Na próxima quarta (21) começa a 18ª CINEOP – Mostra de cinema de Ouro Preto

Mostra de Cinema de Ouro Preto, único evento dedicado à preservação, história e educação começa no dia 21 de junho e ocupa a cidade histórica mineira com uma programação intensa e gratuita com exibição de 125 filmes de 5 países e 14 estados brasileiros; promove oficinas, workshops, sessões cine-escola, lançamento de livros, Festa Junina, Cortejo da Arte, exposição, performance e shows.

Na  noite do dia 22 vai homenagear o ator e cantor Tony Tornado, que participa da abertura, de debates e faz seu show ao lado do seu filho, no dia 23 de junho.

O 18o Encontro Nacional de Arquivos e o Encontro da Educação: XV Fórum da Rede Kino vão reunir 83 profissionais no centro 31 debates, diálogos da preservação e educação e masterclasses internacionais. 

A tricentenária Ouro Preto, município mineiro Patrimônio Histórico da Humanidade, vai ser sede da 18CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, de 21 a 26 de junho de 2023, único evento que trata cinema como patrimônio e estrutura sua programação em três frentes temáticas: preservação, história e educação. Cada temática  com um enfoque e discussões próprias, que se aproximam em mesas e atividades  propostas. 

As equipes de curadoria propuseram a temática geral “Memória e criação para futuro “, que vai permear as ações ao longo de toda a mostra. Entre as ideias está a de dar visibilidade a Música Preta no Basil por cineastas indígenas, seus processos de realização, seus tipos de cinema, memórias, cotidianos, desafios e aprendizados e a reforçar a importância da memória como perspectiva para o futuro e um desafio à preservação.

” A CineOP cumpre mais uma vez seu papel de atuar pela salvaguarda do imenso patrimônio audiovisual brasileiro e reafirma a importância de dar continuidade aos encontros anuais presenciais para fortalecer o setor audiovisual em diálogo com a educação e continuar florescendo para preservar nossa história, criar pontes e conexões, desvendar obras e talentos, olhares e diversidade em meio à multiplicação de telas e inovações interativas”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora da CineOP.

Durante seis dias de programação intensa e gratuita, o público vai poder desfrutar de mais de 30 sessões de cinema com exibição de filmes para todas as idades em dois cinemas instalados para atender o evento – o Cine-Praça – cinema o ar livre a ser instalado na Praça Tiradentes (plateia 500 lugares) e o Cine-Teatro – a ser instalado no Centro de Convenções (plateia 510 lugares) e, ainda, participar de debates, masterclasses, rodas de conversas, oficinas, Mostrinha, atrações musicais e várias outras atividades que acontecem em dois espaços ouropretanos: Centro de Artes e Convenções e a Praça Tiradentes. 

Serão exibidos 125 filmes em pré-estreias e mostras temáticas – (30 longas, 9 médias e 86 curtas-metragens), vindos de 5 países (Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, EUA) e de 14 estados brasileiros ( AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP) distribuídos em nove mostras – Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Valores, Mostrinha e Cine-Escola

Espaço referencial de discussões e definições de profissionais e educadores, a CineOP terá os sempre essenciais 18o Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros e o Encontro da Educação: XV Fórum da Rede Kino. Entre diversas atividades previstas, desde seminários, exibições de filmes, palestras e masterclasses internacionais, serão 31 debates e rodas de conversa, com a participação de 83 profissionais nacionais e internacionais.

ABERTURA OFICIAL | HOMENAGEM

O evento oficial de abertura acontece na noite de 22 de junho (quinta-feira), às 19h30, na Praça Tiradentes. Para inaugurar as exibições da Mostra esse ano, será exibida a versão restaurada de “Rainha Diaba” (1974), clássico de Antônio Carlos da Fontoura que tem o ator Milton Gonçalves interpretando a mítica Madame Satã. Mas, antes da sessão, acontece  na praça uma performance audiovisual apresentando as três temáticas de cada seção da CineOP (Histórica, Preservação e Educação) e homenageando o ator e músico Tony Tornado, no embalo da Temática Histórica “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)”

Mais longevo profissional da atuação em atividade no país, Tornado – atualmente no ar na novela das 18h da Rede Globo “Amor Perfeito” – estará presente para receber o Troféu Vila Rica. Nascido em Presidente Prudente (SP) em 1930,  estabeleceu-se a partir dos anos 1960 como um dos precursores do movimento da “black music” brasileira, inspirada na luta pelos direitos civis. Logo se tornou também um dos rostos negros mais conhecidos da TV e do cinema. 

Para Tatiana Carvalho Costa, uma das curadoras, a imagem de Tony Tornado “nas dezenas de trabalhos nos quais atuou entrecruza as memórias de um povo e sugere muito mais do que deveriam dizer a maioria dos papéis coadjuvantes que fez com tanta dignidade, um fenômeno de resiliência e reconfiguração a exibir a força dos personagens”. 

Além de estar na tela com os filmes, Tony Tornado marca outras presenças na CineOP. No dia 23 (sexta-feira), ele participa da mesa em tributo à sua obra, junto com Bernardo Oliveira (professor, pesquisador, crítico e produtor), Black Josie (DJ, musicista e produtora cultural) e Dom Filó (CEO da Cultne TV e produtor cultural), com mediação de Tatiana Carvalho Costa.

TEMÁTICAS E FILMES

As curadorias de cada eixo da 18a CineOP desenvolveram trajetos de reflexão e discussão que conectam filmes, aprendizados, pesquisas e conhecimentos para debates e exibições a serem promovidos em todos os dias. Na Temática Histórica, o conceito “Imagens da MPB (Música Preta no Brasil)” enfatiza a presença da criação musical de artistas pretas e pretos nas trilhas sonoras e nos elencos de filmes e novelas, como personagens em ficção, documentários, videoclipes e performatividades variadas.

 A dupla de curadoria Cleber Eduardo Tatiana Carvalho Costa definiu por colocar em evidência a música preta em seus contextos históricos e culturais nos séculos XX e XXI na criação e inventividade de universos populares. Assim, buscam mostrar a herança de tradições atualizadas do passado e de outras geografias e refletir sobre a riqueza a ser preservada na relação com as imagens. 

Os filmes da Mostra Histórica dialogam com a proposta a partir dessas percepções. Uma das pérolas do evento é “Uma Nêga Chamada Tereza” (1973), clássico perdido do cinema brasileiro, dirigido por Fernando Coni Campos e protagonizado pro Jorge Ben Jor. Inédito há décadas, a comédia ficcional mostra o cantor na história de um casal de africanos que vem participar de um festival da canção no Brasil. 

A temática, assim como parte dos filmes, estará no centro das discussões de duas mesas com críticos, pesquisadores e professores: “O corpo-tela e o som que pensa o fillme”, sobre as formas como o cinema pode trazer a força do som antes mesmo das images e de que forma essas relações se dão;  e “Polifonia e memória: Reverberações no futuro”, sobre as formas como plataformas digitais atuam na produção, reverberação, sampleamento e amplificação de memórias, além de meios de acesso a um acervo de imagens, sons e experiências gravadas, fundamentais na irradiação e amplitude da Música Preta no Brasil e das expressões audiovisuais a partir dela.

Na Temática Educação, a curadoria de Adriana Fresquet e Clarisse Alvarenga vai trabalhar “Cinema e educação digital: Deslocamentos”, a partir de uma reflexão do educador Paulo Freire sobre o poder da televisão, em 1983. As conversas dos debates e dos Encontros de Educação deverão se pautar na relação entre a importância e necessidade da educação digital, com todos os seus desafios de acesso e democratização, e a necessidade urgente de entendimento de seus riscos. Entre as palavras-chave adotadas, vão aparecer algoritmos, metaverso, realidade aumentada, realidade mista, inteligência artificial e chatGPT.

Entre os debates do recorte, com presença de professores e profissionais da educação de todo o Brasil, reunidos pela Rede Kino, estão as conversas “Políticas públicas para o cinema e para a educação digital: Marcos legais”, com a proposta de discutir a regulamentação da Política Nacional de Educação Digital; “Cultura digital e os desafios da sociedade contemporânea”, com objetivo de problematizar as relações entre cinema, audiovisual e educação digital, avaliando as potências e os riscos no ato de ver, produzir e compartilhar conteúdos num contexto de educação que ainda transita do analógico ao digital; e “Cinema, território e soberania digital”, sobre as relações entre processos educacionais e audiovisuais com a relação e aproximação com a terra e com a política a partir do interesse pela vida mais que pelo mercado; entre outras.

Na Temática Preservação, o eixo será ““Patrimônio Audiovisual Brasileiro em Rede”, proposta pela curadoria de Fernanda Coelho e Vitor Graize e que vai reunir integrantes da ABPA (Associação Brasileira de Preservação Audiovisual) para mais uma rodada de conversas e articulações em prol do cinema patrimônio. Os debates vão se organizar por três tópicos: o diálogo para políticas públicas de preservação num novo ciclo de governo, representadas pela atualização do Plano Nacional de Preservação Audiovisual; o debate sobre a imposição do digital e suas questões éticas, técnicas e políticas; e a reflexão sobre a criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais. 

Encontro de Arquivos, que faz parte da programação da Temática Preservação, contará com a presença de dezenas de profissionais do setor e a realização de diversos encontros e debates em torno dos três pontos destacados, entre eles “Iniciativas de mapeamento de arquivos audiovisuais”“Criação de uma rede nacional de arquivos audiovisuais”“A rede e suas conexões: produção” e “A rede e suas conexões: difusão e exibição”

Uma das mesas,  “Memória e criação para o futuro”, propõe um balanço da última década no segmento da preservação a partir de perspectivas e desafios políticos, econômicos, tecnológicos e educacionais e deverá ter a presença de nomes do governo federal, como Margareth Menezes, ministra da Cultura; de Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do Ministério da Educação; e Alex Braga, presidente da Ancine (Agência Nacional do Cinema).


PRESENÇAS INTERNACIONAIS

Anualmente a CineOP conta com a participação de importantes profissionais internacionais numa série de masterclasses e mesas de debates. Nesta 18a edição, estão: Carolina Dorado Lozano (Colômbia), educadora popular e facilitadora pedagógica, na masterclass “Cinema comunitário e educação popular na América Latina”; Alexandra Cuesta (Equador), cineasta e fotógrafa, falando sobre “Filmar territórios: deslocar-se”; Justin D. Williams (EUA), gerente de projeto e arquivista do SSHMP (South Side Home Movie Project), na conversa “Olhares negros no sul de Chicago”, em participação on line; e Tobias Blanke (Holanda), professor de Inteligência Artificial e Humanidades na Universidade de Amsterdã e que vai falar sobre a inteligência artificial na guarda de arquivos históricos, em participação on line.

OFICINAS, WORKSHOPS E MASTERCLASSES

Inteligência artificial, Lei Paulo Gustavo, Argumento Cinematográfico, Memória Sonora, Marketing Digital e Cinema Comunitário são alguns dos diversos temas das 10 modalidades do programa de formação – quatro oficinas, dois workshops e quatro masterclasses que serão realizadas durante a 18ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto que vai acontecer na cidade histórica, de 21 a 26 de junho

Os interessados podem se inscrever até o dia 12 de junho (segunda-feira), às 23h59, pelo site cineop.com.br com as seguintes opções: “Elaboração de projetos audiovisuais para Lei Paulo Gustavo”, “Realização audiovisual”, “Oficina prática de argumento cinematográfico”, “Restaurando a memória sonora”, “Navegando por arquivos e acervos – Introdução à pesquisa audiovisual”, “Marketing digital: o uso das redes sociais na estratégia de marketing”, “Inteligência digital: arte e pedagogias, riscos e possibilidades”, “Cinema comunitário e educação popular na América Latina” e “Filmar territórios: deslocar-se”.

Ao todo serão oferecidas 360 vagas para as atividades formativas que contam com instrutores, mediadores e convidados referência em suas respectivas áreas de atuação. Dentre ele estão o professor de Inteligência Artificial e Humanidades da Universidade de Amsterdã, Tobias Blanke; a cineasta e fotógrafa equatoriana, Alexandra Cuesta, e educadora popular e facilitadora pedagógica colombiana, CarolinaDoradoLozano.

Além de debates, encontros e diálogos, o evento vai promover seis oficinas, dois workshops e quatro masterclasses gratuitos com o intuito de investir na formação através de um programa de qualificação

SESSÃO CINE-ESCOLA 

A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto leva o universo cinematográfico para mais perto de crianças, adolescentes e educadores da rede pública de Ouro Preto através da realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema que oferece uma  programação gratuita que propõe criar um espaço de aprendizado entre estudantes, unindo cinema e educação. com oferta de 7 (sete) sessões de cinema seguidas de debates, elaboração de material didático para trabalhar os filmes na sala de aula e lançamento de livros.

As sessões Cine-Escola são pensadas para faixas etárias específicas – 5 a 7 anos, de 8 a 10 anos, de 11 a 13 anos e a partir de 14 anos, seguidas de cine-debates após a sessão com o propósito de usar o cinema como ferramenta pedagógica e beneficiar com as escolas de Ouro Preto e região.  Os filmes foram selecionados pela curadora Ramina El Shadai e têm o potencial de revelar percepções e despertar sensações e conexões. 

Mais de 3.000 alunos foram inscritos para participar das sessões cine-escolas que acontecem nos dias 21, 22, 23 e 26 de junho, sempre às 8 e 14 horas, no Cine-Teatro. As escolas participantes recebem material didático elaborado exclusivamente para o evento visando explorar as histórias e temáticas abordadas em cada filme.

MOSTRINHA

Para a criançada, a CineOP realiza a Mostrinha de Cinema que terá uma sessão especial  inclusiva que oferece as três medidas de acessibilidade ( legendagem descritiva, libras e audiodescrição)  agendada para o dia 25 de junho, domingo, às 15h30, com a exibição da animação a “Ilha dos Ilús”, produção de Goiás, dirigida por Paulo GC Miranda.

Onde estavam os animais antes de nascerem? Porque já nascem sabendo tantas coisas? A resposta está na Ilha dos Ilús, lugar aonde ficam os animais antes de virem ao mundo. Lá todos começam na forma de um “Ilú”, um pequeno ser etéreo e feliz. Depois de um tempo vão para a CASA DE ENTREGA para embarcar para a vida terrestre na forma de algum animal.

ARTE POR TODA PARTE + FESTA JUNINA 

Repetindo a bem-sucedida parceria cultural com o Sesc em Minas, a programação artística da CineOP vai acontecer Sesc Cine-Lounge Show que será instalado no Centro de Artes e Convenções e se estabelece como um espaço de múltiplas e amplas possibilidades de encontro, entretenimento e diálogo do cinema com as outras artes. 

Além do tradicional Cortejo da Arte que percorre as ruas tricentenárias de Ouro Preto, no dia 24 de junho, sábado, às 11h30, com saída da Praça Tiradentes, o público vai poder curtir várias atrações –  performances, Djs, shows que prometem agitar as noites ouropretanas e valorizar grupos locais, além de artistas de destaque na cena mineira que se relacionam com as temáticas e debates propostos.

E, pelo segundo ano consecutivo, vai ter a “Festa Junina da CineOP”  que será promovida no domingo, dia 25 de junho, a partir das 18horas, no Centro de Convenções como parte da programação da Mostra Valores e vai reunir três quadrilhas da cidade que vai fazer todo mundo dançar. Tem barraquinhas de comes e bebes, brincadeiras e, claro, muita música e animação para reunir toda família.

SOBRE A 18a CINEOP

Durante seis dias de evento, o público terá oportunidade de vivenciar um conteúdo inédito, descobrir novas tendências, assistir aos filmes, curtir atrações artísticas, trocar experiências com importantes nomes da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação, participar do programa de formação e debates temáticos de forma gratuita. 

ABERTURA OFICIAL 

EXIBIÇÃO DE FILMES – LONGAS, MÉDIAS E CURTAS

PRÉ-ESTREIAS E MOSTRAS TEMÁTICAS

HOMENAGEM

MOSTRINHA 

MOSTRA VALORES

SESSÕES CINE-ESCOLA

18o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS

ENCONTRO DA EDUCAÇÃO: XV FÓRUM DA REDE KINO

DEBATES, DIÁLOGOS E RODAS DE CONVERSA

OFICINAS

MASTERCLASSES INTERNACIONAIS

PERFORMANCE AUDIOVISUAL

EXPOSIÇÃO

LANÇAMENTO DE LIVROS

CORTEJO DA ARTE

SHOWS 

Arte por toda parte na programação artística da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes para todos os públicos e idades

Música, dança, teatro, literatura, circo e muito mais estão entre as atrações artísticas da Mostra de Cinema de Tiradentes. Felipe Cordeiro, Maurício Tizumba, Sérgio Pererê e Cia Circunstância são alguns dos nomes que se apresentarão no evento. Toda a programação é gratuita

Além dos 134 filmes que compõem a programação da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes,  diversas apresentações estão no escopo do evento, incluindo música,teatro de rua, performances, intervenções artísticas, lançamento de livros, show de mágica, cortejo, dentre outros. A Mostra começa na próxima sexta-feira, dia 20, seguindo até o domingo, 28 de janeiro, na histórica cidade de Tiradentes.

Dando as boas-vindas ao público, a tiradentina Banda Ramalho abre a programação artística na sexta-feira (20/01), às 20h, no Cine-Lounge. A Sociedade Orquestra e Banda Ramalho (SOBR) é oriunda da velha tradição musical da cidade e existe desde 1860. Atualmente, é a responsável por manter a tradição e as atividades musicais de Tiradentes, como festas cívicas e apresentações para o entretenimento da população, também sendo destaque em festas religiosas do interior mineiro. 

O multiartista Maurício Tizumba também está no roteiro da sexta-feira, dia 20. Ele se apresenta às 23h30 no Cine-Lounge, com seu show que traz forte influência do congado mineiro. Tizumba, que tem cinco décadas de carreira, se destaca por fazer um percurso de grande relevância para a cultura afro-brasileira.

E o tão esperado Cortejo da Arte, grande manifestação que fará a abertura da 26ª edição do evento está marcado para o sábado, dia 21, às 16h30, saindo da Igreja do Rosário. O Cortejo celebra os grupos de tradição locais; e traz também o circo e o teatro como representantes de outros corpos que existem e resistem na cena.

DJ Confusa e DJ tttttuto encerram o sábado (21/01), no comando da pick-up com sua Performance audiovisual no Cine-Louge.  DJ Confusa (Ju Abreu) é integrante, artista e co-fundadora da companhia de teatro Toda Deseo, além de residente e sócia do espaço cultural GRUTA!. Suas referências vêm principalmente da música brasileira, desde estilos como samba, forró e carimbó até os mais pop e contemporâneos. O Dj tttttuto (Artur Souza) é arquiteto, artista gráfico e designer. Em seus trabalhos, busca os rastros e ruídos deixados entre o digital e o analógico, para criar narrativas contemporâneas que dialoguem com a cultura e o espaço urbano. 

No dia 22, domingo, às 12h no hall do Cine-Teatro, a programação terá lançamento de livros com a presença dos autores e sessão de autógrafos. “A forma realizada: o cinema de animação”, de Dean Luis Reis; “Uma introdução ao cinema underground americano”, de Sheldon Renan; “Helena Ignez, atriz experimental”, de Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira; e o “Guia de elaboração de projetos audiovisuais – Leis de incentivo e fundos de financiamento – 3ª edição”, de Guilherme Fiuza Zenha e Júlia Nogueira são as obras a serem lançadas no evento.

A criançada e os adultos vão se divertir com a Cia Circunstância e seu espetáculo “Antes solo do que mal acompanhado”, no  domingo, 22, às 12h30, no Cine-Praça. Apresentando números que envolvem malabarismo, acrobacias, mágica, equilibrismo, em meio a improvisações, o palhaço vai criando uma relação de cumplicidade com sua plateia com desafios e improvisos, decidindo o que vai fazer no calor da cena. 

Também no domingo, 22, o grupo Moreira e as Irmãs Sacaninha vai promover um encontro das personagens/atrizes (Arlete Dias, Mary Jane e Wall Diaz) de “Voltei!”, com as trilhas musicais dos filmes da Rosza Filmes, dos homenageados da Mostra Ary Rosa e Glenda Nicácio, compostas por Moreira. Assim, vida e cinema se encontram na encruzilhada do Recôncavo Baiano e se transportam para o palco reverenciando os ritmos, gêneros e canções que compõem sua paisagem sonora. O show está marcado para as 23h30, no Cine-Lounge.

O grupo Diplomattas – composto por Gabriel Martins, Heberte Almeida, Kim Gomes e Robert Frank – se apresenta na segunda-feira, dia 23, a meia-noite, no Cine-Lounge. Com a apresentação “Uma Viagem Pela Música Preta”, os Diplomattas convidam o público a uma imersão no seu repertório festivo, vibrante e dançante. A performance revisita canções icônicas da música negra brasileira e internacional, revela novas músicas autorais do grupo e retoma faixas presentes nos longas-metragens mineiros “Marte Um” (Gabriel Martins) e “No Coração do Mundo” (Gabriel Martins e Maurílio Martins), produzidos pela Filmes de Plástico.

Nome em destaque na cena contemporânea brasileira, o paraense Felipe Cordeiro será a atração da terça-feira, dia 24, à meia-noite, no Cine-Lounge. Pioneiro na fusão de estilos populares paraenses com a vanguarda pop, ele apresenta uma sonoridade definida como Pop Tropical que traz referências da guitarrada, tecnobrega, carimbó, new wave, MPB e música eletrônica. Com o ex-titãs Arnaldo Antunes , Felipe Cordeiro compôs “Ela É Tarja Preta”. É dele também a música “Problema Seu”, que foi eleita pela revista Rolling Stone Brasil a melhor canção de 2013.

O cantor, compositor e instrumentista Rodrigo Borges, filho de Marilton Borges, primogênito da família artística fundadora do Clube da Esquina, será a atração da madrugada de quarta (25) para quinta-feira (26), às 24h45, no Cine-Lounge. Com 25 anos de carreira, lançou seu segundo álbum solo, “Assim que a vida quiser”, em 2020, no qual dividiu os vocais com Mart’nália, Otto e Toninho Horta. Artista versátil, transitando do pop à MPB com domínio do canto, violão e guitarra, mantém o legado musical da família Borges – possui parcerias com Márcio Borges, Murilo Antunes, Otto, dentre outros. 

Na quinta-feira, 26, à meia-noite, também no Cine-Lounge, Adriana Araújo vai levar o melhor do samba para Tiradentes. Nome de destaque do samba produzido em Minas Gerais, a cantora chama a atenção pelas performances memoráveis e o timbre de voz único, sendo considerada uma das grandes intérpretes do gênero. A artista lançou seu primeiro álbum autoral “Minha Verdade” em 2021, trabalho que conta com composições de sambistas como Dona Eliza, Fernando Procópio, Evandro Melo, entre outros, além da participação de artistas como Sérgio Pererê e DJ A Coisa. 

Na sexta-feira, dia 27, às 23h30, o Cine-Lounge vai receber os Djs Ressonantes e Vj 1mpar. Ressonantes é o nome do duo de DJs formado por Giffoni e Tobias, artistas atuantes na cena do Hip Hop de BH que apresentam  repertório que passeia pelo vasto universo da black music utilizando técnicas de turntablism (intervenções performáticas usando os toca-discos como instrumentos musicais).  VJ 1mpar é o pseudônimo de Henrique Roscoe, artista audiovisual, músico e curador.  O Vj trabalha na área audiovisual desde 2004, explorando caminhos da arte generativa e visual music; investigando as relações entre som, imagem e narrativas abstratas simbólicas 

Charrete Jazz Band vai animar o sábado (28/01), no Cine-Praça, a partir das 12h30. A banda é formada por Jonas Fernando (clarineta), Victor Gusman (saxofone tenor), Eduardo Nascimento (trompete), Daniel William (tuba), Gabriel (banjo) e Nil Dutra (percussão) e tem como referência a sonoridade e descontração das autênticas bandas de jazz americanas nascidas em New Orleans.

Também no sábado, dia 28, às 16h, o Cine-Praça vai receber um show de mágica da Família Kradyn. O grupo – que  é formado por Kradyn, Eliana,  Carolina e Kradyn Junior –  já se apresentou em centenas de cidades de oito estados Brasileiros. Outra atração do sábado, 28, no Cine Tenda, será o professor de história por formação e DJ por feeling, Vinícius Amaral: Do House ao Techno, da Disco ao Synth Pop, o DJ consegue mesclar estilos e ter a versatilidade necessária ao profissional dos novos tempos.

E, encerrando a programação, Sérgio Pererê se apresenta no sábado, dia 28, à meia-noite, no Cine-Lounge. Cantor, compositor, multi-instrumentista, ator e diretor musical, Pererê tem um trabalho autoral reconhecido pelo diálogo que estabelece entre a tradição e a experimentação, pela profusão de sonoridades – com destaque para as referências afro-latinas –, e pelo timbre peculiar de sua voz. 

A programação artística da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes conta com a parceria cultural do Fecomércio MG Sesc Senac

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 26ª edição de 20 a 28 de janeiro de 2023, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Mais informações www.mostratiradentes.com.br

Em sua 26a edição, mostra de cinema de Tiradentes abre o calendário audiovisual brasileiro com a temática cinema mutirão, exibe 134 filmes, homenageia a dupla Ary Rosa e Glenda Nicácio e promove fórum para propor recomendações do setor para o novo governo que assume o país

De 20 a 28 de janeiro, o público vai conhecer o cinema brasileiro de 2023, além de debates, rodas de conversa e encontros internacionais

Mostra de Cinema de Tiradentes chega a sua 26a edição, de 20 a 28 de janeiro de 2023,  maior e mais convicta do seu papel – ser plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo e apresentando ao público a diversidade da produção brasileira, com novas representatividades,  com novas abordagens, personagens, estéticas, com as permanências e mudanças e com as recepções críticas desse fazer cinematográfico, além promover intensas atividades de formação, como debates, oficinas, sessões comentadas, rodas de conversa, lançamento de livros, performances musicais, exposições, atrações artísticas.

“Depois de dois anos em formato online, retornar a Tiradentes é motivo de celebração, pois vamos levar para a praça, para a tenda, para o teatro, o cinema brasileiro atual, em um grande encontro com o público num momento de recriação do Ministério da Cultura, num cenário de grandes expectativas por um novo ciclo positivo de revitalização do setor audiovisual no País”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra de Cinema de Tiradentes.

Em nove dias de programação intensa e gratuita, serão exibidos 134 filmes (38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens) de 19 estados – (AL, AM, BA, CE,DF, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RR, RS, SC, SP  –  em 57 sessões de pré-estreias e mostras temáticas em três cinemas instalados na cidade – Cine-Praça, Cine-Tenda e Cine-Teatro. E na plataforma do evento mostratiradentes.com.bro público poderá assistir a 40 filmes da programação e acompanhar os debates que serão disponibilizados para acesso gratuito, de qualquer lugar do mundo.

Numa iniciativa inédita irá promover o 1o Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, de 21 a 25 de janeiro, que reúne mais de 50 profissionais de diversos segmentos do audiovisual brasileiro para o diagnóstico dos pontos críticos da atividade e a construção de balizadores para a formulação de novas políticas públicas, tendo por atenção prioritária o fortalecimento das cadeias produtivas regionais e garantias para a diversidade de expressão.

Algumas das questões a serem debatidas durante a 26a Mostra de Tiradentes serão: como pensar em formas mais sustentáveis para a economia do audiovisual? Em qual campo o cinema brasileiro precisa lutar para que o aumento da produção nacional de filmes seja acompanhada da sua real inserção no mercado e no imaginário da população brasileira?

abertura da Mostra acontece na noite de 20 de janeiroa partir das 20h30, com homenagem aos cineasta mineiros radicados na Bahia Ary Rosa e Glenda Nicácio, apresentação da temática “Cinema Mutirão” e exibição, em pré-estreia, de “Mugunzá”, novo filme da dupla de realizadores. O trabalho de Rosa e Nicácio, que começou a chamar atenção no longa-metragem “Café com Canela” (2017), será  pauta central do debate a ser realizado no sábado, no Cine-Teatro. A temática também será tema de um bate-papo, no sábado, dia 21, com a presença do time de curadoras da Mostra: Camila Vieira, Tatiana Carvalho Costa, Lila Foster, Camila Vieira, Mariana Queen Nwabasili, Pedro Maciel Guimarães e Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial.

TEMÁTICA | CINEMA MUTIRÃO

O conceito de “Cinema Mutirão” tem por objetivo chamar para o debate todos aqueles e aquelas que queiram colaborar para construir uma base sólida para a construção e reconstrução do audiovisual brasileiro. O cenário dramático dos últimos seis anos não impediu a resiliência de quem buscou alternativas à sobrevivência e procurou não abrir mão das suas conquistas anteriores, ainda que insuficientes ou ameaçadas. “Muitos grupos de lugares diferentes e de campos artísticos distintos (dança, música, teatro) se uniram para fazer audiovisual com os recursos dos editais emergenciais da Lei Aldir Blanc, que, no seu caráter abrangente e flexível, trouxe algumas inovações nas obras, na forma de mobilização do setor e na elaboração de uma política pública em contexto adverso”, destaca Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial da Mostra de Tiradentes.

O “mutirão” artístico se fez valer intensamente na quantidade de criadores de áreas diversas da cultura que, impossibilitados de suas atividades por conta especialmente da pandemia, encontraram no audiovisual ­– que se manteve forte em termos de consumo durante o isolamento – algumas novas formas de expressão. Naturalmente as coletividades, mesmo às distâncias, foram fortalecidas, produzindo maneiras renovadas de fazer cinema. A dinâmica inventiva e estratégica redimensionou para os próprios profissionais familiarizados com o audiovisual algumas práticas de diálogo político e criativo mais horizontalizadas.

Três sessões vão apresentar e refletir parte desses processos, muitos com a presença de artistas de áreas diversas se enveredando pelo audiovisual como forma de expressão. A sessão de curtas reúne “Paola”, de Ziel Karapotó; “Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando”, de Aida Harikariyoma Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yanomami; “Da Ponte Pra Cá”, de Isabela da Silva Alves; “Luta Pela Terra”, de Camilla Shinoda e Tiago de Aragão; e “Escasso”, de ENCRUZA – Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia. Os dois médias temáticos são “Partida de Vôlei à Sombra do Vulcão”, de Clarissa Campolina e Fernanda Vianna; e “Entre a Colônia e as Estrelas”, de Lorran Dias. Por fim, o longa-metragem “Caixa Preta”, de Saskia e Bernardo Oliveira, completa o recorte.

Debates e rodas de conversa também fazem parte das discussões em torno do Cinema Mutirão, com a presença dos artistas, diretores e diretoras que estarão exibindo seus trabalhos nessas sessões.

HOMENAGEM | ARY ROSA E GLENDA NICÁCIO (cineastas) – ROSZA FILMES

Se é para representar a temática desse ano de “Cinema Mutirão”, a dupla Glenda Nicácio e Ary Rosa, escolhidos para receberem a homenagem de 2023 na 26a Mostra de Cinema de Tiradentes, é essencial. Mineiros de nascimento (ela é de Poços de Caldas; ele, de Pouso Alegre), radicaram-se em Cachoeira (BA) em 2010, ao irem estudar cinema no então recente curso da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano). Fundaram a produtora Rosza Filmes e, desde então, fazem alguns dos títulos mais celebrados do cinema brasileiro contemporâneo, construindo uma vasta comunidade local de realizadores, inclusive em projetos de educação audiovisual.

Prolíficos, Glenda e Ary assinaram a direção conjunta de cinco longas-metragens em cinco anos: “Café com Canela” (2017), “Ilha” (2018), “Até o Fim” (2020), “Voltei!” (2021), “Mugunzá” (2022) e “Na Rédea Curta” (2022). Glenda ainda dirigiu um projeto solo, o média-metragem “Eu não Ando Só” (2021). Para o coordenador curatorial da Mostra de Tiradentes, Francis Vogner dos Reis, “a singularidade do trabalho de Ary Rosa e Glenda Nicácio é um esforço coletivo a somar as pequenas diferenças em um território comum que é a região de efusiva cultura negra nas cidades de Cachoeira, São Félix e Muritiba. Se o território é determinante, o cinema produzido responde a um cotidiano e a um imaginário compartilhados, de caráter comunitário, tanto no ecossistema da equipe quanto na relação mais ampla com a cidade”.

FILMES

A seleção de 134 filmes (38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens) de 19 estados –  Alagoas (2), Amazonas (3), Bahia (11), Ceará (10), Distrito Federal (4), Espírito Santo (3), Goiás(2), Minas Gerais(29), Mato Grosso (1), Pará (2), Paraíba (3), Pernambuco (5), Paraná (2), Rio de Janeiro (21), Rio Grande do Norte (1), Roraima(2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (3), São Paulo (40)  vai apresentar a força da cinematografia brasileira contemporânea, ainda passando por situações de crise frutos do colapso do setor no governo federal já encerrado e de olho no futuro com a recriação do Ministério da Cultura e possibilidades de novas políticas aos trabalhadores do audiovisual.

A coordenação curatorial do evento é assinada pelo crítico Francis Vogner dos Reis, que divide com as pesquisadoras Lila Foster e Camila Vieira a seleção de longas-metragens. A curadoria de curtas-metragens foi feita por Camila VieiraTatiana Carvalho CostaPedro Maciel Guimarães e Mariana QueenNwabasili. Os filmes estarão distribuídos nas seguintes mostras: Aurora, Olhos Livres, Temática, Homenagem, Autorias, Foco, Panorama, Foco Minas, Praça, Formação,Debate, Jovem, Regional e Mostrinha. Para ampliar a experiência, vários títulos ou conjunto de títulos contarão com debates nos Encontros com os Filmes, no Cine-Teatro, tendo a presença de diretores, equipes de produção e críticos convidados, e rodas de conversa nas sessões no Cine-Praça.

Em sua 16a versão, a Aurora­– seção do evento dedicada a filmes independentes feitos por realizadores com até três longas-metragens no currículo e que se caracteriza por trabalhos de risco estético e narrativo representativos, em várias medidas, do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea – apresenta os tradicionais 7 títulos inéditos, em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira.

Os filmes na Mostra Aurora 2023 são: “A Vida são Dois Dias” (RJ/CE), de Leonardo Mouramateus; “As Linhas da Minha Mão” (MG), de João Dumans; “Cervejas no Escuro” (PB), de Tiago A. Neves; “Peixe Abissal” (RJ), de Rafael Saar; “Solange” (PR), de Nathalia Tereza e Tomás von der Osten; “Vermelho Bruto” (DF), de Amanda Devulsky; e “Xamã Punk” (RJ), de João Maia Peixoto. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra. Leia detalhes sobre os filmes aqui.

Nomeada em tributo ao cineasta Carlos Reichenbach (1945-2012), a Olhos Livres é um recorte de longas-metragens que se caracteriza pela diversidade de formas e conceitos, sem regulamento prévio e muitas vezes alternando entre cineastas de carreiras consolidadas e em começo de trajetória. Trata-se de panorama amplo de algumas das proposições mais instigantes do cinema contemporâneo brasileiro. A curadoria é assinada por Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira e inclui seis títulos: “A Alegria é a Prova dos Nove”, de Helena Ignez (SP); “O Canto das Amapolas”, de Paula Gaitán (SP); “Cambaúba”, de Cris Ventura (GO), “Alegorias”, de Leonel Costa (SP); “O Cangaceiro da Moviola”, de Luís Rocha Melo (MG/RJ); e “Terruá Pará”, de Jorane Castro (PA).

Em filmes de apelo popular e relevância criativa para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 trafegam entre a ficção e o documentário apresentando propostas instigantes a quem estiver pelo centro da cidade histórica. Dois títulos tratam de figuras importantes no cenário cultural brasileiro. “Lupicínio Rodrigues – Confissões de um Sofredor”, de Alfredo Manevy, celebra o legado poético do músico e investiga sua contribuição artística e o contexto histórico do compositor nascido no Rio Grande do Sul. Por sua vez, “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente, repassa a carreira da atriz pioneira na inserção de pessoas negras no teatro e TV brasileiros, num mergulho profundo em quase 100 anos de vida, registrando conversas com a diretora e materiais de arquivo.

No campo da ficção, o Cine-Praça exibe “A Filha do Palhaço”, de Pedro Diógenes, que narra a história de Joana, adolescente de 14 anos que vai passar o fim de semana com o pai, o humorista Renato. Ele se apresenta em shows de churrascarias, bares e casas noturnas de Fortaleza travestido da personagem Silvanelly. Distantes, pai e filha terão que conviver durante uma semana num contexto transformador de suas vidas. A outra ficção é “Toda essa Água”, novo trabalho de Rodrigo de Oliveira, que já esteve na Mostra por diversas vezes com filmes como “Teobaldo Morto, Romeu Exilado” e “Eclipse Solar”.

Na mostra Autorias“Canção ao Longe”, da diretora mineira Clarissa Campolina, trabalha a partir de roteiro seu em parceria com Caetano Gotardo e Sara Pinheiro. A ficção acompanha a busca de Jimena por sua identidade e seu lugar no mundo. A jovem deseja mudar-se da casa que compartilha com a mãe e a avó e romper relações com o pai, com quem mantém uma troca de cartas à distância. Nesse movimento, Jimena lida com sua origem, seu corpo, suas escolhas e se depara com o silêncio das relações familiares.

O outro filme da seção Autorias é “Amazônia, a Nova Minamata?”, dirigido pelo veterano Jorge Bodanzky. O documentário denuncia o envenenamento de povos indígenas Munduruku a partir das investigações da líder Alessandra Korap e de integrantes da Fiocruz. Entre ameaças de garimpeiros interessados em abafar o assunto, o nebuloso envolvimento do governo brasileiro e a relação da história com um rumoroso caso similar ocorrido no Japão nos anos 1950, o longa-metragem forma uma teia de questões para desvendar o que de fato ameaça a vida dos Mundukuru.

Vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Brasília de 2022, o documentário “A Invenção do Outro”, dirigido por Bruno Jorge, estará na Sessão Debate e acompanha a expedição humanitária na Amazônia em busca da etnia isolada dos Korubos. A ação foi promovida pelo indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho de 2022 junto com o jornalista britânico Dom Phillips  durante viagem pelo Vale do Javari, num dos casos de maior repercussão mundial no noticiário recente brasileiro. O filme será seguido de um bate-papo com o realizador e convidados para discutir seus desdobramentos, produção e impacto, tanto em termos estéticos como políticos e narrativos.

Nos curtas-metragens, serão exibidos 93 curtas-metragens de 19 estados brasileiros em diferentes seções que abarcam a pluralidade da produção audiovisual brasileira num de seus formatos mais inventivos. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm a maior quantidade de trabalhos na seleção, respectivamente 30, 18 e 12.Há também filmes de Alagoas (2), Amazonas (1), Bahia (7), Ceará (8), Distrito Federal (1), Espírito Santo (3), Mato Grosso (1), Pará (1), Paraíba (2), Paraná (1), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (1), Roraima (1) e Santa Catarina (2).

SEMINÁRIO | DEBATES | ENCONTROS | RODAS DE CONVERSA

O 26o Seminário do Cinema Brasileiro reafirma a tradição de ser um dos ambientes mais intensos de debates e discussões sobre o cinema no país. Somam-se a ele encontros no Cine-Lounge e no Cine-Praça, em bate-papos e rodas de conversa que ampliam a experiência cinematográfica do público.  Mais de 150 profissionais (críticos, realizadores, produtores, atores, acadêmicos, pesquisadores e jornalistas) em 40 encontros e debates, incluindo debates conceituais, a série Encontros com os Filmes, diálogos do audiovisual, rodas de conversa e bate-papos no Cine-Praça.

FÓRUM DE TIRADENTES – ENCONTROS PELO AUDIOVISUAL BRASILEIRO

26ª Mostra de Cinema Tiradentes tem entre sua maior novidade a realização do Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, em cinco dias presenciais, de 21 a 25 de janeiro.. Mais uma vez, a Mostra Tiradentes abre espaço para reunir pessoas de diversos segmentos do audiovisual brasileiro para o diagnóstico dos pontos críticos da atividade – fortemente afetada pela pandemia e pelo descaso do governo federal nos últimos cinco anos. 

Sob a coordenação de Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes, Mário Borgneth, cineasta, produtor e ex-Secretário do Audiovisual , Alfredo Manevy, cineasta, produtor, professor e ex-Secretário Executivo do Ministério da Cultura, conta ainda com a participação de mais de 50 profissionais que atuam em cinco grupos de trabalho – os GTs do Fórum de Tiradentes, coordenados por : GT Formação (Adriana Fresquet), GT Produção (Cíntia Bittar), GT Distribuição (Lia Bahia), GT Exibição/Difusão (Pedro Butcher) e GT Preservação (Hernani Heffner).

CONEXÃO BRASIL CINEMUNDI

Brasil CineMundi – International Coprodution Meeting é o evento de mercado do cinema brasileiro que acontece em edições anuais e consecutivas desde 2010, em Belo Horizonte (MG). Consolidado como ambiente de mercado e plataforma de rede de contatos e negócios, o evento faz a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual, com ações de cooperação e intercâmbio e encontros de negócios.

Pelo segundo ano consecutivo, durante a Mostra de Tiradentes, a Universo Produção realiza a Conexão Brasil CineMundi, edição itinerante do programa com a apresentação de longas brasileiros na fase Work In Progress (WIP) – Corte Final. A curadoria de Pedro Butcher e Lila Foster selecionou sete filmes em finalização para sessões fechadas a uma plateia de profissionais da indústria audiovisual internacional e nacional. Um total de 16 festivais internacionais terão representantes na Mostra, vindos de 11 países: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, França, México, Portugal e Suíça.

O debate “Estratégias de Festivais Internacionais e a Visão de Programadores sobre o Cinema Brasileiro” vai reunir parte dos convidados relatar experiências, estratégias de seleção e programação de festivais internacionais, ações de cooperação e intercâmbio e seus olhares sobre a produção do país. Participam  Fabienne Moris (FIDMarseille, França), Paola Buontempo (Festival Internacional de Mar del Plata, Argentina), Pamela Bienzóbas (Festival de Locarno, Suíça), Roger Koza (Viennale, Filmfest Hamburgo, DocBSAS e FICIC, Argentina/Áustria/Alemanha), Vanja Milena Munjin Paiva (FICValdivia e IndieLisboa, Chile/Portugal) e Walter Tielpemann (Málaga WIP e FIDBA, Argentina/Espanha).

PROGRAMA DE FORMAÇÃO | OFICINAS

A Mostra de Tiradentes tem também o compromisso de investir em novos talentos e promove o Programa de Formação com a oferta de oficinas audiovisuais para o público jovem e adulto, visando à capacitação técnica para o mercado de cinema em diversas frentes possíveis de trabalho. Desde sua primeira edição, em 1998, já foram certificados aproximadamente 7.000 alunos, em quase 300 oficinas ministradas.

Em 2023, acontecem 12 modalidades de atividades formativas – nove oficinas,  um laboratório de longa documentário e três masterclasses  e 445 vagas que oferecem capacitação técnica e oportunidades para a nova geração de atores e realizadores, para públicos adulto e jovem e interesses diversos. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 10 de janeiro pelo site mostratiradentes.com.br. As opções desse ano são: “O som em cena”, “Monólogos para cinema”, “Elaboração e financiamento de projetos audiovisuais”, “Atuação e cinema”, “O desenho criativo de produção na realização audiovisual”, “Cinema, artes plásticas e coletividade”, “Iniciação audiovisual”, “Interpretação e jogos teatrais” e“Imersão DocBrasil”.

Também estão no Programa de Formação Audiovisual três masterclasses: O  Conceito Gonçalves, a Direção de Arte e a Arte Preta, com Alda Gonçalves, Gerente de Arte nos Estúdios Globo e filha do ator Milton Gonçalves; “Em Busca de um Personagem”, com a premiada autora Rosane Svartman; e Estrutura para Séries, com o roteirista Pedro Riguetti.

MOSTRINHA E MOSTRA JOVEM

A animação “A Ilha dos Ilús”, de Paulo GC Miranda, explora o imaginário de um lugar onde ficam os animais antes de virem ao mundo. Nesse local, todos os bichos surgem na forma de um “ilú” e depois vão para a Casa de Entrega para embarcarem à vida terrestre na forma de algum bichinho. Outra animação da Mostrinha é “Chef Jack”, do mineiro Guilherme Fiúza Zenha e dublagem de Danton Mello. Na história, o cozinheiro aventureiro Jack e seu fiel escudeiro Leonard participam da Convergência de Sabores, a maior competição de chefs do mundo. A dupla atravessa as Ilhas Culinárias cumprindo várias etapas para chegar na competição final.

ARTE | PERFORMANCE, EXPOSIÇÕES, LANÇAMENTO DE LIVROS

Arte por toda a parte. As ruas tricentenárias de Tiradentes serão embaladas por cores, música, artes cênicas, sons e imagens durante a 26a Mostra de Cinema de Tiradentes. Serão duas performances audiovisuaisquatro performances musicaistrês exposições temáticas, cinco lançamentos de livros, dois teatros de rua, um cortejo musical, um cortejo da arte, cinco shows musicais fazendo a conexão do cinema com as outras artes, expressões artísticas da cultura brasileira.

O QUE VOCÊ VAI VER NA PROGRAMAÇÃO ONLINE?

A programação online do evento acontece na plataforma oficial – mostratiradentes.com.br e pode ser acessada gratuitamente de onde você estiver. O sinal estará aberto para o mundo, com programação gratuita de filmes, cinejornais com notícias do evento e informações diversas.

Estarão disponíveis online 40 filmes da Mostra Homenagem a Ary Rosa e Glenda Nicácio, os títulos da Mostra Temática Cinema Mutirão e os curtas-metragens da seção Panorama, além dos debates temáticos, abertura e encerramento.

Produção do cineasta lafaietense será exibida na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes

Pelo segundo ano consecutivo, Lafaiete está presente na 26° Mostra de Cinema de Tiradentes que acontece na cidade histórica entre a ser realizada entre 20 a 28 de janeiro. O recente filme Morro do Cemitério, do cineasta Rodrigo Meireles, estará na Mostra Jovem e foi escolhido entre 806 inscrições das quais definiram-se 93 títulos. O filme será exibido dia 27, às 19:000 horas no Cine Teatro.

“Muito feliz em compartilhar com vocês a notícia de que nosso novo filme Morro do Cemitério irá integrar a mostra de Tiradentes. Muito obrigado a todos os envolvidos no filme, especialmente Waf Adi e Weida Cristine Fernandes pela paciência e por toparem o desafio de serem meus atores”, informou Meireles.
O cineasta também contou com a competência de ser diretor de fotografia de dois outros filmes que estarão na programação, “A última vez que ouvi Deus chorar” de Marco Antônio Pereira” e “O capitalismo matou meus pais” de Karen Suzane e Lucas Tunes.

Mostra Aurora tem seleção de sete longas inéditos em competição com experiências diferenciadas

Sete longas-metragens inéditos integram a seleção da Mostra Aurora  da 26a Mostra de Cinema de Tiradentes dedicada a filmes de realizadores que arriscam novas estéticas e narrativas no cenárioaudiovisual brasileiro;  títulos serão avaliados por Júri da Crítica 

A 26a Mostra de Cinema de Tiradentes, a ser realizada entre 20 e 28 de janeiro de 2023, anuncia a seleção de mais uma edição da Mostra Aurora. Em sua 16a versão, a Aurora – é a seção do evento dedicada a filmes feitos por realizadores com até três longas-metragens na carreira e que se caracteriza por trabalhos estético e narrativo representativos, em várias medidas, do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea – apresenta os tradicionais 7 títulos inéditos, em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos ReisLila Foster e Camila Vieira.

Os filmes na Mostra Aurora 2023 são: “A Vida são Dois Dias (RJ/CE), de Leonardo Mouramateus; As Linhas da Minha Mão” (MG), de João Dumans; Cervejas no Escuro (PB), de Tiago A. Neves; Peixe Abissal (RJ), de Rafael Saar; Solange” (PR), de Nathalia Tereza e Tomás von der Osten; Vermelho Bruto” (DF), de Amanda Devulsky; e Xamã Punk (RJ), de João Maia Peixoto. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra.

Em termos regionais, é um ano especial para o Rio de Janeiro, com três filmes na Mostra, a mais significativa presença do estado na seleção em todas as edições. Como é praxe na Aurora, o conjunto de 7 longas-metragens exibe distintas aproximações com a linguagem, alguns mergulhando mais radicalmente em suas propostas, outros construindo pontes e caminhos com determinadas tradições.

“Não há uma questão específica a unir os filmes, nem qualquer tipo de tendência, e sim experiências diferenciadas, que se relacionam àquilo que interessa a cada realizador e também ao ambiente e ao que eles optam filmar”, aponta o curador Francis Vogner dos Reis. Ele chama atenção para o grande número de diretores e diretoras que estiveram antes em Tiradentes, alguns deles com curtas-metragens exibidos na mostra Foco, casos de Leonardo Mouramateus (“Vando Vulgo Vedita”, codireção Andréia Pires, 2017), Tomás von der Osten (“Vó Maria”, 2011) e Nathalia Tereza (“A Outra Margem”, 2014).

Para a curadora Lila Foster, será interessante ao público e aos críticos perceber, na Aurora 2023, uma mistura entre a encenação, ou espaço de interpretação, e a observação. “Seria tentador recair no que poderíamos chamar de influências do gesto documental na ficção ou da construção da cena no documentário, mas acho que o que os filmes mostram vai um pouco além disso. Cada um vai propor o seu jogo”, define ela. Esse jogo surge nas maneiras como os filmes tratam seus materiais, seja se apropriando de imagens de arquivo, registrando corpos e gestos ou construindo ficções a partir dos choques no mundo.

Há, por exemplo, dois documentários dedicados a figuras artísticas. As Linhas da Minha Mão” mergulha na vida da atriz e performer Viviane de Cassia Ferreira, e a relação entre vida e imaginação se conecta diretamente às suas criações, enquanto Peixe Abissal, sobre o músico Luís Capucho,  mescla fantasia, biografia e desejo para capturar um cotidiano atravessado pela magia e pela arte.

No caso de Vermelho Bruto, Lila Foster afirma se tratar de uma radicalização no uso de imagens amadoras e domésticas para integrar a voz de muitas mulheres em detalhes da vida que trazem a marca desse tipo de material (o tremor, o registro urgente, o cotidiano) sem que recaia necessariamente no autorretrato. Por sua vez, Xamã Punk performa um mundo pós-apocalíptico enquanto uma equipe de filmagem documenta as ruínas e os seres que habitam esse fim do mundo. Segundo Francis Vogner, é um filme que dialoga  com o experimentalismo dos anos 1970 com elementos de horror, ficção científica conectados a uma “cosmogonia xamânica”, como aliás o título sugere.

A Vida são Dois Dias acompanha dois irmãos gêmeos entre Brasil e Portugal numa trama atravessada por acontecimentos absurdos e pela experiência fraturada na diferença de espaços onde cada personagem se localiza e em seus universos de fantasias particulares. “Parece uma farsa do cineasta alemão Ernst Lubitsch, com um trabalho de teatralidade muito particular e que está presente em outros projetos do diretor Mouramateus, além de fazer uma ponte entre Brasil e Portugal que se relaciona com a própria trajetória dele”, diz Francis Vogner.

Também filme de personagem, Solange acompanha a protagonista compondo traços de seus traumas, desejos e personalidade a partir do reencontro com um grupo de amigos da cidade de onde ela foi embora. Por fim, também no campo da criação ficcional livre, Cervejas no Escuro segue uma mulher em luto. “Essa personagem decide fazer um filme e mobiliza a cidade em torno do seu projeto. Ora making of da empreitada, ora o filme propriamente dito, esse longa toca a poesia do gesto amador de se relacionar com o cinema”, define Lila Foster.

Em 2022, o Júri Oficial  convocado a avaliar os filmes da Mostra Aurora é formado por Cristina Amaral, cineasta e montadora; cia Ibiapina, cineasta, diretora  e professora; Ester Marçal Fér, pesquisadora e professora; Gabriel Albuquerque Silva, jornalista e pesquisador; e Luiz Carlos Oliveira Jr, crítico, pesquisador e professor.

Confira os filmes da Mostra Aurora em 2022:

•         A vida são dois dias, de Leonardo Mouramateus (CE,RJ)

•         As linhas da minha mão, de João Dumans (MG)

•         Cervejas no escuro, de Tiago A. Neves (PB)

•         Peixe abissal, de Rafael Saar (RJ)

•         Solange, de Nathalia Tereza e Thomas von der Osten (PR)

•         Vermelho bruto, de Amanda Devulsky (DF)

•         Xamã punk, de João Maria Peixoto (RJ)

***

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 26ª edição de 20 a 28 de janeiro de 2023, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

Tiradentes: Devido aumento da Covid, Mostra de Cinema de Tiradentes será virtual

A 25 ª edição do famoso festival, que aconteceria de forma presencial entre os dias 21 e 29 de janeiro, será totalmente remota

Devido ao aumento vertiginoso dos casos de Covid-19, vários eventos culturais estão sendo cancelados, remarcados ou até repaginados. É o caso da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que estava programada apara acontecer de forma presencial, entre os dias 21 e 29 de janeiro, na cidade histórica mineira, e agora será realizado totalmente de forma remota.

Pelas redes sociais, Raquel Hallak, diretora da Universo Produção, coordenadora Geral da Mostra Tiradentes, informou na última sexta-feira (14), sobre a importante mudança e enviou um comunicado à imprensa. Confira!

“COMUNICADO – 25a Mostra de Cinema de Tiradentes

Estamos vivendo tempos complexos e desafiantes em que pensar de forma coletiva e consciente é o caminho mais prudente para a tomada de decisão. Por isto, mesmo seguindo todos os protocolos sanitários relativos à pandemia de Covid-19, em conformidade com o Programa Minas Consciente, as altas taxas de transmissibilidade inesperadamente altas da variante Ômicron está exigindo um cuidado ainda maior. Salvar vidas é o mais importante.

Sendo assim, a Universo Produção, em diálogo com o Governo de Minas Gerais, com a Prefeitura Municipal de Tiradentes, patrocinadores,  parceiros, profissionais do audiovisual, fornecedores, equipes e curadores,  conclui que o melhor a ser feito neste momento é transferir as atividades presenciais da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes para o formato online, mantendo o mesmo propósito conceitual do evento e de programação.

Contamos com a sua compreensão e seguimos confiantes que dias melhores virão.

Vamos estar juntos e fortes no trabalho pelo cinema brasileiro – razão que nos mantém firmes no propósito de continuar renovando o compromisso com a nossa cultura, com a cidade de Tiradentes, Minas Gerais e o Brasil.

A programação poderá acessada, de onde estiver e gratuitamente, de 21 a 29 de janeiro de 2022 pela plataforma www.mostratiradentes.com.br

Acompanhe pelas nossas redes as informações e orientações oficiais da 25ª Mostra Tiradentes.

Nosso encontro pelo cinema está chegando e não vamos abrir mão da sua presença online. Use máscara, faça a higienização das suas mãos, tome a vacina.

Em caso de sintomas gripais, fique em casa.”  Raquel Hallak Diretora da Universo Produção Coordenadora Geral da Mostra Tiradentes

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