Governo de Minas dá carta branca a municípios para reabrir comércio

Plano do governador Romeu Zema (Novo) para flexibilizar isolamento social depende da adesão de prefeituras e classifica empresas em 4 grupos de risco

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), apresenta nesta quinta-feira (23) um plano para guiar a flexibilização do isolamento social e a reabertura do comércio nas cidades mineiras. A decisão de reabrir ou não, no entanto, fica a cargo de cada prefeitura.

O plano, que foi batizado de “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo”, divide os tipos de estabelecimento em quatro categorias: onda 0 (atividades essenciais), onda 1 (baixo risco), onda 2 (médio risco) e onda 3 (alto risco).

Essa classificação (confira a lista completa a abaixo) leva em conta critérios econômicos e de saúde.

Critérios econômicos:

– Total de empregados do setor
– Arrecadação per capita
– Impacto fiscal
– Impacto na cadeia produtiva
– Vulnerabilidade perante à crise

Critérios de saúde:

– Número de trabalhadores em circulação
– Número de cidadãos/clientes em circulação
– Nível de aglomeração de pessoas inerente à atividade
– Nível de contágio inerente à atividade
– Adaptabilidade do setor (horários flexíveis, turnos, atendimento à distância, etc)

De acordo com o Governo de Minas, a liberação deve ser feita de “forma responsável” e observando os impactos das medidas no sistema de saúde.

Confira a classificação das empresas, conforme critérios do Governo de Minas:

Onda 0 – Funcionamento das atividades essenciais
– Hipermercado
– Lojas de material de construção
– Autopeças
– Farmácias e drogarias
– Venda e manutenção de equipamentos eletro-eletrônicos
– Revenda de gás
– Padaria e confeitaria
– Açougue
– Serviços de RH e terceirização
– Supermercados e afins
– Postos de gasolina

Onda 1 – Empresas de baixo risco
– 
Lojas de artigos esportivos e afins
– Serviços de publicidade e afins
– Lojas de artigos para casa, tecidos e aviamentos
– Joalheria e relojoaria
– Lojas de vestuário, acessórios, calçados e afins
– Loja de móveis e colchões
– Pet shop e afins
– Loja de variedades
– Loja de fogos de artifício
– Agência de turismo e afins
– Concessionárias, revendas, oficinas de veículos motorizados

Onda 2 – Empresas de médio risco
– Varejo de plantas e flores naturais
– Lojas de artigos de papelaria
– Lojas de eletrodomésticos de áudio e vídeo
– Lojas de artigos de caça, pesca e camping
– Comércio de animais vivos
– Tabacaria
– Hotéis e similares
– Loja de brinquedos
– Venda e manutenção de instrumentos musicais e acessórios
– Lojas de departamento ou magazines
– Comércio varejista de equipamentos para escritório

Onda 3 – Empresas de alto risco
– Varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos
– Lojas de variedades
– Varejista de outros artigos usados
– Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza
– Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas
– Comércio varejista de livros
– Comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes
– Bancas de jornais e revistas
– Varejo de equipamentos de telefonia e comunicação
– Lojas de artigos fotográficos e para filmagem
– Lojas duty free de aeroportos internacionais

Pesquisa aponta que Lafaiete está entre as 3 cidades de Minas com a situação mais crítica para enfrentamento do covid19

Análise de instituto se baseia em indicadores econômicos e sanitários, nº dc leitos e profissionais de saúde por morador

Das 853 cidades de Minas Gerais, 230 (cerca de 27%) estão em situação crítica para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O estudo foi publicado pela consultoria Aquila e se baseia em indicadores sociais, econômicos e de saúde de todos os municípios brasileiros.
Prefeitura prepara São Camilo com 60 leitos para hospital de campanha e aumentar leitos/CORREIO DE MINAS

Integram a lista das cidades em situação crítica aquelas que, por razões financeiras e infraestruturais, potencialmente sofreriam mais com a COVID-19. Para isso, foram levados em consideração dados do governo federal sobre o sistema de saúde (quantidade de leitos e profissionais de saúde por morador) e as condições econômicas tanto da administração municipal quanto dos habitantes.

Das 230 cidades mineiras em situação crítica, as duas mais populosas estão na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ribeirão das Neves (334.858 habitantes) e Santa Luzia (219.134) preocupam os responsáveis pelo estudo justamente por conta da estrutura do sistema de saúde e dos indicadores econômicos.
Porém, o objetivo do estudo não é mapear o cenário atual da propagação da doença, mas identificar quais cidades potencialmente sofrerão mais com a pandemia caso não haja interferência do poder público, seja no estabelecimento de medidas rígidas de isolamento social, seja em investimentos no sistema de saúde.
“Quais são os municípios que hoje têm mais risco, estão mais vulneráveis e têm menos infraestrutura? Não é onde o vírus está. Falar que uma cidade é crítica não quer dizer que ela vai ter problema com a COVID-19. Nosso objetivo foi verificar com números, fatos e dados, estudando a realidade dos municípios do Brasil do ponto de vista de risco e vulnerabilidade, para apontar que estes são os municípios aos quais o Brasil deveria dar mais atenção. É dar um norte racional, metodológico, com ciência”, defende Rodrigo Neves.
Para o interior, o governador Romeu Zema (Novo) incentiva a flexibilização das normas e propõe reabertura gradual do comércio, com base em parâmetros do plano Minas Consciente. A decisão, porém, caberá às prefeituras.

Especialistas, contudo, apontam que o baixo índice de testagem da população torna imprecisa a análise sobre a propagação do vírus nas cidades e, com isso, dificulta o estabelecimento de regras sobre o relaxamento do isolamento social. Dos 87.480 casos suspeitos registrados em Minas Gerais, apenas 8.167 (9,3%) tiveram diagnóstico. Há ainda 79.313 à espera de análise ou resultado.

Cidades mineiras mais populosas entre as que estão em situação crítica*
1º Ribeirão das Neves – 334.858 habitantes**
2º Santa Luzia – 219.134 habitantes**
3º Conselheiro Lafaiete – 128.589 habitantes
4º Cataguases – 75.123 habitantes
5º Januária – 67.742 habitantes
6º São Francisco – 56.323 habitantes
7º Bocaiúva – 49.979 habitantes
8º Santos Dumont – 46.487 habitantes
9º Caeté – 44.718 habitantes**
10º Igarapé – 43.045 habitantes**
 
*População, segundo estimativa do IBGE para 2019
**Em negrito, cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (EM)

Isolamento social em Minas deve ser mantido até junho, diz secretário de Saúde

‘Não dá para pensarmos em voltar a uma vida normal antes de junho. Algum grau de isolamento será mantido, vamos ajustando conforme a evolução da epidemia’, declarou Carlos Eduardo Amaral

Minas Gerais deve manter o isolamento social até junho por causa da pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19). A informação é do secretário de Estado
de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, em entrevista à rádio Itatiaia.
O secretário afirmou que nos meses de maio e junho haverá os maiores picos de transmissão da doença e, por isso, o isolamento se faz necessário. “Não dá
para pensarmos em voltar a uma vida normal antes de junho. Algum grau de isolamento será mantido, vamos ajustando conforme a evolução da epidemia”,
explicou.
Segundo Amaral, a ideia é evitar que muitas pessoas se contaminem ao mesmo tempo e sobrecarreguem o sistema de saúde. A doença ainda pode ficar por
um ano em Minas. “É de se esperar que neste inverno e no próximo tenhamos casos. Claro que neste mais que no próximo”, ressaltou.
O secretário enfatizou ainda que, com o isolamento, o pico da doença caiu. “No início do isolamento, por volta do dia 22, tivemos um pico de 75%.
Atualmente, estamos mantendo essa faixa de 55%, algumas cidades mais, outras menos. O isolamento é importante; quanto maior o isolamento, menor
transmissão do vírus entre as pessoas. Mas a ideia nossa é que acima de 50% seja mantido”.

Leitos
Amaral disse que, antes da pandemia, Minas tinha 11.625 leitos clínicos e que passou a ter 12.625. Já de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), o Estado
tinha 2.013 leitos e agora passou a contar com mais 78 do Sistema Único de Sáude (SUS) e 50 em hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais
(Fhemig). A ideia é que Minas tenha 2.000 leitos de UTI a mais.
“Quinhentos e quarenta são leitos praticamente prontos, só falta financiamento, os outros ainda precisam de ajustes”, disse o secretário. Segundo Amaral,
atualmente há 877 leitos vagos de UTI. Os maiores déficits desse tipo de atendimento no Estado são no Leste, Norte e Nordeste.
Amaral também afirmou que o hospital de campanha em construção no Expominas, em Belo Horizonte, deve ficar pronto entre a próxima semana e a
semana seguinte.(O Tempo)

Minas tem 2 mil leitos em hospitais inacabados

Estado possui 16 unidades médicas com obras atrasadas ou paralisadas que poderiam aliviar atendimento na pandemia do coronavírus

Recursos de R$ 1 bilhão da União e do estado de Minas Gerais poderiam ter sido revertidos em 11 hospitais, dois centros de saúde e três estruturas de suporte a unidades hospitalares capazes de reforçar os mineiros contra a pandemia da COVID-19. São unidades identificadas pela reportagem do Estado de Minas em levantamentos dos tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado (TCE), que tiveram obras paralisadas ou atrasadas, algumas de 2010, outras deste ano, e que seriam capazes de fornecer ao menos mais 2.030 leitos a pacientes (veja a lista). Desses, 309 acomodações de terapia intensiva para os infectados pelo novo coronavírus em estado mais crítico. Só os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de Centros de Terapia Intensiva (CTI) previstos representariam reforço de 11% na oferta de 2.795 atuais de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas. Parte dessas instalações foi ofertada pelo governo do estado em parcerias com a iniciativa privada, podendo resgatar um investimento que desfalca pacientes mineiros.

Levando-se em conta que os demais leitos podem ser adaptados, os 2.030 contidos em obras paralisadas ou atrasadas poderiam somar mais 73% da oferta atual, desafogando o acolhimento estadual. “São leitos que seriam muito bem-vindos. Mas quanto a isso não há dúvidas. Mesmo os leitos comuns não são muito problemáticos de ser isolados para servir aos  do-entes com a COVID-19. O principal seria treinar os funcionários. Isso é mais decisivo do que a própria arquitetura da unidade de saúde”, observa o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, o médico Estevão Urbano Silva.
O principal para se adaptar os leitos comuns para que recebam os pacientes infectados pelo novo coronavírus, segundo Estevão Urbano Silva, seria providenciar condições de higienização ao pessoal do atendimento e aos pacientes. “Os leitos precisam ter espaçamento mínimo de 1,5 metro a 2m entre uma cama e outra, sendo prioridade os apartamentos de um único leito. Mas o principal é prover muita  condição de higienização das mãos, com pias e álcool em gel. A ventilação dos quartos é importante, com janelas abertas que diminuem a dispersão dos vírus”, observa.
Regiões que sofrem com muitos casos, demandando exames e que ainda estão sujeitas a uma escalada exponencial de casos, poderiam ter essa retaguarda não fosse a morosidade e os desvios de verbas que culminaram na paralisação de obras de grandes hospitais.
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o Hospital Regional da cidade parou com 56,44% de conclusão, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Só no município, de 569 mil habitantes, há 73 casos de COVID-19 sendo investigados, sendo que oito pacientes foram diagnosticados positivamente. Mas os 226 leitos do Hospital Regional, dos quais 50 seriam de terapia intensiva, poderiam reforçar toda a área da região de saúde em que Juiz de Fora está incluída, que reúne 1,7 milhão de pessoas. As obras foram iniciadas em 20 de outubro de 2010 pela administração municipal e, depois de sucessivas paralisações, fo- ram abandonadas em fevereiro de 2017.

Outro caso, mas em que o abandono se deu pela administração estadual, é o Hospital Regional de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. O município de 280 mil habitantes, que já identificou 63 casos suspeitos da COVID-19, deveria ter recebido uma unidade que disporia de 226 leitos, sendo 40 UTIs e 10 leitos e semi-intensivos, possibilidade de expansões futuras e um heliponto para o trânsito de pacientes críticos. As obras foram iniciadas em 2013, mas pararam em 2016, deixando 69% da estrutura concluída. A região de saúde onde a unidade poderia funcionar beneficiaria uma população de 1,5 milhão de habitantes de 86 municípios.

Outros casos

Os atrasos nas entregas de obras de estruturas hospitalares em Brasilândia de Minas, Nova Resende, Salinas, São Roque de Minas e Tapira são acompanhados pelos tribunais de Contas, que pressionam para que sejam realizadas e entregues à população. Já a conclusão dos 11 hospitais regionais em Além Paraíba, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Nanuque, Novo Cruzeiro, Sete Lagoas e Teófilo Otoni necessitaria, segundo estimativa da SES-MG, de mais R$ 750.084.233,63.
Um grupo de trabalho foi instituído e em maio do ano passado foi lançada uma Tomada Pública de Subsídios (TPS), “para obter estudos e levantamentos que subsidiem a elaboração de modelos de negócios para a conclusão das obras e colocação em operação dos hospitais regionais do estado. Participaram do processo as secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Transportes e Obras Públicas (Setop)”, segundo informações do governo estadual. (EM)

Consumidores de Cemig e Copasa poderão parcelar contas sem multas e juros e terão vencimento estendido

A medida, que também inclui a suspensão temporária dos cortes de abastecimento, foi anunciada por Romeu Zema nesta segunda-feira (23/3)

O governador Romeu Zema anunciou, em coletiva de imprensa transmitida ao vivo nesta segunda-feira (23/3), medidas de flexibilização para o pagamento de contas da Cemig e da Copasa. O objetivo é amenizar os impactos da crise provocada pelo novo coronavírus para famílias de baixa renda, hospitais públicos e filantrópicos e microempresas que precisaram suspender as operações em decorrência das medidas de contenção da pandemia.

Romeu Zema anunciando medidas sobre as contas de água e luz em Minas / DIVULGAÇÃO

Os consumidores da Cemig que estão cadastrados como Tarifa Social de Energia Elétrica terão garantia do fornecimento e poderão ter a conta parcelada em até seis meses sem pagar multas e juros. A medida também inclui a flexibilização do pagamento de contas e garantia do fornecimento de energia para hospitais filantrópicos e públicos, bem como unidades de pronto atendimento. O parcelamento dos débitos em seis vezes se estende ainda aos consumidores comerciais classificados como microempresas, que tiveram que paralisar suas atividades em função das restrições de funcionamento decretadas pelo Estado. Essa medida atenderá os clientes que formalizarem a solicitação junto à Cemig pelos canais virtuais da empresa. As medidas valem até 30 de abril e poderão ser reanalisadas conforme o andamento da crise do coronavírus.
Romeu Zema orientou que municípios atendidos por outras concessionárias de energia reproduzam a medida em suas localidades. “Solicito que aquelas cidades que tenham outras fornecedoras de energia façam o mesmo com os clientes que possuem tarifa social. É uma questão de necessidade. Estamos em um momento difícil e as pessoas precisam de ajuda”, destacou.
No caso de atendimento da Copasa, os clientes beneficiários da Tarifa Social não terão seu abastecimento suspenso até o dia 20/4, assim como não haverá a incidência de juros e multas por conta de atraso no pagamento. Os clientes comerciais dos ramos de atividade paralisados, citados na deliberação estadual, com contas com vencimento cujo prazo seja até 20/4/20, terão prazo para pagamento prorrogado para 20/5/2020. Já os que receberam aviso de suspensão de abastecimento entre os dias 23/2/2020 e 20/3/2020 terão o prazo para pagamento prorrogado para 20/4/2020.

TARIFA SOCIAL

A Tarifa Social de Energia Elétrica é caracterizada por descontos incidentes sobre a fatura de famílias de baixa renda. Para ter direito ao benefício, as famílias devem atender a um desses três requisitos:

  • estar inscrita no Cadastro Único do Governo Federal – CadUnico, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa; ou – estar inscrita no Cadastro único do Governo Federal – CadUnico, com renda mensal de até  três salários mínimos, que tenha portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico requeira o uso continuado de aparelhos elétricos; ou – ter algum membro familiar que receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social -BPC.

Já a inscrição na Tarifa Social da Copasa requer que:

  •  a unidade usuária seja classificada como residencial;
  •  a família seja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
  •  a renda per capita mensal familiar seja menor ou igual meio salário mínimo nacional.

GASMIG

Romeu Zema anunciou ainda a concessão de um desconto de 5% sobre o gás industrial e de 5,95% no GNV automotivo, o que vai beneficiar,
principalmente, motoristas de táxi e de aplicativos de transporte. “Com isso, esses profissionais terão um alívio nas despesas com que arcam
atualmente”, explicou.

RECURSOS

Outra medida anunciada pelo governador nesta segunda-feira (23/3) foi a realocação de R$ 50 milhões para o orçamento da Secretaria de Estado
de Saúde (SES-MG) [1].
“Esse recurso será utilizado na reestruturação de leitos, para que, caso a crise venha a se acentuar, o que é esperado, nós tenhamos mais
estrutura em todo o estado. Além disso, esse recurso servirá para a compra de equipamentos”, explicou.

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Romeu Zema também destacou que, por enquanto, somente o transporte de ônibus de passageiros será interrompido no estado e é importante
manter o transporte de cargas para garantir o abastecimento.
“O transporte de carga não pode sofrer nenhuma restrição. Muitos caminhões estão ficando parados porque precisam de uma borracharia ou
de uma peça e o comércio está todo fechado. Precisamos lembrar que nós recomendamos que apenas o comércio não essencial feche as portas.
Aquele que atende prestadores de serviço, como caminhoneiros, precisa funcionar. Se pararmos o fluxo de caminhões, pode faltar alimento,
medicamentos e até água tratada. Os caminhoneiros precisam ser muito valorizados neste momento, porque estão mantendo a sociedade
abastecida”, enfatizou.

CRÉDITO (FOTOS): Gil Leonardi/Imprensa MG

Coronavírus: governo de Minas decreta situação de emergência

O decreto publicado na manO decreto publicado na manhã desta sexta-feira (13), prevê ações de enfrentamento como realização compulsória de exames médicos e vacinação hã desta sexta-feira (13), prevê ações de enfrentamento como realização compulsória de exames médicos e vacinação.

O governo de Minas Gerais decretou na manhã desta sexta-feira (13) situação de emergência em saúde pública no estado em decorrência do coronavírus. O texto publicado no Diário Oficial Minas Gerais prevê a realização compulsória de exames médicos, coleta de amostras clínicas, testes laboratoriais e vacinação.
Até a publicação desta notícia, estão sendo investigados 117 casos suspeitos no estado, com dois casos confirmados, um em Divinópolis e outro em Ipatinga, que ainda não foi contabilizado pelo Ministério da Saúde.
Assinado pelo governador Romeu Zema, o decreto que entra em vigor nesta data e vigora enquanto perdurar o estado de emergência, dispensa a licitação de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da situação.
Além disso a medida cria o Centro de Operações de Emergência em Saúde – COES-MINAS – COVID-19, coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde,  que irá monitorar a situação da doença.(Estado de Minas)
(foto capa: OSCAR DEL POZO /AFP)

Deputado federal Padre João solicita criação de Comissão Externa para acompanhar municípios impactados pelas chuvas em Minas

O deputado federal Padre João (PT-MG) solicitou nessa terça-feira (4) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a criação de uma Comissão Temporária Externa para acompanhar “in loco” os municípios impactados pelas fortes chuvas em Minas Gerais. Em discurso no plenário da Câmara, o parlamentar solicitou atenção ao presidente da Casa, ao pedido protocolado e à necessidade de prestar auxílio rápido e contundente aos atingidos e atingidas.

Foto – Gustavo Bezerra-Arquivo

As chuvas ocorridas em Minas Gerais, em razão de ausência de efetivação de políticas públicas adequadas de planejamento urbano, de moradia, de preservação ambiental e outros, causaram enchentes, deslizamentos, destruição de pontes, de vias de acesso e de casas.

De acordo com o último Boletim divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais, foram decretadas 196 situações de emergência pelo estado de MG, e 5 de calamidade pública decretadas pelos municípios. Foram afetados no período de 24 de janeiro a 3 de fevereiro, em decorrência das fortes chuvas, milhares de pessoas, com 45.390 desalojados, 9.287 desabrigados, 67 feridos e 58 óbitos confirmados.

Mais recursos

“A bancada mineira está empenhada em colaborar com esta situação de urgência e a necessidade enfrentada pelos municípios mineiros atingidos pelas fortes chuvas. Vamos somar os esforços e, também, viabilizar com urgência a indicação e liberação de recursos de emendas individuais e coletivas para áreas como: saúde, infraestrutura e assistência social para atender os municípios mais afetados”, finaliza Padre João.

O requerimento apresentado é o nº 36/2020.

Samarco divulga novas vagas de emprego para diversos cargos

A Samarco está com novas oportunidades de emprego abertas para os interessados em atuar em Mariana (MG), para os cargos de Técnico Manutenção (Vulcanização), Técnico em Manutenção Preditiva, Supervisor de Manutenção – Turno, Eletricista de Manutenção (Utilidades), Técnico Manutenção Mecânica e Supervisor de Manutenção Mecânica – Filtragem.

As vagas foram abertas na semana passada, e cada uma possui um prazo diferente de encerramento. Os interessados podem clicar aqui para consultar mais detalhes de cada uma das vagas e se candidatar. (Mais Minas)

Clique aqui para mais detalhes.

Congonhas tem o melhor serviço de saúde bucal de Minas; em 2019, a totalidade já foi população é atendida

 

Todas as unidades básicas de saúde e PSF’s contam com atendimento odontológico, onde são realizados

procedimentos gerais e confecções de próteses dentárias

 

Congonhas tem o melhor serviço de saúde bucal do estado! A cidade conquistou o primeiro lugar no Prêmio Estadual de Saúde Bucal do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO/MG), na categoria de municípios de 50 a 100 mil habitantes, além de ter a melhor pontuação na classificação geral. Os premiados receberão um consultório odontológico ou aparelho de raio-x com sensor digital. Agora, o Município aguarda o resultado da premiação nacional.

Cidade é modelo para Minas Gerais

De janeiro a 11 de outubro deste ano, 52.602 consultas já foram realizadas. Em 2018, o número foi de 60.102. Naquele ano, 19.860 pessoas fizeram tratamento completo, sendo que 85% concluíram todo o atendimento na rede.

Entre os critérios de avaliação estavam a visibilidade das ações em saúde bucal; Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica; ações de educação permanente; experiências exitosas; e a existência do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

O coordenador de Saúde Bucal, Glayson da Silva Barbosa, explica que o CRO/MG avaliou os serviços oferecidos na atenção primária. “O que nos favoreceu, o que nos destacou, foi a cobertura do serviço no município, que é de 100%. Também nos destacamos pela modalidade dos serviços, com a constituição da equipe, que é completa, pela questão da educação permanente, que é o investimento na qualificação e capacitação profissional. Outro eixo que nos diferencia muito são as experiencias exitosas e dos trabalhos que apresentamos em congressos”, completa.

O Governo Municipal oferece atendimento completo em saúde bucal. Todas as unidades básicas de saúde contam com atendimento odontológico, onde são realizados procedimentos gerais e confecções de próteses dentárias.

Todas as equipes de saúde bucal possuem dois consultórios odontológicos, com equipe tipo II, formada por dentista, técnica e auxiliar de saúde bucal. Os casos mais complexos são encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), localizado no Complexo de Saúde.

 

Oportunidades: Vale atualiza quadro com novas vagas de empregos em Minas

A mineradora Vale atualizou o seu quadro de vagas com novas oportunidades em diversas cidades do estado de Minas Gerais. As vagas disponíveis são para as cidades de Itabirito, Congonhas, Nova Lima, Mariana e São Gonçalo do Rio Abaixo.

O maior número de vagas disponíveis concentra-se na cidade de Nova Lima. Lá na mina de Vargem Grande, há oportunidades abertas para as funções de eletricista I (2 vagas), eletromecânico I (4 vagas), técnico de segurança do trabalho I, mecânico I e engenheiro pleno.

Próximo à cidade de Nova Lima está Itabirito, cidade onde está localizada a mina do Pico, da Vale, que está oferecendo vagas, para os cargos de engenheiro de segurança do trabalho sênior, soldador, I, engenheiro pleno e engenheiro sênior.

Para Mariana, a Vale disponibilizou uma vaga de soldador I. Já em Congonhas, há 03 vagas para o cargo de mecânico I. Em São Gonçalo do Rio Abaixo, a mineradora está com uma vaga para Geólogo Pleno. A vaga é para atuação na mina Brucutu.

Além das vagas citadas, há também oportunidades destinadas à pessoas com deficiência nos estados do Pará, Maranhão e Minas Gerais.

Como se candidatar nas vagas da Vale

Os interessados em alguma das oportunidades devem avaliar os pré-requisitos e se candidatar pelo site globalhrpub.valeglobal.net. É importante ressaltar que as vagas podem ser alteradas/removidas a qualquer momento, sem aviso prévio, e que também a Vale nunca cobra taxa de inscrição de seus candidatos. Fonte: Mais Minas

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