Operação Novo Cangaço em Varginha é tema de audiência

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza audiência pública, nesta quarta-feira (15/12/21), para apurar os procedimentos adotados durante a operação policial realizada em Varginha (Sul de Minas), em 31 de outubro, que resultou em 26 mortes. A reunião será às 14 horas, no Auditório José Alencar.

O assunto gerou polêmica na Assembleia, com deputados questionando a operação e outros elogiando a força policial. A presidenta da comissão, deputada Andréia de Jesus (Psol), que solicitou a audiência, chegou a ser ameaçada nas redes sociais por defender a necessidade de se apurar os fatos. A parlamentar recebeu o apoio da Casa e de deputados.

A ideia da audiência, segundo Andréia de Jesus, é discutir a forma como funciona a segurança pública no Estado atualmente, além de dialogar sobre o que de fato é necessário para garantir a proteção de todos os mineiros. “A segurança pública da forma que é feita atualmente precisa ser repensada”, sustentou.

Convidados

Estão confimados para participar do debate o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio Reis de Souza; o residente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG, Rômulo de Carvalho; e o professor da Universidade Federal de Lavras, Fernando Nogueira Martins Júnior.

Também confirmou presença a chefe adjunta da Polícia Civil, a delegada Irene Angélica Franco e Silva Leroy.

FONTE ALMG

Novo cangaço: segundo bandido mais procurado de Minas teria participação no ataque a Varginha

Reportagem da Itatiaia conseguiu detalhes da investigação com fontes das forças de segurança

O segundo bandido mais procurado de Minas Gerais pode fazer parte da quadrilha do ‘novo cangaço’ que planejava atacar bancos em Varginha, no Sul de Minas, mas foi surpreendida pela operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar (PM) que terminou com 26 criminosos mortos. Fontes consultadas pelo repórter Renato Rios Neto, da Itatiaia, acreditam que Márcio Carmo Pimentel, de 41 anos, o Ian, iria participar da ação criminosa. 

Ian, que é natural do Vale do Aço, é o segundo bandido de Minas mais procurado pelas forças de seguranças. O criminoso possui 13 mandados de prisão em aberto e é considerado um dos mais perigosos assaltantes do país, sendo chamado de “o rei do cangaço”. 

Ian fugiu da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, em fevereiro de 2020, quando ele e mais três bandidos escaparam por um buraco. 

Um elo entre o ‘rei do cangaço’ e o crime de Varginha é a presença dele em um dos sítios de Romerito Araújo Martins, de 36 anos, o Dedinho, que é natural de Goiás e tem passagens por diversos crimes. Em 2009, Dedinho teria executado um rival do mundo do crime que seria X9, conhecido como dedo duro. Ele era considerado de alta periculosidade e tinha passagens por crimes como roubos a mão armada, formação de quadrilha e também uma condenação justamente por um roubo a banco em Minas. 

De acordo com fontes da Itatiaia, Romerito seria ligado a Ian e aumenta significativamente a chance que o foragido chegasse no momento do ataque. Além de ser extremamente ousado e perigoso,  Ian teria conhecimento técnico para manusear o fuzil ponto 50 que derruba até aeronaves.  O fato de Ian não estar em nenhum dos dois sítios reforça a teoria já divulgada pela Itatiaia de que os chefes do crime só chegam na hora que o domínio da cidade vai acontecer.

Romerito ainda teria ligação com outro famoso assaltante de banco, Onicesar Abrenhosa Guimarães, que se encontra preso em Uberlândia, no Triangulo Mineiro. 

As investigações sobre quadrilha de Varginha seguem sob sigilo de Justiça. Nessa segunda-feira (8) foi liberado o último corpo a ser identificado oficialmente, o do caseiro Adriano Garcia, de 47 anos. Ele tinha pelo menos sete passagens por furtos, entre outros crimes e que seria o elo local com a quadrilha do ‘novo cangaço’.

Relembre

A operação conjunta teve início nas primeiras horas do dia 31 outubro, um domingo, em dois sítios nos arredores de Varginha. Os suspeitos reuniam um arsenal de guerra nos dois imóveis no perímetro urbano de Varginha, como metralhadoras ponto 50, armamento que derruba até aeronaves. Conforme a polícia, houve confronto e um intenso tiroteio. Os 26 criminosos morreram. 

Há indícios de que os suspeitos mortos no confronto com a polícia eram membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo.
 

O que é novo cangaço?

Usada para designar quadrilhas especializadas em grandes assaltos a bancos, a expressão “novo cangaço” foi cunhada há cerca de três décadas no Brasil. Bandos são responsáveis por crimes de grande repercussão, como o assalto à unidade do Banco do Brasil em Araçatuba, em São Paulo, onde os suspeitos pretendiam R$ 90 milhões e impactaram o país com imagens de populares usados como escudos-humanos. 

Em Minas Gerais, bem como em outras regiões do país, os suspeitos não chegam às cidades sem estar munidos com forte armamento – como metralhadoras de alto calibre capazes de derrubar aeronaves, fuzis e pistolas; alguns utilizam também carros blindados, e coletes balísticos são itens indispensáveis para esses criminosos. As ações do novo cangaço são marcadas por extrema violência.

FONTE ITATIAIA

Varginha: todos os mortos durante ação em MG são identificados

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que todos os 26 corpos dos suspeitos mortos na ação conjunta da Polícia Militar e da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Varginha (MG), foram identificados. A identificação do último corpo foi concluída por meio de DNA.

Dos 26 corpos, 25 foram entregues aos familiares. Em nota, a polícia informou que 25 homens foram identificados por impressão digital. Os laudos foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG, que concluiu 16, e pela Polícia Federal, que fez outros 11.

“Além do serviço de identificação dos corpos, a Polícia Civil esclarece que está em curso a investigação de fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”, diz o texto.

Na ação, ocorrida na madrugada de domingo (31), nenhum policial morreu ou ficou ferido. Os suspeitos estavam escondidos em duas chácaras onde, segundo as autoridades, arquitetavam uma ação aos moldes do que a polícia chama de “novo cangaço”, tática também conhecida como “domínio de cidades”.

A ação seria semelhante ao ataque ocorrido em Araçatuba (SP), quando foi planejado um roubo de R$ 90 milhões. De acordo com a PRF, houve confrontos no local e foram apreendidas armas, munições, granadas e veículos roubados. Também foi apreendida uma carreta com um compartimento secreto que, segundo a Polícia Civil, seria usada na fuga após o assalto.

Uma investigação paralela do Ministério Público de Minas Gerais ocorrerá em segredo de justiça. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a comissão de direitos humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais monitoram os desdobramentos das investigações conduzidas pela Polícia Civil e pela Polícia Federal. A PM, que também participou da operação, abriu inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da ação.

Confira lista de identificados:

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG);

Daniel Antonio de Freitas Oliveira, 35 anos, Uberlândia (MG);

Darlan Luiz dos Santos Brelaz, 41 anos, Goiânia (GO);

Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO);

Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF);

Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG);

Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos, Eugênio Barros (MA);

Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO);

Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG);

Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG);

Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG);

Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);

Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG);

José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA);

José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG);

Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP);

Luiz André Felisbino, 44 anos, Ipameri (GO);

Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM);

Pietro Henrique Silva da Fonseca, 20 anos, Uberlândia;

Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG);

Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG);

Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);

Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG);

Welington dos Santos Silva, 31 anos, Parauapebas (PA);

Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO), e

Adriano Garcia, 47 anos, Elói Mendes (MG).

Fonte: UOL

Investigação e tática: os bastidores da ação contra o novo cangaço em MG

O sol nascia no domingo passado quando rajadas de fuzis automáticos começaram a ser disparadas de uma das chácaras do Vale do Rio Verde, em Varginha, no Sul de Minas, em direção à rua de terra. Naquele momento, grupos táticos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acabavam de cercar a propriedade.

Os policiais foram detectados do segundo andar do sobrado, a partir de uma janela e de uma varanda de tijolos vazados, por sentinelas de uma violenta quadrilha especializada em subjugar cidades para roubar bancos. Na troca de tiros, muros de placas de concreto entre os policiais e o sobrado ficaram rapidamente salpicados de perfurações de projéteis.

Porém, a contenção por disparos dos sentinelas contra o avanço policial não contava que, posicionados contra o sol nascente que os cegava e do alto do barranco oposto ao sobrado, outro grupo de atiradores das duas forças especiais de segurança pública responderia ao fogo.

Tudo que aparecia na varanda ou nas janelas se tornou alvo de salvas de tiros, enquanto policiais em solo arrombavam o portão de metal da garagem da chácara. Sob a cobertura dos disparos entre as árvores do barranco, colunas de policiais avançaram pela garagem arrombada em formação tática, cada componente da fileira apontando seu fuzil para uma direção, varrendo a tiros áreas de onde surgiam criminosos armados.

A entrada na casa pegou a quadrilha desprevenida, sem tempo para vestir coletes balísticos, lançar bombas ou contra-atacar organizadamente. Só nessa chácara, 18 criminosos morreram. Simultaneamente, a outra base dos bandidos, em sítio na saída para Três Pontas, também se tornou um ponto de confronto e mais oito integrantes da mesma quadrilha morrem, sem nenhum policial ser ferido.

As notícias da operação de combate ao crime organizado, ocorrida na madrugada de 31 de outubro, nas chácaras de Varginha, impressionam pessoas mundo afora pela própria ação policial e pelo nível de armamentos e equipamentos de guerra sob posse dos criminosos.

Parecia o ápice de um episódio de filme de ação. Mas para os policiais militares e rodoviários federais que participaram do enfrentamento à gangue do chamado “novo cangaço”, foi uma amostra de como a sinergia entre forças federais e estaduais, bem como o emprego tático aliado à inteligência das corporações, pode prevenir e impedir ataques a bancos, domínio e terror em cidades do interior.

O enfrentamento ao “novo cangaço” tem causado baixas nas quadrilhas, como em 2014, quando nove morreram após ação em Itanhandu, na mesma região mineira, e em 2019, ano em que 14 foram presos depois de atacar bancos em Uberaba, no Triângulo.

Para mostrar detalhes dessa última ação, em Varginha, a reportagem do Estado de Minas recorreu a testemunhas dos combates e a fontes policiais, que não têm autorização para conceder entrevista e fazer uma reconstituição dos fatos.

Grupos de defesa dos direitos humanos põem em questão o fato de nenhum policial ter sido ferido e pedem investigações para saber se não ocorreu, na verdade, um massacre e se prisões não poderiam ter sido feitas.

Oficialmente, nem a PM de Minas nem a PRF se manifestaram sobre detalhes da operação, que terminou com 26 mortos, apreensão de explosivos e de um arsenal de guerra que supostamente seria usado para atacar e dominar a cidade do Sul de Minas na madrugada da terça-feira de Finados.

“Por questões estratégicas, a Polícia Militar de Minas Gerais não fornece informações relacionadas ao Serviço de Inteligência”, informou a corporação.

Preparação começou em agosto

Fontes policiais ouvidas pelo Estado de Minas indicaram que a operação que teve seu desfecho em 31 de outubro em Varginha começou bem antes, após uma ação de integrantes da quadrilha, em Araçatuba (SP), em 30 de agosto.

Na ocasião, o grupo atacou com explosivos duas agências bancárias, espalhou explosivos pela cidade e usou reféns como escudo humano, amarrando-os sobre o capô de carros. Três morreram, sendo dois assaltantes

Dias depois, a Polícia Federal detectou contatos de suspeitos de integrar esse grupo com quadrilhas do entorno de Uberaba envolvidas em roubos de carros e controladores da chamada “Rota caipira”, percurso que escoa drogas da Bolívia por Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

Essas informações foram compartilhadas com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma vez que suspeitos circulavam pelas rodovias BR-262, BR-381 e outras estradas que as conectam. Não se tinha certeza do alvo, mas seria no Sul de Minas. A Polícia Militar foi contatada e deixou de prontidão seu grupo de elite, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Vigiados de perto, os suspeitos voltaram a se movimentar mais nitidamente em meados de outubro. Menos de uma semana depois, o comando do 24ª Batalhão da PM recebeu informações de que comboios de veículos se deslocavam de forma suspeita entre chácaras alugadas, sem que nenhum evento ocorresse. PM, Bope e PRF se organizaram imediatamente.

A região das duas chácaras foi mapeada, fotografada por aeronaves e estudada nas pranchetas táticas.

Os suspeitos foram monitorados. Dois deles deixaram o sítio e se dirigiram a Muzambinho, município a 140 quilômetros de Varginha. Lá, posicionaram uma carreta e a estacionaram próximo a um posto.

Supostamente, era o veículo de fuga, com esconderijo no basculante, disfarçado de carregamento de entulho, em local preparado com colchões, travesseiros, água e alimentos. A polícia soube que o ataque criminoso só ocorreria na madrugada do feriado de Finados, o que permitiu que agisse antes.

Estratégia


“O estranhamento pelo fato de todos os criminosos terem sido eliminados ao reagir e nenhum policial ter se ferido se deve ao trabalho bem-feito da PMMG e da PRF. Antes, os criminosos tinham o fator surpresa, o mapeamento dos seus alvos, estratégias de evasão e a covardia de executar inocentes, sabendo que a polícia vai sempre ter como prioridade a segurança do cidadão. Agora, foram quase 50 policiais só na ação direta, o que proporcionou superioridade numérica. Houve preparação estratégica, estudo, organização, somado a isso a tática, a experiência, a excelência dos grupos especiais, o fator surpresa e o mais importante: Deus”, disse fonte policial ouvida pelo EM.

Ao fim da ação, foram apreendidos um fuzil calibre .50, dois 7.62 e 14 de 5.56. Três espingardas calibre .12, três pistolas .380 e três pistolas 9mm, sendo uma com kit para disparo de rajadas e dois kits que transformam os armamentos de mão em submetralhadoras.

Com esse armamento estavam 60 munições .50, 2.916 de 5.56, 991 de 7.62, 470 de 9 mm, 163 de .380, 123 de .12, 130 de .44, 206 de .25 e 116 carregadores. A quadrilha dispunha de 40kg de explosivos, 22 capas de coletes, 12 calças táticas, 10 blusas táticas, um capacete balístico, cinco balaclavas, seis chapéus táticos, 12 pares de coletes balísticos, seis pares de joelheiras, 12 galões de gasolina de 18 litros, quatro galões de diesel de 100 litros, sete radiocomunicadores, sete canetas laser, um martelete e três lanternas.

Segundo a Sejusp, “ao contrário do que foi exposto, em nenhum momento foi exaltada a morte dos criminosos. que, certamente, entre a madrugada de 1º e 2 de novembro praticariam uma série de atrocidades na cidade de Varginha caso a polícia não tivesse, através de sua inteligência, levantado com antecedência seu plano de dominar brutalmente o município”.

A secretaria afirma que os policiais revidaram os ataques dos criminosos e convidou os membros do conselho a acompanharem uma operação tática para entender seu funcionamento. 

Novo cangaço: sobe para 25 o número de corpos identificados pela polícia

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, na noite desta quinta-feira (04), que foram identificados mais três corpos dos 26 mortos durante operação contra uma quadrilha especializada em assalto a bancos, em Varginha, no Sul de Minas. Com isso, sobe para 25 o número de corpos já identificados. 

Com as identificações recém-obtidas, resta apenas um corpo com a identidade desconhecida. Os corpos foram trazidos de Varginha ainda no último domingo (31) para Belo Horizonte, onde são periciados e examinados pelas perícias da Civil e da Polícia Federal (PF), no Instituto Médico Legal (IML) Dr. André Roquette. 

De acordo com a Polícia Civil, o método de identificação foi a análise de digitais. Os exames datiloscópicos foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG (16 laudos) e pela Polícia Federal (11) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições. Os trabalhos de identificação dos suspeitos mortos já duram cinco dias. 

Ainda conforme a PC, todos os corpos já foram entregues aos familiares. Até o momento, dos 25 corpos identificados a maioria é natural de Minas Gerais (são quatro de Uberaba e oito de Uberlândia). Veja a lista completa abaixo. 

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG);
Daniel Antonio de Freitas Oliveira, 35 anos, Uberlândia (MG);
Darlan Luiz dos Santos Brelaz, 41 anos, Goiânia (GO);
Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO);
Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF);
Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG);
Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos, Eugênio Barros (MA);
Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO);
Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG);
Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG);
Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG);
Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);
Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG);
José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA);
José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG);
Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP);
Luiz André Felisbino, 44 anos, Ipameri (GO);
Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM);
Pietro Henrique Silva da Fonseca, 20 anos, Uberlândia;
Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG);
Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG);
Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);
Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG);
Welington dos Santos Silva, 31 anos, Parauapebas (PA);
Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

  • Itatiaia

Identificados 22 dos mortos em operação de Varginha

A Polícia Civil (PC) anunciou, na noite desta quarta-feira (3), que já foram identificados 22 dos 26 mortos em uma operação policial na cidade de Varginha, no Sul de Minas, no último domingo (31). Dos corpos já identificados, 11 são de mineiros da região do Triângulo, sendo sete deles de Uberlândia e quatro de Uberaba.

Mais cedo, a instituição policial já havia divulgado a identificação de 19 dos mortos, confirmando até esta noite três novas identidades. “Os exames datiloscópicos (impressão digital) foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG (14 laudos) e pela Polícia Federal (nove) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições”, detalha.

Ainda conforme a PC, já foram liberados para os familiares 19 dos corpos. O restante dos restos mortais seguem no Instituto Médico-Legal(IML)  Dr. André Roquette, em Belo Horizonte.

Confira a lista:

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG) – liberado;

Daniel Antonio de Freitas Oliveira, 36 anos, Uberlândia (MG);

Darlan Ribeiro dos Santos, 41 anos, Goiânia (GO);

Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) – liberado;

Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) – liberado;

Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG)- liberado;

Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos, Eugênio Barros (MA);

Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) – liberado;

Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG) – liberado;

Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);

Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) – liberado;

José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA) – liberado;

José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP) – liberado;

Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) – liberado;

Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) – liberado;

Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);

Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) – liberado;

Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

Levantamentos

Para além da identificação dos mortos na operação, a PC também atua na investigação da “vida pregressa” dos integrantes da quadrilha.

Os possíveis crimes já cometidos pelos suspeitos e suas circunstâncias serão apurados pela instituição, visando “possíveis correlações com outros eventos”.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) designou a comissão de procuradores e promotores que farão o acompanhamento e apurações em torno da operação policial. O grupo se reuniu, em Varginha, nesta quarta-feira (3).

  • O Tempo

Sobe para 19 o número de corpos identificados após operação em Varginha

Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e dezesseis já foram entregues aos familiares

Subiu para 19 o número de identificados pela Polícia Civil na ocorrência contra o “novo cangaço” no Sul de Minas Gerais, no último domingo (31), que terminou com 26 mortos. A Polícia Militar informou que os mortos pretendiam cometer grandes assaltos a bancos na região.

“Os exames datiloscópicos (impressão digital) foram realizados pelo Instituto de Identificação da PCMG (13 laudos) e pela Polícia Federal (sete) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições. Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e dezesseis já foram entregues aos familiares”, informou a Polícia Civil.

Segue lista de identificados: 

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) – liberado;
Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) – liberado;
Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG)- liberado; 
Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) – liberado;
Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);
Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) – liberado;
José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA) – liberado;
José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP) – liberado;
Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) – liberado;
Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);
Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

FONTE O TEMPO

Novo cangaço em Varginha: autoridades já identificaram 15 corpos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Polícia Federal (PF)já identificaram 15 corpos de suspeitos mortos em Varginha, no Sul do estado, no último domingo (31/10), em operação das autoridades contra o novo cangaço.

Agora, faltam 11 identificações. De acordo com a nota oficial das autoridades, nove laudos de identificação foram expedidos
pela PCMG. Outros sete pela PF. Os corpos se encontram no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, na Região Oeste de Belo Horizonte, para retirada pelas famílias.


Dos 15 corpos, apenas seis já foram entregues aos familiares. A Polícia Civil informa que a retirada precisa ser feita por meio de apresentação de documentos de parentes de primeiro grau e do próprio suspeito para comprovar o vínculo.

A PCMG também investiga “a vida pregressa dos indivíduos, bem como dos fatos e de suas circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”.
Segue a lista de identificados abaixo:
– Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG)
-Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO)
-Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) – liberado
-Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) – liberado
-Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)
-Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG)
-Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF)
-Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG)
-José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA)
-Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) – liberado
-Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) – liberado
-Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) – liberado
-Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO)
-Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) – liberado
-Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO)

Novo cangaço: 10 dos 26 mortos em Varginha são identificados pela polícia

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou, na manhã desta terça-feira (2), a identificação de dez dos 26 mortos durante operação, em Varginha, no Sul de Minas, contra uma quadrilha suspeita de estar por trás de assaltos a bancos, chamados de novo cangaço. O trabalho de reconhecimento dos corpos foi feito no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.

Segundo a instituição, os mortos foram identificados por exame datiloscópico (impressão digital). Seis deles são naturais de Minas Gerais (quatro de Uberaba e dois de Uberlândia). Os demais são naturais de Rio Verde (Goiás), Porto Velho (Rondônia), Caxias (Maranhão) e Novo Aripuanã (Amazonas). 

Conforme a PCMG, “além da identificação dos corpos”, a instituição “desenvolve investigação da vida pregressa dos indivíduos, bem como dos fatos e de suas circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”.

Identificados: 

Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG)
Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO)
Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO)
Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)
Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG)
Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG)
José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA)
Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM)
Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG)
Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG)

-Itatiaia

Novo cangaço: promotor vai a Varginha para iniciar investigação da ação policial com 26 mortos

O promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Igor Serrano, vai a Varginha, para definir uma comissão e as estratégias de ação da investigação que operação que terminou com 26 criminosos do ‘novo cangaço’ mortos e nenhum policial ferido na madrugada de domingo (31), na cidade do Sul de Minas.

Antes de qualquer manifestação, vou me inteirar dos acontecimentos”, disse o promotor, que está de férias, ao Estadão.

 Além do MPMG, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado vai investigar a operação. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, também vai acompanhar os trabalhos em função, principalmente, do elevado número de óbitos.

Os mortos são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em assaltos do chamado “novo cangaço”. A suspeita da polícia, é que o bando participou do assalto em Araçatuba, no interior de São Paulo, quando explodiram dois bancos. Na ação, os bandidos usaram reféns como escudos humanos, enfrentaram a polícia e minaram o centro da cidade com explosivos para espalhar pânico entre a população.

Todos os 26 corpos foram levados para o IML de Belo Horizonte. Um homem que seria o caseiro de um dos dois sítios que a quadrilha mantinha como base está entre os óbitos. Segundo a PM, ele integrava o bando.
IML

Nessa segunda-feira (1º), a médica legista Tatianas Telles informou que os dados coletados pela Polícia Civil serão encaminhados a um banco nacional de DNA. “Temos a possibilidade de fazer match com locais de crime no Brasil, se praticaram algum crime em outro estado inserido no banco”, afirmou. Parentes aguardavam a identificação dos corpos na sede do IML, no bairro Gameleira. A Polícia Civil não participou da ação, mas instaurou inquérito para seguir com as investigações.

‘Prematuro’

Rômulo Ferraz, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, disse ao que já designou uma representante para acompanhar os trabalhos do MP e da Polícia Civil em Varginha. “É prematuro tirar qualquer conclusão, mas o elevado número de óbitos chama a atenção”, afirmou.

A deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL-MG), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, disse entender que “existe violação de direitos porque a operação terminou com um grande número de mortos e não prendeu ninguém”. A parlamentar afirmou também que a Polícia Militar não conseguiu mostrar que houve, efetivamente, troca de tiros. Para ela, não há sinais de confronto.

“Em uma operação pensada com estratégia, teríamos menos mortes ou nenhuma, já que o objetivo deve ser prender e investigar. A população entende que a polícia julgou e condenou esses supostos criminosos”, disse a deputada.

O doutor em sociologia Luiz Felipe Zilli, pesquisador da Fundação João Pinheiro e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, criticou a operação. “A morte de todos os suspeitos sem que nenhum tenha sido preso representa um fracasso operacional inquestionável”. Para ele, a prisão de suspeitos com vida seria fundamental para as investigações, uma vez que tratam-se de grupos muito articulados e organizados.

O especialista também questiona a ausência da Polícia Civil na ação. “Se os serviços de inteligência da PM já sabiam da localização da quadrilha em dois sítios, por que a Polícia Civil não participou da operação?”. Segundo ele, não há como saber se houve, de fato, confronto, mas a operação deve ser investigada. “Consideramos uma ação bem sucedida quando ela tem baixo número de mortos e alto numero de prisões”, afirma.

PM rebate críticas

O chefe de jornalismo da Polícia Militar, tenente-coronel Flávio Santiago, disse que as críticas refletem desconhecimento de questões operacionais envolvendo “quadrilhas de alto índice de beligerância”. Ele citou a apreensão de armas de guerra – como uma  ponto 50 com poder de fogo contra tanques e blindados – além mais de 5 mil munições.

“São pessoas que não se entregam, utilizam às vezes até cocaína e outros alucinógenos para aumentar a capacidade de enfrentamento”, justificou o tenente-coronel. Para ele, sugerir que a ação teve indícios de execução e “analisar um fato desse numa mera matemática de equilíbrio é infame”. Santiago diz que a ausência de policiais feridos se deve ao fato de que o elemento surpresa estava com a corporação. (Itatiaia)

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