Cidade mineira é um dos municípios com o ar mais poluído do Brasil; veja lista completa

O relatório World Air Quality de 2023, feito pela IQAir, mostra as cidades e países com pior qualidade de ar do mundo

A cidade mineira de Timóteo, localizada no Vale do Aço, é um dos municípios com o ar mais poluído do Brasil, segundo o relatório World Air Quality de 2023, feito pela IQAir, empresa suíça especializada em tecnologia de qualidade do ar e em proteção contra poluentes. De acordo com a lista, Timóteo possui o nível de material particulado MP 10,1, duas a três vezes superior ao parâmetro recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O município brasileiro que apresentou o pior índice de poluição foi Xapuri, no Acre. Osasco, na região metropolitana de São Paulo, é a segunda cidade com maior poluição do Brasil. Outras cidades paulistas com indicador da qualidade do ar entre três e cinco vezes pior do que o recomendado pela OMS são: Guarulhos, Rio Claro e Cubatão.

Manaus, capital do Amazonas, apresentou piora significativa na qualidade de ar entre 2021 e 2023, segundo o relatório. A quantidade de materiais particulados com diâmetro de até 2,5 micrômetros (MP 2,5) na cidade amazonense ultrapassa em mais de três vezes o que é estabelecido pela OMS. Em 2021, o nível de MP 2,5 na atmosfera manauara era duas vezes maior do que o recomendado pela Organização.

A única cidade do país entre as analisadas que ficou dentro dos parâmetros estabelecidos pela OMS foi Fortaleza.

No país, o nível de MP 2,5 da atmosfera é mais que o dobro do recomendado, o que o coloca na 83º posição entre os mais poluídos. Ainda assim, o número representa uma queda em relação aos primeiros registros do World Air Quality. Em 2018, por exemplo, a presença desses materiais na atmosfera era mais que o triplo.

Materiais particulados foram associados a mortes e doenças provocadas por problemas no coração e no pulmão. Segundo a OMS, o MP 2,5 é um dos que tem maior impacto na saúde é o MP 2,5.

Qualidade do ar nas cidades brasileiras

Baseado na concentração de material particulado (MP 2,5), em micrograma por m³. Abaixo, todas as cidades brasileiras analisadas.

– Xapuri (Acre): 21 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Osasco (São Paulo): 19,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Manaus (Amazonas): 16,8 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Camaçari (Bahia): 16,2 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Guarulhos (São Paulo): 16 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– São Caetano (São Paulo): 15,9 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio Claro (São Paulo): 15,5 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Cubatão (São Paulo): 15,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);

– Acrelândia (Acre): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Campinas (São Paulo): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Mauá (São Paulo): 14,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Porto Velho (Rondônia): 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– São Paulo: 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Senador Guiomard (Acre): 13,4 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Santos (São Paulo): 13,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Ribeirão Preto (São Paulo): 13 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Jundiaí (São Paulo): 12,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio Branco do Sul (Paraná): 11,9 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Curitiba (Paraná): 11,9 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio Branco (Acre): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Piracicaba (São Paulo): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Rio de Janeiro: 11,7 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Manoel Urbano (Acre): 11,5 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– São José dos Campos (São Paulo): 11 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Taubaté (São Paulo): 10,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Guaratinguetá (São Paulo): 10,2 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Timóteo (Minas): 10,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);

– Serra (Espírito Santo): 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– São José do Rio Preto: 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Palmas (Tocantins): 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Macapá (Amapá): 8,5 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Cruzeiro do Sul (Acre): 8,4 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Tarauacá (Acre): 8,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Jambeiro (São Paulo): 8 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Boa Vista (Roraima): 7,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Guarapari (Espírito Santo): 7 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Brasília: 6,8 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);

– Fortaleza: 3,4 (dentro do parâmetro).

Quais os países com pior qualidade de ar do mundo?

De acordo com o relatório, o país com pior qualidade de ar em 2023 foi Bangladesh, seguido por Paquistão e Índia.

Nesses países, o nível de MP 2,5 chegou a ser até dez vezes maior do que o recomendado pela OMS. Na Índia, está localizada a metrópole com maior poluição de MP 2,5, chamada de Begusarai.

Os nove primeiros países a aparecer no ranking estão na Ásia. A República Democrática do Congo é o país de outro continente com maior presença de MP 2,5.

Na Europa, a Bósnia obteve o pior nível de qualidade de ar e ficou em 27º lugar Na América do Norte, o Canadá apresentou o pior nível do material particulado, na 93ª posição. Treze das cidades mais poluídas da região são canadenses.

Apenas sete dos países verificados conseguiram cumprir as orientações da OMS: Austrália, Estônia, Finlândia, Granada, Islândia, Ilhas Maurício e Nova Zelândia.

Para o cientista de Qualidade de Ar do Greenpeace Internacional, Aidan Farrow, os dados da IQAir mostram que, em 2023, a poluição atmosférica foi uma catástrofe global de saúde.

“Esforços locais, nacionais e internacionais são necessários urgentemente para monitorar a qualidade de ar em lugares sem muitos recursos, gerenciar a névoa transfronteiriça e cortar nossa dependência em combustão como uma fonte de energia”, defendeu.

O relatório destacou que o continente africano ainda sofre com a ausência de dados sobre a qualidade do ar. Já na América Latina e no Caribe, 70% dos dados obtidos vieram de sensores de baixo custo.

FONTE TRIBUNA DE MINAS

OMS classificará adoçante de Coca Zero como potencial cancerígeno

Segundo a agência “Reuters”, o aspartame, usado para adoçar produtos artificialmente, deve entrar na lista de risco em julho

A IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, na sigla em inglês), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde), vai classificar um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo como potencial cancerígeno. A informação é da agência Reuters, que conversou com pessoas ligadas ao órgão.

O aspartame é usado em produtos como a Coca-Cola Zero e em chicletes da marca Mars. Conforme a Reuters, a decisão foi tomada depois de uma reunião de especialistas externos. O grupo é responsável por avaliar se uma substância representa potencial perigo com base em todas as evidências publicadas.

A classificação não diz a quantidade que pode ser ingerida com segurança. Essa informação cabe ao JECFA, o comitê internacional de especialistas científicos administrado conjuntamente pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela OMS.

De acordo com a Reuters, o JECFA também está analisando as consequências do uso do aspartame e deve anunciar suas conclusões no mesmo dia em que a IARC tornará pública a classificação: 14 de julho.

Um porta-voz da IARC disse que os detalhes do caso eram confidenciais. Ele afirmou que as conclusões representam “o 1º passo fundamental para entender a carcinogenicidade” do adoçante.

Já a secretária-geral da ISA (Associação Internacional de Adoçantes, na sigla em inglês), Frances Hunt-Wood, disse à agência que tem “sérias preocupações com a revisão da IARC” e que a mudança “pode enganar os consumidores”. A Coca-Cola é uma das associadas ao órgão.

“A IARC não é um órgão de segurança alimentar e sua revisão do aspartame não é cientificamente ampla e é majoritariamente baseada em pesquisas desacreditas”, afirmou o secretário.

FONTE PODER 360

OMS suspende alerta máximo pela pandemia de COVID-19

Pandemia já não é mais uma emergência sanitária de alcance internacional”, disse o diretor-geral

A Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu nesta sexta-feira (5) o nível máximo de alerta sobre a pandemia de covid-19, que deixou “pelo menos 20 milhões” de mortos no mundo, ao considerar que a doença está suficientemente controlada.

“Com grande esperança declaro que a covid-19 já não é mais uma emergência sanitária de alcance internacional”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele calcula que a pandemia deixou “pelo menos 20 milhões” de mortos, quase três vezes mais do que o balanço oficial de sua organização.

Em 3 de maio, o quadro de indicadores da OMS mostrava poco menos de sete milhões de mortes registradas oficialmente.

Os especialistas ouvidos pelo diretor-geral consideraram “que é o momento de passar para uma gestão a longo prazo da pandemia de covid-19”, apesar das incertezas que subsistem sobre a evolução do vírus.

O nível máximo de alerta da organização foi declarado em 30 de janeiro de 2020, poucas semanas após a detecção na China dos primeiros casos da doença viral respiratória contra a qual não havia tratamento específico na época.

Enfermeira checa intubação de paciente no Chile, em imagem registrada em 2021(foto: GUILLERMO SALGADO / AFP)

FONTE ESTADO DE MINAS

Mundo ‘nunca esteve tão perto de acabar com a pandemia’, diz diretor da OMS

‘Alguém que corre uma maratona não para quando vê a linha de chegada. Corre mais depressa, com toda a energia que restar. E nós, também’, afirmou

 O mundo “nunca esteve tão perto de acabar com a pandemia” de covid-19, que matou milhões de pessoas desde o final de 2019, afirmou nesta quarta-feira(14) o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Na semana passada, o número de mortes semanais por COVID-19 caiu para seu nível mais baixo desde março de 2020. Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Ainda não terminou, mas seu final está ao alcance das mãos”, garantiu Tedros em coletiva de imprensa.

“Alguém que corre uma maratona não para quando vê a linha de chegada. Corre mais depressa, com toda a energia que restar. E nós, também”, afirmou o maior autoridade da OMS.

“Todos podemos ver a linha de chegada, estamos prestes a vencer. Seria realmente a pior hora para deixar de correr”, insistiu.

“Se não aproveitarmos esta oportunidade, corremos risco de ter mais variantes, mais mortos, mais problemas e incertezas”.

Segundo o último boletim epidemiológico publicado pela OMS, o número de casos caiu 12% na semana de 29 de agosto a 4 de setembro em relação à semana anterior, até 4,2 milhões de novos contágios declarados.

O número de infecções é, sem dúvida, muito maior devido aos casos leves não declarados e também porque muitos países desmobilizaram suas estruturas para realizar testes.

Em 4 de setembro, a OMS contabilizou mais de 600 milhões de casos oficialmente confirmados – um número que se presume muito inferior ao real, assim como o número oficial de óbitos: 6,4 milhões no mundo.

FONTE ESTADO DE MINAS

OMS descarta necessidade da quarta dose contra Covid

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na quinta-feira (18) que não há necessidade de aplicar a quarta dose de vacina contra a Covid-19 na população geral livre de fatores de risco.

Segundo os especialistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), a indicação do reforço fica restrita aos grupos que contém um alto risco de desenvolver a forma grave da doença.

O conselheiro de saúde da OMS aponta que há outros dois motivos para a queda da necessidade do imunizante: o primeiro deles é que há um risco “muito baixo” da população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço.

E o segundo é que uma grande parte das pessoas, com a alta circulação do vírus, desenvolveu imunidade híbrida, ou seja, a combinação entre a proteção conferida pelas vacinas e a proteção proveniente das infecções do coronavírus, o que teoricamente dobraria as defesas.

Via O Tempo

OMS confirma surto do vírus Marburg após mortes; entenda a doença

Vírus altamente infeccioso tem uma alta taxa de mortalidade; veja os sintomas causados pela infecção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o primeiro surto de Marburg em Gana, depois que os laboratórios confirmaram as infecções em duas pessoas que morreram no final do mês passado no país.

A doença – uma febre hemorrágica infecciosa da mesma família do Ebola – é transmitida às pessoas por morcegos frugívoros e transmitida entre as pessoas através do contato direto com fluidos corporais de pessoas e superfícies infectadas.

Os dois pacientes que morreram da região de Ashanti, no sul de Gana, não tinham ligação.

O primeiro caso foi o de um homem de 26 anos que deu entrada em um hospital em 26 de junho e morreu em 27 de junho.

O segundo era um homem de 51 anos que foi internado no mesmo hospital em 28 de junho e morreu no mesmo dia, segundo a OMS.

“As autoridades de saúde responderam rapidamente, adiantando-se na preparação para um possível surto”, disse o diretor regional da OMS para a África, Dr. Matshidiso Moeti.

“Isso é bom porque sem ação imediata e decisiva, o Marburg pode facilmente sair do controle. A OMS está na área apoiando as autoridades de saúde e agora que o surto foi declarado, estamos mobilizando mais recursos para a resposta”, acrescentou.

Mais de 90 contatos das pessoas que morreram, incluindo profissionais de saúde e membros da comunidade, foram identificados e estão sendo monitorados para verificar se apresentam algum sintoma da doença;

Marburg é potencialmente mortal: as taxas de mortalidade em surtos anteriores variaram de 24% a 88%.

Este surto marca apenas a segunda vez que a doença foi detectada na África Ocidental. A Guiné confirmou um único caso detectado em agosto, segundo a OMS. O surto na Guiné foi declarado mais de cinco semanas depois.

Surtos anteriores de Marburg e casos individuais apareceram em Angola, Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.

De acordo com a OMS países vizinhos devem estar em alerta máximo, pois há risco do vírus se espalhar.

Quais os sintomas de Marburg?

O período de incubação do vírus Marburg pode variar de 2 a 21 dias.  A doença começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça intensa e mal-estar grave. Dores e dores musculares são uma característica comum.

Diarreia aquosa grave, dor abdominal e cólicas, náuseas e vômitos podem começar no terceiro dia. A diarreia pode persistir por uma semana.

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Crédito: Reprodução/OMS OMS alerta países vizinho para riscos de infecções

Além disso, outra característica do quadro grave da doença é o sangramento entre 5º e 7º dias. Muitas vezes, o sangue pode sair nos vômitos e nas fezes e é frequentemente acompanhado de sangramento pelo nariz, gengivas e vagina.

Outro sintoma relatado é a orquite (inflamação de um ou ambos os testículos) foi relatada ocasionalmente na fase tardia da doença (15 dias).

De acordo com a OMS, nos casos fatais, a morte ocorre mais frequentemente entre 8º e 9º dias após o início dos sintomas, geralmente precedida por perda de sangue grave e choque.

FONTE CATRACA LIVRE

“Pandemia está longe de acabar”, diz diretor da OMS

Tedros Ghebreyesus refuta ideia de que a variante ômicron do coronavírus seja benigna. Diretor-geral também expressa preocupação com baixas taxas de vacinação em alguns países.

A pandemia de covid-19 “está longe de acabar”, afirmou nesta terça-feira (18/01) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando contra a ideia de que a variante ômicron seja benigna.

“A ômicron continua varrendo o planeta. (…) Não se enganem, a ômicron causa hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves sobrecarregam as instituições de saúde”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva em Genebra, Suíça.

“Esta pandemia está longe de acabar, e dado o incrível crescimento da ômicron em todo o mundo, é provável que surjam novas variantes”, acrescentou.

Em 11 de janeiro, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ponderou que, embora a doença ainda esteja em fase de pandemia, a disseminação da variante ômicron deve transformar a covid-19 em uma doença endêmica com a qual a humanidade pode aprender a lidar.

“À medida que a imunidade aumenta na população – e com a ômicron, haverá muita imunidade natural além da vacinação – avançaremos rapidamente para um cenário mais próximo da endemicidade”, disse Marco Cavaleri, chefe da estratégia de vacinas da EMA.

Na Suíça, o ministro da Saúde, Alain Berset, também estimou na semana passada que a variante ômicron poderia ser “o começo do fim” da pandemia.

Mas o chefe da OMS é mais cauteloso e ressaltou que a variante ômicron não é benigna.

“Em alguns países, os casos de covid parecem ter atingido o pico, dando esperança de que o pior desta última onda já passou, mas nenhum país está fora de perigo ainda”, disse Tedros Ghebreyesus.

O diretor-geral expressou especial preocupação com o fato de muitos países ainda possuem baixas taxas de vacinação contra a covid. “As pessoas correm mais risco de sofrer de formas graves da doença ou de morrer se não forem vacinadas.”

A “ômicron pode ser menos grave em média, mas a narrativa de que é uma doença leve é enganosa (…) e prejudica a resposta geral e custa mais vidas”, completou Tedros.

Segundo a OMS, na semana passada foram reportados mais de 18 milhões de novos casos de covid-19 no mundo.

A pandemia de covid-19 provocou mais de 5,5 milhões de mortes em todo o mundo. O número de casos identificados da doença passa de 332 milhões, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

jps/lf (AFP. Lusa, ots)

FONTE DW.COM

Brasil precisa se preparar para nova onda de Covid, alerta OMS

Europa e América do Norte enfrentam aumento do número de casos da doença simultaneamente ao avanço da variante Ômicron

Nesta quarta-feira (29), a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou o Brasil sobre uma nova onda de casos de Covid-19 no país. O diretor de operações da entidade, Mike Ryan, destacou a situação que a Europa e os EUA enfrentam com a chegada da variante Ômicron do novo coronavírus.

“Provavelmente vamos continuar a ter ondas de transmissão em todo o mundo, e a América do Sul e o Brasil não são exceções”, disse Ryan.

Mike afirmou que o país teve duas grandes ondas de Covid-19 por um longo período, situação que sobrecarregou o sistema de saúde e fez hospitais ficarem lotados. Ele ressaltou a importância da vacinação para estabilizar a situação.

O diretor da entidade também cobrou das autoridades locais, estaduais e federais um trabalho conjunto de preparação para uma nova onda de casos.

“Todos os países enfrentaram esses momentos [de hospitais lotados] nesta pandemia. […] É realmente necessário que haja trabalho conjunto das autoridades estaduais e federais, engajamento das comunidades e divulgação da eficácia das vacinas”, explica Ryan.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o rápido avanço da Ômicron deve ser combatido com vacinas e políticas públicas de saúde.

“A Ômicron está se movendo rapidamente. Não só a vacinação, mas também as medidas de saúde pública são necessárias para conter a onda de infecção, proteger os profissionais e o sistema de saúde, abrir as sociedades e manter as crianças na escola.”

Tedros comparou a circulação mútua da Ômicron e da Delta a um tsunâmi. “Estou extremamente preocupado com a possibilidade de que a Ômicron, sendo mais transmissível e circulando ao mesmo tempo que a Delta, esteja causando um ‘tsunâmi’ de casos.”

Na segunda-feira (27), o mundo ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de casos diários identificados. O aumento foi capitaneado pelos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.

FONTE NOTICIAS R7

OMS alerta para risco muito elevado provocado pela variante Ômicron

Alerta foi feito em um momento de propagação mundial dos contágios, com recordes de casos diários na Espanha, França e Reino Unido

O risco provocado pela variante ômicron em todo o planeta permanece “muito elevado”, advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um momento de propagação mundial dos contágios, com recordes de casos diários na Espanha, França e Reino Unido, além de aumentos expressivos na Argentina, Bolívia, Peru e Bolívia.

“O risco geral relacionado com a nova variante de preocupação ômicron permanece muito elevado”, alertou a OMS em seu relatório epidemiológico semanal.

“Evidências consistentes mostram que a variante ômicron tem uma vantagem de crescimento sobre a variante delta com um período de dois a três dias para duplicar-se e aumentos rápidos de casos são vistos em vários países”, completou a organização.

O cenário levou diversos países a retomar restrições, suspender as festas de Ano Novo e reforçar a vacinação, com primeiras doses para as pessoas não ou com doses de reforços para as demais.

O aumento de casos chegou à América Latina e Caribe, onde a epidemia parecia estar relativamente controlada há algumas semanas. No momento, os contágios aceleram na região, que acumula 47 milhões de infecções e quase 1,6 milhão de mortes.

A propagação coincide com o aumento de casos da variante ômicron no Panamá, Colômbia, Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela, México, Cuba e Equador.

Na Argentina, os casos multiplicaram por seis desde o início do mês e na terça-feira foram registrados 33.902 novos positivos, 10.000 a mais que no dia anterior.

No Peru, os contágios dobraram em um mês, enquanto a rica região boliviana de Santa Cruz enfrenta a “pior tempestade” desde o início da pandemia, disse Carlos Hurtado, gerente de epidemiologia do departamento de saúde do governo local.

Os países da região tentam reforçar a proteção com as vacinas, mas também com restrições. No Brasil, quase todas as capitais de estados cancelaram as festas de Ano Novo, mesma medida anunciada pela prefeitura da Cidade do México.

Recordes e restrições na Europa

Com uma pandemia novamente em aceleração, os governos tentam encontrar um equilíbrio entre o controle da propagação e a contenção dos danos econômicos.

Altamente contagiosa, a variante ômicron parece provocar menos hospitalizações que a delta, dominante até agora, de acordo com estudos na África do Sul, Escócia e Inglaterra.

Mas os dados continuam incompletos e alguns cientistas destacam que o maior número de contágios pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.

Na terça-feira, Catherine Smallwood, uma das principais especialistas da OMS na Europa, declarou à AFP que a rápida propagação da ômicron “provocará um grande número de hospitalizações, principalmente entre os não vacinados”.

No continente europeu, a nova variante provocou números de contágios recordes: quase 180.000 na França, 129.000 no Reino Unido e quase 100.000 na Espanha. Grécia e Portugal também registraram números sem precedentes.

A propagação provoca uma série de restrições.

A Finlândia proibiu a entrada de viajantes estrangeiros não vacinados. Suécia, Dinamarca e Áustria exigem que os viajantes não residentes apresentem testes negativos e o comprovante da vacinação. A França limitará a validade do “passaporte sanitário” às pessoas vacinadas.

A Alemanha implementará novas restrições, incluindo a limitação das reuniões a 10 pessoas entre vacinados e a apenas duas entre não vacinados, o fechamento de casas noturnas e eventos esportivos sem a presença de torcedores.

Muitas ligas esportivas foram afetadas pelo aumento de casos entre os atletas, da Premier League à Liga espanhola de futebol, passando pelas principais ligas dos Estados Unidos, onde os contágios se  do recorde histórico.

O presidente Joe Biden anunciou que em 31 de dezembro o governo dos Estados Unidos vai suspender as restrições de viagens impostas a oito países africanos (África do Sul, Botswana, Zimbabwe, Namíbia, Lesoto, Eswatini, Moçambique e Malauí) pela nova variante, já amplamente propagada em todo o mundo.

As autoridades de saúde americanas alertaram que os testes caseiros rápidos de detecção de covid-19 são mais propensas a apresentar resultados falsos negativos para a ômicron, que tem várias mutações na comparação com variantes anteriores.

A pandemia de covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes no mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais, mas a OMS acredita que o número real pode ser entre duas e três vezes superior.

FONTE EXAME

OMS prevê fim da pandemia de covid-19 em 2022

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização, fez a previsão durante entrevista coletiva em Genebra

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que 2022 deverá ser o ano “em que acabaremos com a pandemia”. Tedros Adhanom Ghebreyesus fez a previsão durante entrevista coletiva em Genebra. Ele também defendeu a redução da desigualdade no acesso às vacinas.

Com o surgimento da variante ômicron, detectada na África do Sul em novembro e muito mais contagiosa, países enfrentam uma quinta onda de covid-19 e apertam as restrições. O chefe da OMS alertou para os riscos das reuniões familiares neste período de festas.

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia”, acrescentou. “Se quisermos acabar com ela, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, disse Tedros.

Cidades do nordeste dos EUA registram um alarmante aumento no número de casos da covid-19, fenômeno abastecido pela ômicron. Em Nova York, os novos registros de infecções aumentaram 80% ao longo das duas últimas semanas. Filas imensas de cidadãos para realizar o teste PCR se formaram na Times Square, um dos pontos turísticos mais frequentados de Manhattan. Em Washington, o número de contágios diários é três vezes maior do que os registrados no começo do mês.

A variante ômicron se tornou amplamente dominante no país, respondendo por 73,25% das novas infecções por covid-19 durante a semana encerrada em 18 de dezembro, de acordo com dados das autoridades sanitárias. A cepa representa 96,3% dos novos casos em três estados do noroeste (Oregon, Washington e Idaho).

O presidente Joe Biden deve discursar hoje à nação sobre a ameaça representada pela ômicron. “Vamos ter semanas ou meses difíceis, à medida que nos aproximamos do inverno no Hemisfério Norte”, admitiu o infectologista Anthony Fauci, assessor de Biden para a crise sanitária. Ontem, Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, descartou que o presidente anunciaria um “confinamento”. “Este não é um discurso sobre confinar o país. Este é um discurso para ressaltar e ser direto e claro com os americanos sobre os benefícios de estar vacinados.”  

Europa

No dia em que teve divulgada uma foto na qual aparece em uma reunião social durante o lockdown, o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, disse que se reserva a possibilidade de impor novas restrições antes do Natal. Ontem, 91.743 casos da covid-19 foram registrados em 24 horas — o segundo número mais alto desde o início da pandemia. Pelo menos 12 mortes são atribuídas à ômicron no Reino Unido. Por sua vez, Portugal realizará, hoje, um encontro extraordinário do Conselho de Ministros para decidir sobre medidas de isolamento social. A informação foi divulgada, ontem, pelo jornal Público.

FONTE CORREIO BRASILIENSE

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