Conheça a última área a ser mapeada nos EUA por ser inacessível

Descubra os encantos e a história do Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante, o último lugar mapeado nos EUA. Explore as magníficas paisagens, aprenda sobre a cultura nativa e admire os deslumbrantes desfiladeiros desta região inexplorada e fascinante.

O Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante, localizado no sul do Estado de Utah, é um dos lugares mais desafiadores e inacessíveis dos Estados Unidos. Este maravilhoso cenário de montanhas, planaltos, rochedos e escarpas ainda guarda partes imapeadas e inexploradas no panorama geral do país.

As montanhas Henry: O último a serem nomeadas

A identificação agráfica deste monumento se deu tardiamente nos anos de 1870, sendo esta a última cordilheira da América a receber um nome, as montanhas Henry. O local era evitado devido a sua periculosidade e dificuldade de acesso.

Uma Jornada Recortada por Desfiladeiros

Ainda hoje se calcula a existência de centenas de desfiladeiros inexplorados no imenso Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante. A geografia desse local se assemelha a uma escada colossal que leva do Planalto do Colorado até o Grand Canyon e por suas linhas, apresenta um labirinto antigo de paredes recortadas e mesas ameaçadoras.

Um Monumento Político e de Ciência

A destinação do monumento nacional foi politicamente debatida, tendo passado por redução de extensão na gestão do ex-presidente Donald Trump e posterior recuperação na gestão do atual presidente Joe Biden. Além disso, a área também é local de ricos estudos científicos. O local já revelou muitas descobertas paleontológicas e serve para estudar aspectos de nosso meio ambiente e da história terrestre.

Uma História Ancentral Entre as Rochas

Além da magnificência de sua formação rochosa e de seu caráter científico, o Grand Staircase-Escalante também guarda em seu terreno acidentado relatos da cultura e folclore dos povos nativos americanos. O local, apesar de difícil para a sobrevivência, foi habitado pelo povo Anasazi, que prosperou ali ao redor do ano 200 a.C.

Passeios Deslumbrantes

Nos dias atuais, a área do monumento tem sido explorada pelos ávidos por seu turismo. Trilhas que levam a desfiladeiros como Peek-a-boo e Spooky, e a paisagens deslumbrantes como a cachoeira Lower Calf Creek Falls encantam os viajantes e passam a descoberta a cada novo visitante. Pode-se aprendar sempre algo novo com a natureza única do Monumento Nacional Grand Staircase.

FONTE O ANTAGONISTA

Artista de Piranga faz escultura de 3 metros alusiva ao Rei Ambrósio, líder do maior quilombo de Minas

Escultura alusiva ao Rei Ambrósio, líder do maior Quilombo das Minas Gerais no séc XVIII, está situado no Morro da Vigia, a escultura é parte integrante do projeto arquitetônico, do arquiteto Rodrigo Pires, intitulado de MEMORIAL QUILOMBO DO AMBRÓSIO. O artista é natural de Piranga e assinada outras diversas obras como o Monumento a primeira pepita de Ouro, descoberta em Minas Gerais, em Itaverava (MG).
Por estar no morro onde costumavam vigiar, foi esculpido com a postura de um sentinela, olhando para oeste, evocando força e proteção.
A escultura possui um CORAÇÃO DE CRISTAL, e os sete chakras, também de cristal, cada um associado a uma divindade africana.
A peça possui 3,30 metros de altura e 1,8 toneladas.
Conheça o MEMORIAL QUILOMBO DO AMBRÓSIO!! Conheça CRISTAIS MG, situado no Campo das Vertentes!!!
SALVE PAI AMBRÓSIO!!

Interditado há 5 anos e com risco de queda, Monumento do Trabalhador é reformado; obra de arte tem 37 anos que foi erguida

Segue em ritmo acelerado a reforma e requalificação do Monumento do Trabalhador, no Bairro Areal, em Lafaiete (MG). Os recursos, na ordem de quase R$ 200 mil, vieram do Fundo Municipal de Patrimônio Cultural. A previsão de término está prevista para 120 dias.
Obra foi interditada pelos Bombeiros e pela Defesa Civil de Lafaiete em julho de 2018. Erguido em 1986, a vistoria constatou que o monumento construído em concreto armado está com ferragens expostas e sob acentuado processo de corrosão, com eminente risco de queda. A laje circular apresenta deterioração estrutural.
Apesar da interdição, diversos andarilhos fizeram do local um local de pousada temporária, mesmo diante da precária situação do monumento. Mais um patrimônio reformado e a memória de Lafaiete agradece!

Um pouco da história

MONUMENTO DOS TRABALHADORES

Monumento dos Trabalhadores, em estilo arquitetônico arrojado, a obra foi toda executada em concreto e composta de cascatas iluminadas, simbolizando a força do trabalhador. Foi inaugurado em 19 de julho de 1986, pela administração do prefeito Vicente Faria Paiva. Localizado na Avenida Monsenhor Moreira, esse monumento é uma homenagem a todos trabalhadores. Sua placa de inauguração faz a seguinte referência aos trabalhadores: “A grandeza de um povo se constrói com trabalho e honestidade”.O monumento foi tombado pelo Município em 1999 e tem inscrição no livro de tombos do Município.

Suas cascatas não funcionam há mais dema década devido as intempéries do tempo e das chuvas que causaram desgates a sua estrutura

Monumento eterniza homenagem às vítimas da tragédia de Brumadinho na Cidade Administrativa

‘Bruma Leve’ será instalado em frente ao Prédio Tiradentes. “Não podemos esquecer”, diz o governador

Foi escolhido o projeto do monumento que será construído na Cidade Administrativa para lembrar as 272 vidas perdidas após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. O resultado do concurso cultural foi apresentado pelo governador Romeu Zema a integrantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum), nesta sexta-feira (20/1), na sede do governo.

Idealizado pelo arquiteto Daniel Rodrigues, do escritório DARP Arquitetura e Urbanismo, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o projeto vencedor chama-se Bruma Leve. A inspiração vem do significado do nome do município, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e dos versos da canção Anunciação, de Alceu Valença.

Instalado em frente ao Palácio Tiradentes, o monumento será composto por 272 peças lineares de tamanhos variados, a mais alta com 2,72 metros, posicionadas uma ao lado da outra. Elas terão a forma de perfis humanos em diferentes posições, cada uma representando uma das vidas perdidas na tragédia, que completa quatro anos neste mês. Essas peças também receberão placas com os nomes das vítimas.

Segundo o projeto, Bruma Leve também representa as montanhas da região e expressa a fluidez e leveza da bruma quando passa pela cidade. Observando mais de perto, será possível ver as peças formando a silhueta de uma face humana. As peças serão na cor vermelha, que remete à dor, mas também ao amor, coragem e força.

“Esse monumento vai ficar visível aqui para sempre, para que todos que venham aqui, ou que passem pelo Governo de Minas, vejam e lembrem do que aconteceu. Não podemos esquecer dessas vítimas”, enfatizou Romeu Zema. “Em Minas, nunca tivemos uma tragédia provocada pelo homem de tamanha proporção. Portanto, é inadmissível que isso volte a acontecer. Tem coisas que precisam servir de lição para sempre”, pontuou o governador.

Famílias

Emocionada, a presidente da Avabrum, Alexandra Andrade Gonçalves Costa, que perdeu o irmão Sandro Andrade e o primo Marlon Gonçalves no desastre, elogiou o projeto e disse o que ele significa para as famílias.

“Ficamos muito satisfeitos em saber que eles vão ser homenageados, vão ser honrados na Cidade Administrativa, um local que recebe pessoas de Minas, do Brasil, até de outras partes do mundo. Elas terão oportunidade de relembrar o que aconteceu em Brumadinho, e também outras pessoas que não acompanharam vão saber o que aconteceu com eles. O monumento ficou muito bonito. Queremos agradecer porque atendeu às expectativas dos familiares”, afirmou a geógrafa.
 

O concurso

A iniciativa da construção do monumento é do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).  O concurso nacional de projetos foi lançado no início do ano passado. A comissão julgadora foi composta por dez membros, sendo familiares das vítimas, além de representantes da Secult, do Iepha-MG, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB – Minas Gerais). Para garantir a isonomia no momento da escolha, os nomes dos responsáveis pelos projetos não foram divulgados. Eles eram identificados por códigos.

“Temos sempre que honrar e dar continuidade a todas as tratativas e necessidades do município, da Bacia do Rio Paraopeba, e de tudo que o governo tem construído. Entendo que a cultura consegue traduzir isso de uma forma simbólica e bonita”, comentou a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa.

“O arquiteto deu essa leveza ao projeto sem perder o tom”, analisa a presidente do Iepha, Marília Palhares Machado. A presidente do Iepha também detalhou quais são as etapas seguintes para a construção do monumento. “O concurso diz respeito a um projeto básico. Agora, vamos contratar o projeto executivo e, daí, contratamos a obra propriamente dita. Ele (monumento) não pode ficar absolutamente no papel, esse é o compromisso do governo e do próprio Iepha. Já existe o recurso oriundo do Tesouro Estadual. Os próximos passos vão depender dos prazos que a legislação exige, porque vai ser uma licitação, para possivelmente no ano que vem já termos implantado”, explicou Marília.

Operação

As buscas pelas três joias, que é como as famílias se referem às vítimas da tragédia, continuam. Já são mais de 1,4 mil dias de operação na área do desastre em Brumadinho. O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) atua nas buscas desde o primeiro dia, enquanto a Polícia Civil de Minas trabalha na identificação.

Também no encontro desta sexta (20/1), o governador apresentou aos familiares de vítimas e às pessoas atingidas o próximo chefe do estado-maior do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o coronel Erlon Dias.

“Estive efetivamente participando das buscas desde o primeiro dia, e agradeço aos familiares e às pessoas atingidas pela compreensão do nosso trabalho. Tenham certeza que todas as ações estratégicas adotadas foram pensadas e planejadas para ter um retorno importante para todos, que é a localização das joias”, ressaltou o coronel.  

Luto

O dia 25 de janeiro ficou instituído como o Dia de Luto em Memória das Vítimas do Rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. Nessa data, as bandeiras das repartições públicas do Estado devem permanecer hasteadas a meio mastro e será realizado um minuto de silêncio nos eventos oficiais.

Acordo Judicial

Em fevereiro de 2021, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) homologou o Acordo Judicial de Reparação assinado entre o Governo de Minas, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública de Minas Gerais e a Vale. Esse está entre os mais exigentes acordos de medidas de reparação com participação do Poder Público já firmados no mundo.

O documento visa reparar os danos decorrentes do rompimento da barragem da Vale S.A, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais. O valor global estipulado é de R$ 37,68 bilhões.

Os trabalhos contam com rigorosa fiscalização do Governo, das instituições de Justiça e de auditorias independentes, para que não haja quaisquer eventuais abusos nos projetos executados pela Vale, como sobrepreços ou descumprimento de prazos essenciais para a implementação dos projetos. 

O acordo não impacta ou impossibilita o prosseguimento das ações judiciais individuais que eventualmente estejam em andamento ou as que podem ser futuramente ajuizadas, assim como o processo criminal em relação às vítimas.

Foto: Marcelo Barbosa

FONTE AGÊNCIA MINAS

Piranga recebe monumento de ave símbolo da bandeira municipal as margens da BR482

O Escultor Felipe Dias Rodrigues entrega monumento que está em praça totalmente revitalizada, com projeto de paisagismo, iluminação, guarda corpo; no antigo lugar do escadão, próximo ao único semáforo do Município as margens da BR482.

Um projeto promovido pela lei Aldir Blanc e muito bem instalada pela administração do prefeito Luisinho, secretaria de cultura e obras e todos os demais envolvidos no projeto.

Projetado no Estúdio ARTCOOL, no Aragão em Piranga, o Monumento foi construído em concreto armado, com as pernas em aço maciço de uma polegada, esculpido manualmente pelo artista Felipe Rodrigues, posteriormente pintado e protegido com uma camada de verniz especial (para ver o vídeo completo de todo o processo acesse o instagram do artista @felipedrartcool).

“Que esse seja um passo para mais monumentos onde se valoriza a cultura e a vida das pessoas da comunidade, que esse monumento possa trazer boas energias e bons sentimentos a todos que passarem por ali” (Felipe Rodrigues)

Patrimônio abandonado: Monumento onde está a perna de Tiradentes pede socorro; animais pastam e sujam o local

Esse ano Minas Gerais comemorou 300 anos, quando em 1720, separando o território da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro. A região está ligada diretamente ao Movimento Revolucionário da Inconfidência Mineira e em Lafaiete está o Monumento de Tiradentes e Estalagem da Varginha que são testemunhos vivos da façanha dos inconfidentes que rebelaram contra o quinto cobrado por Portugal pelo ouro.

Porém o símbolo, situado às margens da MG 129, na Estrada Real, na divisa entre Lafaiete e Ouro Branco, está se deteriorando sem qualquer proteção, alvo de vândalos e da ação do tempo.

Nossa reportagem esteve no local e presenciou a decadência do sítio histórico, tombado pelo IEPHA (Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), desde 21/4/1989.

O mato toma o local e a gameleira tricentenária conta com a sorte para permanecer de pé. A sinalização está totalmente apagada e marcos da Estrada Real são tomados pelo mato.. Uma placa de identificação caiu e até animais pastam diariamente no local que está com porteira aberta. Até dejetos estão no monumento.
Isso sem contar que vândalos e ladrões que tomaram de assalto o Monumento de Tiradentes retirando diversas placas de bronze afixadas onde está a perna de Tiradentes.

Até quando, vamos assistir nossa história sendo maltratada, aviltada?

Um pouco da história

O conjunto constitui-se das ruínas da antiga edificação denominada Estalagem da Varginha, uma gameleira centenária e outras instalações. A Estalagem, em 1788 foi palco de encontros de alguns dos inconfidentes que planejavam a independência do Brasil, o que justificou a exposição – embaixo de uma gameleira – de parte do corpo do único inconfidente condenado a morte – Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes, em 1792.

Em 1950, a Estalagem foi demolida, restando apenas ruínas. Em 1989, foi erguido o monumento em pedra sabão em homenagem ao Bicentenário da Inconfidência Mineira, quando a Açominas encomendou a obrado artista plástico Raul Amarante Santiago.

O Monumento a Tiradentes é também conhecido popularmente como “perna do Tiradentes”. No local, há placa com o seguinte texto: “Esta Gameleira, em 1792, cobriu, com sua sombra amiga, parte do corpo esquartejado de Tiradentes. Seu ideal de construir aqui uma fábrica de ferro está sendo realizado , hoje, pela Açominas, que incorporou à usina esta área, só Sítio da Varginha, por onde passava a Estrada Real, para sua preservação.”

As ruínas eram hospedaria famosa, onde Tiradentes pernoitou com os inconfidentes, tendo ali feito reuniões secretas. Foi propriedade do senhor João da Costa Rodrigues, casado, com dez filhos, morador da Varginha do Ouro Branco, Freguesia de Carijós, Comarca de Villa Rica, a oito léguas da mesma, e vivia do rendimento de uma taberna e de ter um rancho para recolher passageiro.

Sob a frondosa sombra da Gameleira, que conta mais de 300 anos, foi depositada uma parte esquartejada do corpo de Tiradentes em 1792. Há pouco tempo foi danificada por um raio, mas brotou vigorosamente e está se tornando novamente viçosa.

Itaverava: emoção e a celebração da cultura marcam inauguração do monumento em homenagem à 1ª pepita de Ouro descoberta no Brasil informada à Coroa Portuguesa

Foi uma celebração cultural ocorrida na noite desta quarta-feira (1º) quando a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e o Conselho Municipal do Patrimônio, inauguraram o Monumento dedicado a descoberta da primeira pepita de ouro, localizada em Itaverava (pedra brilhante) em 1694, oficializada a Coroa Portuguesa.

A façanha coube ao Bandeirante português Bartolomeu Bueno de Siqueira, que ao tentar a sorte de encontrar ouro em Minas, se embrenhou na Bacia do Rio e apurou 43 gramas de ouro em suas bateias.

A comunidade itaveravense marcou presença demonstrando a dimensão e zelo pelas origens de sua história. O memorial levou mais de 3 anos desde a concepção, desenvolvimento, construção do projeto e inauguração.

O evento

Música, cultura, folia de reis e teatro marcaram o evento carregado de simbolismo que fez parte da 8ª Jornada do Patrimônio Histórico de Minas Gerais. Na abertura, o Hino Nacional foi tocado pela Corporação Musical Santo Antônio sob a regência do Maestro Francisco Pereira Neto.

Em suas palavras, o Prefeito José Flaviano exaltou a inauguração da obra artística que representa a presença de Itaverava nas páginas da história de Minas e do Brasil. “Temos que orgulhar da importância de nosso município na construção desta nação”, assinalou.

Para o Presidente da Câmara, Vinicius Matos, foi graças aos bandeirantes que o Município se desenvolveu, deixando um legado de obras primas de expressão como a Igreja de Santo Antônio, tombada pelo IPHAN e com obras do Mestre Athaíde e Casarão do Padre Taborda. “Este memorial vem agregar ainda mais valor à nossa cultura e ao núcleo histórico de Itaverava com seu rico casario”.

Em seguida o artista piranguense Felipe Rodrigues, executor da obra, que homenageia o escravo mameluco na exploração do ouro, fez em um vídeo sobre o processo de construção da obra e sua instalação no centro histórico de Itaverava.

A Secretária Municipal de Cultura, Tatiana Rezende, não escondia a emoção em seu discurso, agradecendo o apoio do Prefeito, secretarias, conselhos municipais e sua equipe de trabalho. “É muito emocionante para mim este momento que mostra a importância de Itaverava na história do Brasil que começou há 327 anos atrás. Estamos escrevendo nossa história de outras perspectivas. Este momento é a celebração de nossa história com muito orgulho. Este monumento preserva nossa memória e receberá muitos visitantes. Como diz o lema da nossa bandeira, a virtude é mais que preciosa do que o ouro e o que temos de mais valioso é o nosso povo. Que este monumento se transforme em um símbolo de boas e de vitórias “, enalteceu Tatiana.

Homenagens

No evento foram homenageados com uma placa alusiva ao evento, 5 parceiros que foram protagonistas da concepção e desenvolvimento do projeto entre eles: Lucas Figueiredo, Helvécio Pinto do Nascimento, Samuel Santana Paes Loures, Antônio Emídio Lana(in memorian) e Vinícius Rezende Matos.
O publicitário, Guilherme Dias, dono da empresa Art Coll, que contribui no projeto, destacou o monumento como um marco para o turismo. O poeta itaveravense Gilmar Martins fez uma declamação da obra “ilustração da Itaverava.

O teatrólogo e Secretário Municipal de Cultura de Lafaiete, fez uma intervenção poético e teatral narrando a perspectivas do “vencidos na história do Brasil e de Itaverava”, entre eles dos negros e índios.

Um cortejo final ao som da da Corporação Musical de Santo Antônio e a Folia de Reis do Menino Jesus do Engenho dos Moreira e os participantes se dirigiriam até o monumento quando houve o descerramento do véu que cobria a estátua do mameluco.

Viva Itaverava. Terra brilhante!

Feito histórico

O feito histórico, narrado no livro “Boa Ventura: a Corrida do Ouro no Brasil, do autor Lucas Figueiredo”, conta que o Bandeirante Bartolomeu Bueno de Siqueira, que em 1694, ao tentar a sorte de encontrar ouro em Minas, se embrenhou na Bacia do Rio Doce, mais precisamente no roteiro a Itaberaba (pedra brilhante), hoje Itaverava, e apurou 43 gramas de ouro em suas bateias.

https://youtu.be/jY41jBRcVxU

Para chegar à descoberta, o bandeirante se valeu de informações de Antônio Rodrigues Arzão que não conseguiu concluir seu pleito por animosidade com os índios e coube Bartolomeu Bueno, com detalhes repassados, a façanha da descoberta do ouro cujas amostras foram levadas para apreciação da Coroa Portuguesa que detinha a jurisdição de todas as descobertas.

FOTOS MELHORISO

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Itaverava inaugura monumento em homenagem a 1ª pepita de ouro descoberta no Brasil

https://youtu.be/k5hibbUkC5o
https://youtu.be/vd58NCK3qGo

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A Prefeitura Municipal de Itaverava, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e o Conselho do Patrimônio Cultural (COMPAC) inauguram hoje (1º), a partir das 19:30 horas, o monumento em que celebra a descoberta da primeira pepita de ouro no Brasil informada a Coroa Portuguesa.

O monumento, situado no núcleo histórico, hoje tombado pelo município, foi executado pelo piranguense, Felipe Dias Rodrigues, e tem referências históricas do século XVII. Já a concepção foi de Samuel Loures, e foi levada a aprovação do projeto.

Uma contribuição a se destacar veio do historiador Helvécio Nascimento que subsidiou a decisão de como seria a característica do minerador a ser retratado na obra, mediante as diferentes possibilidades, sob o olhar dos vencidos e escravizados e não sob as perspectiva dos “vencedores/conquistadores”.
A escultura foi erguida em concreto armado com acabamento em resina para sua proteção. A obra foi produzida no ateliê do artista e logo após transportada em definitivo na área central de Itaverava.

“A obra foi feita como o tamanho real de um homem, que é retratado com a fisionomia um caboclo ajoelhado no rio com a sua bateia, com as pedras do rio, em sua volta. A definição da fisionomia foi feita através de estudos de maior probabilidade de como seria esse garimpeiro baseado no período histórico, chegando à conclusão de ser um mestiço, nascido em solo brasileiro. A escultura é feita em concreto armado, com estrutura metálica interna. Modelada na superfície em massa, feita manualmente, esculpida basicamente com as mãos”, informou a nossa reportagem a Secretária Municipal de Cultura, Tatiana Rezende.
Segundo ela, o monumento representa a corrida pelo ouro Brasil e a inserção de Itaverava a história colonial e a concepção do projeto vem sendo discutida desde 2018 e foi custeada com recursos do Fundo Municipal de Cultura.

“A intenção do Monumento é deixar registrada a importância de um “Marco Histórico” muito importante, onde deu o início da Corrida do Ouro no Brasil, que mudou os rumos da história do nosso país. Além do mais, é um atrativo turístico para Itaverava, e o próprio monumento, conta por si só, um pouco da nossa história a quem passa pela cidade. A intenção é que o morador de Itaverava se orgulhe de compartilhar essa história através do Monumento e tenha mais curiosidade de conhecer da origem da cidade e da sua história. Apesar do município de Itaverava ter um Núcleo Histórico Urbano bem preservado e uma das igrejas mais importantes do período colonial brasileiro, a Igreja Matriz de Santo Antônio – tombada elo IPHAN, poucas pessoas sabem da riqueza histórica e cultural de Itaverava e a ideia deste Monumento é justamente reforçar essa importância do município e divulgar, cada vez mais, trazendo mais desenvolvimento cultural e turístico à nossa cidade e nossa região”, assinalou Tatiana.

Feito histórico

O feito histórico, narrado no livro “Boa Ventura: a Corrida do Ouro no Brasil, do autor Lucas Figueiredo”, conta que o Bandeirante Bartolomeu Bueno de Siqueira, que em 1694, ao tentar a sorte de encontrar ouro em Minas, se embrenhou na Bacia do Rio Doce, mais precisamente no roteiro a Itaberaba (pedra brilhante), hoje Itaverava, e apurou 43 gramas de ouro em suas bateias.

A partir daí o núcleo histórico, Itaverava se desenvolveu preservando sua arquitetura imponente típica do século XVIII, como a Matriz de Santo Antônio com obras do Mestre Ataíde e Francisco Xavier Carneiro, tombada pelo Instituto Nacional de Patrimônio Nacional (IPHAN), juntamente com o casarão Padre Taborda, do século XVIII.

Para chegar à descoberta, o bandeirante se valeu de informações de Antônio Rodrigues Arzão que não conseguiu concluir seu pleito por animosidade com os índios e coube Bartolomeu Bueno, com detalhes repassados, a façanha da descoberta do ouro cujas amostras foram levadas para apreciação da Coroa Portuguesa que detinha a jurisdição de todas as descobertas.

Lobo Guará é flagrado no Monumento Natural de Itatiaia

O perfil oficial nas redes sociais da Serra do Ouro Branco divulgou um vídeo de um raro flagrante de um lobo guará passeando sorrateiramente pela vegetação pelo Monumento Natural de Itatiaia.

“O lobo Guará registrado hoje no Monumento Natural de Itatiaia. Registro maravilhoso”, diz a postagem. O vídeo de autoria de Nanda Bonifácio.

Fogo

Apesar da biodiversidade do monumento natural, a falta de consciência ainda impera. Um incêndio criminoso atingiu na noite do último dia 17 a Serra de Itatiaia.

O fogo iniciou na região denominada “Bico de Pedra”, mas graças ao esforço conjunto, o combate e rescaldo foram feitos pela equipe de funcionários do Monumento, Brigada Safemed, Brigada Amda/Gerdau e demais Brigadistas.

https://youtu.be/Qw_IT_Ex_nQ

Monba
O Monumento Natural Estadual de Itatiaia criado em 2009 possui 3.216 hectares, localizados nos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto. A Serra de Itatiaia é uma área de grande diversidade biológica importantíssima abriga endemismos de flora rupestre nos afloramentos rochosos e alta relevância na cadeia do espinhaço, demonstra ainda riqueza de fauna e de outros elementos da flora. Beleza cênica e paisagística, sítios de importância histórica e abrigo de um acervo fantástico de artefatos do ciclo do ouro.

Denúncia de afronta a história: vândalos e ladrões atacam monumento de Tiradentes e arrancam placas de bronze

Sítio da Varginha foi alvo de ação criminosa com furto de placas históricas / DIVULGAÇÃO

Nem mesmo os sítios históricos estão afastados da ação de bandidos. Nossa reportagem recebeu uma denúncia nesta semana de que vândalos e ladrões tomaram de assalto o Monumento de Tiradentes ou Estalagem da Varginha, situado às margens da MG 129, na Estrada Real, na divisa entre Lafaiete e Ouro Branco.
No local, deparamos com um atentado histórico de grandes proporções. Muito mais roubo de placas, o furto ataca a história de Minas. Os ladrões arrancaram diversas placas de bronze afixadas no monumento onde está a perna de Tiradentes.
Erguido em 1989, o monumento em pedra sabão tinha diversas placas comemorativas como a do Bicentenário da Inconfidência Mineira.
A ação dos ladrões é uma afronta a nossa história e merece uma ampla investigação de nossas autoridades. Nossa reportagem repassou a denúncia e as fotos ao Promotor Glauco Peregrino, Curador da Cultura da Comarca de Lafaiete.

Um pouco da história
As ruínas do Sítio da Varginha do Lourenço estão localizadas às margens da via

Sítio histórico da Varginha é tombado pelo IEPHA; atentado mancha a história de Minas / DIVULGAÇÃO

conhecida no período colonial como Caminho Novo e são tombadas pelo IEPHA (Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), desde 21/4/1989. O conjunto constitui-se das ruínas da antiga edificação denominada Estalagem da Varginha, uma gameleira centenária e outras instalações. A Estalagem, em 1788 foi palco de encontros de alguns dos inconfidentes que planejavam a independência do Brasil, o que justificou a exposição – embaixo de uma gameleira – de parte do corpo do único inconfidente condenado a morte – Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes, em 1792.
Em 1950, a Estalagem foi demolida, restando apenas ruínas. Em 1989, foi erguido o monumento em pedra sabão em homenagem ao Bicentenário da Inconfidência Mineira, quando a Açominas encomendou a obrado artista plástico Raul Amarante Santiago.
O Monumento a Tiradentes é  também conhecido popularmente como “perna do Tiradentes”. No local, há placa com o seguinte texto: “Esta Gameleira, em 1792, cobriu, com sua sombra amiga, parte do corpo esquaterjado de Tiradentes. Seu ideal de construir aqui uma fábrica de ferro está sendo realizado , hoje, pela Açominas, que incorporou à usina esta área, só Sítio da Varginha, por onde passava a Estrada Real, para sua preservação.”
As ruínas eram hospedaria famosa, onde Tiradentes pernoitou com os inconfidentes, tendo ali feito reuniões secretas. Foi propriedade do senhor João da Costa Rodrigues, casado, com dez filhos, morador da Varginha do Ouro Branco, Freguesia de Carijós, Comarca de Villa Rica, a oito léguas da mesma, e vivia do rendimento de uma taberna e de ter um rancho para recolher passageiro.
Sob a frondosa sombra da Gameleira, que conta mais de 300 anos, foi depositada uma parte esquartejada do corpo de Tiradentes em 1792. Há pouco tempo foi danificada por um raio, mas brotou vigorosamente e está se tornando novamente viçosa.

Conheça um pouco da história do Sítio Histórico da Varginha:
https://www.eaiferias.com/2016/09/er-sitio-arqueologico-varginha.html?m=1

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