ALERTA GERAL: Congonhas (MG) confirma 1º paciente com vírus dengue sorotipo 2 (DENV-2)

A vigilância epidemiológica informa que hoje foi realizado um alerta epidemiológico à toda rede de atendimento de nosso Município através de um documento direcionado ao Sr. Secretário e que de forma ilícita está sendo divulgado à sociedade para causar pânico e politicagem.
É papel da vigilância alertar qualquer situação de preocupação que possa causar doenças, surtos e epidemias à população, assim como informar seus parceiros e toda a rede de atendimento à saúde.
Como rotina monitoramos os vírus circulantes de Dengue e hoje descobrimos a presença de um novo sorotipo o DENV-2. Ele não está presente em nosso Município e foi adquirido por uma pessoa que viajou recentemente, um caso importado. Como os resultados são demorados, essa paciente se contaminou a aproximadamente um mês. A presença do vírus detectada no exame não significa que estamos com o vírus circulante em nosso Município, porém precisamos estar alertas e este foi o objetivo do comunicado. Continuaremos a rastrear os exames a fim de confirmar ou não a presença do mesmo em nossa sociedade.
Os cuidados, portanto, precisam ser constantes pela população. É preciso entender que o sorotipo DENV-2 está presente em algumas regiões do nosso estado e que é possível se contaminar com qualquer um dos quatro sorotipos, ficando imune se já tiver adquirido à doença apenas ao sorotipo que você teve contato. Como em Congonhas temos o DENV-1 circulante nos preocupamos com a inserção de um novo sorotipo, porém não se faz necessário causar pânico, uma vez que a rede está estruturada para o atendimento e identificação de sinais de alarme e complicações do paciente com Dengue.
​​​​Luciana de Fátima Gonçalves -Supervisora de área -Vigilância Epidemiológica

Casos de Covid aumentam 31% em outubro, e subvariante deixa MG em alerta

O número de casos confirmados de Covid-19 aumentou 31% em Minas Gerais, quando se comparado a quantidade de testes positivos nos meses de outubro e setembro. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), foram 16.102 casos em outubro, número duas vezes maior que os 12.286 confirmados em setembro. No entanto, a doença fez mais vítimas no mês de setembro. Foram 70 mortes confirmadas, quantidade maior aos 65 óbitos registrados em outubro. 

“Esse aumento se dá principalmente pela circulação da EG5.1, chamada de éris, que é uma subvariante da linhagem da ômicron. Ela é muito mais transmissível e, em alguns casos, consegue superar as defesas obtidas pela vacina. As pessoas vacinadas podem ter a doença, mas, reforço, sem gravidade”, alerta o médico infectologista Estevão Urbano.

O especialista alerta que essa variante pode ter efeitos mais severos em idosos e pessoas imunossuprimidas, ainda que elas estejam vacinadas. “É uma população que está mais propícia a ter casos mais graves, com internações e até mesmo óbitos”, completa. 

Momento exige atenção

Conforme o levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, de janeiro a outubro, 946 pessoas morreram vítimas da doença em Minas Gerais. A média é de pelo menos três mortes por dia. Os números de óbitos, porém, estão abaixo dos últimos anos, principalmente nos picos de 2020 e 2021, períodos de maior contaminação. A mortalidade da doença neste ano é de 4,42 a cada 100 mil habitantes. Como base de comparação, o mesmo índice chegou a 205 em 2021. O levantamento é válido até o dia 30 de outubro.

“Estamos em um momento bem mais tranquilo que nos anos anteriores, mas que ainda exigem cuidados. A recomendação é que as pessoas fiquem atentas as medidas de higienização, ao uso de máscaras, não só para evitar os casos graves da doença, mas principalmente aquilo que chamamos de Covid longa”, orienta Urbano.

Segundo o infectologista, esse diagnóstico, conhecido como Covid longa, é obtido quando o paciente possui sintomas típicos da doença, como fadiga, cansaço crônico, entre outros, por longos meses. “É uma recomendação para quem está vacinado e também para o público mais jovem, que pode até não ter um diagnóstico grave, mas está sujeito a Covid longa”, completa. 

Perfil dos pacientes 

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais também identificou o perfil dos casos positivos de Covid-19 neste ano. Na maior parte das vezes, as pessoas tinham entre 40 e 49 anos. Mais de 60% dos casos foram em mulheres. Em 67% dos quadros clínicos, os pacientes não foram internados em UTI. 

Os dados divulgados pela pasta de saúde do Estado mostram que Belo Horizonte foi a cidade com mais casos confirmados neste ano, com 20.402. A lista é seguida por Pouso Alegre (10.596), Uberlândia (10.593), Montes Claros (10.484) e Varginha (9,338). A capital mineira foi também o local com mais óbitos, totalizando 224 até 30 de outubro deste ano.  

“A Secretaria de Estado de Saúde tem realizado um acompanhamento rotineiro dos casos. A partir da detecção de qualquer alteração são adotadas ações de prevenção e controle para todos os territórios. É um trabalho de vigilância constante dos municípios mineiros”, garante Gilmar Rodrigues, coordenador dos Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-MG. 

De acordo com Rodrigues, o momento vivenciado no estado é de atenção, principalmente em relação a baixa cobertura vacinal. O levantamento aponta que apenas 17% da população mineira recebeu a vacina bivalente contra a Covid-19. A recomendação do Ministério da Saúde é de que 90% do público-alvo seja vacinado. 

“É um cenário que precisa de reforço na vacinação. Se a gente considerar que a vacina está disponível e que ela tem uma resposta maior e melhor as subvariantes, o índice de adesão está muito abaixo do que se poderia esperar. A população tem o acesso, mas muitos estão com essa imunização em atraso”, alerta.  

Para ele, é recomendável que os mineiros procurem a unidade de saúde mais próxima para que possam conferir como está o esquema vacinal. “Importante que todos saibam se tem alguma dose em atraso, principalmente em relação a Covid-19. Fazer essa atualização é importante para que se tenha um fim de ano em maior segurança”, orienta. 

Medidas de restrição 

A Covid-19 voltou a ser assunto após a cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, obrigar o uso de máscaras por profissionais da saúde nas unidades de atendimento do município, além de pacientes com sintomas gripais, ou comorbidades. Apesar do tempo de “esquecimento” da discussão pública, a doença continuou mortal em Minas Gerais.  

O levantamento da SES-MG indica que na 39ª Semana Epidemiológica, correspondente aos últimos dias de setembro, morreram 31 pessoas por Covid-19. Esse foi o maior índice desde os primeiros dias de fevereiro, com 32 óbitos, muito em conta dos altos índices de contaminação na virada de ano. 

“No ponto de vista científico, esse é o cenário em que as autoridades deveriam voltar com as medidas de restrição, com o uso de máscaras e algumas outras medidas sanitárias”, aponta o médico infectologista Estevão Urbano. No entanto, segundo o especialista, do ponto de vista prático, muitas pessoas poderiam não aderir as medidas caso elas fossem adotadas. “Certamente teríamos uma baixa adesão. A recomendação, então, é que se isso não for obrigatório mais uma vez, pelo menos seja reforçada a necessidade de adotar cuidados”, sugere o infectologista. 

Quantidade de casos confirmados por mês em 2023 

  1. Janeiro – 29.356 
  2. Fevereiro – 13.136 
  3. Março – 16.559 
  4. Abril – 9.673 
  5. Maio – 10.409 
  6. Junho – 5.826 
  7. Julho – 4.176 
  8. Agosto – 4.753 
  9. Setembro – 12.286 
  10. Outubro – 16.102 

Casos de Covid aumentam 31% em outubro, e subvariante deixa MG em alerta

O número de casos confirmados de Covid-19 aumentou 31% em Minas Gerais, quando se comparado a quantidade de testes positivos nos meses de outubro e setembro. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), foram 16.102 casos em outubro, número duas vezes maior que os 12.286 confirmados em setembro. No entanto, a doença fez mais vítimas no mês de setembro. Foram 70 mortes confirmadas, quantidade maior aos 65 óbitos registrados em outubro. 

“Esse aumento se dá principalmente pela circulação da EG5.1, chamada de éris, que é uma subvariante da linhagem da ômicron. Ela é muito mais transmissível e, em alguns casos, consegue superar as defesas obtidas pela vacina. As pessoas vacinadas podem ter a doença, mas, reforço, sem gravidade”, alerta o médico infectologista Estevão Urbano.

O especialista alerta que essa variante pode ter efeitos mais severos em idosos e pessoas imunossuprimidas, ainda que elas estejam vacinadas. “É uma população que está mais propícia a ter casos mais graves, com internações e até mesmo óbitos”, completa. 

Momento exige atenção

Conforme o levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, de janeiro a outubro, 946 pessoas morreram vítimas da doença em Minas Gerais. A média é de pelo menos três mortes por dia. Os números de óbitos, porém, estão abaixo dos últimos anos, principalmente nos picos de 2020 e 2021, períodos de maior contaminação. A mortalidade da doença neste ano é de 4,42 a cada 100 mil habitantes. Como base de comparação, o mesmo índice chegou a 205 em 2021. O levantamento é válido até o dia 30 de outubro.

“Estamos em um momento bem mais tranquilo que nos anos anteriores, mas que ainda exigem cuidados. A recomendação é que as pessoas fiquem atentas as medidas de higienização, ao uso de máscaras, não só para evitar os casos graves da doença, mas principalmente aquilo que chamamos de Covid longa”, orienta Urbano.

Segundo o infectologista, esse diagnóstico, conhecido como Covid longa, é obtido quando o paciente possui sintomas típicos da doença, como fadiga, cansaço crônico, entre outros, por longos meses. “É uma recomendação para quem está vacinado e também para o público mais jovem, que pode até não ter um diagnóstico grave, mas está sujeito a Covid longa”, completa. 

Perfil dos pacientes 

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais também identificou o perfil dos casos positivos de Covid-19 neste ano. Na maior parte das vezes, as pessoas tinham entre 40 e 49 anos. Mais de 60% dos casos foram em mulheres. Em 67% dos quadros clínicos, os pacientes não foram internados em UTI. 

Os dados divulgados pela pasta de saúde do Estado mostram que Belo Horizonte foi a cidade com mais casos confirmados neste ano, com 20.402. A lista é seguida por Pouso Alegre (10.596), Uberlândia (10.593), Montes Claros (10.484) e Varginha (9,338). A capital mineira foi também o local com mais óbitos, totalizando 224 até 30 de outubro deste ano.  

“A Secretaria de Estado de Saúde tem realizado um acompanhamento rotineiro dos casos. A partir da detecção de qualquer alteração são adotadas ações de prevenção e controle para todos os territórios. É um trabalho de vigilância constante dos municípios mineiros”, garante Gilmar Rodrigues, coordenador dos Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-MG. 

De acordo com Rodrigues, o momento vivenciado no estado é de atenção, principalmente em relação a baixa cobertura vacinal. O levantamento aponta que apenas 17% da população mineira recebeu a vacina bivalente contra a Covid-19. A recomendação do Ministério da Saúde é de que 90% do público-alvo seja vacinado. 

“É um cenário que precisa de reforço na vacinação. Se a gente considerar que a vacina está disponível e que ela tem uma resposta maior e melhor as subvariantes, o índice de adesão está muito abaixo do que se poderia esperar. A população tem o acesso, mas muitos estão com essa imunização em atraso”, alerta.  

Para ele, é recomendável que os mineiros procurem a unidade de saúde mais próxima para que possam conferir como está o esquema vacinal. “Importante que todos saibam se tem alguma dose em atraso, principalmente em relação a Covid-19. Fazer essa atualização é importante para que se tenha um fim de ano em maior segurança”, orienta. 

Medidas de restrição 

A Covid-19 voltou a ser assunto após a cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, obrigar o uso de máscaras por profissionais da saúde nas unidades de atendimento do município, além de pacientes com sintomas gripais, ou comorbidades. Apesar do tempo de “esquecimento” da discussão pública, a doença continuou mortal em Minas Gerais.  

O levantamento da SES-MG indica que na 39ª Semana Epidemiológica, correspondente aos últimos dias de setembro, morreram 31 pessoas por Covid-19. Esse foi o maior índice desde os primeiros dias de fevereiro, com 32 óbitos, muito em conta dos altos índices de contaminação na virada de ano. 

“No ponto de vista científico, esse é o cenário em que as autoridades deveriam voltar com as medidas de restrição, com o uso de máscaras e algumas outras medidas sanitárias”, aponta o médico infectologista Estevão Urbano. No entanto, segundo o especialista, do ponto de vista prático, muitas pessoas poderiam não aderir as medidas caso elas fossem adotadas. “Certamente teríamos uma baixa adesão. A recomendação, então, é que se isso não for obrigatório mais uma vez, pelo menos seja reforçada a necessidade de adotar cuidados”, sugere o infectologista. 

Quantidade de casos confirmados por mês em 2023 

  1. Janeiro – 29.356 
  2. Fevereiro – 13.136 
  3. Março – 16.559 
  4. Abril – 9.673 
  5. Maio – 10.409 
  6. Junho – 5.826 
  7. Julho – 4.176 
  8. Agosto – 4.753 
  9. Setembro – 12.286 
  10. Outubro – 16.102 

Ministério da Saúde reforça a importância de completar o esquema vacinal

Com o aumento de casos da doença e novas variantes, o Ministério da Saúde reforça que a população fique atenta ao prazo determinado para completar o esquema vacinal.
A vacina mantém uma alta taxa de proteção contribuindo para diminuir o agravamento da doença e com isso o número de internações. É importante que esquema vacinal esteja completo, incluindo as doses de reforço recomendadas cada faixa etária, dessa forma a resposta contra o vírus se manterá eficiente.
Desde o início da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 o município de Conselheiro Lafaiete já aplicou 317.689 doses da vacina aos públicos definidos pelo Ministério da Saúde a saber:
ADULTOS E ADOLESCENTES (A PARTIR DE 12 ANOS COMPLETOS):
1ª DOSE (D1): 106.886 DOSES – 84,95%
2ª DOSE (D1) + DOSE ÚNICA (DU): 103.809 – 82,48%
1º REFORÇO (R1) – PESSOAS ACIMA DE 12 ANOS: 81.103 – 72,51%
2º REFORÇO (R2) – PESSOAS ACIMA DE 40 ANOS E PESSOAS IMUNOSSUPRIMIDAS: 25.868 – 46,79%
PEDIÁTRICA (3 ANOS COMPLETOS A 11 ANOS):
1ª DOSE (D1): 10.365 – 73, 98%
2ª DOSE (D2): 8.675 – 61,92%
A vacina está disponível em todas as unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município para os adultos e adolescentes que ainda não se imunizaram ou que aguardam a data determinada para segunda dose ou a dose de reforço.
As crianças de 03 a 11 anos, que começaram a receber a dose de vacina contra Covid-19 devem comparecer, exclusivamente, na Central de Vacinação nos dias programados e divulgados nas mídias oficiais do município sempre acompanhadas dos pais ou representantes legais.
Desta forma reforçamos à população para que esteja em dia com a vacina e previnam-se. As pessoas já imunizadas, com esquema completo, mesmo contraindo a Covid-19 estão apresentando sintomas mais leves, o que mostra a eficiência e a importância da vacina.
SERVIÇOS
As unidades de ESF estão funcionando no horário de 09h às 15h para vacinação do público adulto e adolescente. E as crianças de 3 a 11 anos são vacinadas, exclusivamente, na unidade Central de Vacinação conforme programação.

Nova variante do coronavírus preocupa cientistas. Veja quais são os sintomas

A última mutação foi vista em vários estados distantes da Índia e parece estar se espalhando mais rápido do que outras variantes

Uma nova variante do coronavírus, identificada na Índia, chamou a atenção dos cientistas. Segundo a Associated Press, a variante — chamada BA.2.75 — pode se espalhar rapidamente e contornar a imunidade de vacinas e infecções anteriores, fato que causa preocupação. Não está claro se pode causar doenças mais graves do que outras variantes da ômicron, incluindo a proeminente BA.5.

A última mutação foi vista em vários estados distantes da Índia e parece estar se espalhando mais rápido do que outras variantes lá, disse à AP Lipi Thukral, cientista do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial do Instituto de Genômica e Biologia Integrativa em Nova Délhi.

Também foi detectado em cerca de dez outros países, incluindo Austrália, Alemanha, Reino Unido e Canadá. Dois casos foram identificados recentemente na costa oeste dos Estados Unidos, e um terceiro caso nos EUA na semana passada foi identificado.

Até o momento, não há relato de sintomas específicos para essa variante, como ocorreu em outros casos. O que se sabe, de acordo com relato dos especialistas, é que a maior parte das pessoas infectadas fica assintomática ou tem sintomas leves, muito em decorrência da vacinação. Coriza, febre e cansaço são os principais sintomas. A perda de olfato e paladar, muito comum no começo da pandemia, não é mais tão predominante com esta variante.

A população mais vulnerável a esta variante continua sendo a idosa, em especial acima dos 60 anos, e que tenham alguma doença pré-existente. Ainda segundo as autoridades de saúde da Índia, onde a maior parte dos casos foi relatada, a forma grave da covid-19 é muito menor do que antes, e os sintomas leves duram de dois a três dias para sumirem.

Surgimento de variantes

Delta, gama e agora subvariantes da ômicron. Na pandemia, pode ser difícil acompanhar e entender o que são as cepas da covid-19 e por que elas continuam aparecendo.

Nesta última semana, a identificada da vez foi a XE, uma sublinhagem da ômicron que parece ser a combinação dela mesma com a BA.2, já registrada anteriormente como uma versão mais transmíssivel da cepa.Ainda é muito cedo para entender o verdadeiro impacto da XE, mas uma coisa é certa: o surgimento de novas variantes é algo normal e que continuará acontecendo. É natural do vírus querer se multiplicar, mas isso não quer dizer que todas as novas mutações serão mais perigosas ou transmissíveis.

Por isso, é preciso cautela e esperar as informações oficiais da OMS ou outras agências de saúde. Entenda as diferenças entre a ômicron e suas subvariantes:

XE

Identificada pela primeira vez no Reino Unido em 19 de janeiro, a XE é uma cepa recombinante que mistura o material genético da BA.1 (ômicron) e a BA.2, subvariante da ômicron.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ela pode ser cerca de 10% mais transmissível do que a BA.2. Porém, ainda é necessário descobrir se ela é mais contagiosa ou se provoca sintomas mais graves.

Ainda não há informações sobre a eficácia das vacinas contra a XE. Ao todo, mais de 700 casos foram registrados no Reino Unido entre 19 de janeiro e 22 de março. Um caso foi confirmado nesta quinta-feira, 7, no Brasil.

O laudo mostra que o paciente é um homem paulista de 39 anos, que teve a amostra coletada em 7 de março. O caso é importado, isto é, veio de outro país, com “provável origem” da África do Sul, de acordo com o laudo.

BA.1

A BA.1 é o nome dado para a linhagem original da ômicron, que causou um aumento de casos pelo mundo todo entre o final de 2021 e início de 2022 após ser identificada pela primeira vez na África do Sul.

Foram cerca de 2 milhões de casos registrados pelo mundo todo até a data de publicação desta matéria. No Brasil, quase 25 mil casos foram confirmados, de acordo com o site Outbreak Info, banco de dados epidemiológicos com foco em covid.

Apesar do número gigantesco de casos em um curto período de tempo, a ômicron passou a ser conhecida como uma cepa de sintomas leves, o que não é necessariamente sempre verdade, especialmente para aqueles que não tomaram a vacina.

Estudos indicam que, contra a ômicron, as vacinas são eficazes na prevenção de casos graves e mortes, mas casos leves são mais prováveis de acontecer. Os sintomas incluem febre, coriza, dor de garganta e dor no corpo.

Seja pelo próprio vírus ou pelas altas taxas de vacinação pelo mundo, o número de mortes e casos graves registrados foi menor do que de cepas como a delta.

BA.2

A BA.2 difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, responsável pela entrada do vírus na célula. Ela é mais difícil de identificar nos testes PCR, pois não tem a presença da mutação H69-V70 presente na ômicron.

Portanto, é necessário um sequenciamento genético para diferenciar a BA.2 de outra subvariante. Isso não impacta no diagnóstico, que ainda vai poder dizer se a pessoa está infectada ou não, e sim no mapeamento feito pela comunidade científica.

Apesar de ter sido detectada inicialmente na Austrália, África do Sul e Canadá, a BA.2 teve um grande número de casos na Dinamarca.

O país é conhecido pelo programa robusto de sequenciamento genético do vírus e, nas primeiras semanas da identificação do vírus, registrou 20 mil casos. Porém, o governo dinamarquês afirmou que não houve diferença em hospitalizações em comparação com a BA.1.

Atualmente, 631.727 casos da BA.2 foram registrados pelo mundo, de acordo com o Outbreak Info. Deste número, 168 são do Brasil.

FONTE EXAME

Covid-19: variante Ômicron do novo coronavírus representa risco muito elevado, alerta OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (29) que a variante Ômicron do novo coronavírus representa um risco muito elevado para o planeta e pode ter “consequências graves”.

Segundo a entidade, ainda há muitas dúvidas sobre a cepa, especialmente sobre o perigo que representa aos países. No entanto, até o momento não há nenhuma morte associada à variante.

“Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a Ômicron se propague pelo mundo é elevada”, diz a OMS em um documento, que também apresenta conselhos às autoridades para tentar frear seu avanço.

De acordo com a organização, “em função das características podem existir futuros picos de covid-19, que poderiam ter consequências severas”. 

Dúvidas 

A OMS, no entanto, ressalta que as dúvidas a respeito da cepa, classificada como “variante de preocupação”, são numerosas. “Definimos isso como preocupante porque todas as equipes ao redor do mundo obtêm o máximo de informações sobre essa variante”, disse Sylvie Briand , diretora do departamento de gerenciamento de risco de epidemias da OMS, à France Info, acrescentando que “é importante ter mais informações sobre essa variante”.

A agência da ONU pediu para todos os países acelerarem a vacinação de grupos de alta prioridade e, em antecipação ao aumento do número de casos, “garantir que os planos de mitigação esquecidos entrem em vigor” para manter os serviços de saúde essenciais.

“Ômicron tem um número sem precedentes de mutações de pico, algumas das quais são preocupantes por seu impacto potencial na trajetória da pandemia”, disse a OMS. “O risco global geral relacionado à nova variante é avaliado como muito alto”.

O documento da OMS ainda alerta que “o aumento dos casos, independentemente de uma mudança na gravidade (da doença), pode representar uma demanda esmagadora nos sistemas de saúde e pode levar ao aumento da morbidade e mortalidade”..

Foto: Imagem ilustrativa Pixabay

Além disso, “o impacto sobre as populações vulneráveis seria substancial, particularmente em países com baixa cobertura de vacinação”.

O mundo inteiro está temendo o avanço da variante, que em poucos dias desde sua descoberta já cruzou as fronteiras de vários continentes. A Ômicron foi relatada pela primeira vez à OMS em 24 de novembro na África do Sul, onde as alterações aumentaram vertiginosamente.

Desde então, a cepa se espalhou pelo mundo, com novos casos encontrados na Itália, Holanda, Dinamarca e Austrália, mesmo com mais países impondo restrições de viagens para tentar se isolar.

Hoje, inclusive, o governo australiano decidiu não reabrir as fronteiras internacionais para trabalhadores qualificados e estudantes, conforme previsto, devido a temores sobre a variante Ômicron. “Esta é uma decisão necessária e temporária”, anunciou o primeiro-ministro Scott Morrison.

O Japão, por sua vez, anunciou que proibirá a entrada de visitantes estrangeiros a partir de terça-feira (30), para tentar conter a disseminação da Ômicron, variante do coronavírus detectada inicialmente na África do Sul, segundo o primeiro-ministro Fumio Kishida.

G7 e UE-

A preocupação instaurada por causa da nova variante também será tema de uma reunião emergencial dos ministros da Saúde dos países do G7, em Londres, nesta segunda-feira (29).

O encontro terá como objetivo debater medidas para tentar frear a disseminação da Ômicron, cujo contágio continua avançando pelo mundo.

Agora pouco, a União Europeia afirmou que “apenas respostas coletivas, eficazes e imediatas podem funcionar contra os vírus”.

“O espírito de ação coletiva é a única resposta real e robusta para combater esta pandemia e combater futuras pandemias. Não podemos ficar parados, temos diante de nós tarefas urgentes e, no momento em que falamos, a comunidade internacional se depara com uma nova variante do Covid-19”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, à Organização Mundial de Saúde. 

Brasil tem três casos da linhagem BA.2 da ômicron confirmados. Há preocupação?

O Ministério da Saúde confirmou três casos da linhagem BA.2 da variante ômicron, sendo dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro.

“O Ministério da Saúde informa queo caso identificado no Rio de Janeiro não é o primeiro da subvariante no país. Outros dois casos da linhagem BA.2 da variante ômicron foram notificados pelo estado de São Paulo”, disse a nota.

À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sub-linhagens. A mais comum até o momento da variante ômicron é a linhagem BA.1. Agora, mais países, principalmente na Ásia e na Europa, estão registrando um aumento de casos causados pela BA.2.

Até o momento, a BA-2 parece ser mais transmissível do que a BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, mostrou um estudo dinamarquês.

O estudo, que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham aproximadamente 33% mais chances de infectar outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.No Brasil, o primeiro caso da variante ômicron foi anunciado em 30 de novembro. Já a primeira morte foi confirmada no dia 6 de janeiro pela Secretaria de Saúde da cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás.

O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a Covid-19: duas no esquema primário e uma de reforço.

A ômicron já é predominante no país, sendo responsável por 96,16% das amostras sequenciadas, segundo Our World in Data.
No mês de janeiro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que tem observado um aumento de casos de Covid-19 num cenário em que a variante ômicron já é prevalente no Brasil.

“Infelizmente, ela [ômicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos. E como em outros países que tem uma campanha forte como a nossa [de vacinação], a nossa expectativa é que não tenha um impacto em hospitalização e em óbitos”, disse.

‘Flurona’: Israel detecta primeiro caso de dupla infecção conjunta de Covid e gripe

Israel registrou nesta semana um caso raro de infecção dupla de gripe e Covid-19. Apelidada de “flurona”, a doença atingiu uma paciente jovem e grávida, que estava com sintomas leves.

A mulher estava internada no Rabin Medical Center, na cidade de Petah Tikva. Segundo informou a unidade de saúde, a jovem não havia sido vacinada contra a Covid ou contra a influenza e foi diagnosticada com ambas as doenças assim que chegou ao hospital.

​”Ambos os testes deram positivo, mesmo depois de verificarmos novamente”, explicou o professor Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia da unidade de saúde. A informação foi noticiada primeiramente pelo Yediot, um jornal israelense de grande circulação, publicado em hebraico. Depois, a história foi publicada pelo periódico local Hamodia.

O Ministério da Saúde de Israel estuda o caso para saber se a combinação das duas doenças causa uma infecção mais grave. Para as autoridades de saúde do país, é possível que outras pessoas também tenham tido “flurona”, porém sem diagnóstico.

“No ano passado, não testemunhamos casos de gripe entre mulheres grávidas ou parturientes”, disse Vizhnitser. “Hoje, estamos vendo casos de coronavírus e gripe que estão começando a aparecer”, acrescentou.

Coronavírus: nova versão da variante Ômicron é identificada

Pesquisadores detectaram uma nova versão da variante Ômicron, descoberta no final de novembro. Os cientistas da África do Sul, Austrália e Canadá batizaram a sub-linhagem como BA.2 e registraram 14 das 30 mudanças genéticas contidas na Ômicron, conhecida como BA.1.

A nova variante tem se espalhado pelo mundo, contando com casos até no Brasil. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que a nova cepa representa risco altíssimo e convocou uma reunião de emergência do G7.

O problema da “filha” da variante sul-africana é que ele não pode ser diferenciada das outras cepas em testes PCR e torna necessário o sequenciamento genético do vírus, um processo realizado apenas em uma parte dos casos, e demora mais de um dia para se ter o resultado.

Quando Ômicron começou a se espalhar, pesquisadores sul africanos afirmaram que o teste PCR detectaria se a doença era causada pela nova variante ou não. Inclusive, a OMS compartilhou a informação, na esperança de ajudar os países que sofriam com o aumento de casos terem maior controle da situação pela detecção rápida.

A nova variante pode ser detectada facilmente pelo teste PCR porque ele busca três partes de genes da Covid-19, enquanto a Ômicron só possui dois, tornando a identificação um processo simples e chamado falha no alvo do gene S. A sub-linhagem recém-descoberta não apresenta isso e consegue driblar o teste, o que torna o rastreio de seu avanço mais difícil e demorado.

Mesmo com esse traço, a sub-linhagem não tem mudanças suficientes em seu código genético para ser registrada como uma nova variante, porém isso pode mudar caso ela venha se mostrar mais perigosa no futuro. Segundo os pesquisadores, ainda é cedo para fazer afirmações sobre isso.

Não há relatos se a BA.2 é mais forte, letal ou transmissível do que a variante “mãe”. Ela conta com sete casos confirmados até o momento.

Vacinas são eficazes contra a Ômicron, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, nessa terça-feira (7), que as vacinas são eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus, detetcada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave.

“Não há razão para duvidar” de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

Fonte: Agência Brasil

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