Brasil realmente tem muitos feriados? Mapa mundial de folgas remuneradas mostra que a realidade é outra

Superamos os EUA neste quesito, mas os primeiros da lista são países árabes.

Você provavelmente já ouviu falar que o Brasil tem muitos feriados e que aqui não se trabalha, mas será que isso é realmente verdade? O resume.io estudou as leis de mais de 197 países em relação à feriados e folgas remuneradas. Você pode conferir os mapas abaixo:

Países com mais dias de férias remunerados

Mapa de dias de férias anuais obrigatórios.

Estados Unidos fica em segundo lugar, com apenas 10 dias, enquanto os países do Oriente Médio e África ocupam as primeiras posições. A média do Brasil é 21 dias, considerando fatores como o fato de que você pode vender dias de suas férias e que sábado e domingo, dias em que normalmente folgamos, contam para os 30 dias obrigatórios.

Países com mais dias de folga remunerada

Mapa de dias de folga com remuneração.

Aqui consideramos diversos fatores como feriados locais (de estado ou cidade), políticas das empresas e leis como as licenças trabalhistas. Por exemplo, se você fica doente, consegue licença para ficar em casa e ainda receber pelo dia por conta conta do atestado. No caso dos EUA, isso não acontece e a pessoa simplesmente não recebe nada naquele dia.

Países com mais feriados

Mapa de feriados públicos.

Aqui precisamos considerar os feriados nacionais, pois existem aqueles que são apenas um estado ou cidade em específico. No Brasil temos 11 por ano, sendo 12 em períodos eleitorais. Nos EUA, por exemplo, não existe a obrigação de dar folga para ninguém, nem mesmo no natal ou ano novo, a não ser em dois estados: Massachusetts e Rhode Island.

Por que países árabes possuem tantos dias de folga?

Por conta das festividades religiosas. Vale ressaltar que alguns países como o Panamá e Peru, garantem muitos dias de férias, assim como vários da Europa, que costuma dar muitos dias de licença para aqueles que trabalham.

Com isso em mente, podemos afirmar que Brasil está longe de ser um país com muitos feriados e nossas licenças são modestas perto das de outras nações. Apesar disso, existem locais onde essas folgas não são obrigatórias e o empregador decide (o que tornaria o trabalho mais atrativo).

 

FONTE IGN

13º Festival de Fotografia de Tiradentes celebra a arte da imagem

De 6 a 10 de março, a programação gratuita do evento contará com palestras, bate-papos, exposições, projeções e lançamento de fotolivros, entre outras atividades

13º Festival de Fotografia de Tiradentes vai movimentar as ruas históricas cidade mineira, entre os dias 6 e 10 de março. Serão cinco dias de programação intensa, gratuita e diversificada para celebrar a arte da fotografia por meio de imagens, reflexões, troca de experiências e aprendizados. A programação completa do evento está disponível no site oficial fotoempauta.com.br/festival2024.

Em 2024, por meio da temática a Terra, o Festival vai explorar nossa relação com o planeta e dele com os seres vivos, a partir do ponto de vista de artistas de diversas partes do Brasil e do mundo, todos unidos pela base fotográfica e pela preocupação com questões terrestres.

Eugenio Sávio, idealizador e diretor artístico do evento, explica que a proposta do festival “é sempre incentivar as pessoas para pensar sobre o mundo, sobre a vida e trabalhar essa experiência em termos de imagem. E, este ano, a questão da terra está totalmente conectada a tudo isso”.

Abertura Oficial

A programação tem início na quarta, dia 6 de março, às 18 horas, na Cerimônia de Abertura com a presença de curadores, idealizadores, convidados e colaboradores do festival no Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168, Centro Histórico) e abertura das exposições em outros 12 espaços da cidade.

A série de palestras no Centro Cultural Yves Alves prossegue até domingo dia 10. As atividades são gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia, apenas sujeitas a limitação do espaço. As senhas para a participação serão distribuídas uma hora antes do início dos debates e os eventos do Centro Cultural também serão transmitidos ao vivo no pátio do espaço.

Palestras

A programação de palestras da quinta, dia 7, tem início às 16 horas, com “Utopias Fotográficas: novas verdades e a desmaterialização da Fotografia”. Ancorado em seu recente livro, “Utopia”, o fotógrafo Lucas Lenci propõe uma reflexão sobre a evolução da produção de imagens, desde suas origens até o atual emprego da Inteligência Artificial.

Em seguida, às 18 horas, é a vez do debate “Quantos autores tem um livro?”. Um fotolivro não é a reprodução mecânica de uma série de imagens selecionadas pelo fotógrafo. Embora criado a várias mãos, o livro de fotograria tem sua própria lógica, sua própria sintaxe visual. É um ser autônomo. Edu Simões, João Farkas, Kiko Farkas e Rogério Reis discutem suas experiências fotografando, editando e desenhando livros, especialmente a Coleção de Fotografia Brasileira do Instituto Olga Kos.

E para encerrar as discussões do dia, às 20 horas, os curadores João Castilho e Pedro David falam sobre o processo de composição da exposição “Eztetyka da Terra”, que reúne obras de 13 artistas de diversas partes do Brasil e do mundo, como Suíça, Argentina e Equador, e aborda questões voltadas aos agenciamentos terrestres e às formas como a Terra tem sido ocupada.

Na sexta, dia 8, o debate “Territórios Fotográficos: Dinâmicas Culturais entre o Brasil e a França” dá início às reflexões, às 14 horas. Erika Negrel apresenta o Réseau Diagonal, uma rede que conecta espaços, instituições em diversos territórios fotográficos na França. Ela conversa com Gláucia Nogueira, da Associação Iandé, sobre as possibilidades de difusão e criação de oportunidades de parcerias que valorizem a circulação da fotografia entre o Brasil e a França.

Logo após, às 16 horas, “Água viva e rios rompantes: a fotografia entre o testemunho e a imaginação”, é o tema do debate mediado por Anna Karina Bartolomeu e Eduardo Queiroga. No encontro, Bárbara Lissa e Maria Vaz, do duo Paisagens Móveis, e Paula Huven conversam sobre suas produções e pesquisas em artes visuais. Serão abordadas ainda as potencialidades da prática artística associada à pesquisa acadêmica e as particularidades de um pensamento que se produz com as imagens.

“Arquivos e adoções de fotografias” encerra a programação reflexiva da sexta, às 18 horas. As artistas da exposição “Ruínas de arquivos, Reversos de histórias” – Juliana Jacyntho, Elaine Pessoa, Thelma Penteado, Fernanda Klee, Heloisa Ramalho e Valéria Mendonça e do coletivo DESarquivos – Madame Pagu, Nayara Rangel, Ulla von Czékus e Vania Viana conversam com a pesquisadora e curadora Fabiana Bruno, uma das idealizadoras e coordenadora do Arquivo ACHO (Arquivo Coleção de Histórias Ordinárias). A discussão abordará os processos de adoção e (re) criação vinculados à reciclagem de fotografias “órfãs” em busca de uma contra-memória de arquivos.

No sábado, dia 9, os debates começam às 12 horas, com “Poéticas da Floresta”. Os fotógrafos Renato Soares e Piratá Waurá se encontram na linguagem fotográfica e constroem uma poética estreitamente ligada à floresta e aos povos do Território Indígena do Xingu, um mundo onde as pessoas estão entrelaçadas aos múltiplos elementos da Terra.

Em seguida, às 14 horas, será realizada a Mesa ZUM. Em “Hora Grande”, publicada na edição impressa da revista ZUM #25, editada pelo Instituto Moreira Salles, as colagens da artista Gê Viana partem de arquivos fotográficos para reimaginar a vida nos quilombos e os modos de existência atropelados pela marcha do progresso na região de Alcântara, no Maranhão.

A programação reflexiva continua às 16 horas, com a palestra “O corpo como Arquivo”. O artista Eustáquio Neves e a curadora Daniele Queiroz conversam sobre a produção contemporânea de imagens a partir de arquivos, partindo da ideia do corpo como arquivo primeiro e primordial.

E a palestra “Retratistas do Morro” encerra a programação de debates do 13º Festival de Fotografia, às 18 horas. Os fotógrafos Afonso Pimenta e João Mendes, com mediação de Guilherme Cunha, idealizador do projeto Retratistas do Morro, discutem as historicidades das imagens, vivências comunitárias e a importância da preservação da memória nas comunidades para a construção de uma nova narrativa brasileira.

Para garantir a inclusão e a diversidade nas discussões, o festival dispõe de uma tradutora de libras para as palestras. Para agendamentos de visitas de pessoas ou grupos com algum tipo de deficiência, e para solicitar acessibilidade, inclusive audiodescrição para os debates, os interessados devem entrar em contato pelo e-mail fototiradentes@gmail.com.

Projeções

Para promover o encontro da fotografia, com o som, com a praça e com o público, as projeções serão realizadas nas noites de sexta, 8 de março, e sábado, dia 9, no Largo das Forras, a partir das 20 horas. Em caso de chuva, as atividades serão transferidas para outro local.

“Impermanências do visível” – Projeção fruto de uma chamada aberta a estudantes, servidores e participantes de projetos de extensão e pesquisa da UFMG. A Comissão Curadora foi formada por Anna Karina Bartolomeu, Eduardo Queiroga e Marcelo Drummond. Serão apresentadas obras de André Ferreira Carneiro; Beatriz Pessoa; Carlos Henrique Rezende Falci; Cia da Hebe, Tika Tiritilli, Mônica Sucupira, João Barim; Daniel Borges, Maria Eduarda Espindula Marques, Matheus Arcanjo e Livia Radane; Daniel Pettersen; Equipe do Espaço Arteducação FaE/UFMG; Fernando Costaa; Gabriel Lauriano; Gustavo Franca; Gustavo Rizzo; Isabela Santos; Jeanne O. Santos; Juliana Sarti; Mariana Laterza; Marília Lima; Rogerio D. Pateo; Victória Sofia; Vit Leão e Yurika Morais.

O 13º Festival de Fotografia de Tiradentes lançou a convocatória “Diálogos da Terra” que reuniu trabalhos das mais diversas vertentes (documentais, imagens pessoais e poéticas) refletindo sobre o tema. Nessa conversa fotográfica, as obras dos autores se entrelaçam na sua diversidade para criar novas conexões visuais. A seleção teve curadoria de Glaucia Nogueira e Mônica Maia. A apresentação das obras foi editada por Bruno Magalhães e terá trilha sonora original, tocada ao vivo, por Marcos Souza e convidados.

Mostra de Portfólios 2024

Vinte autores foram selecionados pela comissão de avaliação formada por Maíra Gamarra e Paulo Marcos de Mendonça Lima e terão um espaço para apresentar seu trabalho em Tiradentes. É uma espécie de leitura de portfólios, onde quem faz a leitura é o público em geral. A atividade será realizada no sábado, dia 9, das 11 às 18 horas, na Vila Foto em Pauta (Rua Santíssima Trindade, 92).

Os artistas selecionados são: Adrián F.S., Ana Sabiá, Andressa CE., Aziza Eduarda, Benedito Ferreira, Bruno Claro, Camila Svenson, Dalila Coelho, Erick Peres, Gabz 404, Henrique Fujikawa, Karla Melani, Luiz Cardoso, Madelaine Ekserciyan, Malu Teodoro, Nanda Rocha, Maria Vaz, Marina Feldhues, Rogério Vieira e Tayná Uràz.

Exposições

A programação do 13º Festival de Fotografia de Tiradentes promoverá ainda 22 exposições em 13 espaços da cidade: Centro Cultural Yves Alves, Largo das Forras, Museu de Sant’Ana, IPHAN, Centro Cultural Aimorés, Quatro Cantos Espaço Cultural, Vila Foto em Pauta, Teatro Casa de Boneco, Instituto Rouanet, Plano B, Museu Padre Toledo, Taberna d’Omar e Galeria Birot Zucco.

Nas exposições, os visitantes poderão conferir imagens de cidades, de natureza, de conflitos, de meios de transporte, de pessoas, de famílias, do universo feminino, entre outros temas. Diversas mostras contarão com visitas guiadas ou bate-papo com os curadores. Algumas delas poderão ser vistas até o fim de março. A programação completa das exposições está disponível no site oficial do evento.

Lançamento de fotolivros

Em 2024, o Festival de Fotografia de Tiradentes realizará o lançamento de 52 livros de fotografia, nos dias 8 e 9 de março, a partir das 19 horas, na Vila Foto em Pauta. Povos originários, relações com as cidades e com a natureza, expressões culturais de diferentes povos e localidades e infância, estão entre os temas das publicações. A relação completa das obras, com sinopse e imagens está disponível no site oficial do evento, onde os livros também podem ser adquiridos.

13º Festival de Fotografia de Tiradentes

O Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta chega à sua décima terceira edição entre os dias 6 e 10 de março de 2024, na cidade histórica mineira. A programação completa está disponível no link http://fotoempauta.com.br/festival2024/. Acompanhe as novidades sobre o evento pelo perfil do Foto em Pauta no Instagram – https://www.instagram.com/fotoempauta/.

O 13º Festival de Fotografia de Tiradentes é realizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da CBMM, do Itaú e da Rede.

Fotos do evento disponíveis no link https://www.flickr.com/photos/fotoempauta/albums/72177720306913977/

Vídeo mostra aurora boreal em formato raro no sul da Islândia

Uma aurora boreal pouco comum brilhou no céu de Kerid, no sul da Islândia, em 16 de janeiro. O fenômeno foi registrado em um vídeo do astrofotógrafo Jeff Dai, que mostra longas faixas esverdeadas ondulando no céu. 

Normalmente, as auroras boreais têm formato que lembra o de cortinas esvoaçantes. Mas, neste caso, o fenômeno apareceu com várias ondas em sequência. 

Confira:

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh/

A aurora ficou com este formato devido a grandes ondas se movendo pelo campo magnético terrestre. “Imagine que o campo magnético da Terra é como a corda de um violão”, explicou Xing-Yu Li, especialista da Universidade de Pequim, na China. Pensando nisso, as ondas são simplesmente vibrações nesta “corda”.

O mais comum é que estes pulsos sejam visíveis só para instrumentos magnéticos de alta sensibilidade, que as registram como linhas irregulares. Mas, neste caso, as partículas fluíram pelo campo magnético do nosso planeta e causaram a aurora, iluminando a ondulação.

O que é aurora boreal?

As auroras boreais acontecem quando partículas energéticas vinda do Sol chegam à Terra e são direcionadas aos polos pelo campo magnético do nosso planeta. Depois, elas interagem com os átomos e moléculas na atmosfera terrestre, liberando energia na forma de luz. 

Elizabeth MacDonald, física espacial, destacou a importância das auroras para a compreensão de características da atmosfera superior, como sua densidade e composição. “Estas, por sua vez, nos dizem sobre o campo magnético da Terra, como ele se estende para o espaço e como muda de forma dinâmica”, finalizou. 

Fonte: SpaceWeather; Via: Space.com

FONTE CANAL TECH

Mostra de Cinema de Tiradentes movimenta R$ 10 milhões na economia local e gera mais de 2.500 empregos da economia criativa

Setor audiovisual tem sido um dos principais responsáveis pela maior presença econômica da cultura no PIB nacional, gerando R$ 24 bilhões por ano e atraindo patrocinadores para eventos como a Mostra

Um relatório do Observatório Itaú Cultural divulgado em 2023 mediu a contribuição da cultura na economia brasileira e constatou que a área teve um crescimento no país maior do que o PIB entre 2012 e 2020. No período estudado, que deixa de fora os anos atípicos e mais graves da pandemia de COVID-19, o setor teve crescimento em números absolutos de 78%, enquanto o PIB aumentou 55%. Somente no ano de 2022, também alvo da pesquisa, a economia criativa gerou 7,4 milhões de empregos formais e informais no quarto trimestre do ano.

Mostra de Cinema de Tiradentes, que inicia no dia 19 de janeiro de 2024 sua 27a edição, é ilustrativa do impacto da economia criativa na movimentação econômica do setor cultural, em especial relacionado ao audiovisual. Só no evento deste ano, são mais de 2.500 empregos gerados, diretos e indiretos; mais de 250 empresas mineiras contratadas, mais de 180 pessoas atuando na execução do evento, que é o maior e mais longo dedicado exclusivamente ao cinema brasileiro no país. Em valores monetários, são aproximadamente R$ 10 milhões em recursos injetados na economia local, beneficiando 35 mil pessoas na realização presencial. Ao mesmo tempo, a Mostra mobiliza um enorme contingente, com 250 mil acessos na plataforma on line oriundos de 90 países, alcance de 2,5 milhões de pessoas nas redes sociais e 300 veículos de imprensa que realizam a cobertura jornalística.

Os números positivos, que atestam a importância econômica da atividade cultural no Brasil, atraem investidores interessados em se vincularem a um evento do porte da Mostra de Tiradentes, tão dedicada ao audiovisual brasileiro e à cultura local. É o caso, em 2024, da Arcor do Brasil, dona da marca Aymoré. “A Mostra de Cinema de Tiradentes é um patrimônio cultural de Minas Gerais, assim como a Aymoré, que há 100 anos constrói memórias e celebra a tradição mineira”, diz Anderson Freire, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da Arcor do Brasil. “Minas é um estado rico em arte e que respira história, por isso patrocinar a Mostra é uma forma de retribuir o carinho e confiança dos mineiros pela nossa marca. Assim fortalecemos o nosso propósito de desenvolver um futuro melhor para todos, com acesso à cultura de forma democrática e inclusiva”.

O audiovisual tem papel essencial no impacto da economia criativa no Brasil. Segundo pesquisa da Motion Picture Association (MPA) realizada no país em 2019 (ano escolhido por ser anterior à pandemia), o setor gerou R$ 24,5 bilhões no PIB interno e mais de 126 mil empregos. Em relação a impactos diretos, indiretos e induzidos do audiovisual, somaram-se R$ 55,8 bilhões no PIB, com 657 mil empregos gerados e R$ 3,4 bilhões em impostos arrecadados para o Estado, que sobem para mais de R$ 7 bilhões se forem somados impactos indiretos e induzidos. 

E não vai parar: a mais recente PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada em setembro de 2023, indica a estimativa de 8,4 milhões de trabalhadores na economia criativa até 2030, com um a cada quatro novos empregos criados nos próximos anos sendo em setores e ocupações da área.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

SERVIÇO

27a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 19 a 27 de janeiro de 2024 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio: CBMM, AYMORÉ, ITAÚ, CIMENTO NACIONAL, CSN, ANCINE, CEMIG, COPASA/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural e Educacional: SP CINE, SENAC E SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA

Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, TECNOGERA, CONECTA, CAFÉ 3 CORAÇÕES, EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL, INSTITUTO GOETHE, CTAV, CANAL BRASIL, CANAL LIKE, MISTIKA, FESTIVAL DE MÁLAGA, O2 PLAY, NAYMOVIE, DOT, THE END.

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO | GOVERNO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL| UNIÃO E RECONSTRUÇÃO

Mostra Tiradentes tem roteiro cultural paralelo com diversas atrações artísticas gratuitas para todas as idades

Durante a 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, a cidade será palco de espetáculos e atividades culturais para toda a família. Marcus Viana, Augusta Barna, Banda Diplomatas, Maíra Baldaia, Calcinha de Palhaça, Circo do Pinico, lançamento de livros, Cortejo da Arte e muito mais estão na programação da Mostra

Diversas atrações artísticas vão tomar conta da cidade durante a 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes. Além dos 145 filmes que serão exibidos, a Mostra tem na programação música erudita, MPB rock, música regional, discotecagem, teatro, circo, performances, lançamento de livros, exposições, o tradicional Cortejo da Arte dentre outros. O evento começa na próxima sexta-feira (19/01) e segue até o sábado (27/01) com programação totalmente gratuita.

Sociedade Orquestra e Banda Ramalho (S.O.B.R.) será responsável por recepcionar o público no primeiro dia da programação artística da Mostra na sexta-feira (19/01) às 19h30, no Cine-Lounge. O grupo é oriundo da velha tradição musical da Vila de São José do Rio das Mortes, fundada pelo maestro José Luiz Ramalho em 1860. Atualmente é a responsável por manter a tradição e as atividades musicais em Tiradentes, como festas cívicas e apresentações para o entretenimento da população, destacando-se nas festas religiosas do interior de Minas.

Na sequência, às 20h, o público poderá acompanhar a Performance de Abertura concebida especialmente para iniciar a temporada audiovisual da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes e para apresentar ao público a programação e o conceito do evento. A intervenção tem arte, música, imagens e movimento, tendo como inspiração a temática As Formas do Tempo e foco nos homenageados desta edição, o cineasta André Novais Oliveira e a atriz Bárbara Colen. Dirigida por Chico de Paula, a performance terá participações dos artistas Augusto Rennó, João Viana, Lais Lacôrte, Lira Ribas, Marcus Viana e Robert Frank.

Cortejo da arte

Um dos momentos mais aguardados pelo público da Mostra, o Cortejo da Arte, vai acontecer no sábado (20/01), às 16h30, comemorando os 306 anos da histórica Tiradentes e apresentando as mulheres artesãs da cidade, que integram o projeto social Toque de Mãos. Saindo da Igreja do Rosário na rua Direita com destino ao Cine Copasa na Praça, o Cortejo da Arte fará um passeio musical pelas ruas tricentenárias embalado pelo Batucada das Minas, um coletivo de mulheres que se empoderam através da música e da cultura popular. O grupo conta atualmente com 45 mulheres, moradoras de Tiradentes, São João Del Rei e entorno, e promete animar o Cortejo com a alegria da percussão, do canto e das performances. A Babadan Banda de Rua acompanhará o Cortejo com repertório de músicas autorais e releituras de renomados músicos brasileiros. As canções ganharam arranjos próprios da banda que é influenciada pelos ritmos afromineiros, toques sagrados do candomblé, samba, afrobeat, afro-cubano, jazz, funk, soul, dentre outros. A Guarda de Moçambique de Ouro Preto também estará presente entoando melodias e cantos singulares que transmitem a essência e a riqueza da tradição ancestral das Guardas de Congo.

Para o público mirim e suas famílias, o Cortejo da Arte será seguido pelo Cortejo Brincante, uma experiência divertida com o Palhaço Alegria que vai apresentar números de malabarismo, acrobacias, mágica e equilibrismo. E não poderia faltar a tradicional Turma do Pipoca, grupo de bonecos formado por personagens que representam elementos que remetem ao universo do cinema: o Pipoca, O Lanterninha, a Baleira, o Projecionista, o Diretor, O Produtor, O Ator, A Artista e Assistente de Produção. As personagens serão interpretadas pelo grupo local Oficina de Teatro Entre & Vista.

SHOWS E PERFORMANCES

Marcus Viana retorna ao palco do Cine-Lounge na noite de sexta (19/01), às 23h30, para um show ao lado da Banda Amalgama. Marcus Viana chega aos 70 anos e celebra esse novo tempo trazendo à luz suas obras transcritas para a linguagem erudita, entre trabalhos para grande orquestra, música coral e de câmara, seguindo o estilo que o consagrou como autor de trilhas sinfônicas, o étnico-sinfônico. São de sua autoria as mais significativas trilhas sonoras de filmes, séries brasileiras e novelas de TV como “Pantanal”, “O Clone”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Olga”, “Xica da Silva”, “Terra Nostra”, entre tantas outras. A Banda Amalgama destaca-se pela fusão de identidades individuais, evidenciando porosidade e maleabilidade, refletidas nos arranjos intricados que priorizam o improviso, gestos textuais e a transformação da palavra na música. As movimentações cênicas, protagonizadas pelo vocalista e amalgamadas à personalidade dos temas musicais, conduzem e conectam as atmosferas propostas ao longo da performance.

À meia-noite do sábado (20/01), a DJ multiartista DJAHI vai comandar a pista de dança do Cine-Lounge com ritmos afro-brasileiros e de origem preta e latino-americana. DJAHI é preta, travesti não-binária e, além de DJ, é diretora, produtora cultural e comunicadora.

Encerrando a programação do domingo (21/01), a Banda Diplomatas se apresenta no Cine-Lounge, à 0h30. Formada por Gabriel Martins, Heberte Almeida, Kim Gomes e Robert Frank, o grupo é inspirado pelo imaginário e pela sonoridade da soul music e vai apresentar releituras de novos nomes e de artistas consagrados da música negra.

Na segunda-feira (22/01), Maíra Baldaia – cantora, compositora, atriz e tamborzeira – vai se apresentar no Cine-Lounge às 24h com o show OBÍ, fruto de seu álbum visual duplo recém-lançado pela Natura Musical em parceria com o selo Alá. Maíra Baldaia é considerada uma das vozes mais potentes das cenas da nova mpb brasileira e afro pop mineira, além de ser uma das representantes da boa e nova safra de cantautores do Brasil.

Manacá da Serra vai levar um outro estilo musical para animar o Cine-Lounge na terça-feira (23/01), às 23h30. Este trio forrozeiro é uma mistura de culturas, do forró da Serra do Araripe com as Serras das Minas Gerais, do nordeste com o sudeste. Em seu show, o grupo traz canções autorais e releituras de clássicos da MPB, apresentados em versões que remetem ao forró e ritmos regionais.

Cantora, compositora e atriz, Augusta Barna vai apresentar no Cine-Lounge na quarta-feira (24/01), às 23h30, canções de seu primeiro disco autoral, lançado em dezembro de 2022.  Aos 20 anos, a cantora tem conquistado a cena de Minas e segue como nome promissor da nova geração de artistas da MPB. Apesar da pouca idade, Augusta demonstra responsabilidade ao encarar o desafio de estar entre nomes consagrados da música brasileira. Em 2023 ela esteve no line up do mesmo festival que artistas como Gilberto Gil, Criolo, Marina Sena, Hermeto Pascoal, Gloria Groove, Nação Zumbi e outros.

A banda mineira Desorquestra estará no Cine-Lounge na quinta-feira (25/01), à 0h30, com sua fusão de gêneros que formam um estilo musical único. O público pode esperar por momentos de euforia, numa mistura de guitarras intensas e instrumentos de sopros que dão cor e vida às melodias. O clima dançante do show vai se construir com o peso das guitarras combinado à melodia trazida por trompete e trombone, originando uma “desorquestra”. Além do repertório autoral, o set list inclui obras de compositores brasileiros que vão de Ary Barroso a Raul Seixas, de Adoniran Barbosa a Chico Science, além de bandas internacionais como Pink Floyd, Beatles e de intérpretes como Ray Charles.

Conhecida nos circuitos de Slams de Poesia, Laura Conceição será atração da noite de sexta-feira (26/01), no Cine-Lounge, às 23h30, com sua performance musical. Inspirada pelo cotidiano, a artista escreve para se expressar o que a levou como representante de São Paulo e Minas Gerais no Slam BR – Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. Em 2019, lançou seu primeiro álbum, “Tempos efêmeros”, e, em 2022 o segundo, “Espelho”, que marca uma nova fase em sua trajetória.

No sábado (27/01), à meia-noite, a banda Rádio Exodus, sobe ao palco do Cine-Lounge levando ao público uma experiência musical única, combinando beats e synths eletrônicos com elementos orgânicos como guitarra, bandolim, escaleta, etc. Com uma sonoridade que transcende gêneros musicais, eles proporcionam um show envolvente e irreverente, unindo ritmos peculiares e misturas sonoras inovadoras.

TEATRO DE RUA

Um universo mágico dedicado à alegria e à imaginação aguardará as crianças durante as Oficinas e Brincadeiras Aymoré, no sábado (20/01) e no domingo (21/01), das 10h às 11h, e das 14h às 17h, na Praça de Convivência – Espaço Brincante Aymoré. O público mirim e suas famílias poderão curtir a cabine de fotos e várias atividades que vão despertar a criatividade e proporcionar um mundo de diversão para a criançada.

A atração do domingo (21/01), vai unir circo e teatro de rua no Cine Copasa na Praça, às 16h. O espetáculo Roda de Palhaças, apresentado pelo grupo Calcinha de Palhaça, traz números clássicos da palhaçaria adaptados ao universo feminino, em intervenções cômicas que vão conectar o público com as palhaças em cena.

Moradores e turistas estão convidados para aproveitarem o último dia da programação artística da Mostra que vai levar a Cia Calango Circos para um grande espetáculo no Cine Copasa na Praça, às 12h30, no sábado (27/01). Com o espetáculo Circo do Pinico, o grupo apresenta um show de variedades circenses costurado com música e a interpretação cômica do palhaço, além de resgatar a tradição de números circenses clássicos.

LANÇAMENTO DE LIVROS

No domingo (21/01), às 11h30, acontecem lançamentos de livros com presença dos autores e sessão de autógrafos no Cine Teatro Aymoré. Um deles é o Catálogo 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, da editora Universo Produção, organizado por Raquel Hallak d’Angelo e Fernanda Hallak d’Angelo.

Também será apresentando ao público o livro Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais, da editora Letramento Editorial e organizado por Gabriel Carneiro e Paulo Henrique Silva. Outro lançamento é a obra Fórum De Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, organizado por Raquel Hallak d’Angelo, Mário Borgneth e Alfredo Manevy e distribuído pela Universo Produção.

Guia de Elaboração de Projetos Audiovisuais – Leis de Incentivo e Fundos de Financiamento está entre os lançamentos desta edição da Mostra. O livro, de autoria de Guilherme Fiuza Zenha e Júlia Nogueira, é editado pela Fogueira Filmes. O autor Hermes Leal lança O Sentido Das Paixões – Teoria Semiótica da Narrativa e da Ficção pela Editora Zagodoni e Vitor Graize apresenta seu livro Vir de tão Longe da editora Borda Editorial.

EXPOSIÇÕES

Três exposições serão apresentadas ao público durante a 27ª edição. A Mostra Homenagem traz instalação em painéis fotográficos que apresentam a trajetória do cineasta André Novais Oliveira e da atriz Bárbara Colen, homenageados desta edição. A exposição pode ser vista no Cine-Tenda, Hall de Convivência, de 19 a 27 de janeiro.

Inspirada no conceito da Mostra Tiradentes, a exposição Cinema Brasileiro Contemporâneo estará no Centro Cultural Yves Alves, de 20 a 27 de janeiro, das 10h às 19h. A exposição é uma instalação em painéis fotográficos que visam interagir, informar e apresentar a programação de longas e respectivas mostras temáticas e, ainda, registrar e colocar em evidência os homenageados desta edição.

A praça principal de Tiradentes receberá a Mostra Valores, uma instalação de painéis fotográficos que apresentam ao público as mulheres que integram o projeto social Toque de Mãos. A iniciativa é um coletivo que reúne mulheres em torno do existir e do fazer criativos, com o intuito de elaborar pensamentos a cerca do lugar feminino em nossa sociedade. A exposição pode ser vista no Cine Copasa na Praça de 20 a 27 de janeiro.

SOBRE O FÓRUM DE TIRADENTES

ENCONTROS PELO AUDIOVISUAL BRASILEIRO

O Fórum de Tiradentes promove encontros pelo audiovisual brasileiro, voltados à reflexão, ao monitoramento e a proposição de recomendações para a formulação das políticas públicas do audiovisual no Brasil.

Foi implantado no âmbito da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes (janeiro/2023) e contou com a participação de mais de 70 profissionais do setor audiovisual que atuaram em cinco grupos de trabalho – formação, preservação, produção, exibição/difusão, distribuição e circulação e esboçaram recomendações especificas e transversais, adotando por premissas orientadas os eixos: descentralização, diversidade, democracia, desenvolvimento econômico e social.

O Fórum de Tiradentes possui coordenação executiva de seus fundadores Raquel Hallak, Mário Borgneth e Alfredo Manevy, responsáveis pela sua representação junto ao poder público e à sociedade civil, assim como pela proposição de pautas de trabalho, a partir de demandas e interesses do setor audiovisual.

Com calendário anual centrado na realização da Mostra de Cinema de Tiradentes, o Fórum tem participação regular nas edições da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto – com foco nas questões relacionadas à Preservação e a interface do audiovisual com a Educação, na Mostra CineBH e Brasil CineMundi – para tratamento das questões do mercado audiovisual, internacionalização e coproduções do audiovisual brasileiro, além participar de outros eventos e festivais do calendário audiovisual brasileiro quando convidado. O financiamento de suas atividades tem sido assegurado pela Universo Produção a partir de sua pauta de eventos.

O Fórum de Tiradentes pretende, assim, contribuir para a construção de uma percepção mais ampla das questões a serem enfrentadas, de forma a contemplar o conjunto de aspectos econômicos, sociais e culturais inscritos na atividade audiovisual.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2024.

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Produção contemporânea e autoral mostram vigor audiovisual brasileiro na 27ª edição da Mostra Tiradentes

PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA E AUTORAL MOSTRAM VIGOR AUDIOVISUAL BRASILEIRO NA 27ª EDIÇÃO DA MOSTRA TIRADENTES

27a Mostra de Cinema de Tiradentes, a ser realizada entre 19 e 27 de janeiro de 2024, abre o calendário audiovisual brasileiro apresentando um panorama de exibições de filmes em pré-estreias e sessões especiais divididas em vários recortes, tudo com entrada gratuita em diversos espaços na cidade histórica mineira. No total, serão exibidos 145 filmes, sendo 43 longas, 3 médias e 99 curtas-metragens, em 61 sessões de cinema, vindos de 20 estados – AL (4), BA (3), CE (7), DF (4), ES (2), GO (5), MA (1), MG (45), MT (1), PA (3), PB (1), PE (10), PR (4), RJ (22), RN (3), SC (2), SE (1) e SP (32). Debates, Encontros com os Filmes, bate-papos após as sessões e rodas de conversa completam a experiência cinematográfica proporcionada pelo evento.

MOSTRA HOMENAGEM

Em 2024 o evento celebra as trajetórias de dois mineiros: o cineasta André Novais Oliveira e a atriz Barbara Colen. Além de debates sobre seus trabalhos e a presença de ambos ao longo da Mostra, serão exibidos quase 20 filmes, entre curtas e longas, com envolvimentos dos dois. Entre eles, os começos de tudo: os curtas-metragens “Fantasmas”, exibido em Tiradentes em 2010 e que revelou André como uma das vozes mais originais da produção brasileira no século 21; e “Contagem”, de Maurílio Martins e Gabriel Martins, que mostrou o talento de Barbara em 2010 e chamou atenção para que ela posteriormente estivesse em outros trabalhados celebrados, como “Bacurau” (2019), de Kleber Mendonça Filho.

MOSTRA AURORA

Em sua 17a versão, a Aurora ­– seção do evento dedicada a filmes independentes feitos por realizadores com até três longas-metragens no currículo e que se caracteriza por trabalhos de risco estético e narrativo representativos do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea – apresenta 7 títulos inéditos em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos ReisTatiana Carvalho Costa e Juliano Gomes.

Os filmes na Mostra Aurora 2024 são: “Eu Também não Gozei” (SP), de Ana Carolina Marinho; “O Tubérculo” (SP), de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thome Zetune; “Maçãs no Escuro” (SP), de Tiago A. Neves; “Sofia Foi” (SP), de Pedro Geraldo; “Not Dead” (BA), de Isaac Donato; “Lista de Desejos para Superagüi” (PR), de Pedro Giongo; e “EROS” (PE), de Rachel Daisy Ellis. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra.

Para este ano, a curadoria destaca os desafios únicos e singulares lançados por cada título na busca por reencontrar novas formas de imaginação através de seus discursos. São filmes que, ao falarem das contradições e questões urgentes do país, fazem-no pela união da forma e da invenção, reforçando o que neles há de mais estimulante para engajar o espectador.

MOSTRA OLHOS LIVRES

Olhos Livres é um recorte de longas-metragens que se caracteriza pela diversidade de formas e conceitos, sem regulamento prévio e muitas vezes alternando entre cineastas de carreiras consolidadas e em começo de trajetória. Em 2024, uma situação inédita se impôs, por força da safra: todos os seis títulos da seção são inéditos e vão ter pré-estreias durante a Mostra de Tiradentes.

A curadoria é assinada por Francis Vogner dos ReisTatiana Carvalho Costa e Juliano Gomes. e inclui “Terror Mandelão” (SP), de Felipe Larozza e GG Albuquerque; “A Câmara” (DF), de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão; “Foram os Sussurros que me Mataram” (PR), de Arhur Tuoto; “SOAP” (RJ/SP), de Tamar Guimarães; “Aquele que Viu o Abismo” (SP), de Gregorio Gananian e Negro Léo; e “Seu Cavalcanti” (PE), de Leonardo Lacca. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Jovem e concorrem ao Troféu Carlos Reichenbach.

A curadoria destaca que a Olhos Livres em 2024 é um conjunto de possibilidades de invenção que não se dão por repetição de procedimentos, e sim pela percepção de que não existe uma fórmula única de expressão do mundo. É a reunião de filmes que dialogam com o presente do cinema brasileiro ao mesmo tempo em que recoloca a própria Mostra de Tiradentes num lugar de destaque para esse tipo de gesto de descoberta.

MOSTRA AUTORIAS

O cineasta cearense Guto Parente retorna à Mostra com o premiado “Estranho Caminho”, sobre jovem cineasta que visita sua cidade natal e é surpreendido pelo rápido avanço da pandemia enquanto busca o pai. O mineiro Ricardo Alves Jr também volta a Tiradentes em seu novo trabalho, “Tudo o que Você Podia Ser”, no qual se mostra o último dia de uma personagem na cidade de Belo Horizonte, entre despedidas e afetos familiares. Yvy Pyte – Coração da Terra, de Alberto Alvares e José Cury, é um documentário sobre a busca coletiva da comunidade indígena tekoha, desafiando as imposições coloniais e revelando a ligação profunda entre espiritualidade, terra e liberdade. Por fim, “O Diabo na Rua no meio do Redemunho”, de Bia Lessa, é uma releitura do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, e traz Caio Blat e Luisa Arraes no elenco.

MOSTRA CLÁSSICOS DE TIRADENTES

Novidade em 2024, o recorte pretende revelar um universo de filmes que atentam contra duas noções vulgares mais convencionais sobre a ideia “clássico”: a de filmes amplamente conhecidos e que fazem parte de uma memória em comum do público e a que parasita a ideia de obras de arte que primam pelo equilíbrio e por uma forma de expressão ideal. Os filmes selecionados daqui adiante construíram um lastro que entende a independência como aliada da imaginação e da surpresa. Nesta primeira vez da mostra Clássicos, serão apresentados o curta-metragem “Meu Amigo Mineiro” (2013), de Gabriel Martins e Victor Furtado, ganhador do prêmio do Júri da Crítica da Mostra Foco; e o longa “Estrada para Ythaca” (2010), de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, filme que redefiniu a década seguinte como um exemplo de novas práticas de audiovisual tanto em termos de produção quanto de estética.

MOSTRA DESLUMBRAMENTO

Dois longas-metragens compõem o recorte, realizados por cineastas de prestígio e reconhecimento. “Bizarros Peixes das Fossas Abissais” é uma animação dirigida por Marão sobre uma mulher com poderes estranhos, uma tartaruga com transtorno obsessivo-compulsivo e uma nuvem com incontinência pluviométrica. Por sua vez, “Leme do Destino” traz de volta Julio Bressane, um dos grandes nomes do cinema brasileiro, desta vez dirigindo Simone Spoladore e Josie Antello como duas amigas escritoras lidando com seus desejos, amores e fantasmas.

MOSTRA PRAÇA

Os títulos da Mostra Praça em 2024, entre longas e curtas-metragens, seguem com a proposta de obras de diálogo imediato com o público e classificação livre. Entre os longas, há predominância de ficções, com presença forte de elementos da história do país. O grande sucesso “Mussum – O Filmis”, de Silvio Guindane, trata da trajetória de um músico e comediante essencial no imaginário brasileiro, enquanto o drama familiar “A Festa de Leo”, de Gustavo Melo e Luciana Bezerra e produzido pelo coletivo popular Nós do Morro, mostra a luta de uma mãe na tentativa de salvar a vida do pai de seu filho, dependente químico. “As Primeiras”, de Adriana Yañez, é um documentário sobre grupo de mulheres cariocas de 60 anos que formaram a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, numa época em que o esporte era proibido de ser praticado por elas. Entre os longas da Praça, há ainda as ficções “Mais um dia Zona Norte”, de Allan Ribeiro, vencedor de sete candangos no último festival de Brasília, incluindo o de melhor filme, que é uma crônica suburbana carioca e “Saideira”, de Júlio Taubkin e Pedro Arantes, que mostra duas irmãs a se reencontrar depois de uma década indo em busca da herança de um avô no interior de Minas.

MOSTRA OLHARES 

A Mostra Olhares é a representação de uma diversidade estilística e a singularidade de olhares nos filmes do cinema brasileiro. Descrito como “introspectivo, vagaroso e contemplativo”, pelo curador Francis Vogner dos Reis, o filme “Cartório das Almas” (DF), de Leo Bello, integra a Mostra Olhares.

A ficção traz como protagonista Laura (Gabriela Correa), uma mulher de aparência jovem, que trabalha no Cartório das Almas. Com especulações filosóficas sobre o tema morte, o filme brasiliense foi o vencedor do Prêmio do Júri Popular no Festival de Brasília, e levou os prêmios de Melhor Edição de Som (Olivia Hernandez) e de Melhor Direção de Arte (Maíra Carvalho).

MOSTRA FOCO MINAS

A Foco Minas é a mostra onde em toda edição é programada a estreia de um filme de longa-metragem mineiro e que na maior parte dos casos desafia qualquer identidade do que venha a ser considerado produção contemporânea de Minas Gerais.

Em 2024, o recorte é composto pelo filme “A Estação”, de Maria Cristina Maure, uma ficção que se destaca pelo trabalho potente de diretora e elenco.

SELEÇÃO DE CURTAS

Vão ser exibidos 99 curtas-metragens de 20 estados brasileiros. A curadoria de curta-metragem é assinada por Camila Vieira, Mariana Queen Nwabasili, Leonardo AmaralLorenna Rocha Pedro Maciel Guimarães. Os títulos escolhidos são distribuídos nas mostras Clássicos (1), Foco (13), Foco Minas (8), Formação (10), Homenagem (8), Invenção (2), Jovem (4), Mostrinha (7), Panorama (22), Praça (14), Regional (4) e Valores (6).

Os filmes vêm de 20 estados brasileiros, incluindo alguns realizados em coprodução. O público vai ver curtas de Alagoas (4), Bahia (1), Ceará (5), Distrito Federal (2), Espírito Santo (2), Goiás (4), Maranhão (1), Minas Gerais (32), Mato Grosso (1), Pernambuco (6), Paraíba (1), Pará (3), Paraná (1), Rio de Janeiro (12), Rio Grande do Norte (3), Rio

Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Roraima (1), Sergipe (1) e São Paulo (19).

Determinadas temáticas, como a precarização do trabalho, a violência contra LGBTQIA+, a relação com a terra e questionamentos sobre a masculinidade apareceram mais fortemente para a edição de 2024 e representam um misto de retomada da vida pós-pandemia com possibilidades de novos futuros depois dos tumultuados últimos anos no cenário político e social brasileiro.

MOSTRINHA

Serão sete curtas e dois longas-metragens na programação especial dedicada às crianças na Mostra de Tiradentes. Os dois longas são “Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca”, animação de Eduardo Perdido, Tiago MAL e Diego M. Doimo sobre uma traça em crise porque não quer comer livros; e “Placa Mãe”, de Igor Bastos, na primeira animação de longa duração realizada no interior de Minas Gerais e que acompanha, pela ficção científica, uma história de aventura e família.

ENCERRAMENTO

O fim da Mostra, na noite de 27 de janeiro, será com a exibição do longa-metragem pernambucano “A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho. O documentário se ambienta numa pequena comunidade Mbyá-Guarani, entre o Brasil e a Argentina, e trata da lenda de Canuto, homem que se transformou em onça e morreu tragicamente. O filme acompanha a tentativa de se registrar a lenda por meios audiovisuais.

PROGRAMAÇÃO ONLINE

Diversos títulos que integram a 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes integrarão a programação online do evento, que vai reunir títulos, alguns exibidos apenas neste formato, na plataforma do evento mostratiradentes.com.br. A seleção inclui títulos da Mostra Panorama e da Mostra Homenagem e serão disponibilizados para visualização entre os dias 20 e 27 de janeiro, simultaneamente à realização da programação presencial da Mostra na cidade mineira.

Além disso, um recorte especial com 5 curtas exibidos no evento farão parte da programação da Mostra Tiradentes na plataforma IC Play. Os filmes serão exibidos gratuitamente de 31 de janeiro a 9 de fevereiro no site: https://www.itauculturalplay.com.br/.

ACESSE AQUI A SELEÇÃO DE FILMES DA 27ª MOSTRA TIRADENTES

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

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SERVIÇO

27a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 19 a 27 de janeiro de 2024 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio: CBMM, AYMORÉ, ITAÚ, CIMENTO NACIONAL, CSN, ANCINE, COPASA/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural e Educacional: SENAC E SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA

Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, TECNOGERA, EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL, INSTITUTO GOETHE, CTAV, CANAL BRASIL, CANAL LIKE, MISTIKA, FESTIVAL DE MÁLAGA, O2 PLAY, NAYMOVIE, DOT, THE END.

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO | GOVERNO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL| UNIÃO E RECONSTRUÇÃO

LESMA participa do Jubileu de Ouro da Matriz do Bom Pastor

Dentro da programação do Abril Poético 2019, a Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA, participa com muita alegria das festividades do Jubileu de Ouro da Matriz do Bom Pastor -50 Anos. A programação cultural conta com a realização da Mostra Cultural Santa Matilde, que vai de 1º a 4 de maio na Área Social da Matriz do Bom Pastor.  

Participem conosco: Aarte & Cultura são energias luminosas! Santa Matilde abre as portas para celebrar os 50 anos de evangelização da Matriz do Bom Pastor para toda Lafaiete e região. Juntos somos menos frágeis!

Confira a programação:

Dia 1º de maio – 20 horas
Local: Salão Paroquial
Abertura da Mostra Cultural Santa Matilde
Artes plásticas, artesanato, fotografia e literatura
Participação do artista plástico matildense Jorge Fonseca
Apresentação do livro “Família Apolinário”, vários autores
Apresentações musicais com Helder & Hugo + Amigos
Apresentação do sanfoneiro Narciso
Apresentação de Wilson Ribeiro (Ziquinha) & Julinho do Sax
Apresentação de Tuca Boelsuns (Ex-Queluz de Minas)

 

Dia 2 de maio – 20 horas
Noite Literária
– Participações da Escola Estadual Luiz de Melo Viana Sobrinho
Apresentação do livro “Crônicas agudas e…um conto” de Carlos Reinaldo de Souza
Apresentação Recital Lesma Poesia
Apresentação musical com Marcelo Garcia

 

Dia 3 de maio – 20 horas
Noite do Som de Queluz
Apresentação do livro Viola de Queluz, de Valter Braga de Souza
Apresentação de Davi Tavares, Valtinho, Edilon e Maria Vieira
Apresentação do Coral Seresteiros da Amizade
Apresentação de Eli da Viola

 

Dia 4 de maio – 20 horas

Notas e canções
Apresentação do livro “Rede”, de Luiz Cláudio de Paulo
Apresentação de Hudson Morais
Apresentação de Jesus Ferreira e Rita Rocha
Apresentação com a banda Tarifa Zero

 

Lugar

Sendo o rio, Bananeiras,
Eu sou a linha do trem:
Você precisa conhecer, neném!

Sendo vila operária,
Eu sou urbana e agrária:
Você precisa conhecer, meu bem!

Mas sendo a 040,
Eu sou pedra noventa:
Você precisa conhecer também.

Poema: Osmir Camilo

Mostra Nacional “Labirinto de Amor”, de Jorge Fonseca, expõe 20 obras da trajetória do artista lafaeitense

             CAIXA Cultural Brasília recebe mostra individual Labirinto de Amor de Jorge Fonseca;

Quando você passa eu fico assim – obra de Jorge Fonseca/Reprodução

Obras da exposição dão um novo significado a objetos do imaginário coletivo e apontam brechas de afeto em coisas simples do cotidiano

A CAIXA Cultural Brasília recebe desde 13 de janeiro a 3 de março de 2019 (terça-feira a domingo), a exposição Jorge Fonseca – Labirinto de amor. As mais de 20 obras reunidas na mostra, produzidas entre 1998 e 2018, dão um novo significado a objetos do imaginário coletivo e apontam brechas de afeto em coisas simples do cotidiano. Praticamente todas do acervo do próprio artista, elas contam um pouco da trajetória desse artista autodidata mineiro, que foi maquinista de trem e marceneiro por mais de 15 anos.

Costurar, pintar e bordar o amor. Enfeitar e dar graça a desilusões, tropeços, desavenças. É assim que Jorge Fonseca concebe sua obra. “A mostra sugere a observação da nossa vida e da vida do outro de um jeito diferente. São obras que contam histórias, falam de percalços, sofrimentos, humores e alegrias tão familiares às pessoas”, explica o artista, em atividade desde o início dos anos 1990 e cujas obras compõem acervos de grandes instituições e colecionadores. “É como o nome da exposição sugere: a vida nada mais é que um grande labirinto de situações inesperadas”.

Em criações singulares que misturam artesanato, arte conceitual, pop, kitsch, há uma forte atitude contemporânea, uma crítica contundente às relações humanas. Fonseca dá outra leitura a materiais comuns, tecidos, miudezas de armarinho ou objetos simples que habitam o imaginário de muita gente. “É o que chamo de ‘obra desfrutável’. As pessoas se envolvem emocionalmente com as histórias contadas por cada peça”, diz a crítica de arte Fernanda Terra, curadora da exposição.

“Elas se reconhecem, recordam vivências ou lembram de alguém que viveu aquilo. É algo que fala do real, da vida como ela é, mas não de uma forma endurecida e sim cheia de afeto. É difícil observar uma das obras e não abrir um sorriso. E ao mesmo tempo é ácida, irônica, remete aos sentimentos mais íntimos”, ressalta Terra. A curadora destaca ainda que Fonseca é um grande observador do cotidiano, das relações, dos sentimentos. “Por mais que sua obra aborde questões da cultura popular novelística, folclore e religiosidade, o amor se destaca. É um reflexo de como ele enxerga o outro, sempre de um jeito carinhoso”.

Sobre Jorge Fonseca: 

Jorge Fonseca nasceu em Conselheiro Lafaiete (MG), a 100 quilômetros da capital mineira. Era nos intervalos da jornada de trabalho, como maquinista, que ele aproveitava para dar vida às suas criações, no início dos anos 1990. “Isso ajuda a explicar a predominância do bordado na minha obra nessa fase. Eu passava longos períodos no trem, em demoradas viagens, quase não tinha tempo para exercer o ofício em casa. Levava para a cabine tecidos, linhas, agulhas, materiais de armarinho e bordava ali mesmo, durante as longas paradas do trem”, conta o artista.

Nessa época, em 1995, ele foi convidado a integrar o Salão de Arte Contemporânea de Campos (RJ). No ano seguinte, conquistou seu primeiro prêmio, no mesmo salão fluminense, e no 53º Salão Paranaense. Em 2009, Fonseca foi contemplado com uma bolsa da Fundação Pollock-Krasner (Nova York), para estímulo à produção. Foi o vencedor do último Prêmio PIPA Online, em 2017. Sua obra integrou dezenas de exposições coletivas e individuais em espaços como a Pinacoteca de São Paulo, o MAM Rio, a Funarte do Rio de Janeiro e de Brasília, o Palácio das Artes, a 6ª Bienal de Arte Contemporânea de Kaunas, na Lituânia, a Feira Internacional de Arte de Buenos Aires e a Quadrienal de Praga, na República Tcheca.

Mostra de Cinema de Tiradentes começa amanhã e reúne mais de 100 filmes em sua 22ª edição

Mostra de Cinema de Tiradentes reúne mais de 100 filmes em sua 22ª edição/Reprodução

A 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes abre o calendário audiovisual brasileiro com vasta programação gratuita, entre os dias 18 e 26 de janeiro. Ao longo de nove dias, serão 108 filmes (28 longas, 2 médias e 78 curtas-metragens), em 49 sessões e 30 debates e encontros, além de performances artísticas, oficinas, lançamentos de livros e apresentações musicais. As atividades mobilizam a cidade histórica e ocupam três importantes espaços locais: o Largo da Rodoviária, que recebe a instalação do Complexo de Tendas – que inclui o Cine-Tenda e o Sesc Cine-Lounge; o Largo das Fôrras, que recebe o Cine-Praça; e a Praça de Convivência, no Centro Cultural Sesiminas Yves Alves, que, além de ser a sede do evento, recebe a programação de debates e filmes no Cine-Teatro.

 A abertura, na noite do dia 18, homenageia a atriz, dramaturga e diretora mineira Grace Passô. A cerimônia exibe, em estreia mundial, o média-metragem “Vaga Carne”, uma coprodução assinada pela Universo Produção, EntreFilmes e Grãos de Imagem, dirigida por Grace Passô e Ricardo Alves Jr. O encerramento da Mostra será com outro trabalho mineiro, o longa “Os Sonâmbulos”, de Tiago Mata Machado, no dia 26, às 20h.

“Idealizada para ser a aliada do cinema brasileiro, a Mostra Tiradentes, em mais de duas décadas de existência, reafirma seu compromisso de apresentar ao público a diversidade da produção cinematográfica nacional contemporânea. Ao mesmo tempo, está consolidada como palco de encontros, discussões, formação e tendências do setor audiovisual no Brasil”, destaca a coordenadora geral e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.

DEBATES

Parte fundamental da programação da Mostra de Cinema de Tiradentes, o Seminário do Cinema Brasileiro reúne dezenas de profissionais da produção e da reflexão audiovisual para debates, discussões e trocas de ideias, criando uma extensão das exibições, marca registrada do evento. Neste ano, o seminário conta com 37 profissionais, entre críticos, jornalistas e pesquisadores de cinema e outras áreas artísticas.

Todos os títulos das mostras Aurora, Olhos Livres, Foco e Corpos Adiante, além do média “Vaga Carne” e o longa “Temporada”, vão ter bate-papos na série Encontro com os Filmes, sempre no dia seguinte às exibições e com presença de realizadores e críticos convidados. Já os debates relacionados à temática e homenagem da Mostra serão: “Corpos Adiante: perspectivas da curadoria”; “A presença de Grace Passô”; “Corpos em trânsitos artísticos por dentro da ‘cena’”; e “Performatividade e corpo-ficção no cinema”.

 PRESENÇAS INTERNACIONAIS

A 22ª edição da Mostra vai contar com diversos representantes da indústria audiovisual e de festivais internacionais de países como Argentina, Bósnia, China, Equador, França, Holanda, Itália, México e Suíça. Dois deles, a crítica e pesquisadora francesa Claire Allouche e o crítico e programador argentino Roger Koza, integrarão o Júri da Crítica, responsável pela escolha do melhor longa da Mostra Aurora e do melhor curta da Mostra Foco.

As demais presenças estrangeiras são os argentinos Diego Lerer, representando a Quinzena dos Realizadores de Cannes, e Violeta Bava, representante do Festival de Veneza; a equatoriana María Campaña Ramia, programadora de festivais do México, Holanda e Equador; e a francesa Mathilde Henrot, representante dos festivais de Sarajevo e de Locarno.

Ao longo dos últimos anos, os convidados internacionais em Tiradentes têm assumido papel cada vez mais central na Mostra, repercutindo e levando as produções descobertas na programação para os grandes festivais do mundo. Casos recentes são o curta “Pouco Mais de um Mês”, de André Novais Oliveira, exibido na Mostra Foco em 2013 e posteriormente selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes; e o longa “Baronesa”, de Juliana Antunes, que rodou mais de 30 festivais e venceu mais de dez prêmios no mundo todo após sair vencedor da Mostra Aurora em 2017.

 OFICINAS

Desde sua primeira edição, em 1998, a Mostra Tiradentes promove oficinas audiovisuais, visando à formação e capacitação para o mercado de cinema e criando oportunidades para novas gerações de atores e realizadores. Trata-se de uma iniciativa de vanguarda no circuito de mostras e festivais, sempre em processo de aprimoramento.

Em 2019, são 10 oficinas e 270 vagas para atender públicos e interesses diversos, de olho na qualificação e desenvolvimento da indústria audiovisual em Minas Gerais e no Brasil. As oficinas são sempre gratuitas e permitem a reciclagem para os que já trabalham na área e o despertar de novos ofícios para muitos alunos.

 MOSTRINHA

A criançada tem diversão garantida na Mostrinha, em sessões de longas e curtas-metragens voltadas ao público infantojuvenil e presença da Turma do Pipoca. Também com objetivo de inserir novos olhares para o cinema brasileiro, a Mostra Jovem reúne curtas-metragens que dialogam com questões e experiências adolescentes.

 ARTES

Nem só de cinema é feita a Mostra de Tiradentes. Repetindo a bem-sucedida parceria cultural com o Sesc, o evento leva à cidade artistas de destaque na cena mineira e nacional, relacionados de alguma forma às temáticas e debates propostos durante toda a programação.

A curadoria artística, desenvolvida pela equipe do Sesc, partiu das provocações dos “Corpos Adiante” e definiu artistas, grupos, bandas para apresentações diárias. O Sesc Cine Lounge  se estabelece como um espaço de múltiplas e amplas possibilidades de encontro, reflexão e construção de narrativas que tomam conta da programação e se estenderão às ruas de Tiradentes. Com trabalhos que trazem a reflexão sobre o corpo, também o Largo das Fôrras (praça central) será ocupado com atividades culturais de visibilidade às existências possíveis e necessárias.

Exposições, cortejos, teatro de rua, performances e várias intervenções artísticas ao longo da programação prometem fazer de Tiradentes a capital da cultura. O coletivo #eufaçoaMOSTRA estará na produção de conteúdos audiovisuais interativos e instantâneos que integram a Campanha #eufaçoaMOSTRA.

Clique aqui e veja a programação completa

Filme de jornalista suaçuiense será exibido na Mostra de Tiradentes

O filme “Histórias de Criança” foi selecionado e será exibido na 22ª Mostra de Cinema de Tiradentes, uma das mais importantes mostras do Brasil. “Essa é a realização de um dos meus sonhos mais antigos e uma grande conquista na minha vida pessoal e profissional, já que sonho com isso desde criança. Por isso e muito mais uma felicidade gigante faz meu coração mais feliz neste exato momento. Obrigado Deus”, relatou nas redes sociais o jornalista suaçuiense, Héder Godinho. O filme será exibido na mostra infantil, dia 26, sábado, às 10:30 horas, no Cine-Tenda.

A história

Criatividade de jornalista foi reconhecida pela organização da Mostra de Tiradentes

Morando no Rio de Janeiro, Héder começou escrevendo um livro infantil, mas logo surgiram alguns milhões de desenhos que foi rabiscando aqui e ali. Muito empolgado com todo o meu projeto de escrita, acabou contando a história para meu afilhado Miguel, na época apenas com quatro anos.  “Em seguida, ele me pediu para brincar com uma das minhas câmeras de vídeo. Correndo de um lado para o outro, ele acabou filmando a sua própria versão sobre as histórias do meu livro. O vídeo ficou gravado no HD da minha câmera e eu só fui assisti-lo mais tarde. Apesar de um pouco sem pé nem cabeça, gostei do que vi. Havia potencial naquilo tudo. Editei o vídeo e fiz alguns ajustes, mas, ainda faltava alguma coisa. A história estava lá, mas faltava transformá-la em desenho animado. Precisei aprender a fazer isso, e apesar de não ter sido fácil, valeu muito a pena. Após algum tempo, o vídeo estava concluído e havia ficado incrível. Mostrei, finalmente, o material para minha família e aceitação foi positiva. Então, resolvi postar o vídeo no youtube, com a intenção de divulgar meu livro. Aos poucos, os vídeos foram se tornando queridos pelos inscritos do canal e acabaram ganhando o foco principal, enquanto eu continuo escrevendo o livro e até ele ficar pronto. Sinto-me imensamente feliz em poder desenvolver esse trabalho, pois através desse meu projeto consigo reunir habilidades minhas que mais gosto: escrever, desenhar, fotografar, criar filmes e contar histórias”, disse Héder.

“Chamamos Histórias de Criança, mas somos histórias para todas as idades. Somos histórias puras e simples, do jeito que todo mundo precisa para ter fé na vida, nas pessoas e em si mesmo. Histórias cheias de aventura e superação de desafios. Histórias sobre piratas inventores, dragões de alma pura, gigantes comedores de nuvens e pequenos heróis de grande coração. Somos histórias cheias de fantasia, imaginação e coragem. Somos histórias sobre todos os sonhos que existem em uma criança e em cada um de nós, afinal, toda criança é um universo de histórias,”assinalou o jornalista, criador do projeto. Jornalista e mestre em Teoria Literária pelas universidades UNI-BH e UFSJ, Héder é quem cria o projeto, ilustra os desenhos, cria os vídeos e produz os desenhos animados do canal. Paralelo à produção dos filmes, ele escreve um livro, também chamado Histórias de Criança e que originou todo o projeto.

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