IBGE: desocupação cai para o menor patamar da história em Minas Gerais

No ano passado, Minas Gerais registrou a oitava menor taxa de desocupação do país; no Brasil, o indicador foi de 7,8%, um recuo de 1,8 p.p. em relação a 2022

A taxa de desocupação em Minas Gerais, em 2023, foi de 5,8%, o menor patamar em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com início em 2012.

Em comparação ao exercício imediatamente anterior, o índice de desemprego no Estado recuou 1,9 pontos percentuais. 

Frente as outras unidades federativas, no ano passado, Minas Gerais registrou a oitava menor taxa de desocupação. No período, o índice de desemprego oscilou entre 3,2%, em Rondônia, e 13,4%, em Pernambuco. Já no Brasil, o indicador foi de 7,8%, um recuo de 1,8 p.p. em relação a 2022. 

Outro resultado relevante se refere ao nível da ocupação anual em Minas Gerais – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – que ficou em 61,1%, o maior para o Estado na série histórica do levantamento do IBGE. Entre as unidades da federação, esse indicador variou de 45,7% no Acre a 65,9% em Santa Catarina. Nacionalmente, atingiu 57,6%.

Força de trabalho, informalidade e rendimento

E os índices positivos não param por aí. Mantendo a tendência de queda iniciada em 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho em Minas Gerais, no último exercício, foi de 14%, de novo o menor nível da série histórica da Pnad Contínua. Quanto as outras unidades da federação, o índice oscilou entre 6%, em Santa Catarina, e 40,3%, no Piauí. No País, o indicador ficou em 18%. 

Ao mesmo tempo, a taxa anual de informalidade no Estado mineiro chegou a 37,4% em 2023, a segunda menor da série histórica para este indicador, com início em 2016. No período, Santa Catarina registrou o menor patamar entre as unidades federativas, com 26,4%, enquanto, outra ponta, Maranhão apresentou a maior, com 56,5%. O índice nacional, neste caso, foi de 39,2%.

Já o rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas de 14 anos ou mais, no ano passado, em Minas Gerais, alcançou R$ 2.810,00, também o maior da série histórica, iniciada em 2012. As variações estaduais nesse comparativo ficaram entre R$ 1.865,00 na Bahia e R$ 4.944,00 no Distrito Federal. No Brasil, o resultado ficou em R$ 2.979,00. 

Dados do 4º trimestre em Minas

Ainda conforme o levantamento do IBGE, especificamente no quarto trimestre de 2023, a taxa de desocupação em Minas Gerais foi estimada em 5,7%. Esse percentual demonstra que não houve oscilação significativa no indicador para o Estado no confronto com o trimestre anterior, época em que o índice atingiu 6%, e, frente ao mesmo trimestre de 2022, quando ficou em 5,8%. 

Em relação aos outros resultados, entre outubro e dezembro do ano passado, o nível da ocupação no Estado mineiro ficou em 60,6% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho chegou a 13,7%. Enquanto isso, o patamar de informalidade alcançou 37,5% e o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas atingiu o valor de R$ 2.763,00.

FONTE DIÁRO DO COMÉRCIO

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