1 de maio de 2024 21:27

Cinco meses após assassinato de ativista político, comunidade de Itaverava (MG) cobra explicações e vai promover abaixo assinado

Ontem (11), completaram 5 meses do assassinato do ativista político, Ricardo Lélis de Assunção, de 49 anos, e amigos e familiares cobram pelo resultado do inquérito policial que apura a sua morte prematura. Diversas pessoas ligadas a Ricardo, conhecido como “Roberto de Carvalho”, pseudônimo usado nas redes sociais com um perfil de críticas a prefeitura de Itaverava (MG) e o sistema político local, informaram que estão criando um abaixo assinado que será entregue a Delegacia de Polícia Civil, pedindo agilidade nas investigações e prisão dos suspeitos.

O crime

Itaverava foi abalada por um crime na noite do dia 11/11, uma sexta-feira, quando por volta das 20h30,  na localidade de ‘Itaqui Alto’, zona rural da cidade, Ricardo realizava trabalhos religiosos em num terreiro de Umbanda em sua casa.   Conforme alguns relatos, quatro rapazes teriam chegado a pé no local, dois ficaram do lado de fora, com o rosto tampado; dois deles de cor escura, entraram, um usava blusa com capuz, outro, empunhando um revólver, usava uma máscara que tampava toda parte do rosto.

Após perguntar quem era Ricardo, tiveram a resposta por parte da própria vítima, que ele não estaria no local. Se levantou e falou que iria levar os bandidos até ele, depois de virar a porta do terreiro, se ouviu um tiro. Imediatamente, participantes da reza se levantaram e encontraram Ricardo com um tiro na parte esquerda da testa. Ao chegar na porta, testemunhas ainda ouviram um dos marginais gritando; “Corre, corre, o cara morreu, corre!”.

Não foi observado nem um veículo próximo; correndo muito, somente o vulto do autor junto com os coautores, sumirão pela escuridão do local afastado. A arma do crime, um revólver calibre .38 ficou caído próximo da porta.

No interior do local, estavam aproximadamente cinco pessoas, dois homens perceberam que Ricardo perdia muito sangue, tentaram acomodar o corpo que lutou pela vida, durante um tempo aproximado de 30 minutos, até que chegasse o socorro. Ao ser atendido pelo SAMU, foi encaminhado para atendimento onde um médico socorristas, confirmou sua morte.

Nota oficial da Câmara de Vereadores de Itaverava

À época, o então Presidente da Câmara de Itaverava, Wagner de Carvalho Leão, divulgou uma nota de Pesar e repúdio pelo assassinato de Ricardo Lélis de Assunção. O Legislativo também enviou ofício a Polícia Civil de Minas Gerais pedindo empenho e celeridade na apuração rigorosa do crime e espera identificação e punição exemplar para os envolvidos.

 

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