Governo de Minas e prefeitura de Lafaiete retomam diálogo para retomada da obra do hospital regional

Hoje, o Prefeito Mário Marcus esteve presente no gabinete do Secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral juntamente com o Secretário de Transportes e Obras Públicas, Marco Antônio e assessores das respectivas secretarias, bem como o Procurador Municipal, José Antônio dos Reis Chagas e o Secretário Municipal de Saúde, Ricardo Souza para tratarem sobre o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete.

José Antônio Reis Chagas (Procurador Municipal/CL), Carlos Eduardo Amaral (Secretário do Estado de Saúde), Mário Marcus Leão Dutra (Prefeito Municipal), Marco Antônio (Secretário do Estado de Transportes e Obras Públicas) e Ricardo da Silva Souza (Secretário de Saúde/CL).

Esta agenda já é o desdobramento do encontro da última semana do Prefeito Mário Marcus  e do Secretário de Saúde com o Governador do Estado, Romeu Zema e que teve como primeiro resultado a assinatura do ajustamento do Termo de Cooperação Técnica entre o Município de Conselheiro Lafaiete e o Estado de Minas Gerais para o chamamento público com vistas a colher subsídios para a retomada e finalização da construção e financiamento dos serviços de saúde do Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete.
Desde o início da gestão em 2017, o Prefeito Mário Marcus conjuntamente e com o apoio do Deputado Estadual Glaycon Franco (PV), vem lutando pela conclusão da obra e funcionamento do hospital. Por várias vezes o Prefeito e o Deputado procuraram o Estado no governo passado, porém sem obter nenhum resultado.

Este assunto continua sendo de grande prioridade para Lafiaete que há quase 1’0 anos luta pela conclusão da obra que proporcionará  grandes benefícios à toda a região.

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Aliado vai participar do maior torneio de futebol amador de Minas; Vertentes devem começar no início de abril

Campeão em 2018, o Aliado, de Santana dos Montes, vai participar do Campeonato Mineiro de Futebol Amador, promovido pela Federação Mineira de Futebol (FMF). O time estreia no dia 7 de abril contra BARRINHA, que representa a Liga de Viçosa. O sorteio do mando de campo acontece no dia 19 com transmissão ao vivo pelo Instagram da FMF.

A fase eliminatória contará com 48 equipes em mata-mata e a fase de Grupos contará com 24 equipes (6×4). Depois virão as fases de oitavas de final (ida e volta),

Clubes vão definir regulamento e sorteio de chaves da Taça Vertentes/DIVULGAÇÃO

uartas de final (ida e volta). As equipes da Capital jogam entre si nas fases eliminatória e de grupos.

As fases final e final serão em jogos únicos, disputados em Belo Horizonte. O lançamento do campeonato acontece em um coquetel no dia 30 de março em Belo Horizonte quando os clubes receberão os uniformes.

Apoio

Aos 48 clubes, a FMF dará apoio com bolas e uniformes, pagamento de taxa de arbitragem, auxílio-transporte para deslocamentos acima de 100 km, troféus e medalhas. Haverá transmissão de 1 jogo por rodada e da grande final via streaming.;

Vertentes

O Presidente da Liga de Desportos de Conselheiro Lafaiete, Adjalma Rodrigues, convocou para segunda feira, dia 18, às 19:00 horas, os clubes filiados para a reunião Técnica Final da Taça Vertentes Metalúrgica 2019, onde acontecerá a confirmação da sua participação, sorteio de chaves e discussão do Regulamento Geral, e aprovação da data de inicio da competição. Após esta data não será permitido a inclusão de nenhuma outra equipe na competição na qual ao menos 15 equipes devem participar.

Joselandia (Santana), Santanense, Casa Grande, Nacional (Piranga), Vila Nova (São Brás), Entrerriense (Entre Rios Minas), Fluminense (Capela Nova), Internacional (Carandaí), Cristiano Otoni, Alto dos Pinheiros, Itacolomi (Congonhas), Ferroviário, Mineiro, Meridional, Flamengo, Queiroz junior, Santa Cruz / São Gonçalo.

A previsão é que a Taça Vertentes inicie no final de março.

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Congonhas vai ganhar um dos mais modernos teatros do Brasil e obras custarão quase R$ 14 milhões

Considerado um dos melhores espaços de apresentação artística do interior de Minas, o Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta vai potencializar o movimento artístico em Congonhas. A obra, já em andamento, integra-se à Romaria, que também passa por uma grande requalificação. O Governo Municipal, por meio do PAC Cidades Históricas, tem investido na recuperação do patrimônio histórico, fortalecendo a atividade turística e promovendo o desenvolvimento econômico, social e cultural no município.

A obra do Teatro Municipal, executada pela Marsou Engenharia Eireli, está na fase de escavação. As próximas etapas serão de marcação e fundação da obra. Ao todo, estão sendo investidos R$ 13,7 milhões, recurso captado pela Prefeitura junto ao Governo Federal. O Teatro terá capacidade para 249 expectadores, em condições de atender a NBR 9050/2015, contando com banheiros acessíveis e vagas reservadas na plateia para portadores de necessidades especiais.

A obra do Teatro Municipal, executada pela Marsou Engenharia Eireli, está na fase de escavação

Outro esforço empreendido pela Prefeitura de Congonhas culminou na aprovação por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de repasse de R$ 5,2 milhões à Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult) para a restauração e requalificação do Cine Teatro Leon.

Romaria

No Centro Cultural da Romaria, diversas frentes de trabalho são realizadas nas quatro alas da edificação. Além da instalação de telhas e implantação da tubulação elétrica do prédio, estão sendo feitas instalações elétrica e hidráulica, contrapiso e fundação de banheiros. O serviço é executado pela Sengel Construções.

O espaço será aberto a vários grupos que participarão de um vasto programa de atividades. O local terá novas instalações, seguras, conforme as normas técnicas vigentes e acessível, além de proporcionar locais agradáveis que permitam a permanência de seus usuários e a interação social dos diversos segmentos culturais.

Entre Rios: Polícia Civil aplica duro golpe no tráfico e prende menores envolvidos em homicídios

Hoje, logo pela manhã, a Polícia Civil de Minas Gerais, através da 14ª DP de Entre Rios de Minas, apreendeu dois adolescentes ligados à quadrilha denominada “RIBEIRÃO DAS NEVES”, instalada no bairro Santa Efigênia.

A dupla de irmãos, além de traficar entorpecentes, era tida como o braço armado do bando encarregada de matar possíveis concorrentes na disputa pela “boca”  e devedores, pelo que foram apreendidos depois de meses de intensa investigação realizada pela equipe do Delegado Dr. Darli, formada pelos investigadores Marcelo, Itamar, Juliano, Emanuela e Guilherme, e os escrivães José Raimundo e Adriana.

Segundo a Autoridade Policial, apesar das dificuldades encontradas, pois em locais em que ocorre tráfico de entorpecentes, impera a “lei do silêncio”, razão pela qual é extremamente difícil arrolar testemunhas dispostas a colaborar,  foi possível apontá-los como autores do homicídio de Michael Bruno de Jesus, de 29 anos, e na tentativa de assassinato de Wagner Oliveira Alves e locutor Tony Stalone, em possível associação ao tráfico de drogas.

Disse o Delegado, que  os menores serão apresentados ao juízo competente e na sequência encaminhados para custódia na cidade de Belo Horizonte, onde permanecerão à disposição da Justiça. Na ocasião, os policiais civis deram cumprimento a prisão preventiva expedida em desfavor do líder da quadrilha E. V. B., conforme requerido pela polícia judiciária.

Violência

Apesar de ser considerada uma cidade pacata, somente em 2018 foram registrados 4 homicídios e duas tentativas de assassinato. Com as prisões recentes, as polícias esperam levar mais tranquilidade e sensação de segurança a comunidade assutada com a escalada de violência.

Belo Vale: cidade inicia a maior produção em mexerica ponkan de Minas com previsão de colheita de 350 milhões de frutos; produção deve gerar R$ 60 milhões a economia local; doença é o maior desafio da cultura

Morar passar por Belo Vale entre os meses de maio e setembro é se deslumbrar com a coloração verde e amarela que toma conta de todo o município que tem área de 365 Km2. De qualquer lugar, olhando no entorno se vê os pomares de tangerina ponkan com os frutos maduros ou em maturação – contraste das cores verde e amarela/laranja

E ainda se deliciar consumindo a fruta de tangeria ponkan ou mexerica ponkan ou apenas ponkan, como pode ser denominado este fruto de aroma e sabor marcantes, além de ótimas para a saúde.

A casca é retirada com as mãos e os gomos se separam naturalmente, facilitando o consumo/degustação. A fruta, com caldo doce e pouco ácido, tem seu sabor ainda mais acentuado devido às condições climáticas da região de Belo Vale.

Do gênero Citrus, a tangerina é originária da Ásia (Índia e china) e chegou ao Brasil trazida pelos portugueses, no século XVI. Atualmente é produzida em todo o país e no território mineiro, principalmente nas regiões Central, Zona da Mata e Sul de Minas. Belo Vale se destaca como o município de maior produção do estado tendo produzido oficialmente 45 mil toneladas de frutos no ano de 2016.

Principais municípios produtores de tangerina ponkan em MG – Fonte: IBGE/PAM – 2016

Município Regiões Produção (mil t) % em MG
Belo Vale Central 45,0 21,3
Campanha Sul de Minas 24,3 11,5
Brumadinho Central 18,5 8,6
Piedade dos Gerais Central 18,2 7,1
Tocantins Zona da Mata 15,0 4,8
Total                                                                    

                        121,0

                                                         

             53,3

De laranja a tangerina

A cultura da tangerina ponkan teve início em Belo Vale pelos anos de 1957 quando o então produtor e comerciante de laranja Francisco Oliveira (Bidi) ganhou alguns galhos da planta de ponkan (ainda desconhecida). Aquelas galhas com borbulhas teriam sido doadas por alguém da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e teriam vindo de Barbacena. A promessa era de que produziria frutos muito grandes e bonitos. Bidi e seu filho Chiquinho enxertaram as borbulhas e, com sucesso, produziram cerca de 100 mudas de tangerina ponkan. Essas mudas foram plantadas em Roças Novas e a produção dos frutos, cerca de 5 anos depois, foi um grande atrativo. Então Bidi e seus filhos começaram a fazer mudas a partir daquelas 100 primeiras plantas matrizes e vende-las na região. No ano de 1965 foi realizada a primeira comercialização em Belo Horizonte, com os frutos a granel. Realmente os frutos eram grandes e atrativos visualmente mas com pouco suco o que fez com que não tivesse boa aceitação. No ano de 1966 Bidi comercializou as frutas em Congonhas, durante o Jubileu. No final dos anos 60 e durante a década 1970 a produção de ponkan era pouco expressiva e pouco atrativa financeiramente ainda mais porque a produção e comércio de laranja estava em plena expansão e o mercado era garantido e seguro em Belo Horizonte – Mercado Central e Mercado Novo. No início dos anos 80 alguns produtores ousados iniciaram a produção comercial de tangerina ponkan. Nesta época os frutos já apresentavam melhor qualidade e aceitação. Em meados da década de 80, com a entrada da laranja de São Paulo em Belo Horizonte (CEASA) a concorrência ficou desleal, diminuindo o preço e a cultura de laranja começou a decair em Belo Vale. A plantação de tangerina foi tomando o lugar da laranja.

DESENVOLVIMENTO

A cultura da ponkan se adaptou bem ao nosso clima, os produtores aprenderam o cultivo e a atividade se mostrou rentável e atraiu novos produtores. Alguns em escala maior, principalmente na região de Roças Novas. Paralelamente, na mesma época, no município vizinho de Brumadinho a produção de tangerina ponkan também se consolidou e expandiu. Os frutos eram comercializados na CEASA e havia boa venda garantida para todos.

O ano de 1994 foi o apogeu da tangerina ponkan, quando uma caixa de frutos chegou a ser vendida pelo valor equivalente hoje a cem reais, o que causou grande euforia e ganhos financeiros.   A partir de 1995 teve início a “corrida da ponkan

Belo Vale é a maior produtora de ponkan de Minas

”.

Rapidamente os produtores rurais de Belo Vale foram iniciando seu pomares, de forma alternativa às atividades agropecuárias existentes e, alguns mais ousados, de forma definitiva e exclusiva.

A atividade foi se mostrando rentável e segura, atraindo mais e mais produtores que formavam novos pomares. Agora também nos municípios vizinhos – Piedade dos Gerais e Bonfim, além de Brumadinho. Foi aperfeiçoada também a técnica de produção de mudas em viveiros, enxertadas com as borbulhas retiradas de plantas com alta produção e boa qualidade de frutos. Este melhoramento genético, que possibilitou plantas resistentes, de grande produção e frutos de qualidade foi o sucesso do negócio. Com qualidade superior, os frutos ofertados atendiam a exigência do consumidor final.

Também a resistência da planta de tangerina ponkan a doenças como o CVC e cancro cítrico (bactérias) e pinta-preta (fungo) foi importante para manter a alta produção sem impactar os custos. Também possibilitou a manutenção de viveiros para produção de mudas.

NOVOS MERCADOS

No início dos anos 2.000, com a produção em grande escala e em constante crescimento, o mercado de Belo Horizonte já não mais absorvia as frutas produzidas em Belo Vale e região, incluindo Brumadinho. O preço despencou e alguns pomares ficaram até abandonados.

Mas rapidamente se abriram novos mercados, principalmente Rio de Janeiro e Espírito Santo. Logo em seguida os frutos já eram comercializados para a região nordeste. Não havia mais fronteiras para a tangerina ponkan e a cultura foi então crescendo ainda mais e a partir de 2010 de forma exponencial.

PRODUÇÃO ATUAL

Com emprego de tecnologias e tratos culturais adequados as plantas atingem alta produção e não é raro encontrar um “pé de mexerica formado” (a partir de 12 anos de idade) que produza 6, 12 e até 18 caixas de 20 kg (1.200 frutos).

Dados de campo, extraoficiais, indicam que Belo Vale tem hoje aproximadamente 4 mil hectares de área plantada (9% da área do município) com 2 milhões de plantas/pés de mexerica. Estima-se que a produção de frutos seja de cerca de 100 mil toneladas ou 5 milhões de caixas. Isto equivale a 350 milhões de frutos para a safra de 2018. Para tanto, o mercado foi ainda mais ampliando, sendo que atualmente são vendidos frutos para todas as regiões do país. Com a venda destas frutas deve “entrar” em Belo Vale cerca de R$ 60 milhões.

Produção de mexerica será a maior da história de Belo Vale

Com tamanha expressão, a cultura e o negócio da tangerina ponkan tem grande importância e impacto na socioeconomia de Belo Vale e região, gerando trabalho e renda para os produtores e trabalhadores rurais e movimentando comércio regional. Nunca ouve na história de Belo Vale uma atividade econômica que gerasse tanta riqueza e que fosse tão bem distribuída.

DESAFIOS

Com a tendência de aumento da produção, alguns desafios são colocados para manter a atividade de forma sustentável economicamente, socialmente e ambientalmente.

Destacam-se os seguintes desafios:

– Grande oferta de frutos em época concentrada de auge da colheita com redução de preço – não há beneficiamento industrial das frutas na região para absorver excessos de oferta.

– Disponibilidade limitada de mão de obra qualificada, principalmente na colheita que é toda manual – a vinda de famílias da região nordeste do Brasil e Norte de Minas tem causado impactos sociais.

– Necessidade crescente de uso de produtos agroquímicos para proteção de pragas e doenças – aumento no custo de produção e riscos de contaminação e intoxicação.

– Resistência depragas como o ácaro da falsa ferrugem que deprecia os frutos para o mercado.

– Ocorrência da doença Greening (bactéria) que é o maior problema da citricultura e tem causado sérios prejuízos nas grandes regiões produtoras de laranja no mundo – Flórida (Estados Unidos) e São Paulo. Esta doença tem alto poder de contaminação e “destrói” a planta de tangerina em pouco tempo – 3 a 4 anos. A contaminação e feita por um pequeno inseto que transmite a bactéria de plantas doentes para outras plantas podendo acontecer dentro dos pomares e também de um pomar para outro. As plantas infectadas não produzem mais frutos de qualidade e devem ser eliminadas o mais rápido possível para evitar novas contaminações. O controle do inseto transmissor é, essencialmente, com aplicação de inseticidas Esta nova doença aumenta os custos de produção e requer ainda mais atenção e esforço por parte dos produtores para evitar que se torne uma epidemia.

Dentro dessas perspectivas, e com o nosso reconhecimento, é que os citricultores de Belo Vale e região vem produzindo os atrativos e saborosos frutos de tangerina ponkan que são destaques em todo o país.

Autor:

  • Marcos Virgílio Ferreira de Rezende- Engenheiro agrônomo
  • Colaboraram os citricultores Jorge do Carmo (da Durica), Isaias Oliveira (do Bidí), Venceslau Oliveira (Lauzinho do Isaías) e Ademar Almeida (do Zé Flávio).

 

 

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