”, explicou Mota.

O professor da UFOP conta que o catálogo foi criado para preservar a memória de todos os vestígios do período histórico que deixou marcas não só na arquitetura, mas também na vida da população.

“Algumas delas se tornaram pontos turísticos, como a Minas do Chico Rei. Nós começamos a estudar o mapeamento das minas em 1994 e uma preocupação que tínhamos era o colapso dessas áreas e o impacto na infraestrutura urbana”, conta.

Mota lembra que em fevereiro do ano passado outra mina de ouro, de 14 metros de comprimento, foi descoberta em um local próximo e, após análises do terreno, as duas moradoras puderam voltar para o imóvel.

FONTE ESTADO DE MINAS

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