Ponte Rio-Niterói: mortes, atrasos, tentativa de CPI e explosão de custos da ‘obra do século’ da ditadura

“Graças à visão ampla de estadistas que a Revolução de Março de 1964 ofereceu ao Brasil, podemos hoje, no mês em que comemoramos seu décimo aniversário, festejá-la com legítimo orgulho, mediante essa magnífica estrada sobre as águas que liga, por sobre a Baía de Guanabara, as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.”

A declaração é do ministro dos Transportes à época, coronel Mário Andreazza, no discurso de inauguração da ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio-Niterói, há 50 anos, em 4 de março de 1974.

O discurso evidencia a dupla finalidade do ousado empreendimento, então a terceira ponte mais longa do mundo, com seus 13,2 km de extensão: conectar as duas cidades e funcionar como peça de propaganda da ditadura militar, algo que, de certa forma, se mantém até hoje, com a controversa manutenção do nome em homenagem ao seu segundo presidente.

A ditadura foi instalada no país há 60 anos, com um golpe militar iniciado em 31 de março de 1964 que derrubou o presidente João Goulart.

Obras grandiosas de infraestrutura foram um marco do regime autoritário, como a estrada Transamazônica, as hidrelétricas de Itaipu e Balbina, as usinas nucleares de Angra dos Reis e a própria Ponte Rio-Niterói.

Celebradas como símbolos de um “Brasil grande”, com acelerado crescimento econômico, foram também polêmicas pelos atrasos e orçamentos estourados, impactos ambientais e condições precárias de trabalho.

A Rio-Niterói é simbólica em todos esses aspectos, vista como um marco da engenharia e exaltada como “obra do século” pelo governo, como mostram jornais da época.

Seu vão principal, com uma estrutura em aço inglês de 300 metros de extensão, é até hoje o maior do mundo em viga reta contínua.

Esse tipo de construção é pouco usado em grandes vãos, mas foi escolhido devido à proximidade de dois aeroportos, Santos Dumont e Galeão. Outras técnicas de engenharia, como ponte pênsil ou estaiada, teriam comprometido a passagem dos aviões.

“Se você um dia passar na ponte Rio-Niterói, no ponto mais alto, lembre-se que você está a 130 metros de onde estão cravadas as fundações da ponte na rocha”, explica o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, que há 52 anos trabalha na ponte.

Siqueira começou em 1972, aos 24 anos, como engenheiro mais jovem na supervisão da obra e permanece até hoje, como consultor da Ecoponte, concessionária responsável pela operação da via.

“Se você pegar a largura desse vão de 300 metros e essa altura de 130 metros, você coloca três estádios do Maracanã ali embaixo.”

A grandiosidade do projeto impressiona, mas por outro lado sua construção ficou marcada por acidentes fatais, atraso na obra e críticas à má-qualidade dos materiais usados. A ponte virou alvo de uma tentativa de CPI.

O regime foi obrigado a trocar o consórcio responsável e passou a tocar a obra em ritmo frenético a fim de atender “prazos políticos”.

Os custos explodiram, e, embora não existam dados oficiais a respeito, estima-se que o preço final tenha ficado até quatro vezes o valor original.

Ponte Rio-Niterói vista de baixo
Com 13,2 km, a Ponte Rio-Niterói era a terceira maior do mundo quando foi inaugurada

O fracasso inicial

Antes da ponte, a viagem entre Rio de Janeiro e Niterói levava mais de duas horas, seja por balsa, incluíndo o tempo de espera, seja contornando a Baía de Guanabara, em um trajeto de cerca de 100 km que cruzava o que hoje são outros cinco municípios da Baixada Fluminense.

A ideia de ligar as duas cidades por uma ponte ou por túnel submerso era debatida há mais de um século e ganhou força na ditadura sob o argumento de que a obra era de interesse nacional, porque integraria também a BR-101, estrada que desce o litoral do país de norte a sul.

Em fevereiro de 1965, o presidente Castello Branco criou um grupo de trabalho sobre o tema que, dois meses depois, optou pela ponte, alternativa mais barata e com tecnologia que o Brasil dominava melhor.

Foram mais quatro anos de estudos, elaboração de projetos e processos de licitação. A ponte começou a ser construída, de fato, no início de 1969.

O Brasil atravessava naquele momento o endurecimento da ditadura com a edição do Ato Institucional número 5 (AI-5), medida mais extrema do regime, que autorizava o presidente a fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos parlamentares, intervir em Estados e municípios, suspender os direitos políticos e civis.

A ousada previsão inicial de entrega era março de 1971, e a execução do orçamento inicial foi acelerada para dar conta do prazo. Mas só 20% da obra havia sido construída até janeiro do ano previsto, como reconheceu o governo.

Também foram feitas muitas críticas de engenheiros à qualidade dos métodos de construção, equipamentos e materiais.

Alguns desses problemas ficaram evidentes em acidentes fatais, o mais grave deles em 24 de março de 1970, quando parte do empreendimento literalmente afundou.

Naquele dia, foi feito um teste das fundações, aplicando uma técnica para fundações profundas de concreto com uma plataforma que sustentava 34 tubulões, cada um com 22 metros de comprimento, que seriam preenchidos com água.

“Trinta e três tubulões já estavam cheios, e faltava apenas um, quando se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou”, descreveu a reportagem do jornal O Globo no dia seguinte ao acidente.

“Os que trabalhavam na proximidade foram arrastados pela sucção das duas mil toneladas dos tubulões cheios de água”. Três engenheiros e cinco operários morreram no acidente.

A situação da construção da ponte a essa altura era tão delicada que, naquele mês, o regime decidiu trocar o consórcio responsável pela maior parte da obra — a exceção foram os vãos centrais, que seriam executados por um consórcio inglês.

O grupo formado pelas empreiteiras Construtora Brasileira de Estradas (CCBE ), Ferraz Cavalcanti, Servix e Empresa de Melhoramentos e Construção (Emec) tinha oferecido o menor lance da licitação, quase metade do segundo colocado.

O consórcio perdedor acabou chamado para concluir a ponte — entre as novas empresas, estavam Camargo Corrêa e Mendes Júnior, que décadas depois foram alvo da Operação Lava Jato, acusadas de pagamento de propinas em troca de favorecimentos em contratos da Petrobras.

Reprodução de reportagem do jornal O Globo de 1970 sobre acidente na construção da ponte Rio-Niterói
‘Se ouviu um estrondo violento, e a plataforma desabou’, relatou a reportagem do jornal O Globo de 25 de março de 1970

A tentativa de CPI da Ponte

Foi nesse contexto que o MDB, único partido de oposição autorizado a atuar no país entre 1966 e 1979, tentou criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI da Ponte.

O objetivo seria “apurar as causas que levaram o governo à desapropriação (do primeiro consórcio) e possíveis prejuízos ao erário”, noticiou o Jornal do Brasil, em 2 de fevereiro de 1971.

A tentativa foi barrada pelo Arena, partido governista com maioria no Congresso. O então líder do governo, deputado Geraldo Freire, acusou o MDB de agir por interesses políticos, “pretendendo criar em torno dela (a construção da ponte) não a imagem de obra do século, mas de escândalo do século”, registrou o Jornal O Globo, em 27 de maio do mesmo ano.

Entre os documentos citados no pedido de CPI, estava um relatório de novembro de 1970 produzido pelos engenheiros que haviam projetado a ponte e supervisionavam a obra.

Eles diziam que “o andamento lento decorre de muitas modificações desnecessárias do projeto, resultando no abandono de obras previamente executadas; de um planejamento e sequência das operações de construção inapropriadas; e de atrasos causados pela baixa qualidade da execução”.

Um trecho alertava que “diversos tubulões e alguns blocos de coroamento (estrutura que transfere a carga dos pilares para as fundações profundas) estão consideravelmente defeituosos”.

O documento ainda apontou sobre as fundações que “a qualidade do concreto estava tão ruim que este material não poderia ser propriamente considerado como sendo concreto”.

O MDB citava também, na justificativa para a CPI, uma carta ao Ministro dos Transportes enviada pelo engenheiro Fernando Lobo Carneiro em julho de 1970.

Carneiro era chefe do programa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tinha desenvolvido um método para calcular a resistência dos concretos à tração, aplicado mundialmente e conhecido como “Brazilian Test”.

Na carta, ele criticava técnicas usadas na construção, em especial a decisão de concretar a laje superior em duas camadas, em vez de uma só. Esse método vinha provocando rupturas em construções nos Estados Unidos, no Canadá, na África, e mesmo no Brasil, na adutora de Ribeirão das Lajes.

O problema de realizar em duas etapas, explicou Carneiro na carta, é que isso comprometeria a eficiência e segurança da construção da ponte.

O engenheiro argumentou que o método usado envolvia o uso de cabos dentro da estrutura de concreto para aumentar sua resistência e que a forma mais adequada para que isso fosse feito era a concretagem em uma única etapa.

“Certas técnicas construtivas que se pretendem adotar na execução da ponte Rio-Niterói, e que têm em vista, fundamentalmente, a redução de custo e do prazo de execução, estão muito longe de terem sido comprovadas pela prática”, criticou.

Estrutura da ponte Rio-Niteróis sendo transportada para construção do empreendimento
Vão central foi construído por firmas inglesas, exigência do acordo para empréstimo de 31 milhões de libras

O engenheiro Benjamin Ernani Diaz foi responsável por projetar a maior parte da ponte com Antônio Alves de Noronha Filho. Ele aponta à BBC News Brasil dois fatores principais para o difícil andamento inicial da obra.

O primeiro, afirma Diaz, foi a compra de equipamentos fracos para a perfuração do solo, e o outro, a opção por concretar a laje em duas etapas — ambas atribuídas ao consórcio responsável.

Profissional renomado em sua área, Diaz foi pioneiro no uso de computadores na engenharia civil brasileira e pela introdução no país de uma tecnologia mais moderna de colagem de aduelas (estruturas pré-fabricadas de concreto armado), no projeto da ponte.

“O que aconteceu é que compraram equipamento muito fraco, barato, para fazer a fundação, e a máquina que perfurava o solo não atingia profundidades adequadas”, lembra Diaz, que foi também chefe de projeto da Usina Nuclear de Angra 2, professor da UFRJ e, hoje, atua como consultor.

Já o consórcio construtor dizia que o estudo de viabilidade da obra, que constava do edital de licitação, trazia informações erradas sobre a profundidade da baía para a fixação das fundações da ponte.

Isso exigiria a importação de equipamentos de perfuração mais caros do que os previstos inicialmente.

O governo acabou sendo alvo de críticas também. O Clube de Engenharia divulgou um relatório em maio de 1971 condenando os “prazos políticos para conclusão de obras públicas”.

Segundo uma reportagem do Jornal do Brasil, a carta citava a Ponte Rio-Niterói como exemplo de empreendimento em que a definição inicial de prazos curtos e orçamentos baixos pelo governo comprometiam a segurança da obra.

Em um editorial de 13 de janeiro de 1971, o próprio Jornal do Brasil também condenava a “pressa” no lançamento do projeto.

“A ponte, que esperou cem anos ou mais, poderia esperar mais algum tempo para sair um projeto perfeito, baseado em cálculos exatos, em pesquisas detalhadas, previstas todas as consequências”, dizia o editorial.

Por decisão política, o regime militar não demoliu dois vãos construídos com os métodos criticados, conta Carlos Henrique Siqueira.

Em vez disso, foram projetados reforços para essa estrutura, que correspondiam aos dois primeiros vãos sobre o mar, na margem do Rio de Janeiro.

“Aquilo que havia sido feito, pensou-se derrubar. Destrói tudo e faz de novo. Porém, o governo brasileiro disse que ia ser uma coisa muito dramática. A sociedade aí é que não ia acreditar mesmo (na construção da ponte)”, recorda.

‘Pau na máquina’

Com a troca de consórcio, o governo passou a gerenciar diretamente o empreendimento por meio de uma estatal, pagando 9% dos custos como remuneração às empreiteiras, e imprimiu um ritmo acelerado.

Andreazza dizia que a ponte precisava ser entregue logo porque seria a cobrança de pedágio que pagaria os empréstimos que bancaram a obra.

Mas havia também o desejo do ministro e do presidente Emílio Médici de concluir a obra antes do fim do seu mandato, que de fato acabou apenas onze dias após a inauguração da ponte.

Para Claudio Frischtak, ex-economista do Banco Mundial e presidente da consultoria Inter.B, o coronel Andreazza, ministro dos Transportes, tinha pretensões presidenciais, mesmo não sendo general (a mais alta patente militar). Ele de fato tentou disputar pelo PDS a eleição indireta de 1985, que marcou o fim do regime militar, mas acabou preterido.

“Era um cara relativamente jovem na época, boa pinta, (perfil de) executivo, e extremamente ambicioso. Queria colocar sua a marca, não só em termos de rodovias, como talvez na ópera máxima dele, que seria essa ponte”, dizia a reportagem.

“Aí ele fez uma coisa comum em países autoritários, que era: ‘pau na máquina!’ Então, é um ‘pau na máquina’ que você não sabe exatamente qual foi o custo humano e nem tampouco o custo financeiro, quanto custou essa ponte, ao fim e ao cabo”, ressalta.

O engenheiro Ernani Diaz lembra-se da pressa nessa segunda etapa: “(O orçamento subiu) porque o segundo consórcio começou a cobrar equipamento para manter o prazo do governo. Se for fazer uma ponte em quatro anos em vez de dois, precisa de menos equipamento. Aí, para fazer mais rápido, começou a exigir outras duas treliças (para içar os pedaços da ponte)”.

Carlos Siqueira também se recorda do ritmo frenético. “O governo tinha ciência da magnitude do projeto. Eu trabalhava na supervisão da ponte e, se eu quisesse trabalhar 24 horas por dia, era permitido, porque a minha empresa ganhava um percentual em cima do meu salário. A obra deslanchou”, conta.

A construção acelerada favorecia os acidentes de trabalho em meio à falta de equipamentos adequados se segurança. No seu auge, 10 mil pessoas trabalhavam na ponte.

Em maio de 1971, durante uma visita da imprensa à obra, o coronel João Carlos Guedes, administrador da empreitada, disse que o governo já tinha distribuído “1,2 mil pares de sapatos, pois só no mês passado 170 trabalhadores furaram os pés com pregos”.

“Como têm um prazo de seis dias para tratamento, isso vinha produzindo prejuízos consideráveis ao andamento da obra”, disse ainda.

Acidentes mais graves causaram dezenas de mortes. Não há números oficiais, mas as pesquisas de Siqueira apontam para cerca de 40.

Operários trabalhando na construção da Ponte Rio-Niterói
No auge da construção da ponte, havia dez mil trabalhadores atuando

Custos altos e incertos

As informações sobre a evolução dos custos da obra não são precisas. Registros oficiais e da imprensa indicam que o projeto teria saído de um orçamento inicial de 344 milhões de cruzeiros — considerando os contratos de 1968 com os consórcios brasileiro e inglês — para ao menos 1 bilhão de cruzeiros, impactado por fatores como alterações no projetos, novas vias a serem construídas nos acessos e reajustes inflacionários.

Uma estimativa do MDB divulgada durante a tentativa de CPI, em maio de 1971, previa gastos de mais de 1,8 bilhão de cruzeiros, englobando custos com projetos, desapropriação, obras e a troca dos consórcios.

Também há informações sobre a evolução dos valores em dólares. Segundo uma reportagem de 12 fevereiro de 1971 do Jornal do Brasil, o estudo de viabilidade da obra feito em 1967 estimava um custo de US$ 100 milhões.

No início de 1971, o primeiro consórcio já previa o custo final em US$ 250 milhões.

“Antes mesmo da concorrência, os dirigentes do (primeiro) Consórcio sabiam que o custo previsto no estudo de viabilidade econômica era insuficiente para a construção da ponte. Confiavam em reajustamentos, usuais em obras públicas e que por certo não faltariam na Ponte Rio-Niterói, obra considerada como de importância econômica e promocional pelo Governo Costa e Silva”, dizia outra reportagem do Jornal do Brasil de fevereiro de 1971.

“As dificuldades surgidas com as fundações (da ponte na Baía) ampliaram a margem de erro original. As últimas análises mostraram que o custo final seria 2,5 vezes maior que o calculado”, continuava a reportagem.

O saldo final da obra teria ficado na casa de US$ 400 milhões, segundo o engenheiro Carlos Henrique Siqueira, pesquisador da ponte.

“Foi o valor que encontramos ao final da obra, no fechamento do orçamento. Hoje, não se constrói (ponte similar) por menos de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões)”, estima, atribuindo o custo maior à disparada de preços de insumos como gasolina e aço e regras mais rígidas com meio ambiente e segurança.

“De fato, os jornais da ocasião criticavam muito. Havia um determinado jornal que todo dia dizia ‘elefante branco, não vai servir para nada, jogar dinheiro fora’, quando não queriam dizer que algum dinheiro ia ser desviado”, lembra Siqueira.

“Vejam como essas vozes da discórdia estavam erradas. Quem pode imaginar hoje Rio e Niterói sem essa ponte? Quando ela fica engarrafada, ela para literalmente o trânsito nas duas cidades”, defende.

Não há denúncias concretas de corrupção envolvendo a ponte, e os engenheiros que atuaram na obra ouvidos pela reportagem dizem não acreditar nisso.

Para o historiador Pedro Campos, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a falta de denúncias não é garantia de que não houve corrupção.

Autor do premiado Estranhas Catedrais, livro em que analisa a relação do regime autoritário com empreiteiras, Campos diz que pagamentos de propinas e contratos direcionados eram comuns, mas dificilmente eram revelados devido à repressão.

“Os mecanismos de fiscalização e controle não estavam devidamente operacionais, porque a ditadura censurava os veículos de comunicação, a oposição política, dentre outros segmentos e agentes sociais que poderiam fazer acusações”, diz.

As denúncias ficaram mais fortes ao final do regime e atingiram ministros do regime, como Delfim Neto (Fazenda, Agricultura e Planejamento) e Andreazza (Transportes e Interior), como registrou, inclusive, um telegrama secreto da embaixada dos Estados Unidos no Brasil para Washington, revelado pelo jornal O Globo em 2018.

Metrô e troca de nome: debates que não avançam

Engarrafamentos na Ponte Rio-Niterói
Em média, 150 mil veículos passam pela Ponte Rio-Niterói diariamente

Em média, 150 mil veículos trafegam diariamente pela cinquentenária ponte Rio-Niterói, transportando cerca de 400 mil pessoas por dia, segundo dados da concessionária Ecoponte.

Engarrafamentos são comuns pela manhã, no sentido Rio-Niterói, e no fim da tarde, no sentido contrário.

Para Claudio Frischtak, o principal problema da obra foi priorizar apenas o transporte rodoviário, ou seja, sem estrutura para metrô ou trem, seguindo o modelo que predominava no país desde os anos 1950.

“Foi uma obra importante, mas com problema de desenho, porque não deu opção ferroviária. Hoje nós temos um problema gravíssimo de conexão do Rio para Niterói e São Gonçalo, um município dormitório (que a população deixa durante o dia para trabalhar), pobre e muito populoso”, analisa.

“E o mais pobres se deslocam como? Com sorte, com van. Se não, com ônibus apertados”, continua.

Também crítico da ponte exclusivamente rodoviária, o historiador Pedro Campos atribui esse tipo de problema ao fato de a população não ter voz na ditadura.

“Essas grandes obras não eram submetidas ao escrutínio popular para que as pessoas pudessem escolher se queriam um hospital ou uma estrada no meio da região Amazônica. Se queriam melhores escolas, ou maior hidrelétrica do mundo”, destaca.

“São projetos feitos à revelia da população, (decididos) por pouquíssimos agentes, um círculo restrito a oficiais militares e grandes empresários, e marcados pela exploração intensa da força de trabalho”, acrescenta.

Embora se discuta a construção de um túnel de metrô submerso para ligar Rio e Niterói, não há qualquer previsão concreta para a obra. Outra questão controversa da ponte sem previsão de mudanças é seu nome.

Já foram apresentados projetos de lei para alteração na Câmara dos Deputados, e o Ministério Público Federal pediu o mesmo à Justiça Federal do Rio de Janeiro em 2015, mas nenhuma iniciativa prosperou.

“Ninguém a conhece pelo nome do general sei lá o quê. Eu fui chefe de projeto da Ponte Rio-Niterói. É perda de tempo (mudar o nome oficial)” avalia o engenheiro Ernani Diaz.

O historiador Pedro Campos discorda. “Isso expressa bem a dificuldade que a gente tem de desenvolver uma política de memória que de fato avance no processo pedagógico de mostrar à população o que foi ditadura, os crimes bárbaros que foram cometidos naquela época”, crítica.

“Infelizmente, a ausência dessa política de memória é um terreno também fértil para o desenvolvimento de uma certa extrema-direita que vai ser saudosa da ditadura”, acredita.

FONTE BBC NEWS BRASIL

8 profissões que têm vagas sobrando por falta de mão de obra no país

Está em dúvidas sobre qual carreira seguir? Conheça as oito profissões que têm vagas sobrando no Brasil e decole rumo ao sucesso.

De um lado, o desemprego e a saturação do mercado de trabalho em algumas áreas. Do outro, a grande oferta de vagas e a escassez de profissionais capacitados para preenchê-las. Por isso, essa matéria selecionou as oito profissões que têm vagas sobrando em nosso país.

Gostaríamos de lhe convidar para ler até o final para que você possa analisar qual das profissões citadas abaixo é a mais compatível com o seu perfil. Afinal, uma carreira de sucesso tem tudo a ver com escolha de uma função que tem uma alta demanda, não é? Confira.

1) Analista de TI

Essa é uma das principais profissões que têm vagas sobrando. O Analista de TI é o responsável por planejar, projetar, configurar e administrar as complexas redes de computadores de uma empresa. Ele também oferece suporte técnico para todos os usuários.

Se você gosta dessa área e tem muita familiaridade com ela, o seu salário poderá ser de até R$ 4,7 mil por mês, dependendo das suas habilidades técnicas e nível de experiência na função.

2) Técnico em Enfermagem

Mais uma das profissões que têm vagas sobrando. A área da Saúde sempre teve uma alta demanda de profissionais. O Técnico em Enfermagem é aquele que presta auxílio para o Enfermeiro em todos os procedimentos que envolvem os cuidados com os pacientes, seja em clínicas ou hospitais.

Quem tem experiência nessa área ou sonha em investir nela, trabalho não vai faltar no futuro. O salário pode chegar a R$ 3,5 mil mensais, em um hospital de grande porte.

3) Técnico em Agricultura Digital

Esse profissional tem a complexa missão de aumentar a produção das fazendas em geral por meio da digitalização. Ele precisa ter um bom entendimento da área da Tecnologia da Informação (TI) e do funcionamento das práticas no campo.

Empresas do setor sempre estão à procura de Técnicos de Agricultura Digital capacitados e experientes. O salário pode chegar a R$ 5,9 mil por mês, dependendo das suas competências na área.

4) Engenheiro Agrônomo Digital

Responsável pela correta aplicação das tecnologias digitais no Agronegócio, esse profissional também precisa ter conhecimento sobre agricultura em geral, topografia e toda a dinâmica da produção agrícola em grande escala.

Se você gosta desse ramo e pretende atuar nele, poderá receber um salário de até R$ 7,5 mil por mês, dependendo da sua experiência, habilidades e, claro, do porte da empresa contratante.

5) Analista de Preços

Essa também é mais uma das profissões que têm vagas sobrando. O Analista de Preços faz uma minuciosa análise e definição dos preços dos produtos e/ou serviços de um negócio, com o objetivo de aumentar o faturamento mensal, garantindo uma maior margem de lucro.

Quem gosta dessa área e entende o funcionamento da dinâmica do mercado, pode ser dar bem nela. O salário pode chegar a R$ 5,3 mil mensais. E tem muita vaga por aí, tá?

6) Especialista em Segurança da Informação

Quando o assunto é profissões que têm vagas sobrando, essa não poderia ficar ausente da nossa lista. Esse profissional é o responsável por analisar todos os riscos relacionados à informação, cujo gerenciamento é feito por modernos sistemas e infraestrutura de TI de um negócio.

Se você tem afinidade com esse ramo e quer investir pesado nele, poderá ter um salário de até R$ 9,5 mil mensais, em uma startup de referência, por exemplo.

7) Vendedor de Sistemas de Energia Solar

Você é um entendedor nato sobre o funcionamento do complexo sistema de energia solar e dos produtos que fazem parte dele? Muitas empresas da área estão à procura de vendedores competentes e oferecem comissões atrativas para os mais capacitados.

O problema é que existem pouquíssimos profissionais que possuem conhecimentos técnicos específicos sobre esse ramo. A média de ganhos mensais pode chegar a R$ 10 mil, dependendo do volume de vendas e do porte da empresa contratante.

8) Motoristas

O mercado de trabalho também está à procura de Motoristas que têm habilidades para transportar cargas em geral. Com caminhões e carretas cada vez mais tecnológicos, muitos desses profissionais acabam tendo uma grande dificuldade de lidar com as novidades e abandonam a profissão.

Se você gosta de tecnologia, tem carteira de habilitação na categoria E e sempre sonhou em se aventurar pelas estradas Brasil afora fazendo entregas dos mais variados tipos de cargas, trabalho não vai faltar tão cedo. A faixa de ganhos gira em torno de R$ 3,5 mil por mês.

E aí, o que você achou das profissões que têm vagas sobrando no país? Agora é escolher aquela que mais se identificar e dar adeus para o desemprego. Boa sorte.

 

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

Fechada desde 2014, Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto, será restaurada

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmou termo de compromisso com a Prefeitura de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, para o restauro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, fechada desde 2014 por causa do comprometimento da estrutura. O documento foi assinado na última quinta-feira (21).

As intervenções fazem parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltado para o patrimônio cultural, na modalidade de retomada, conclusão e novas obras.

Ao todo, serão investidos R$ 3,7 milhões em:

  • estruturas e reforço estrutural;
  • reforma do telhado;
  • esquadrias;
  • alvenarias;
  • drenagem;
  • agenciamento externo;
  • pisos e forros;
  • muro frontal e muro lateral (parcialmente).

A igreja foi construída entre 1771 e 1793 e é dedicada a São Miguel e Almas, Sagrados Corações e Bom Jesus de Matosinhos. O bem é tombado a nível federal desde 1939.

Imagem de São Miguel Arcanjo atribuída a Aleijadinho, na Igreja Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto — Foto: Caio Reisewitz/ Iphan
Imagem de São Miguel Arcanjo atribuída a Aleijadinho, na Igreja Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto — Foto: Caio Reisewitz/ Iphan

Na fachada, a portada tem uma imagem talhada de São Miguel Arcanjo atribuída a Aleijadinho. Na parte interior, nos corredores laterais, há duas pinturas de Manuel da Costa Ataíde, o Mestre Ataíde, que representam passos da Paixão de Cristo.

“O PAC das cidades históricas libera a restauração da Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e São Miguel e Almas das Cabeças, uma das igrejas mais importantes de Ouro Preto, de Minas e do Brasil. […] A Prefeitura de Ouro Preto fez o projeto, e o governo federal agora financia essa realização”, disse o prefeito Angelo Oswaldo (PV), em vídeo publicado nas redes sociais.

Igreja Bom Jesus de Matosinho, em Ouro Preto — Foto: Nelson Kon/ Iphan
Igreja Bom Jesus de Matosinho, em Ouro Preto — Foto: Nelson Kon/ Iphan

Em outubro passado, o governo anunciou investimento de R$ 700 milhões do Novo PAC para a retomada, conclusão e execução de novas obras relacionadas a 138 bens culturais, a maioria em Minas Gerais.

No início deste mês, mais R$ 40 milhões de investimentos, para outros 105 projetos de restauração de bens tombados, foram anunciados, por meio do Novo PAC Seleções. Ao todo, Ouro Preto vai receber cerca de R$ 40 milhões.

Em nota, o Iphan informou que, até o momento, não há previsão de início das obras. O Instituto disse que aguarda licitação por parte da Prefeitura de Ouro Preto.

FONTE G1

Prefeitura de Lafaiete (MG) doa terreno para Construção do novo prédio do Hospital São Camilo

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete oficializou na tarde desta terça-feira (20), a doação de um terreno de aproximadamente 10.290m², no Bairro Tamareiras, para a construção do novo prédio do Hospital São Camilo.

Para o Prefeito Mário Marcus esta é uma ação que irá contribuir muito para a assistência à saúde da cidade e região, visto que o Hospital São Camilo presta um importante serviço à população de Lafaiete e Região. “Sabemos da importância do Hospital São Camilo e estamos felizes por fazermos parte deste momento de tão grande relevância”, destacou.

No momento da oficialização da entrega estavam presentes representantes da atual Diretoria do Hospital São Camilo e o Vereador João Paulo Resende representando a Câmara de Vereadores.

FOTOS: Homem passa 40 anos construindo casa subterrânea em caverna para fugir do calor

Imigrante italiano se mudou para Califórnia e decidiu construir moradia a 6 metros abaixo do solo contra o calor

Baldassare Forestiere, um imigrante italiano que foi morar na Califórnia (EUA), resolveu executar um plano incomum para suportar o calor onde mora. Ele construiu sua casa em uma caverna a 6 metros abaixo do solo e que demorou incríveis 40 anos para ser concluída.

Solução para escapar do calor

Incomodado com o calor da Califórnia, o imigrante recém-chegado na nova cidade resolveu executar o plano. Baldassare, então, começou a cavar um porão, 6 metros abaixo do solo para buscar refúgio, descobrindo novas utilidades de morar.

Além das temperaturas mais amenas, o imigrante conseguiu plantar frutas cítricas, algo que não havia conseguido devido a qualidade do solo na cidade.

“Com ferramentas agrícolas simples (uma picareta, uma pá e um carrinho de mão), o jovem imigrante cavou, lascou e esculpiu a implacável terra dura durante 40 anos, tudo em seu tempo livre”, conta o site do local, Forestiere Underground Gardens.

Após cerca de 20 anos de escavação e agricultura subterrânea, Baldassare conseguiu dinheiro suficiente para largar o seu trabalho. As vinhas e árvores frutíferas que ele plantou se beneficiaram das temperaturas mais frias do subsolo e cresceram.

Baldassare ainda tinha planos de abrir um resort subterrâneo para os visitantes se refrescarem no verão, mas morreu antes de concluir seus desejos. Atualmente, o local é administrado por sua família e aberto à visitação do público.

Confira abaixo as fotos da incrível construção:

Sem qualquer formação em arquitetura, Baldassare conseguiu construir arcos de apoio, inspirados nas antigas catacumbas de Roma, na Itália. Ele usou uma mistura de argamassa com a terra que cavou para criar o seu próprio concreto e tijolos - Wikimedia/Carol M. Highsmith

Ao longo de 40 anos, Baldassare escavou um oásis subterrâneo com mais de dez acres de salas, túneis, pátios, grutas e jardins para fazer experiências com a agricultura subterrânea - Flickr/Scott Harrison/Creative Commons

No local da construção, ficava a sua casa com cozinha, banheiro, sala de estar, jantar e dois quartos - Flickr/Scott Harrison/Creative Commons

Nas áreas onde desejava um resfriamento mais natural, ele criou claraboias em formato de cone a fim de empurrar o ar quente para fora e sugar o ar frio para baixo. Apesar de continuar a trabalhar durante o dia, Baldassare conseguiu concluir cerca de 50 salas subterrâneas até a década de 1920 - Flickr/Scott Harrison/Creative Commons

Baldassare conseguiu concluir cerca de 50 salas subterrâneas até a década de 1920 - Wikimedia /Levi Clancy

Uma série de aberturas em toda a casa permite a entrada de luz e deixava o ambiente mais arejado - Wikimedia /Levi Clancy

Com a morte de Baldassare, a sua casa subterrânea segue aberta para visitações do público - Wikimedia /Levi Clancy

FONTE ND DEMAIS

Conheça os detalhes do hotel que Inhotim vai ganhar em novembro

Dois quartos-modelo deverão ser lançados em maio; Minas Gerais tem outros quatro grandes projetos na mira da agência Invest Minas

Um post no dia 24 de fevereiro no perfil do Clara Resorts no Instagram me instigou a uma visita, no sábado, às obras do hotel que está sendo construído no Inhotim, a 10 km de Brumadinho. A anfitriã Taiza Krueder, CEO do Grupo Clara Resorts, mulher bonita, magra e frenética, se diz guiada por duas paixões, as artes e a culinária – ela me presenteou com o livro “O Sabor de Compartilhar”, coleção de receitas lançadas em 2022. No Clara Inhotim, a chef e empresária reúne dois grandes hobbies em um lugar que respira arte e natureza e localizado em um Estado onde a gastronomia não é apenas uma referência nacional, mas um patrimônio imaterial dos mineiros.

O hall de entrada do Clara Resorts em Inhotim revela a pegada contemporânea do hotel. Para o arquiteto Leônidas Oliveira, Freusa é a forma pura da arquitetura com desenhos minimalistas, porém fortemente conectados com o lugar e o entorno onde seus projetos se instalam. “Em Freusa, corpo, casa, natureza e espacialidades se juntam em formas livres, conectadas e belas”, define. 

Como fazia de forma magnífica em suas coreografias para o Grupo Corpo. Taiza explica que pouquíssima coisa mudou no projeto da arquiteta. “Foram pequenos ajustes, 90% é fiel ao original”, enfatiza a gestora, apontando a piscina e a ampliação das áreas de convivências como as principais alterações.

Espaço acima em em obras, vai ficar assim após a conclusão das obras.

Anexo ao prédio principal, uma cratera em um nível abaixo do terreno cederá espaço para uma piscina coberta aquecida de 25 metros, que se integrará ao Food Hall, com bar-restaurante, mega-academia, saunas seca e úmida e salas de massagens. Ao fundo, 46 bangalôs suspensos do solo em formato de caixote aproveitam toda a declividade do terreno. As unidades de hospedagem são autônomas, próximas umas das outras, não “conversam” entre si e garantem toda a privacidade. “São minicasulos”, define Taiza. Toda essa estrutura do hall e da área de lazer é interligada aos bangalôs por cobertura 100% iluminada para o hóspede circular à vontade, independentemente de sol ou chuva. 

Seis dos 46 bangalôs têm 108 m² e uma estrutura similar. A visita a um dos bangalôs revela os ambientes à espera do hóspede: na entrada, um closet com armário e copinha, com micro-ondas, frigobar, pia, chaleira e cafeteira, separará o quarto da área de banho, dotada de banheira em pedra-sabão, bancadas, chuveiro e vaso sanitário. O quarto terá duas camas de solteiro e uma de casal, sala de estar e varanda com lareira e churrasqueira. Uma divisória de madeira altera a configuração caso seja necessário hospedar uma família. “As varandas terão vista para mata ou montanha, nunca para os bangalôs”, explica o engenheiro Fernando Carneiro, da Hemisfério Arquitetura e Urbanismo.

Em maio, o hotel da Clara Resorts em Inhotim terá dois bangalôs prontos com quartos-modelo para experimentação. “Queremos convidar jornalistas, artistas, para uma experiência de dormir no Inhotim. Eu posso afirmar que acordar nesse lugar é incrível. Inhotim tem uma energia que não dá para explicar”, afirma Taiza. Além dos bangalôs em diversas configurações para atender a públicos distintos, dois quartos, ampla sala de estar, churrasqueira, saunas, piscina na varanda e uma vista espetacular para o pico Três Irmãos são os principais atributos de suas suítes presidenciais.

FONTE O TEMPO

Mais saúde em Lafaiete (MG): UBS Ito Alves será concluída até setembro

O prefeito Mário Marcus esteve na tarde desta quinta-feira,29 de fevereiro, acompanhando as obras da Unidade Básica de Saúde do bairro Rochedo, localizada na Rua Ito Alves. A obra estava paralisada desde 2015 e será concluída nesta gestão. A previsão é que seja entregue até setembro deste ano. A nova UBS será do tipo três, ou seja, poderá atender até três equipes de saúde da família, sendo que para cada equipe o atendimento médio gira em torno de 4 mil pessoas. Podendo assim, a UBS atender em torno de 12 mil usuários do bairro Rochedo e adjacentes.

Segundo o prefeito Mário Marcus “essa é mais uma ação para melhorar e ampliar a assistência à saúde da população de Conselheiro Lafaiete com objetivo de atender suas necessidades Também será um ambiente propício para os profissionais que irão atuar na unidade de saúde com mais segurança e qualidade”, finalizou.

Em abertura do ano letivo, prefeitura anuncia construção de quadra e academia ao ar livre em Três Barras

Na manhã desta quarta-feira (21), a Escola Municipal Sebastião Pereira da Fonseca, na localidade de Três Barras, em Conselheiro Lafaiete, recebeu o Momento Cívico que marcou o início do ano letivo rural.

A cerimônia reuniu servidores municipais da educação, professores, pais de alunos e diversas autoridades, incluindo o Prefeito Mário Marcus e os secretários de educação Albano Tibúrcio e Edilvânia Diniz.

A escola foi totalmente reformada e irá atender alunos do ensino infantil ao 5º ano em horário integral.

“É com grande alegria que celebramos o início do ano letivo rural em Três Barras”, disse o Prefeito. “A educação rural é fundamental para o desenvolvimento da nossa comunidade, e estamos comprometidos em oferecer um ensino de qualidade para todos os alunos.”- declarou o prefeito, que na oportunidade anunciou a construção de uma quadra esportiva e a instalação de uma academia ao ar livre na localidade.

Prefeitura inicia obra da UBS Ito Alves

Em mais uma ação para melhorar e ampliar a assistência à saúde da população de Conselheiro Lafaiete, a prefeitura retomou a obra da Unidade Básica de Saúde do Bairro Rochedo, localizada na Rua Ito Alves.

Esta é mais uma obra que estava paralisada desde 2015 e que será concluída nesta gestão. A unidade de saúde é de fundamental importância para reforçar os atendimentos nos bairros, beneficiando os moradores que terão acesso aos cuidados médicos bem próximo de casa.

O prefeito Mário Marcus acompanhou o início da obra nesta sexta-feira, 09/02. Ele ressaltou a importância da construção desta unidade de saúde que proporcionará mais dignidade às pessoas que buscam por atendimento médico. “Esta é mais uma obra em continuidade de um trabalho que vem sendo realizado no sentido de melhorar cada vez mais a saúde em nosso município. O objetivo é atender as necessidades da população. Também será um ambiente propício para os profissionais que irão atuar na unidade de saúde com mais segurança e qualidade”.

A nova UBS será do tipo três, ou seja, poderá atender até três equipes de saúde da família, sendo que para cada equipe o atendimento médio gira em torno de 4 mil pessoas. Podendo assim, a UBS atender em torno de 12 mil usuários do bairro Rochedo e adjacentes.

Com custo estimado em 3 milhões de reais, a obra será executada pela Empresa Azevedo Engenharia e Construções Ltda., vencedora do processo licitatório. A previsão é que seja entregue até setembro deste ano.

Lista dos investimentos que Lula anunciou para Minas: veja as obras, locais e valores

Pacote divulgado em primeira viagem de Lula a Minas Gerais inclui o Anel Rodoviário, BR-381 e novas faculdades; veja onde investimento de R$ 121 bi será aplicado

Após o anúncio do investimento de R$ 121,4 bilhões do Governo Federal em Minas Gerais, alguns dos ministros do presidente Lula detalharam valores, distribuição do montante, como e onde ele será utilizado no Estado. Além dos ministros e do presidente da República, a solenidade que aconteceu nesta quinta-feira (8) contou com a presença do governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD). 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, explicou que R$ 36,7 bi do aporte será destinado exclusivamente ao Estado de Minas Gerais para aplicação nas fronteiras, rodovias que abrangem outros estados e ferrovias. Já para as regionais de Minas, serão destinados R$ 84,8 bi. 

“Lembramos que a estes valores poderão ser acrescentados outros valores, já que as obras selecionadas por meio do PAC serão divulgadas após o Carnaval”, explicou o ministro. 

Confira a distribuição e o destino dos principais investimentos em Minas

Rodovias estaduais: R$ 33,3 bilhões

Este valor compreende a manutenção de 5.683 km de estrada, além de obras em outros  307,5 km e projetos para mais 740,1 km de rodovias.

Estes investimentos serão utilizados, por exemplo:

  • na construção da BR-352/MG para ligação de Coromandel a Patos de Minas,
  • na adequação da travessia urbana de Uberlândia (BR-352/MG),
  • na duplicação da BR-252/MG, que liga Montes Claros a Francisco de Sá,
  • na construção da travessia urbana de Juiz de Fora (BR-440/MG)
  • e na adequação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. 

Além do novo modelo de concessão da BR-381, outras concessões serão feitas em pelo menos mais 2.560 km de rodovias.

Aeroportos: R$ 778,9 milhões 

Investimento será feito para melhorias nos aeroportos regionais de:

  • Divinópolis,
  • Governador Valadares
  • e Ipatinga/Santana do Paraíso.

Além disso, também haverá investimento nas concessões existentes de Montes Claros, Uberaba e Uberlândia. 

Hidrovias: R$ 10,9 milhões

Será aplicado no plano de monitoramento da Hidrovia do Rio São Francisco.  

Ferrovias: R$ 28,3 bilhões 

Para obras de adequação da Linha Férrea de Juiz de Fora, investimento das concessões existentes da Ferrovia Centro Atlântica e da MRS Logística, e estudo de Campo Formoso – Salvador – Corinto. 

Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 1,5 bilhão

Investimento será aplicado em:

  • mobilidade urbana (corredores estruturais, terminais e estações em Contagem e Uberlândia),
  • esgotamento sanitário em 26 empreendimentos,
  • gestão de resíduos sólidos em unidade de reciclagem móvel
  • e programa de coleta seletiva em Belo Horizonte. 

Além disso, R$ 44 milhões serão aplicados na urbanização de favelas e outros R$ 867 milhões na contenção de encostas e drenagem. 

As obras do programa Minha Casa Minha Vida serão retomadas com a conclusão de 6 mil unidades habitacionais. 

Programa Água Para Todos: R$ 381 milhões

Para infraestrutura hidráulica da Barragem Gravatá, Projeto Hidroagrícola e Jequitaí, além de abastecimento de água em pelo menos 12 empreendimentos e sistemas simplificados de abastecimento para 7 aldeias indígenas (Água para Quem Mais Precisa).

Transição e Segurança Energética: R$ 47 bilhões

  • Geração de energia para 45 usinas fotovoltaicas, sendo quatro novas, 31 em andamento e 10 concluídas,
  • 29 linhas de transmissão de energia, cobrindo 8.955 km de novas linhas,
  • eficiência energética em três municípios,
  • além de ampliação do oleoduto OSBRA, o maior do país,
  • e instalação de gasoduto entre Extrema (MG) e Bragança Paulista (SP) para integrar as redes dos dois estados. 

Educação, Ciência e Tecnologia: R$ 668 milhões

Investimento em 284 obras da educação básica para 213 municípios, e implantação de oito novos institutos federais em:

  • João Monlevade,
  • Sete Lagoas,
  • Caratinga,
  • São João Nepomuceno,
  • Belo Horizonte,
  • Minas Novas,
  • Bom Despacho
  • e Itajubá.

Além disso, serão realizados investimentos em educação profissional e tecnológica, educação profissional e inovação e pesquisa, com equipamentos, consolidação, reestruturação e expansão em várias unidades educacionais do Estado. 

Infraestrutura social inclusiva: R$ 240 milhões

Retomada, conclusão e novas obras do Patrimônio Histórico em:

  • Serro,
  • Diamantina,
  • Sabará,
  • Mariana,
  • Ouro Preto,
  • São João del-Rei,
  • Congonhas
  • e Belo Horizonte.

Além de criação do CEU das artes em Betim, Contagem e Itabira. 

Saúde: R$ 715 milhões

Estão previstas para a área da Saúde:

  • Obras e compra de equipamentos para policlínicas de Sete Lagoas, Governador Valadares, Ipatinga, Divinópolis e Santa Luzia,
  • para maternidades em Belo Horizonte e Nova Serrana,
  • reativação do Núcleo de Telessaúde de Belo Horizonte.

E ainda a preparação para emergências sanitárias e reforço na atenção especializada de:

  • Itabira,
  • Passos,
  • Divinópolis,
  • Araxá,
  • Montes Claros,
  • Paracatu,
  • Patos de Minas,
  • Santa Luzia
  • e Almenara.

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

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