Exposição do Museu de Congonhas é considerada a melhor do Brasil em 2016

a mostra, o artista sul-africano Haroon Gunn-Salie apresenta uma série de obras em larga escala que foram desenvolvidas a partir de sua relação com pessoas diretamente afetadas pelo desastre ambiental ocorrido em Mariana (MG)

A exposição “Agridoce”, que está no Museu de Congonhas, foi escolhida como uma das principais realizadas em 2016. Na mostra, o artista sul-africano Haroon Gunn-Salie apresenta uma série de obras em larga escala que foram desenvolvidas a partir de sua relação com pessoas diretamente afetadas pelo desastre ambiental ocorrido em Mariana (MG) e que se recusaram a sair de suas terras. A exposição também faz uma reflexão sobre a maior barragem urbana do País, que se encontra na cidade histórica de Congonhas, por meio de uma instalação inspirada nos 12 profetas de Aleijadinho. O projeto ganhou também o 1º Prêmio SP-Arte/Videobrasi e poderá ser visitado até março de 2017 no Museu de Congonhas. Informações sobre a lista das melhores exposições brasileiras no link:http://brasileiros.com.br/2016/12/203908/

Fonte: Alô Congonhas

Conselho curado vai administrar Museu de Congonhas

Tomaram posse nesse sábado, 17 de dezembro, aniversário da cidade, os primeiros membros do Conselho Curador do Museu de Congonhas para o período de três anos de gestão. O Conselho, instituído pela Lei 3.554 de 6 de outubro de 2015, zelará  pelo Museu, seu patrimônio e o cumprimento de seus objetivos. Nele há representantes da Unesco, Iphan, IBRAM, Igreja, Prefeitura e, após pedido da Prefeitura à Câmara Municipal, houve acréscimo de uma cadeira também para o Ministério Público. São oito membros efetivos, sendo que para cada um destes há dois suplentes. Durante a solenidade, o prefeito Zelinho disse que o Museu contribuirá na busca de recursos para manutenção do Museu.

Segundo o diretor-presidente da Fumcult e diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, a posse do Conselho Curador é mais uma etapa vencida. “A missão dos conselheiros será checar as missões da instituição e ditar diretrizes para a gestão do Museu. Testamos durante o primeiro ano de funcionamento muita coisa, desenvolvemos ações com parceiros. O primeiro objetivo era aproximar o Museu da população. E neste primeiro ano de portas abertas, comemorado no dia 15 de dezembro, chegamos a marca de 80 mil visitantes, ou seja, mais de uma população de Congonhas esteve aqui. Conseguimos nos aproximar ainda mais da Reitoria da Basílica e tivemos uma experiência emocionante com o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, (de 7 a 14 de setembro), quando 17 mil fieis vieram ver as exposições e o Oratório, de Feliciano Mendes, que deu origem ao Santuário. Agora demos o primeiro passo para viabilizar o Centro de Referência da Pedra, com a realização do 1° Simpósio Brasileiro de Caracterização e Conservação da Pedra (entre 14 e 16 de dezembro)”, contextualizou.

conselho-museu-de-congonhas
Tomaram posse nesse sábado, 17 de dezembro, aniversário da cidade, os primeiros membros do Conselho Curador do Museu de Congonhas para o período de três anos de gestão/Divulgação

Uma programação será elaborada pela Fumcult e a Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos para comemorar, durante o ano de 2017, os 260 da origem de devoção ao Bom Jesus. A primeira atração será o show “Paixão e Fé”, de Titane e Túlio Mourão, no dia 18 de janeiro, na Romaria.

O padre Benedito Pinto da Rocha diz que a Igreja vê o Museu com bons olhos. “Ele é muito gratificante para nós. A princípio, seria um prejuízo por ocupar parte do terreno do Santuário. Mas as instituições fazerem um espaço totalmente dedicado ao Bom Jesus é maravilhoso. Tenho certeza de que Antônio Francisco Lisboa intercedeu a Deus pela criação deste Museu”, comentou.

A superintendente do Iphan em Minas Gerais, Célia Corsino, é enfática: “participar do Conselho desta instituição museológica representa acreditar que podemos fazer a diferença. Na cidade de pequeno ou médio porte, o Museu faz a diferença e estou à disposição para dar sequência a esse trabalho”.

Escultor e diretor de Patrimônio Histórico de Congonhas, Luciomar Sebastião de Jesus lembra que o Centro de Estudo da Pedra era a ideia original que levou a criação do Museu. “A partir do que vi no Simpósio: uma rede sendo institucionalizada, o Museu poderá partir para cumprir a sua missão, que é a de preservar a fé e o fazer artístico. Não dá para desassociar o patrimônio material do imaterial. Acredito que o Conselho vá discutir os dois aspectos: turismo e religião”, comentou.

Já a diretora de Cultura da Unesco, Patrícia Reis, afirma que “o Museu de Congonhas precisava estar acontecendo para que um Simpósio deste fosse realizado e desencadear a discussão necessária para a criação do Centro de Estudo da Pedra. Este terá o seu momento”.

Conselheiros:

– Representantes da Prefeitura – Titular: Sérgio Rodrigo Reis. Suplentes: Margarida Maria Magdalena Ferreira e Luciomar Sebastião de Jesus.

– Representantes da Unesco: Titular: Patrícia Reis. Suplentes: Izabel de Freitas de Paula e Mônica Salmito Noleto.

– Representantes do Iphan: Titular: Célia Maria Corsino. Suplentes: Bárbara Monteiro Cordeiro e Silva e Simone Monteiro Silvestre Fernandes.

– Representantes do IBRAM: Titular: José Rui Guimarães Mourão. Suplentes: Janine Menezes Y Ojeda e Maria Margareth Monteiro.

– Representantes da reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos: Titular: Cônego Geraldo Francisco Leocádio. Suplentes: padre Benedito Pinto da Rocha e Lúcio de Souza Coímbra.

– Representantes especialistas da área indicadas pelo prefeito: Titular: Letícia Julião. Suplentes: Jurema Machado e Antônio Odaque da Silva.

Justificaram ausência à cerimônia de posse do Conselho Curador o secretário de Estado de Cultura, Ângelo Osvaldo, Letícia Julião, Jurema Machado e Cônego Geraldo Leocádio. Estes serão empossados na primeira reunião, ainda sem data marcada, juntamente com o representante do Ministério Público.

Representantes da Unesco visitam Santuário e Museu de Congonhas

museu-de-congonhas
Representantes da UNESCO e da prefeitura/Divulgação

Lucien Muñoz, representante do escritório da UNESCO no Brasil; Patrícia Reis, coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil; e Susane Frueh, coordenadora de Auditoria e Avaliação do escritório central da UNESCO em Paris visitaram Congonhas, neste sábado, 10. Susane veio realizar um trabalho interno no escritório do Brasil e quis vir ao Santuário do Senhor Bom Jesus, de Congonhas, e ao projeto exitoso do Museu, viabilizado pela Unesco, Iphan, Prefeitura de Congonhas e parceiros.

“Viemos a Congonhas para que Susane pudesse conhecer o Santuário e o Museu, que é um projeto cultural que tem contribuído bastante para o desenvolvimento da cidade, instigando a curiosidade dos congonhenses e dos inúmeros turistas que visitam essa importante obra. E ela ficou encantada com o que viu”, diz Patrícia Reis.

Os visitantes estiveram acompanhados do diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, e dos secretários municipais Rosemary Benedito (Obras) e Antônio Odaque da Silva (Planejamento). Os secretários informaram aos representantes da Unesco em que estágio está cada obra do PAC Cidades Históricas em Congonhas. As duas primeiras (a Alameda das Palmeiras e a restauração dos elementos artísticos da Igreja de N. Sra. do Rosário) serão inauguradas no próximo sábado, 17. Seguem em execução restauros nas igrejas Matriz de N. Sra. da Conceição e Basílica, além do Parque Natural da Romaria. Outras cinco ações estão previstas para a cidade.

O Museu de Congonhas recebe entre 14 e 16 de dezembro o 1° Simpósio Brasileiro de Caracterização e Conservação da Pedra

O evento é organizado pelo Laboratório de Caracterização Tecnológica de Rochas com Aplicação Industrial da Universidade Federal de Minas Gerais (LABTECRochas – UFMG), em parceria com diversas instituições, como o IPHAN e tem apoio da Fumcult e do Museu de Congonhas.

O Simpósio irá debater e difundir o conhecimento na área da caracterização e da conservação de materiais pétreos aplicados no patrimônio cultural do Brasil. O público-alvo são profissionais, pesquisadores e estudiosos dos materiais pétreos, de cursos de graduação e pós-graduação em Geologia, Arquitetura, Engenharia de Materiais, Engenharia Civil, Conservação, entre outras.

 

Confira a programação completa: https://www.docdroid.net/Hmg4apW/programao-1o-simpsio-brasileiro-de-caracterizao-e-conservao-da-pedra-11.pdf.html

FLIC teve bate-papos, lançamentos de livros e de biblioteca

De 26 de outubro a 24 de novembro foi realizada a 3ª Festa Literária de Congonhas (FLIC). A programação diversificada contou com a presença de escritores consagrados e de novos nomes da literatura, lançamento de livros, rodas de leitura, contação de histórias, palestras, exposições, atividades nas escolas e com a inauguração da Biblioteca do Museu. A edição 2016 da Festa, com o tema “A Narrativa e a Cidade”, foi promovida pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação em parceria com o Museu de Congonhas.

“Nós realizamos a FLIC desde 2014 para incentivar o hábito da leitura na população. Na programação nos preocupamos em trazer autores renomados e em valorizar os escritores da nossa cidade, sempre pensando em incentivar a leitura, a produção literária e a cultura. Este ano, com a parceria do Museu, conseguimos agregar este objetivo com a valorização do nosso patrimônio material e imaterial. E o resultado foi excelente!”, afirmou Maria Aparecida Rezende, secretária municipal de Educação.

flic

Além da parceria com o Museu, outras novidades tornaram esta edição ainda mais especial,comoa extensão da programação, que antes era realizado em 3 dias; a escolha, por meio de concurso cultural do mascote da FLIC realizado através da página do Facebook da Biblioteca Pública Djalma Andrade, que recebeu o nome de “Bibliolino”, sugerido pelo internautaSócrates Resende; e a inauguração de um local referência nas pesquisas sobre Congonhas, a Biblioteca do Museu.

O prefeito Zelinho explicou que, “nosso Governo sempre focou na Educação, com a valorização dos professores e investimento nas escolas e alunos. Conseguimos implantar bibliotecas em todas as escolas municipais e adquirimos mais de 15 mil livros nos últimos anos. Ver a população participando em todos os evento da FLIC mostra que a cidade está preocupada com a cultura e a arte”. 

Biblioteca do Museu

A inauguração da Biblioteca do Museu coroou o sucesso da 3ª Festa Literária.No local está o acervo elaborado pelo pesquisador Fabio França, adquirido pela Vale e doado ao Município. Este material é fruto de um trabalho de quatro décadas, em que Fábio França, com a ajuda de especialistas, pesquisou e adquiriu as melhores obras já editadas sobre Arte Barroca, Barroco Mineiro, Aleijadinho, religiosidade, devoção e história, além de periódicos diversos e hemeroteca.

A Biblioteca do Museu possui ainda coleções provenientes da UNESCO, IPHAN, acervo memória da Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade, como também acervos das demais bibliotecas das escolas e acervo pertencente à historiadora, especializada em Barroco, Rococó e Aleijadinho, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira.

resumo-da-flic-8

“O local é voltado para o público especializado, mas está aberto para todos. Inclusive um dos objetivos é abrir este espaço para estudantes pesquisarem, criando nos alunos do Município a vontade de conhecer mais nossa história e, quem sabe, futuramente se tornarem historiadores e pesquisadores. Agora estamos montando um banco de dados deste acervo que, em breve, estará online”, explica Margarida Ferreira, responsável pela unidade.

Esta Bibliotecaé a 36ª em funcionamento em Congonhas – somando-se as 32 unidades das escolas municipal, as duas comunitárias e a Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade.

“Esse material é um legado deixado pra gente. São fontes primarias da história da arte, do barroco e da cidade que vão alimentar um acervo difícil de ser encontrado (em Congonhas e qualquer outro lugar). Tantos os estudantes, quanto nos profissionais e pesquisadores estaremos muito bem servidos com esse material”, afirmou Fernando Barbosa Alexandre, professor de Artes do IFMG.

Serviço

A Biblioteca funcionará terças, quintas e sextas, de 9h às 17h e quartas de 13h às 21h, e não funcionará aos sábados e domingos. Os usuários interessados em realizar pesquisas deverão fazer agendamento.

Grandes personalidades

Durante a FLIC, Congonhas recebeu autores renomados e personalidades de destaque nacional.

Voltado para o público jovem, a escritoraLaura Conrado contou sobre o processo de criação do seu primeiro livro de sucesso “Freud, Me Tira Dessa”, que rendeu prêmios e reconhecimento nacional. O autor Luís Giffoni participou de um bate-papo com alunose lançou o livro “Pastor das Sombras”.

resumo-da-flic-9

Osjornalistas Fabrício Carpinejar e Zulmira S.T.Furbino também participaram da FLIC. Carpinejar ministrou a palestra “Feliz por Pouco Transbordando por Muito – a felicidade na escrita e na fala” e Zulmirafez a pré estreia do seu livro “Das Minas”.

A Clínica Dra. Meira Souza atraiu dezenas de pessoas para um bate-papo sobre as práticas do cotidiano que promovem a saúde dos órgãos e daquelas que fazem as pessoas adoecerem progressivamente. Ela também falou dos livros que publicou relacionados a saúde.

carpinejar-9

O diretor, ator e escritor João das Neves acompanhado da poeta Silvia Mera participaram de um bate-papo. João das Neves também lançou o livro “Rumores”.

A historiadora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira ministrou a palestra “O Desafio de escrever para o leitor não especializado. Teoria e prática dos monumentos históricos”. Myriam é profunda conhecedora do Barroco brasileiro e da obra do Mestre Aleijadinho.

Pratas da Casa

Um dos eventos de maior público foi o lançamento do livro “Venenos Adocicados – A trajetória do poeta e jornalista Djalma Andrade” pelo historiador, morador de Congonhas Paulo Henrique de Lima. O lançamento contou com a presença de autoridades, como o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que escreveu o prefácio do livro, além de familiares de Djalma Andrade.

A escritora congonhense Maria do Carmo Dias Camelo, a dona Carminha, também atraiu grande público para um bate-papo. O tema foi “Congonhas, do forno a lenha ao carro de bois”.

resumo-da-flic-12

”A FLIC corou uma parceria com a Educação que começou antes mesmo do Museu abrir. O grande desafio era a gente  aproximar a os alunos do conteúdo que o local contempla. Dez mil alunos já visitaram o Museu. Não teríamos esse sucesso se não fosse a parceria com a Educação. A gente entende este Museu como uma escola de primeiro mundo que temos à disposição. A gente quer trabalhar a leitura em suas múltiplas formas. Com a festa, abrimos um vasto campo de publicação de livros de autores locais vimos isso com o grande sucesso dos autores de Congonhas na FLIC”, explicou Sérgio Rodrigo, diretor do Museu.

Exposições

Paralelamente as atividades da Festa, foram realizadas as exposições Passos de Dom Silvério no Museu da Imagem e Memória Horário:  e “Fernando Sabino – nada além do essencial” na Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade .

Fotos: Divulgação

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.