PRF apreende carga de 8.000 latas de cervejas irregulares em MG

Motorista, que saiu de Aracaju, não apresentou documentos que comprovassem a origem da mercadoria, como a nota fiscal

Um carregamento de aproximadamente 8.000 latas de cerveja foi apreendido pela Polícia Rodivária Federal (PRF) em Lavras, no Centro-Oeste do Estado. De acordo com a corporação, o caminhão com a carga transitava pela BR-381 e foi parado na altura do km 690, quando foi constatado que a mercadoria não tinha nota fiscal. 

Em conversa com os policiais, o motorista, de 42 anos, disse qeu saiu de Aracaju, capital do Sergipe, com destino a São Paulo. Durante a abordagem, o caminhoneiro não apresentou documentos que comprovassem a origem da mercadoria e diante disso ficou retido até a apresentação dos mesmos.

A apreensão ocorreu na terça-feira (25) e foi divulgada nessa quarta-feiar (26) pela PRF.

A ocorrência foi encaminhada para a Secretaria de Fazenda em Varginha para lavratura do auto de infração, cobrança do devido imposto, multas cabíveis e demais procedimentos legais pertinentes.

FONTE O TEMPO

Taxa de incidência diária da COVID-19 aumenta em todas as regiões de Minas; Macro Centro-Sul sobe quase 60%

Segundo pesquisa da Universidade Federal de Alfenas divulgada na quarta-feira (19/1), alta vem sendo observada nas duas últimas semanas

A taxa de incidência diária de casos da COVID-19 aumentou em todas as regiões de Minas Gerais, segundo estudo publicado pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), na quarta-feira (19/1).

Segundo a pesquisa, os dados são referentes a 2ª semana epidemiológica do ano de 2022 – a alta, vem sendo observada nas duas últimas semanas e a média geralpara o estado apresentou aumento de 21,6 para 22,4.

O Triângulo Sul e o Sul de Minas são as regiões com maior ritmo de contágio em todo o estado, apresentando, respectivamente, 178 e 154 novos casos por dia na semana para cada 100.000 habitantes.

O Sul de Minas apresentou valor maior que o de Minas Gerais, com média de 154 na segunda semana do ano, enquanto o estado teve taxas de incidência da COVID de 64,5 a cada 100.000 habitantes.

Já a região do Triângulo Sul, apresentou taxas de 177,5 casos da COVID em incidência por dia, taxa ainda maior que em todo o estado. 

Veja a média das 14 regiões na 2ª semana: 

Centro: 28,8 de incidência diária de casos da COVID
Centro Sul: 58,8 de incidência diária de casos da COVID
Jequitinhonha: 75,1 de incidência diária de casos da COVID
Leste: 20,4 de incidência diária de casos da COVID
Leste Sul: 36 de incidência diária de casos da COVID
Nordeste: 20,2 de incidência diária de casos da COVID
Noroeste: 27,2 de incidência diária de casos da COVID
Norte: 14,5 de incidência diária de casos da COVID
Oeste: 79,4 de incidência diária de casos da COVID
Sudeste: 44,9 de incidência diária de casos da COVID
Sul: 154 de incidência diária de casos da COVID
Triangulo Norte: 89,1 de incidência diária de casos da COVID
Triângulo Sul: 177,5 de incidência diária de casos da COVID
Vale do Aço: 26,9 de incidência diária de casos da COVID 

O professor e coordenador da pesquisa, Sinezio Inácio da Silva Júnior, o que explica essa crescente nos números em todas as regiões de Minas, é a variante Ômicron.

“De fato essa variante, para a gente ter uma ideia quando começou a escalada dela em 28 e 29 de dezembro, em Minas Gerais a gente tinha 300 casos por dia na semana. Em três semanas, nós chegamos em 16 mil casos, aumentou 53x. Isso é praticamente inédito na epidemiologia, capacidade de contágio semelhante ao sarampo”, explica o professor. 

Média da semana

 Com relação a média móvel semanal comparada com 14 dias antes em Minas, também houve aumento em todas as regiões. O valor para o número de casos ficou em 13.682 (semana anterior 5.756 casos), 129 pessoas internadas (anterior, 87) – em novos óbitos, Minas teve 13 mortes confirmadas, sendo que uma semana antes foram 11.

FONTE ESTADO DE MINAS

Volta às aulas deverá ser presencial mesmo com avanço da Covid em Minas

 Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais pede uma revisão do protocolo sanitários

A volta às aulas na rede pública de ensino deve se manter, presencialmente, como  terminou 2021 em Minas Gerais, mesmo com a crescente de casos de Covid-19. O protocolo em questão foi elaborado em novembro do ano passado, quando ainda não havia circulação da variante ômicron, e prevê 100% dos alunos presencialmente nas escolas, sem o distanciamento entre as carteiras nas salas, e com a obrigatoriedade do uso de máscaras. O regulamento também diz que o retorno dos alunos ao modelo presencial é obrigatório. 

Na rede estadual, as atividades escolares serão iniciadas com a presença dos estudantes em 7 de fevereiro. Até lá, o Estado deve ter imunizado pouco mais de 370 mil crianças, cerca de 20% do público total de 5 a 11 anos, com a primeira dose contra o coronavírus. A situação gera preocupação aos professores e trabalhadores da educação na rede pública. Por outro lado, as instituições particulares afirmam que as escolas devem ser abertas, mas respeitando protocolos definidos pelo poder público. 

Nesta terça-feira, houve reunião entre a secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, e representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), conforme a entidade. Entre as pautas apresentadas esteve o pedido de revisão do protocolo para a volta às aulas. “O protocolo não foi feito pensando na variante ômicron. Ele já era problemático no final do ano passado, porque não previa mais distanciamento na merenda, nas salas de aula”, analisou a coordenadora geral do sindicato, Denise de Paula Romano. 

O sindicato ainda diz que o cenário atual de transmissão do vírus e de ocupação de leitos deve ser levado em consideração para a organização da volta às aulas. No ano passado, segundo o Sind-UTE, sem a incidência da ômicron, escolas estaduais já precisaram ser fechadas por surtos de Covid. “Se é arriscado o retorno presencial, traz riscos à categoria e à comunidade, nós queremos que seja protelado com uma democratização do acesso à internet aos estudantes”, acrescentou Denise. 

A Secretaria de Estado de Educação, por meio de nota, disse que a mudança no protocolo vai depender do cenário epidemiológico da doença em Minas. Conforme a pasta, o acompanhamento será feito pela Secretaria de Estado de Saúde, com deliberações do comitê extraordinário Covid-19. Na semana passada, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacchereti, disse, em coletiva, que não descarta restrições em Minas, mas que a escola é um ambiente controlado e essencial. 

Questionado sobre o assunto, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG), Winder Almeida de Souza, informou que as instituições privadas vão seguir os protocolos municipais em que estão inseridas. A entidade estruturou um comitê de saúde, que estuda protocolos sanitários. “Esperamos que tenham sensibilidade e aprendido que escola é essencial e que o lugar mais seguro é dentro de uma sala de aula”, ressaltou. 

Restrições fora das escolas 

Para a professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da UFMG Aline Dayrell o benefício da manutenção das escolas abertas para o retorno presencial é maior que os riscos. “As crianças seguem sendo afetadas, mas têm um comprometimento de saúde menor”, explica. “É preciso entender a complexidade de se fechar escolas, mas com outros ambientes públicos abertos como as praças, clubes, locais em que o uso de algum protocolo é mais difícil, enquanto nas escolas se consegue seguir um protocolo mínimo”, analisou. 

Em Belo Horizonte, segundo a secretaria Municipal de Educação, o retorno presencial às escolas segue mantido, com as mesmas diretrizes de 2021, em que foi autorizado o retorno total dos estudantes, reduzindo o distanciamento nas salas e demais espaços, mas mantendo o uso de máscaras e higienização das mãos.

Com informações do O Tempo

FONTE ACONTECE BARBACENA

Zema anuncia auxílio de R$ 1.200 para vítimas das chuvas em Minas

O investimento é estimado em R$ 78 milhões e deve beneficiar aproximadamente 60 mil pessoas em todo o Estado

O governo de Minas anunciou nesta terça-feira (18) a criação de um benefício emergencial no valor de R$ 1.200 que deve ser pago em três parcelas mensais de R$ 400 aos desabrigados e desalojados no Estado.

Segundo o governador Romeu Zema (Novo), o investimento é estimado em R$ 78 milhões e deve beneficiar aproximadamente 60 mil pessoas em todo o Estado. “Estamos criando um auxilio-desabrigado que, muito provavelmene vai beneficiar 70 mil pessoas, onde nós pagaremos R$ 400 por mês por pessoa da familia. Uma familia de cinco pessoas vai receber R$ 2.000. Isso é para que as pessoas que tiveram suas casas atingidas e destruidas tenham condições de passar por esse momento difícil”, disse.

Segundo o governo, o repasse será feito aos municípios e “caberá às prefeituras definir o tipo de benefício a ser ofertado, como aluguel, cestas básicas, transferência direta de recursos ou compras de móveis, colchões, eletrodomésticos e itens de higiene, conforme a realidade local de cada cidade, para auxiliar na superação das dificuldades causadas pelas enchentes”.

Romeu Zema anunciou o benefício para desabrigados e desalojados
Foto: Reprodução/Governo de Minas

Além disso, o Estado anunciou uma linha de financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) às prefeituras no valor de R$ 182 milhões para a construção ou reconstrução de moradias populares em localidades afetadas pelas chuvas.

Ainda no eixo de auxílio às pessoas, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deve fazer a doação de 5.000 geladeiras a famílias de baixa renda de municípios em situação de emergência ou de calamidade pública. E também, tanto a Cemig quando a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), devem adotar medidas diferenciadas nas tarifas nas localidades atingidas, com suspensão da cobrança em alguns casos e parcelamentos de débitos em até 24 vezes.

Ao todo, Minas tem 380 cidades em situação de emergência em razão das chuvas e 25 óbitos – número que não considera o acidente em Capitólio porque, segundo a Defesa Civil, esses óbitos “não serão computados no balanço do período chuvoso até o encerramento das investigações”. O Estado contabiliza ainda  47.912 desalojados e 7.336 desabrigados, conforme o boletim da Defesa Civil Estadual divulgado nesta terça-feira.

FONTE O TEMPO

Santana dos Montes: Fazenda Paciência, do século 18, reabre e revela histórias de Minas

Construída pelo barão de Queluz em 1742, propriedade em Santana dos Montes tem senzala, Pedra do Amor e até túnel que, conta a lenda, escondeu inconfidentes

Um resgate da história escravagista, indígena e política não só de Minas Gerais, mas do Brasil. Essa é a proposta da Fazenda da Paciência, localizada em Santana dos Montes, que abriu agora em janeiro as portas para o público.

Construída em 1742 pelo Barão de Queluz, a propriedade desde 2001 vem passando por restauração. “Meu objetivo é proporcionar um lazer cultural”, declara Vinícios Leôncio, atual proprietário da fazenda, que tem 200 hectares e 3 mil metros de área construída. No local, foi reconstruída a senzala onde viviam os escravos, com utensílios de tortura usados na época.

Da Bahia, veio uma canoa de madeira da tribo Pataxó. Há também um museu com peças antigas que remontam a história da época, como a máquina de lavar da década de 1930, feita em madeira.

A fazenda guarda algumas curiosidades, como a cachaçaria decorada com 4 mil discos de vinil, uma pedra chamada de Pedra do Amor, que traz uma história interessante. A pessoa que sentasse nela arrumaria um amor. Essas lendas e histórias estão muito presentes em cada parte da Paciência.

Um túnel, que possivelmente escondeu os inconfidentes, foi descoberto há pouco tempo e já está sendo pesquisado por arqueólogos. Além da parte histórica, o público pode se deliciar com a gastronomia. Em homenagem à cultura afro-brasileira, todos os pratos são de origem africana e têm nomes de personagens da época. O “Princesa Aqualtune” (ela foi avó do Zumbi dos Palmares), por exemplo, leva quiabo, cebola, alho, gengibre, camarão em pó, castanha de caju, dendê e limão. Informações: (31) 3726-1247 ou www.instagram.com/hotelfazendapaciencia/.

FONTE ESTADO DE MINAS

PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL de Minas Gerais o método de Fabricação da Cachaça do Vale do Piranga

Sendo a SEGUNDA REGIÃO DO PAÍS, em marcas de cachaças registradas no Ministério da Agricultura, com mais de 300 marcas, atrás apenas de Salinas (MG)

Projeto em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aguardando para APROVAÇÃO. A Deliberação em dois turnos no Plenário. Declara PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL de Minas Gerais o método de Fabricação da Cachaça do Vale do Piranga. O Projeto é de autoria do Deputado Estadual Glaycon Franco (PV).

Aproveitamos a oportunidade para pedir apoio a todos os outros deputados nas proximas votações ou análises deste projeto qdo oportuno na Assembléia.

Sabemos a importância dessa Lei ser aprovada, sendo grande instrumento para a valorização das cachaças seculares, produzidas no Vale do Piranga, tendo como referência as cidades de Itaverava, onde fica a Escola Alambique Cana Brasil, que treina Alunos de cachaça de todo o Brasil, a Fábrica de Alambiques Sta Efigênia que distribuem os melhores alambiques de cachaças e outros destilados, para o mundo todo, Piranga, Presidente Bernardes (Calambau), Rio Espera, Alto Rio Doce, Divinésia, e Região do Vale do Piranga.

Cabendo também a cada produtor e interessados na cadeia produtiva da região pedir ao seu Deputado o Apoio à este projeto, de tamanha importância para a Agregação de valor ao nosso produto regional. Reconhecendo a este produto a devida valorização considerando que essa região pertence à cadeia produtiva da cachaça de Minas Gerais.

Sendo a SEGUNDA REGIÃO DO PAÍS, em marcas de cachaças registradas no Ministério da Agricultura, com mais de 300 marcas, atrás somente de Salinas que é a região de maior número de registros de marcas no país. Seguidos da região de Ivoti nas encostas da serra Gaúcha no estado do Rio Grande do Sul.

Com isto estaremos consolidando um antigo desejo de todos e conferindo ao produto cachaça o valor cultural e imaterial a que se tem o direito.

Agora com o trabalho da região na Sustentabilidade nesse setor poderemos trazer a esse produto a devida valorização.

Técnicos do IPHAN, buscam solução para goteiras em Capela dos Passos em Congonhas

Após solicitação da Diretoria de Patrimônio Histórico Municipal foi realizada a vistoria com a Chefe do Escritório Técnico de Congonhas, Ana Flávia Leite, quando Congonhas recebeu uma equipe de técnicos do IPHAN-MG com a presença da Superintendente Estadual, Débora França, juntamente com uma equipe do CECOR (Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais da UFMG) coordenada pelo Diretor Luíz Carlos e também a presença da professora especialista Luciene da UFMG para discutir e definir ações emergenciais e futuras para manutenção e conservação das Capelas dos Passos, que começou a sofrer problemas de infiltrações durante a grande chuva do último fim de semana.
Segundo Leonardo Silva, Diretor de Patrimônio Histórico do Município, “a reunião com os técnicos do IPHAN, equipe da CECOR e Prof. da UFMG, foi extremamente importante para o início da resolução de problemas já existentes. Desenvolvemos os escopo do projeto de Revitalização das Capelas e em breve daremos início aos trabalhos”, relata Leonardo.

Por Lilian Gonçalves – Comunicação – Prefeitura de Congonhas
Fotos: Hugo Cordeiro

Mais de 200 municípios mineiros disputam a fábrica da Heineken

Mais de 200 cidades mineiras e pelo menos três outros estados entraram na disputa para abrigar a nova fábrica da Heineken, depois de a cervejaria desistir de implantar um centro de produção em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no fim do ano passado. A companhia se comprometeu com o governo estadual a manter o aporte em Minas Gerais e avalia minuciosamente as condições dos municípios que se candidataram. A expectativa é de que um novo local seja anunciado até o próximo mês.

Interlocutores das negociações apostam na construção da planta na própria RMBH ou no Triângulo Mineiro. A primeira, em função da localização da escolha original; a segunda, por se tratar de uma região muito competitiva, especialmente em relação à água e à topografia. Mas as opções são diversas. “Algumas (cidades) não fazem sentido, mas outras são muito qualificadas e estão em diferentes regiões (do Estado)”, disse uma fonte que pediu para não ser identificada.

“O Estado não está exercendo qualquer influência na escolha da empresa. E temos sido muito enfáticos ao deixar isso claro para as centenas de prefeitos e deputados que nos procuraram. Nosso papel é facilitar a interlocução com as prefeituras e disponibilizar para a empresa as melhores informações possíveis”, explica o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Invest Minas), João Paulo Braga.

Segundo ele, a Heineken chegou a disponibilizar um formulário aberto e on-line para que as prefeituras preenchessem e se candidatassem para receber a nova fábrica, fazendo com que as informações chegassem diretamente para a empresa.

Uma outra pessoa envolvida nas negociações destaca, porém, que nem a própria cervejaria esperava tamanho engajamento. Até o fim do ano passado, quase 230 cidades mineiras se disponibilizaram, oferecendo terreno e outros atributos. Além disso, três estados também chegaram a assediar a empresa, tentando atrair o aporte anunciado para Minas Gerais.

“Antes de decidir por Pedro Leopoldo, a Heineken também havia analisado outras localidades e a primeira medida da empresa foi retomar a análise desses municípios. Mas, além de alguns deles nem terem mais áreas disponíveis, a escolha passou a ser mais criteriosa. A equipe nacional não pode errar outra vez; a matriz está acompanhando de perto”, revela.

Agora, além dos critérios já antes estabelecidos, como uma área de 1,5 milhão de metros quadrados em topografia adequada, volume considerável de água e logística adequada, questões ambientais também serão primordiais. Sem contar a “corrida contra o tempo”. É que o grupo contava com a produção da fábrica mineira para atender à demanda crescente do mercado consumidor brasileiro já a partir do ano que vem.

“Eles precisam deste aumento de produção, pois não há capacidade produtiva para 2023. A fábrica sai do papel ainda neste ano. Por isso, também vai influenciar na escolha da localidade diferenciais como proximidade da água disponível, bem como terreno e acesso rodoviário menos demandantes de intervenções”, completa.

Até lá, o grupo vai investir na expansão da unidade de Ponta Grossa (Paraná), que será ampliada e terá capacidade de atender à demanda do mercado até 2023, quando a unidade de Pedro Leopoldo entraria em operação.

Instalação da  Heineken em Minas Gerais

A instalação da indústria em Pedro Leopoldo foi anunciada no final de 2020, com aportes girando em torno de R$ 1,8 bilhão. A informação da escolha do Estado para a implantação da  16ª unidade produtiva da marca no País foi antecipada com exclusividade pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO em fevereiro daquele ano. No entanto, poucos meses após o início da terraplanagem, em setembro do ano passado, as obras foram embargadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente –, em função de divergências com o órgão licenciador, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad). 

A justificativa apresentada pelo ICMBio para o embargo dizia que o empreendimento causaria danos a cavidades da Lapa Vermelha, área onde foi encontrado o fóssil humano mais antigo das Américas, conhecido como “Luzia”, e que há alto risco geológico no local, necessitando apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e anuência da Unidade de Conservação.

A companhia chegou a obter liminar para a construção da fábrica, mas alegando instabilidade de interpretação jurídica entre os órgãos estaduais e a entrada de outras pastas na discussão optou por suspender o projeto. “Pensando em como a Heineken se pauta na sua decisão sempre com valor, respeito e cuidados muito fortes, para a gente não faria sentido manter um projeto tão importante como este sem que o entendimento do entorno fosse de que aquilo geraria prosperidade para todos e não somente para a Heineken”, afirmou o diretor de Assuntos Corporativos do Grupo Heineken, Mauro Homem, na ocasião do anúncio da desistência.

“A equipe do ICMBio causou um dano irreparável para Pedro Leopoldo e talvez para Minas Gerais”, define uma fonte do governo do Estado.

Questionada sobre o elevado número de candidatas a abrigar a nova planta, a Heineken limitou-se a dizer que “reafirma seu compromisso com o estado de Minas Gerais” e que está “estudando outras áreas e, tão logo seja definido, anunciará o novo local em que será instalada sua cervejaria”.

Estado cria comitê para atração de parcerias

O Governo de Minas passou a contar, desde ontem, com o Comitê Gestor de Captação de Recursos e Parcerias (CGCRP). Instituído pelo Decreto nº 48.344/2022, publicado ontem, o comitê é coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e tem como objetivo otimizar a gestão dos recursos públicos ou privados, por meio de planejamento e execução de atividades relativas à captação de recursos e atração de parcerias no âmbito do poder Executivo estadual.

Também integram o CGCRP a Secretaria-Geral e as secretarias de Estado de Fazenda (SEF/MG) e de Governo (Segov). A iniciativa busca promover o alinhamento governamental das estratégias de captação e gestão de recursos, bens, serviços e formalização de parcerias, além de atuar em ações de negociação ativa com outros setores interessados em contribuir com as políticas públicas realizadas pelo Estado, avançando no objetivo permanente de aprimorar a prestação de serviços para os cidadãos. 

“O Governo de Minas acredita que a atuação coordenada dos diversos atores proporciona a otimização dos recursos disponíveis, sejam eles de natureza pública ou privada. E acreditamos na atuação do setor privado como agente de transformação social. Neste sentido, buscamos fortalecer essas parcerias, tanto com atores nacionais quanto internacionais, de modo a atrair mais recursos para a execução de projetos e políticas públicas prioritárias”, reforça a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto. (Agência Minas)


Glaycon Franco cobra esclarecimentos e ações durante fortes chuvas em Minas Gerais

Parlamentar enviou ofícios para o Ministério Público e Defesa Civil pedindo mais clareza para o povo mineiro

O grande volume de água que tomou conta do céu e caiu sobre Minas Gerais nos últimos dias deixou um rastro de tragédias em dezenas de municípios. O deputado Glaycon Franco cobrou do Estado, oficialmente, posições e esclarecimentos mais ágeis aos órgãos competentes para trazer luz às incertezas que pairavam sobre o caos instalado no cotidiano da população – que já vem sofrendo nos últimos dois anos pela pandemia do novo coronavírus e, agora, da variação do vírus influenza.

Até a última terça-feira, 11, a Defesa Civil havia confirmado mais de 10 mortes em decorrência das chuvas e 145 cidades declararam situação de emergência. O parlamentar, por meio de ofícios encaminhados na última sexta-feira (07), questionou ao Ministério Público de Minas Gerais e à Defesa Civil quais ações o Estado tomaria em relação à atribuição, pela Agência Nacional de Mineração, do nível de emergência 3 (o mais alto) no local da Mina de Pau Branco.

O transbordamento de um dique na barragem, sob responsabilidade da empresa Vallourec, acarretou no fechamento da rodovia BR-040, causando aflição naqueles que trafegavam pelo local e foram pegos de surpresa com o acontecimento. Em virtude do problema, Glaycon Franco solicitou também os respectivos desdobramentos legais e as providências a serem tomadas. Uma delas, que já é de conhecimento público, foi a multa no valor de R$ 288 milhões formalizada pelo Governo de Minas à empresa responsável pelo trabalho na área, a Vallourec. Nas mídias sociais, contudo, muitos internautas questionam o ato, uma vez que não foi esclarecido se o valor chegará de fato aos cofres públicos do poder Executivo.

“Estarei atento ao que virá pela frente. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com seus representantes do povo e na pessoa do presidente Agostinho Patrus (PV), está vigilante e saiu na frente com campanha de arrecadação em solidariedade aos municípios e às vítimas dessa tragédia. Temos não só de acompanhar esses desdobramentos, como também legislar cada vez mais para que nosso Estado não sofra com essas situações”, afirmou.

Olhar cuidadoso

Ao longo de sua trajetória parlamentar, o médico e deputado estadual Glaycon Franco tem destinado recursos para atender às constantes demandas dos municípios mineiros, não só na área da Saúde, como também para a melhoria da infraestrutura, bem como aquisição de equipamentos como tratores e caminhão – muito utilizados neste período chuvoso para auxiliar as populações atingidas.

Cidades como Conselheiro Lafaiete, Moeda, Casa Grande, Caranaíba, Catas Altas da Noruega, Raul Soares, Senhora dos Remédios, Brás Pires e o Consórcio Público para Desenvolvimento do Alto Paraopeba já receberam recursos e equipamentos que foram utilizados em prol do povo.

“Foram demandas que se mostraram necessárias em seus respectivos contextos, mas que fazem diferença em momentos de crise. Obras de urbanização, drenagem pluvial, calçamento, melhorias em pontes, mata-burros e bueiros, equipamentos como tratores e caminhões foram alguns exemplos. A gente não deixa de olhar pelas necessidades do nosso povo”, pontuou o deputado.

De 2019 para cá, cerca de R$ 1,5 milhão de reais foram destinados para ações como essas, além de conquistas de equipamentos por meio da articulação política de Glaycon Franco.

Vítimas de Capitólio

Além de todo o trabalho nos bastidores para que as informações fossem dadas aos mineiros, bem como atitudes fossem tomadas, Glaycon Franco se solidarizou com a tragédia ocorrida no município de Capitólio, em que 10 pessoas foram a óbito após o desabamento do paredão de pedra. “Me solidarizo com todas as famílias que estão em luto pela ocorrência, fato que comoveu não só o país, mas também o mundo. Uma triste e lamentável ocorrência que será sempre lembrada pelos mineiros e que nos fará tomar mais cautela com a exploração do turismo em nosso Estado”, concluiu.  

Minas Gerais suspende exigência do CRLV 2021 até junho

Em razão dos efeitos socioeconômicos provocados pela pandemia e as fortes chuvas que atingem todo o estado, o documento será exigido a partir de 1° de junho

Minas Gerais suspendeu a exigência do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) referente  ao ano de 2021. Com a medida, o documento que estava sendo exigido nas fiscalizações de trânsito desde 1° de janeiro de 2022, passará a ser obrigatório a partir de 1° de junho.


A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (14/1), considera a evidência dos efeitos socioeconômicos decorrentes da pandemia, que foram agravados, nos últimos dias, com as fortes chuvas que atingem todo o estado.
 

Assim, para fins de fiscalização, o CRLV referente ao ano de 2019 volta a ser exigido para comprovar a regularidade do veículo em circulação. O documento poderá ser apresentado impresso em papel comum ou no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS.


O porte do CRLV poderá ser dispensado, caso o agente tenha condições de consultar o sistema do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) para verificar se o veículo está licenciado. Durante as abordagens ao condutor, a fiscalização de trânsito observará a regularidade dos documentos obrigatórios, que são o CRLV e a habilitação, sendo desnecessário apresentar comprovantes de pagamento dos tributos.


Em caso de dúvida sobre a regularidade do CRLV, o proprietário de veículo poderá  acessar o site www.detran.mg.gov.br, onde também é possível verificar se há débitos e emitir as guias para pagamento do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), seguro obrigatório (DPVAT), Taxa de Renovação do Licenciamento Anual do Veículo (TRLAV) e eventuais multas.


A exigência do CRLV 2022 será definida pelo Detran-MG e as datas serão divulgadas no segundo semestre.

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