A ‘mula’ de 25 centavos: a raridade que pode custar até R$ 3 mil

Essa peça, que destoa das habituais moedas em circulação, surpreende por seu valor potencial e origem incomum.

No campo da numismática, uma descoberta inusitada tem atraído a atenção de colecionadores: uma peculiar moeda de 25 centavos, apelidada de “mula”, que pode alcançar o valor de até R$ 3 mil. Essa peça, que se destaca das habituais moedas em circulação, surpreende pelo seu valor potencial e origem incomum.

Características e origem da moeda ‘mula’

moeda em questão difere das versões correntes. Originalmente prateada, com um distintivo hexágono em sua borda interna, ela destaca-se devido a um erro de cunhagem, conferindo-lhe um status de raridade. O termo “mula” é atribuído a ela em razão de sua combinação única de elementos de duas denominações diferentes, nesse caso, apresentando traços de uma moeda de 50 centavos.

Na face designada como “coroa”, encontra-se o valor nominal e o hexágono, cunhados de acordo com o padrão. Contudo, o anverso, que tradicionalmente exibe a efígie da República, revela um erro. Em vez de uma efígie em tamanho ampliado dentro do hexágono, ela ostenta características da moeda de 50 centavos, com a efígie à direita e um ramo de folhas à esquerda sobre um fundo listrado.

Especialistas em numismática estimam que a moeda de 25 centavos “mula” possa ser avaliada em torno de R$ 2.800. Esse valor, contudo, está sujeito a variações com base em seu estado de conservação e na demanda de colecionadores.

Numismática: um estudo rico e diversificado

A numismática não se limita ao valor financeiro das peças; ela abrange o estudo e a apreciação da história monetária, incluindo aspectos artísticos e culturais. Para os numismatas, cada moeda é um artefato que narra uma parte da história e da evolução monetária.

Interessados em avaliar ou comercializar moedas raras devem considerar os padrões de conservação, que variam de Muito Bem Conservada (MBC) a Flor de Cunho.

Erros de cunhagem, como duplicações, ausências de elementos ou características atípicas em edições comemorativas, podem elevar o valor de uma moeda no mercado de colecionadores, tornando cada exemplar um objeto único de interesse.

Para venda, diversas plataformas estão disponíveis, incluindo leilões especializados, lojas de numismática e plataformas online.

FONTE CAPITALIST

No lombo de mulas, goiano viaja 500km e elogia a hospitalidade congonhense

Contemplar as belas paisagens montanhosas de Minas Gerais pela Estrada Real tendo como companheiras de viagem duas mulas. Esta tem sido a rotina do ex-advogado goiano Paulo Leão (56), que chamou a atenção de muita gente chegando a Congonhas com seus animais no início desta semana. Professor universitário por mais de 25 anos, há cerca de cinco anos ele resolveu trocar a rotina da capital por uma vida mais tranquila e simples em Itapaci, no norte de Goiás.

O fazendeiro gosta do contato com a natureza e com os animais e, depois de fazer a pé o caminho de São Tiago de Compostela, na Espanha, resolveu percorrer a Estrada Real, trilhando o mesmo roteiro que fizeram os antigos tropeiros que movimentaram a economia e a sociedade mineira nos séculos 18 e 19.

A aventura começou no dia 02 de maio em Diamantina e, desde então o ex-advogado, já percorreu cerca de 500km. Sem veículos de apoio, o aventureiro está percorrendo agora o Caminho Velho da Estrada Real que liga as cidades de Ouro Preto à Paraty e em cada cidade conta com o apoio dos moradores que oferecem pousada para ele e para os animais.

Ao longo da jornada, Paulo Leão vai colecionando amizades e memórias. Em cada cidade ele costuma ficar dois dias que é o tempo para conhecer os pontos turísticos, permitir que os animais se recuperem e ainda experimentar aquela cervejinha nos bares das cidades. E na sua passagem pela cidade dos profetas, não foi diferente. Mas aqui ele fez questão de elogiar uma característica do povo congonhense: a hospitalidade.

“O povo mineiro é o povo mais gentil do mundo. Eles nos levam para dentro de suas casas e nos oferecem de tudo, inclusive a coisa mais difícil de se conseguir: a amizade. Eu não conhecia Congonhas. Quando você chega por baixo e vê aquela igreja maravilhosa, isso mexe com o coração da gente. A Basílica aqui é muito linda. Adorei toda a bagagem histórica que o Aleijadinho deixou aqui, mas o que mais me encantou foi a simpatia das pessoas. O povo é acolhedor e recebe e trata a gente com muito carinho. Vou chegar em Goiás e fazer um churrasco e convidar todos os mineiros que conheci”, brincou o viajante.

Ainda sobre o encantamento com a receptividade do povo de Congonhas ele contou que quando foi comprar ração para os animais, perguntou a um rapaz se a cidade possuía serviço de transporte via aplicativo. O rapaz conhecido como “Cássio mecânico” ofereceu carona para ele em sua moto e ainda cortou capim e trouxe para alimentar os animais dele. “Vocês são tão gentis. Nunca vi uma pessoa fazer isso por alguém desconhecido”, enfatizou.

No alvorecer da terça-feira (10), o viajante seguiu viagem com destino a São Brás do Suaçui. As próximas paradas acontecem em Entre Rios, Casa Grande, Lagoa Dourada, Prados, Tiradentes e São João del Rey. A viagem até o destino final deve durar cerca de 100 dias e a chegada, em Paraty, no estado do Rio de Janeiro, está prevista para o dia 30 de junho. Ao todo serão 1.100km de percurso.

Em Congonhas, a acolhida ao viajante, se deu na Chácara do Zé Rosa, no Recanto das Andorinhas e aconteceu através de uma rede de contatos onde um fazendeiro faz contato com outro fazendeiro conhecido (a popular “Rádio Peão”). A chácara costuma receber romeiros que visitam o Santuário do Bom Jesus no lombo de animais e outros viajantes. As acolhidas acontecem desde 2009, ano em que teve início o movimento dos muladeiros de Congonhas que organizam, desde 2011, viagens à cavalo até o Santuário de Aparecida, no interior de São Paulo.

A Chácara fica na Rua Maria de Paula Reis, nº8, Recanto das Andorinhas (Estrada do Alto Maranhão). Viajantes da Estrada Real e romeiros podem entrar em contato pelo telefone (31) 99742-4348.
Texto e foto por Reinaldo Silva – Comunicação – Prefeitura de Congonhas

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