Cinco meses após assassinato de ativista político, comunidade de Itaverava (MG) cobra explicações e vai promover abaixo assinado

Ontem (11), completaram 5 meses do assassinato do ativista político, Ricardo Lélis de Assunção, de 49 anos, e amigos e familiares cobram pelo resultado do inquérito policial que apura a sua morte prematura. Diversas pessoas ligadas a Ricardo, conhecido como “Roberto de Carvalho”, pseudônimo usado nas redes sociais com um perfil de críticas a prefeitura de Itaverava (MG) e o sistema político local, informaram que estão criando um abaixo assinado que será entregue a Delegacia de Polícia Civil, pedindo agilidade nas investigações e prisão dos suspeitos.

O crime

Itaverava foi abalada por um crime na noite do dia 11/11, uma sexta-feira, quando por volta das 20h30,  na localidade de ‘Itaqui Alto’, zona rural da cidade, Ricardo realizava trabalhos religiosos em num terreiro de Umbanda em sua casa.   Conforme alguns relatos, quatro rapazes teriam chegado a pé no local, dois ficaram do lado de fora, com o rosto tampado; dois deles de cor escura, entraram, um usava blusa com capuz, outro, empunhando um revólver, usava uma máscara que tampava toda parte do rosto.

Após perguntar quem era Ricardo, tiveram a resposta por parte da própria vítima, que ele não estaria no local. Se levantou e falou que iria levar os bandidos até ele, depois de virar a porta do terreiro, se ouviu um tiro. Imediatamente, participantes da reza se levantaram e encontraram Ricardo com um tiro na parte esquerda da testa. Ao chegar na porta, testemunhas ainda ouviram um dos marginais gritando; “Corre, corre, o cara morreu, corre!”.

Não foi observado nem um veículo próximo; correndo muito, somente o vulto do autor junto com os coautores, sumirão pela escuridão do local afastado. A arma do crime, um revólver calibre .38 ficou caído próximo da porta.

No interior do local, estavam aproximadamente cinco pessoas, dois homens perceberam que Ricardo perdia muito sangue, tentaram acomodar o corpo que lutou pela vida, durante um tempo aproximado de 30 minutos, até que chegasse o socorro. Ao ser atendido pelo SAMU, foi encaminhado para atendimento onde um médico socorristas, confirmou sua morte.

Nota oficial da Câmara de Vereadores de Itaverava

À época, o então Presidente da Câmara de Itaverava, Wagner de Carvalho Leão, divulgou uma nota de Pesar e repúdio pelo assassinato de Ricardo Lélis de Assunção. O Legislativo também enviou ofício a Polícia Civil de Minas Gerais pedindo empenho e celeridade na apuração rigorosa do crime e espera identificação e punição exemplar para os envolvidos.

 

Homem é morto a tiros em comemoração de resultado de jogo entre Cruzeiro X Galo

Um homem, de 28 anos, foi morto a tiros na noite desse domingo (7/4), no bairro bairro Botafogo 2ª Seção, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o boletim de ocorrência, um amigo da vítima presenciou os fatos. De acordo com o relato dele, um grupo de amigos foi até uma distribuidora de bebidas comemorar o resultado do jogo entre Galo e Cruzeiro.

Em determinado momento, a testemunha foi conversar com a vítima na calçada quando uma motocicleta com dois ocupantes se aproximou. O garupa da moto sacou uma arma e efetuou os disparos.

A irmã da vítima acompanhou a ocorrência e reconheceu o corpo. Ela relatou à polícia que o irmão já teve envolvimento com o tráfico de drogas. Além disso, ela afirmou que a vítima costumava beber de forma exagerada e arrumava confusão.

A perícia foi acionada e constatou disparos de arma de fogo de calibre 380 no rosto, pernas, costas e tórax.

Durante as diligências, uma jovem, de 15 anos, procurou a polícia para relatar que estava dentro da distribuidora na hora do crime e foi atingida no braço. Ela foi socorrida pelo pai por meios próprios.

A ocorrência foi encaminhada para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ribeirão das Neves.

Como foi 1º dia de julgamento dos acusados de matar cruelmente ex jogador Daniel Corrêa

O primeiro dia de julgamento dos acusados de matar o jogador Daniel Corrêa Freitas foi longo e acabou só às 22h40 de segunda-feira (18/3). A reportagem de O TEMPO Sports separou os principais pontos do início do júri, que continua nesta terça.

Depoimento de testemunhas 

Pela manhã, os jurados ouviram duas testemunhas sigilosas, indicadas pelas acusação. A imprensa não pôde acompanhar os depoimentos.

Após o intervalo para o almoço, foi a vez de ouvir os depoimentos das testemunhas listadas pela defesa. Outras 11 pessoas foram ouvidas, entre elas, familiares dos acusados de matar o jogador.

Rosangela Brisola, mãe da ré Evellyn Perusso (veja acusação abaixo), disse, em depoimento, que a filha foi perseguida durante o processo e teve até dificuldades para conseguir emprego.

Depoimento dos acusados 

Dois réus foram ouvidos no primeiro dia do julgamento. Cristiana Brittes, esposa de Edison Brittes – homem que confessou ter matado o jogador Daniel -, foi a primeira a prestar depoimento ao júri.

De acordo com Cristina, ela estava dormindo quando Daniel entrou no quarto. Ao acordar, viu o jogador em cima dela com o pênis para fora da cueca e gritou por ajuda. Foi então que Edison entrou no quarto.

Edison Brittes também prestou depoimento e, mais uma vez, confessou ter matado o jogador Daniel. O empresário sustentou a versão de que cometeu o crime, porque o atleta teria abusado sexualmente da esposa.

Acusados do crime estão presos no Paraná — Foto: WAGNER CARMO/VIPCOMM

Quem são os acusados?

Ao todo, sete pessoas são acusadas de participação na morte do jogador.

  • Edison Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo
  • Cristiana Rodrigues Brittes: homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo
  • Allana Emilly Brittes: coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
  • David Willian Vollero Silva: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver
  • Evellyn Brisola Perusso: fraude processual.

O que aconteceu? 

Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro de 2018 na área rural de São José dos Pinhas. Daniel estava parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. O empresário Edison Luiz Brittes Júnior confessou o crime.

O ex-jogador participou da festa de aniversário de Allana Brittes, filha de Edison, em uma casa noturna. No dia seguinte, a festa continuou na casa da mulher, que, na época, comemorou 18 anos.

Em depoimento à polícia, o empresário afirmou que Daniel tentou estuprar a esposa dele, Cristina Brittes. Por isso, teria matado o jogador. Antes de morrer, Daniel chegou a enviar fotos deitado ao lado de Cristina para um amigo.

De acordo com o inquérito feito pela polícia, não houve tentativa de estupro por parte do jogador. Após ser agredido, Daniel teria sido colocado vivo no porta-malas do carro de Edison e levado para a área rural.

Corpo de homem é encontrado em matagal dentro de saco de lixo

A polícia procura por informações sobre a morte de um homem de 40 anos na tarde dessa quarta-feira (20 de setembro) no bairro Ouro Negro, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. O corpo dele foi encontrado em um matagal perto de uma lagoa e de uma estrada de terra. A vítima estava dentro de um saco de lixo. 

As informações preliminares recebidas pela Polícia Militar indicam que o homem usava drogas em uma casa com outras pessoas e que jogaram “roleta russa”, momento em que a vítima acabou alvejada. A “brincadeira” consiste em colocar um projétil no revólver, girar o tambor e depois atirar.
Depois que o homem foi morto, testemunhas levaram o corpo em um carro e jogaram no matagal. Equipes da polícia realizaram buscas em um aglomerado na casa indicada, mas ninguém foi encontrado.

A vítima tem diversas passagens policiais por roubo, porte ilegal de arma de fogo, entre outros. O homem já tinha sido alvo de homicídio tentado em 2007. O corpo foi removido pelo rabecão após perícia.

Corpo de homem é encontrado em matagal dentro de saco de lixo

A polícia procura por informações sobre a morte de um homem de 40 anos na tarde dessa quarta-feira (20 de setembro) no bairro Ouro Negro, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. O corpo dele foi encontrado em um matagal perto de uma lagoa e de uma estrada de terra. A vítima estava dentro de um saco de lixo. 

As informações preliminares recebidas pela Polícia Militar indicam que o homem usava drogas em uma casa com outras pessoas e que jogaram “roleta russa”, momento em que a vítima acabou alvejada. A “brincadeira” consiste em colocar um projétil no revólver, girar o tambor e depois atirar.
Depois que o homem foi morto, testemunhas levaram o corpo em um carro e jogaram no matagal. Equipes da polícia realizaram buscas em um aglomerado na casa indicada, mas ninguém foi encontrado.

A vítima tem diversas passagens policiais por roubo, porte ilegal de arma de fogo, entre outros. O homem já tinha sido alvo de homicídio tentado em 2007. O corpo foi removido pelo rabecão após perícia.

Ex-prefeito de MG é preso preventivamente por suspeita de matar a mulher

O ex-prefeito de Catuji, no Vale do Mucuri, Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça do Espírito Santo. Serafim é suspeito de matar a mulher dele, a médica psiquiatra e nutróloga Juliana Pimenta Ruas El Aouar, de 39 anos, em um quarto de hotel em Colatina (ES), na madrugada de sábado (2/9).

O motorista de Serafim, Robson Gonçalves dos Santos, de 52, também teve prisão em flagrante convertida em preventiva. Santos também é suspeito de envolvimento no crime. Ouvido na delegacia, nesta segunda-feira (4/9), o ex-prefeito de Catuji preferiu ficar em silêncio.

A decisão da prisão preventiva para o ex-prefeito é do juiz de Colatina, João Carlos Lopes Monteiro Lobato Fraga, que negou pedido de liberdade provisória para Serafim, conforme noticiou a imprensa do Espírito Santo.

O corpo da médica foi sepultado na tarde de domingo, no Cemitério Parque Vale das Flores, em Teófilo Otoni, Vale do Mucuri, terra da família dela. Em entrevista, o pai de Juliana, o médico Samir El-Aouar, ex-prefeito de Teófilo Otoni, disse que, uma semana antes do crime, a filha pediu ajuda a ele para se separar do marido por não aguentar as agressões que sofria por parte de Serafim.

“Ela já não aguentava mais. Veio aqui em casa e conversou comigo. Pediu ajuda para separar dele uma semana antes e arrumar um advogado. Ele [marido] planejou a morte da minha filha. Aproveitou a consulta dela em outro estado para fazer isso com ela. Só que ele não esperava que a polícia fosse ágil”, declarou o pai da vítima, em entrevista ao portal G1.

Samir El Aouar também revelou que, após a morte de Juliana, Fuvio Serafim ligou para a família da vítima com o se não tivesse cometido nenhum crime. “Ele ligou (para a família), dando a notícia que minha filha tinha morrido como se (ela) fosse um objeto qualquer, sem (manifestar) nenhum sentimento”, afirmou o pai da médica.

Ex-prefeito Fuvio e a esposa Juliana, que foi morreu em quarto de hotel no Espírito Santo(foto: Redes Sociais)

O ex-prefeito e o motorista estão recolhidos no Centro de Detenção Provisória (CPD) de Colatina. A investigação do caso é chefiada pelo delegado de Homicídios de Colatina Deverly Pereira Junior.

Em entrevista ao Estado de Minas, na noite desta segunda-feira (4/9), o delegado afirmou que as diligências ainda estão na fase inicial. “Vamos coletar as imagens do hotel, começar a analisar, receber os laudos cadavéricos, do local, faremos exames de luminol para ver outras marcas de sangue em outras partes do quarto, entrevistar outras pessoas”, declarou Deverly. 
Inicialmente, em declaração informal, o ex-prefeito de Catuji disse que, na sexta-feira, Juliana passou por um procedimento com um neurologista em Colatina e que, à tarde, o casal foi até uma churrascaria. Serafim alegou ainda que, na manhã seguinte, ao acordar, teria encontrado Juliana desmaiada na cama do quarto do hotel, possivelmente em óbito. E que fez contato com o Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu), sendo orientado a coloca-la no chão e tentar reanimá-la.

No entanto, no corpo de Juliana foram encontradas marcas de asfixia e cortes na cabeça. O exame da necropsia do Serviço Médico Legal (IML) de Colatina apontou que as causas da morte foram politraumatismo craniano e asfixia mecânica.

Ao ser confrontado com informações levantadas, em depoimento na delegacia, o ex-prefeito e suspeito do feminicídio ficou em silêncio, informou o delegado Deverly Pereira Junior ao EM.

O delegado informou ainda que, no quarto do hotel, onde o corpo da vítima estava machucado, foram encontradas garrafas de cerveja, sangue nas roupas de cama e frascos de medicamentos de uso hospitalar como morfina, clonazepan, dormonid e kentamina – além de seringas e agulhas. Também foi encontrado um pó branco, que foi encaminhado para análise.

O pai de Juliana disse que sua filha “foi torturada noite inteira” pelo companheiro e ex-prefeito até ser levada à morte. “O Fuvio acabou com a minha filha da forma mais perversa que se pode pensar. Ele torturou a minha filha”, afirmou Samir El-Aouar.

O ex-prefeito de Teófilo Otoni também disse que Fuvio era usuário de drogas, tinha um comportamento violento e sempre agredia Juliana. “Ela sempre aparecia com um olho roxo. Mas, falava que tinha caído no chão porque ele a obrigava a falar isso. Ela tinha medo dele”, relatou o pai da vítima.

Apesar de o pai da médica informar que o suspeito da morte da filha tinha um histórico de agressões, ainda não foram apurados registros de ocorrências policiais anteriores ou medida protetiva solicitada por Juliana contra o ex-prefeito de Catuji.

Fuvio Luziano Serafim, que é administrador de empresa de laticínios no estado, foi prefeito de Catuji (7,03 mil habitantes, a 519 quilômetros de Belo Horizonte) por dois mandatos. Ele foi eleito pela primeira vez para a prefeitura em 2012, com 4.051 votos, e reeleito para o segundo mandato em 2016, com 3.286 votos.

Estado de Minas não conseguiu contato com a defesa do ex-prefeito de Catuji até o fechamento desta reportagem.

Declaração de Amor

Embora o ex-prefeito de Catuji, Fuvio Luziano Serafim, esteja preso como principal suspeito de matar a médica Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, nas redes sociais, ele se apresenta com outro perfil: amoroso e romântico.

“Minha princesa, meu amor, se alguém me perguntasse qual foi a melhor decisão que tomei na vida, eu diria sem hesitar que foi casar com você. Você é perfeita, a melhor, você me completa e todos os dias, me dá razão de viver”, declarou Fuvio à Juliana quando o casal completou quatro anos de matrimônio, em 18 de novembro de 2022.

Na mesma mensagem, o Serafim afirma: “Estamos unidos pelo amor, pela fé em sagrado matrimônio, e todos os dias sinto que Deus nos presenteia com as bênçãos da alegria e do companheirismo. A Ele agradeço hoje por mais este aniversário de casamento e por ter abençoado me (sic) com uma esposa tão maravilhosa como você”.

Ex-prefeito de MG é preso preventivamente por suspeita de matar a mulher

O ex-prefeito de Catuji, no Vale do Mucuri, Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça do Espírito Santo. Serafim é suspeito de matar a mulher dele, a médica psiquiatra e nutróloga Juliana Pimenta Ruas El Aouar, de 39 anos, em um quarto de hotel em Colatina (ES), na madrugada de sábado (2/9).

O motorista de Serafim, Robson Gonçalves dos Santos, de 52, também teve prisão em flagrante convertida em preventiva. Santos também é suspeito de envolvimento no crime. Ouvido na delegacia, nesta segunda-feira (4/9), o ex-prefeito de Catuji preferiu ficar em silêncio.

A decisão da prisão preventiva para o ex-prefeito é do juiz de Colatina, João Carlos Lopes Monteiro Lobato Fraga, que negou pedido de liberdade provisória para Serafim, conforme noticiou a imprensa do Espírito Santo.

O corpo da médica foi sepultado na tarde de domingo, no Cemitério Parque Vale das Flores, em Teófilo Otoni, Vale do Mucuri, terra da família dela. Em entrevista, o pai de Juliana, o médico Samir El-Aouar, ex-prefeito de Teófilo Otoni, disse que, uma semana antes do crime, a filha pediu ajuda a ele para se separar do marido por não aguentar as agressões que sofria por parte de Serafim.

“Ela já não aguentava mais. Veio aqui em casa e conversou comigo. Pediu ajuda para separar dele uma semana antes e arrumar um advogado. Ele [marido] planejou a morte da minha filha. Aproveitou a consulta dela em outro estado para fazer isso com ela. Só que ele não esperava que a polícia fosse ágil”, declarou o pai da vítima, em entrevista ao portal G1.

Samir El Aouar também revelou que, após a morte de Juliana, Fuvio Serafim ligou para a família da vítima com o se não tivesse cometido nenhum crime. “Ele ligou (para a família), dando a notícia que minha filha tinha morrido como se (ela) fosse um objeto qualquer, sem (manifestar) nenhum sentimento”, afirmou o pai da médica.

Ex-prefeito Fuvio e a esposa Juliana, que foi morreu em quarto de hotel no Espírito Santo(foto: Redes Sociais)

O ex-prefeito e o motorista estão recolhidos no Centro de Detenção Provisória (CPD) de Colatina. A investigação do caso é chefiada pelo delegado de Homicídios de Colatina Deverly Pereira Junior.

Em entrevista ao Estado de Minas, na noite desta segunda-feira (4/9), o delegado afirmou que as diligências ainda estão na fase inicial. “Vamos coletar as imagens do hotel, começar a analisar, receber os laudos cadavéricos, do local, faremos exames de luminol para ver outras marcas de sangue em outras partes do quarto, entrevistar outras pessoas”, declarou Deverly. 
Inicialmente, em declaração informal, o ex-prefeito de Catuji disse que, na sexta-feira, Juliana passou por um procedimento com um neurologista em Colatina e que, à tarde, o casal foi até uma churrascaria. Serafim alegou ainda que, na manhã seguinte, ao acordar, teria encontrado Juliana desmaiada na cama do quarto do hotel, possivelmente em óbito. E que fez contato com o Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu), sendo orientado a coloca-la no chão e tentar reanimá-la.

No entanto, no corpo de Juliana foram encontradas marcas de asfixia e cortes na cabeça. O exame da necropsia do Serviço Médico Legal (IML) de Colatina apontou que as causas da morte foram politraumatismo craniano e asfixia mecânica.

Ao ser confrontado com informações levantadas, em depoimento na delegacia, o ex-prefeito e suspeito do feminicídio ficou em silêncio, informou o delegado Deverly Pereira Junior ao EM.

O delegado informou ainda que, no quarto do hotel, onde o corpo da vítima estava machucado, foram encontradas garrafas de cerveja, sangue nas roupas de cama e frascos de medicamentos de uso hospitalar como morfina, clonazepan, dormonid e kentamina – além de seringas e agulhas. Também foi encontrado um pó branco, que foi encaminhado para análise.

O pai de Juliana disse que sua filha “foi torturada noite inteira” pelo companheiro e ex-prefeito até ser levada à morte. “O Fuvio acabou com a minha filha da forma mais perversa que se pode pensar. Ele torturou a minha filha”, afirmou Samir El-Aouar.

O ex-prefeito de Teófilo Otoni também disse que Fuvio era usuário de drogas, tinha um comportamento violento e sempre agredia Juliana. “Ela sempre aparecia com um olho roxo. Mas, falava que tinha caído no chão porque ele a obrigava a falar isso. Ela tinha medo dele”, relatou o pai da vítima.

Apesar de o pai da médica informar que o suspeito da morte da filha tinha um histórico de agressões, ainda não foram apurados registros de ocorrências policiais anteriores ou medida protetiva solicitada por Juliana contra o ex-prefeito de Catuji.

Fuvio Luziano Serafim, que é administrador de empresa de laticínios no estado, foi prefeito de Catuji (7,03 mil habitantes, a 519 quilômetros de Belo Horizonte) por dois mandatos. Ele foi eleito pela primeira vez para a prefeitura em 2012, com 4.051 votos, e reeleito para o segundo mandato em 2016, com 3.286 votos.

Estado de Minas não conseguiu contato com a defesa do ex-prefeito de Catuji até o fechamento desta reportagem.

Declaração de Amor

Embora o ex-prefeito de Catuji, Fuvio Luziano Serafim, esteja preso como principal suspeito de matar a médica Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, nas redes sociais, ele se apresenta com outro perfil: amoroso e romântico.

“Minha princesa, meu amor, se alguém me perguntasse qual foi a melhor decisão que tomei na vida, eu diria sem hesitar que foi casar com você. Você é perfeita, a melhor, você me completa e todos os dias, me dá razão de viver”, declarou Fuvio à Juliana quando o casal completou quatro anos de matrimônio, em 18 de novembro de 2022.

Na mesma mensagem, o Serafim afirma: “Estamos unidos pelo amor, pela fé em sagrado matrimônio, e todos os dias sinto que Deus nos presenteia com as bênçãos da alegria e do companheirismo. A Ele agradeço hoje por mais este aniversário de casamento e por ter abençoado me (sic) com uma esposa tão maravilhosa como você”.

Ex-detento mata advogado após descobrir caso dele com sua esposa

O advogado criminalista Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, foi morto com sete tiros na manhã deste sábado (12), em Alexânia (GO). Segundo a polícia, suspeito do crime era cliente da vítima e teria descoberto que a esposa o traiu com o profissional no período em que ele estava preso. 

Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Civil de Goiás, Charlesman defendia o suspeito, que estava preso em 2019, em vários processos na Justiça, entre eles de tráfico de droga.

Segundo a esposa do cliente, o homem sempre sentiu ciúmes do advogado criminalista e noite de sexta-feira (11), durante uma discussão, revelou ao companheiro que teve um caso amoroso com o advogado. 

Transtornado após a revelação, o homem passou a noite usando drogas e, na manhã de sábado (12), marcou um encontro com o advogado no Setor Clube Nova Flórida. Assim que Charlesman chegou ao local, foi baleado várias vezes pelo cliente que fugiu. Horas após o crime, o suspeito foi preso.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a troca de mensagens em um aplicativo entre o criminalista e o ex-detento levou a polícia a suspeitar sobre a autoria do assassinato.  Além disso, uma testemunha também viu um homem com roupas e características do suspeito efetuando dos disparos

Luto

A prefeitura de Alexânia decretou luto oficial de três dias e informou que a 2º Corrida dos Pais, que aconteceria neste domingo (13), em comemoração ao Dia dos Pais, foi cancelada em razão da morte do advogado. 

Por meio de nota, a Ordem dos advogados do Brasil (OAB) disse que ‘é inaceitável que, um dia após o 11 de agosto, data em que se comemora a essencialidade da advocacia para o sistema social e de Justiça, mais um colega tenha sido vítima de um crime bárbaro e carregado de extrema violência”, diz em trecho.

A ordem ressaltou ainda que todas as instâncias competentes foram acionadas para solicitar providências e espera a punição dos culpados. 

A OAB Goiás repudiou o atentado ocorrido em Alexânia e se solidarizou com a família.

Nota OAB Goiás

“É com extrema consternação que a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) manifesta seu repúdio e inconformismo pelo atentado que vitimou o advogado Charlesman da Costa Silvano, ocorrido na cidade de Alexânia, neste sábado (12 de agosto).

Ao mesmo tempo em que se solidariza com a família enlutada do colega, a Seccional Goiana, juntamente com a Comissão de Direito e Prerrogativas, e a Subseção de Alexânia informa à advocacia e à sociedade que comunicou a Secretaria de Segurança Pública, a Diretoria-Geral da Polícia Civil de Goiás e o Comando Geral da Polícia Militar de Goiás a respeito do crime e cobra o máximo de empenho e celeridade para os esclarecimentos necessários.

Neste momento, a OAB-GO roga que Deus receba Charlesman em sua infinita Glória e manifesta sentidas condolências aos familiares e amigos.”

Ex-detento mata advogado após descobrir caso dele com sua esposa

O advogado criminalista Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, foi morto com sete tiros na manhã deste sábado (12), em Alexânia (GO). Segundo a polícia, suspeito do crime era cliente da vítima e teria descoberto que a esposa o traiu com o profissional no período em que ele estava preso. 

Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Civil de Goiás, Charlesman defendia o suspeito, que estava preso em 2019, em vários processos na Justiça, entre eles de tráfico de droga.

Segundo a esposa do cliente, o homem sempre sentiu ciúmes do advogado criminalista e noite de sexta-feira (11), durante uma discussão, revelou ao companheiro que teve um caso amoroso com o advogado. 

Transtornado após a revelação, o homem passou a noite usando drogas e, na manhã de sábado (12), marcou um encontro com o advogado no Setor Clube Nova Flórida. Assim que Charlesman chegou ao local, foi baleado várias vezes pelo cliente que fugiu. Horas após o crime, o suspeito foi preso.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a troca de mensagens em um aplicativo entre o criminalista e o ex-detento levou a polícia a suspeitar sobre a autoria do assassinato.  Além disso, uma testemunha também viu um homem com roupas e características do suspeito efetuando dos disparos

Luto

A prefeitura de Alexânia decretou luto oficial de três dias e informou que a 2º Corrida dos Pais, que aconteceria neste domingo (13), em comemoração ao Dia dos Pais, foi cancelada em razão da morte do advogado. 

Por meio de nota, a Ordem dos advogados do Brasil (OAB) disse que ‘é inaceitável que, um dia após o 11 de agosto, data em que se comemora a essencialidade da advocacia para o sistema social e de Justiça, mais um colega tenha sido vítima de um crime bárbaro e carregado de extrema violência”, diz em trecho.

A ordem ressaltou ainda que todas as instâncias competentes foram acionadas para solicitar providências e espera a punição dos culpados. 

A OAB Goiás repudiou o atentado ocorrido em Alexânia e se solidarizou com a família.

Nota OAB Goiás

“É com extrema consternação que a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) manifesta seu repúdio e inconformismo pelo atentado que vitimou o advogado Charlesman da Costa Silvano, ocorrido na cidade de Alexânia, neste sábado (12 de agosto).

Ao mesmo tempo em que se solidariza com a família enlutada do colega, a Seccional Goiana, juntamente com a Comissão de Direito e Prerrogativas, e a Subseção de Alexânia informa à advocacia e à sociedade que comunicou a Secretaria de Segurança Pública, a Diretoria-Geral da Polícia Civil de Goiás e o Comando Geral da Polícia Militar de Goiás a respeito do crime e cobra o máximo de empenho e celeridade para os esclarecimentos necessários.

Neste momento, a OAB-GO roga que Deus receba Charlesman em sua infinita Glória e manifesta sentidas condolências aos familiares e amigos.”

Troca de tiros pela disputa do comando do tráfico: homem é executado com 5 tiros

A um dos alvos dos tiros que estava no hospital foi dada a voz prisão

A PM foi acionada neste fim de semana em virtude da ocorrência de disparos de arma de fogo no Bairro Belvedere, em Congonhas (MG), quando deparou com dois indivíduos alvejados; um deles (23 anos) já em óbito e o segundo (30 anos), apresentando perfurações no braço direito. Ele foi socorrido ao hospital Bom Jesus, onde foi medicado e hospitalizado.

A Perícia Técnica esteve no local e identificou na vítima fatal, 5 perfurações provocadas por arma de fogo calibre 9 mm, sendo duas perfurações na região da cabeça, uma no braço e duas nas costas. Duas cápsulas de munição calibre 9mm foram recolhidas. Segundo as informações levantadas, houve troca de tiros entre as vítimas e dois indivíduos, motivada pela disputa de territórios para a venda de drogas.

Em diligências, a Polícia Militar encontrou no terreno da casa da vítima de 30 anos, duas sacolas contendo 05 (cinco) munições calibre .38 e uma porção de maconha. Ainda com o auxílio de Cão farejador, encontrou um revólver calibre .38, enterrado superficialmente no referido terreno, onde havia marcas de sangue, bem como, várias buchas de maconha, crack e cocaína.

A ele foi dada voz de prisão pelos crimes de tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, porém, no momento, não foi apresentado à autoridade de polícia judiciária, uma vez que se encontra hospitalizado para procedimentos cirúrgicos. Os dois envolvidos possuem passagem policial por crimes diversos.

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