28 de março de 2024 19:25

Isolamento social em Minas deve ser mantido até junho, diz secretário de Saúde

‘Não dá para pensarmos em voltar a uma vida normal antes de junho. Algum grau de isolamento será mantido, vamos ajustando conforme a evolução da epidemia’, declarou Carlos Eduardo Amaral

Minas Gerais deve manter o isolamento social até junho por causa da pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19). A informação é do secretário de Estado
de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, em entrevista à rádio Itatiaia.
O secretário afirmou que nos meses de maio e junho haverá os maiores picos de transmissão da doença e, por isso, o isolamento se faz necessário. “Não dá
para pensarmos em voltar a uma vida normal antes de junho. Algum grau de isolamento será mantido, vamos ajustando conforme a evolução da epidemia”,
explicou.
Segundo Amaral, a ideia é evitar que muitas pessoas se contaminem ao mesmo tempo e sobrecarreguem o sistema de saúde. A doença ainda pode ficar por
um ano em Minas. “É de se esperar que neste inverno e no próximo tenhamos casos. Claro que neste mais que no próximo”, ressaltou.
O secretário enfatizou ainda que, com o isolamento, o pico da doença caiu. “No início do isolamento, por volta do dia 22, tivemos um pico de 75%.
Atualmente, estamos mantendo essa faixa de 55%, algumas cidades mais, outras menos. O isolamento é importante; quanto maior o isolamento, menor
transmissão do vírus entre as pessoas. Mas a ideia nossa é que acima de 50% seja mantido”.

Leitos
Amaral disse que, antes da pandemia, Minas tinha 11.625 leitos clínicos e que passou a ter 12.625. Já de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), o Estado
tinha 2.013 leitos e agora passou a contar com mais 78 do Sistema Único de Sáude (SUS) e 50 em hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais
(Fhemig). A ideia é que Minas tenha 2.000 leitos de UTI a mais.
“Quinhentos e quarenta são leitos praticamente prontos, só falta financiamento, os outros ainda precisam de ajustes”, disse o secretário. Segundo Amaral,
atualmente há 877 leitos vagos de UTI. Os maiores déficits desse tipo de atendimento no Estado são no Leste, Norte e Nordeste.
Amaral também afirmou que o hospital de campanha em construção no Expominas, em Belo Horizonte, deve ficar pronto entre a próxima semana e a
semana seguinte.(O Tempo)

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