Terceira parcela do Auxílio Emergencial será bloqueada para estes beneficiários

Não há garantias de que os beneficiários que já receberam as outros parcelas do Auxílio Emergencial vão receber todas as demais.

Para quem não os dados cadastrados continuam sendo atualizados automaticamente, o governo faz uma reanálise de todos os contribuintes constantemente. De acordo com Tatiana Thomé, vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, essa reanalise é feita pela Dataprev antes da liberação de qualquer parcela do Auxílio Emergencial, ou seja, alguns brasileiros podem ficar de fora da terceira parcela de R$ 600.

De acordo com Tatiana Thomé, existem casos de brasileiros que receberam a primeira parcela e foram vetadas do recebimento da segunda. Tatiane informou ainda que quem se enquadrar nessa situação de ter o benefício suspenso pode contestar a decisão por meio do app ou site da Caixa, ou pelo telefone 121 do Ministério da Cidadania.

auxilio emergencial

Posso ser suspenso da terceira parcela?

Para poder pagar a terceira parcela, o governo irá fazer uma reanálise de todos os cadastros que já foram aprovados e se eles ainda estão cumprindo os requisitos necessários. Você que recebe o Auxílio Emergencial, e, nesse meio tempo conseguiu um trabalho formal, a informação irá constar na Carteira de Trabalho e o sistema irá analisar os dados do benefício e irá vetar o pagamento.

Essa regra também vai valer para quem começar a receber outro benefício entre o recebimento da primeira e segunda parcela do Auxílio Emergencial, como, por exemplo, uma aposentadoria, nesse caso o auxílio de R$ 600 será cortado.

Há ainda um terceiro caso em que a pessoa pode ter o pagamento do benefício suspenso: caso a renda da família fique acima de três salários mínimos (R$ 3.135) ou caso a renda mensal por pessoa da família passe a ser maior do que o valor equivalente a meio salário mínimo (R$ 522,50).

Outros motivos que podem excluir o recebimento

  1. Fraude no preenchimento
  2. Ser empregado com carteira assinada;
  3. Estar recebendo seguro-desemprego;
  4. Aposentado do INSS;
  5. Pensionista do INSS;
  6. Receber demais benefícios, com exceção do Bolsa Família: Benefício de Prestação Continuada (BPC); Auxílio Doença; Garantia Safra; Seguro Defeso;
  7. Ser de família com renda mensal por pessoa superior a meio salário mínimo (R$ 522,50);
  8. Renda familiar mensal total maior que três salários mínimos (R$ 3.135);
  9. Limite maior que duas pessoas que recebem Bolsa Família na mesma família;
  10. CPF irregular.

Divergências podem aparecer de forma automática

De acordo com o Ministério da Cidadania parte das bases de dados utilizadas recebe atualizações em diferentes períodos. Uma nova informação pode sinalizar um possível divergência no cadastro do beneficiário.

“Se o cidadão discordar da análise e entender que a situação descrita nas mensagens do Governo Federal está errada ou já se alterou, deve fazer uma contestação. Importante salientar que a evolução na verificação do processo é constante, onde são fundamentais a segurança e a agilidade para que os recursos cheguem aos que mais precisam”, afirmou.

Cadastrados no Bolsa Família já estão recebendo a terceira parcela

Até o momento somente os beneficiários do Bolsa Família vão receber a terceira parcela esta semana, confira à seguir o calendário de recebimento de acordo com o NIS.

  • dia 17: NIS final 1
  • dia 18: NIS final 2
  • dia 19: NIS final 3
  • dia 22: NIS final 4
  • dia 23: NIS final 5
  • dia 24: NIS final 6
  • dia 25: NIS final 7
  • dia 26: NIS final 8
  • dia 29: NIS final 9
  • dia 30: NIS final 0

Nesta quinta-feira (18), a Caixa realiza o  pagamento do Auxílio Emergencial para beneficiários do programa Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) final 2. (Jornal Contábil)

Roubo de cabos de energia em prédio de UBS faz prefeitura perder mais de 430 doses de vacina

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Saúde, informa que na quarta-feira, dia 10/06, no período da noite foram roubados os cabos que ligam a energia do padrão ao prédio da Unidade Básica de Saúde do bairro Luzia Augusta.

A equipe da Saúde tomou as providências cabíveis, no entanto, infelizmente, com o desligamento temporário da energia, foram perdidas 431 doses de vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

Foi registrado Boletim de Ocorrências, a Polícia investiga o caso e os infratores serão responsabilizados. A equipe da Saúde já solicitou novas doses de vacinas e aguarda a reposição por parte da Secretaria Regional de Saúde de Barbacena.

A Prefeitura de Ouro Branco repudia o ato e pede a colaboração da comunidade.

Pandemia: Lafaiete perde mais 600 empregos e Congonhas ganha 348 novos postos de trabalho em 2020

Lafaiete perdeu 608 postos de trabalho / DIVULGAÇÃO

Lafaiete perde nos 4 primeiros meses 608 postos de trabalho. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27), pela primeira vez neste ano, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Os dados são referentes aos meses entre janeiro e abril.
Ouro Branco é 2ª na região com maior perda de emprego com 192. Já Congonhas gerou 248 empregos nos 3 primeiros meses.  Jeceaba também ganhou 43 novos empregados.
No acumulado das mais de 20 cidades o impacto é perda de 504 postos de trabalho.

Pandemia
Com a pandemia do novo coronavírus, que foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março, os municípios adotaram restrições nas atividades econômicas, que exigiram o fechamento de grande parte do comércio, por exemplo, entre outras atividades.

Dados positivos

Em 2019, a região gerou 2.310 postos de trabalho e somente Lafaiete alcançou a marca de 800 novos empregos. Ouro Branco gerou 604 e Congonhas 462 empregos.

*Dados refentes aos meses de janeiro à abril

Luto: Lafaiete perde o encanto e arte de Darcília Rezende, matriarca do Circo Vitória

Faleceu hoje (15), em Lafaiete, Dona Darcília Campos de Rezende. Ela foi homenageada

Dona Darcília / DIVULGAÇÃO

pelo IX FACE em 2008. Matriarca do Circo Vitória, o sepultamento acontecerá no cemitério Jardim do Eden provavelmente às 16:00 horas. Por causa da pandemia o espaço para velório deve se pequeno e deve iniciar as 14:00 horas.
A artista circense era casa com Moacir Ferreira de Rezende  e adquiriu sua formação artística através da cultura oral “de pai para filho”. O Circo Vitória, patrimônio cultural imaterial, é a expressão genuína da arte circense em Lafaiete e perde uma de seus ícones.
Mulher forte e de fibra, foi na arte que ela encontrou forças de superação para realizar seus sonhos.

Repúblicas federais da UFOP podem perder sistema de autogestão

A Procuradoria da República do município de Viçosa, responsável pela atuação do Ministério Público Federal na região de Ouro Preto, ingressou no dia 19 de dezembro de 2019 com a Ação Civil Pública nº.

Algumas das mais tradicionais “repúblicas federais” da UFOP estão localizadas na Rua Paraná, no Centro Histórico de Ouro Preto – Foto: Nathália Viegas/UFOP

1003332-06.2019.4.01.3822 contra a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), requerendo o fim do tradicional sistema de autogestão das “repúblicas federais”, imóveis de propriedade da instituição usados como moradias estudantis.

Assinado pelo Procurador Gustavo Henrique Oliveira, o pedido informa que, após várias investigações e tentativas de acordo amigável com a Universidade, o Ministério Público concluiu que o modelo de República Federal da UFOP, cujo ingresso ainda é definido por afinidade pelos próprios alunos-moradores, não atende satisfatoriamente à função de moradia estudantil, revelando-se como ambiente de “exclusão” que “assusta e afasta” os alunos calouros, “ocasionando, ano após ano, mais de duzentas vagas ociosas”. Em contraponto, segundo as apurações, o autor da Ação afirma que há crescente demanda por moradias ocupadas por critérios socioeconômicos, cujas filas estão cada vez maiores.

Após ampla exposição de fatos e apresentação de documentos, o Dr. Gustavo Oliveira requereu que a UFOP, no prazo de 72 horas, seja obrigada a adotar o critério exclusivo de avaliação socioeconômica para preencher todas as vagas das 59 repúblicas federais.

Segundo uma fonte da área jurídica consultada pela Agência Primaz de Comunicação, a concessão da liminar, alterando de imediato o critério de admissão de estudantes como moradores das repúblicas federais e as normas que regem as casas, pode até mesmo ter impacto direto no Carnaval de 2020, já que várias Repúblicas utilizam a data para angariar recursos financeiros com festas e hospedagens.

Na Ação encaminhada ao Juiz da Vara Federal Cível e Criminal, sediada em Ponte Nova, também é solicitado “que a UFOP seja compelida a providenciar, no máximo até o início do segundo semestre de 2020, novo espaço físico, adequado, para funcionamento da OUVIDORIA da UFOP, localizado em área de fácil acesso, preferencialmente no centro de Ouro Preto e necessariamente fora do campus, com funcionamento de, no mínimo, seis horas diárias nos dias úteis, designando servidor ou servidores para atender(em) os interessados, registrar(em) as representações, encaminhá-las aos devidos setores da UFOP e acompanhar(em) a solução de cada caso, prestando informações aos representantes que quiserem fornecer seus dados para contato“.

Modalidades de gestão das moradias estudantis da UFOP

No site da UFOP, a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE) informa que instituição “oferece a oportunidade de habitação em moradia universitária aos seus estudantes de graduação e pós-graduação nos campus Ouro Preto e Mariana. E, em João Monlevade é ofertado o auxílio moradia aos estudantes de graduação presencial“, atendendo 1.332 alunos e alunas. O sistema de moradias é gerenciado de duas formas distintas em termos de acesso. Em Ouro Preto, as 96 vagas dos apartamentos e as 150 da Vila Universitária são preenchidas mediante avaliação socioeconômica, o mesmo acontecendo para os dois conjuntos de moradias existentes em Mariana, totalizando outras 204 vagas. Mas no sistema das “repúblicas federais”, na chamada autogestão, ou “modalidade de gestão compartilhada”, a seleção é feita pelos moradores de cada casa, conhecidos como “veteranos”, segundo parâmetros definidos pela Resolução 1540/2013, do Conselho Universitário da UFOP (clique aqui para ter acesso ao texto da resolução).

Esta é uma das principais motivações da Ação Civil Pública proposta, apontando que o maior interesse da sociedade é o “uso desses espaços públicos para atender, primeiramente, os alunos com carência de moradia e não aqueles poucos que aprovam e reproduzem os trotes e as batalhas“.

 

Repercussões

Em nota encaminhada à Agência Primaz de Comunicação, com aprovação do Vice-Reitor, Prof. Dr. Hermínio Arias Nalini Júnior, no exercício do cargo de Reitor até o final desta semana, a UFOP informa que “ainda não foi formalmente citada no processo em referência e, portanto, não tem conhecimento do teor da referida ação civil pública. Dessa forma, não é possível emitir qualquer manifestação institucional sobre o assunto até o presente momento. Com relação à Ouvidoria, é possível ter acesso a ela por meio dos diversos canais de comunicação disponibilizados: e-mail, formulário etc. A UFOP nunca se recusou a responder sobre qualquer assunto que fosse de sua competência ou a ela questionada“.

Douglas Bernardes, formando do curso de História e preparando-se para desocupar uma vaga em uma das “repúblicas das Moitas”, considera que os estudantes com menor condição financeira não deveriam ser submetidos à situação de “batalhas” e humilhações nas repúblicas federais, tendo participado de movimentos a favor da implantação ampla do critério socioeconômico. “Eu não sabia onde eu ia morar, mas felizmente não precisei de tentar vaga nas federais, porque consegui logo uma vaga pelo critério socioeconômico”, afirmou Douglas, ressaltando que essa modalidade ajuda a minimizar os problemas ocasionalmente verificados em repúblicas federais, em virtude do acompanhamento constante feito pela PRACE.

Em contato com um integrante da diretoria da Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (REFOP), nossa reportagem foi informada que a entidade ainda não se posicionou sobre o assunto, mas vai divulgar em breve um comunicado oficial. Antenor Rodrigues Barbosa Júnior, vice-reitor da UFOP de 2005 a 2013, professor aposentado da instituição e ex-morador de república federal, é um defensor do sistema vigente nas repúblicas federais.”O modelo de autogestão é único! Sem ele, as repúblicas viram “pensões”, no mal sentido. A boa convivência numa casa (república) depende da afinidade, da capacidade de conviver (em grupo)… É como uma família!“, declarou. (Agencia Primaz)

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