Plano Municipal de Segurança de Barragens promove primeiro treinamento de emergência

A Defesa Civil Municipal de Congonhas, com apoio da CSN Mineração, Gerdau e Vale, irá realizar, no dia 16 de abril (domingo), às 10h, o 1º Simulado de Emergência de Barragens da Zona de Autossalvamento (ZAS) das 17 estruturas de contenção de rejeito, sedimento ou água incluídas atualmente no Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB). Além de cumprir a legislação vigente, o simulado é uma ação preventiva. É importante destacar que não houve alteração dos níveis de segurança das barragens.

Ao todo, estarão envolvidos diretamente na atividade 32 bairros do município. O objetivo é reforçar a cultura de prevenção e orientar a população que vive nesta área e também visitantes, órgãos públicos e empresas sobre como agir em uma possível situação real de emergência.

O Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) está sendo desenvolvido para integrar os sistemas de emergência de barragens e o de contingência da Defesa Civil local, este último responsável por oferecer resposta também a outros eventos como inundações, deslizamentos, desabamentos e incêndios. Esta é uma iniciativa da Prefeitura de Congonhas e conta com o apoio da CSN Mineração, Gerdau e Vale. A ação voltada para a comunidade tem a gestão feita pela Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba (Adesiap) e acompanhamento do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG).

Devido à importância do Simulado de Emergência de Barragens, será desenvolvida uma ampla campanha para divulgá-lo, como mobilizar e preparar as comunidades localizadas na ZAS. Nos dias 27, 28, 29 e 30 de março, irão acontecer REUNIÕES PÚBLICAS PREPARATÓRIAS PARA O SIMULADO – Seminários Orientativos em 12 locais de Congonhas.

Clique aqui e confira a programação dos seminários.

O PMSB conta com a colaboração e participação de toda a comunidade nos seminários e no simulado, para que os objetivos do Plano sejam alcançados.

Recorte da ZAS – região do Jardim Profeta.

O que é a ZAS: A dimensão da Zona de Autossalvamento é definida pela maior das seguintes distâncias: 10 km ou a extensão que corresponda ao tempo de chegada da onda de inundação igual a trinta minutos (estimativa).

Em Congonhas, a ZAS abrange o Centro, Matriz, Vila Andreza, Zé Arigó, Campinho, Palmital, Grand Park, Nova Cidade, Rosa Eulália, Bom Jesus, Fonte dos Moinhos, Vila Rica, Cristo Rei, Residencial, Lucas Monteiro, Plataforma, Esmeril, Santa Mônica, Alvorada, Praia, Lamartine, Boa Vista, Belvedere, Vila São Vicente, Jardim Profeta, Lobo Leite, Chacreamento Vista Alegre, Chacreamento Lagoa Cumprida, Pires, Campos Altos, Campo das Flores e Mineirinha.

Como vai funcionar o simulado?

Durante o simulado do dia 16 de abril, as pessoas que vivem na Zona de Autossalvamento deverão começar a caminhar calmamente pela rota de fuga até o ponto de encontro (ambos sinalizados por placas do PMSB), assim que o sistema de alerta sonoro for acionado, indicando Nível 2 de emergência. Esta classificação de risco é adotada para a atividade porque, em uma possível situação real, as autoridades não esperam mais que se chegue até o nível 3 (cujo deslocamento também é feito calmamente), que representa risco iminente, para determinarem a evacuação.

Este sistema de alerta sonoro será acionado por 20 minutos e deverá ser ouvido por toda a Zona de Autossalvamento (ZAS).

Na chegada, as pessoas devem ter a presença registrada, responder a uma pesquisa de satisfação e, em seguida, serão liberadas. Em seguida, acontecerá a desmobilização das equipes dos pontos de bloqueio e de encontro.

Já os pontos de encontro da Zona de Segurança Secundária (ZSS) – que é uma região fora da ZAS, mas impactada de alguma forma em caso de um rompimento de barragem – não é objeto de teste neste Simulado.  Mesmo assim, haverá em cada um dos pontos de encontro da ZSS equipes para fornecer­­ informações a quem chegar atraído pelo sistema de alerta sonoro.

Igreja Matriz ao fundo e a placa do ponto de encontro em primeiro plano: Foto: Rodrigo Gouvêa.

O que é o ponto de encontro: É o local seguro e protegido de risco, eficiente para qualquer cenário de emergência que envolva barragens, desastres naturais e outras situações de risco. Em Congonhas, existem 92 pontos de encontro.

Placa de rota de fuga instalada no Centro de Congonhas: Foto: Carolina Lacerda.

O que é a rota de fuga: É o caminho mais seguro e de fácil acesso até um ponto de encontro, inclusive para pessoas com deficiência (PcD), necessidades especiais (PNE) e com dificuldades de locomoção.

Por este ser o primeiro treinamento promovido pelo PMSB e que simulará o Nível 2 de emergência, não haverá necessidade da participação de quem possua comorbidade, esteja acamado ou apresente dificuldade de locomoção. Mas esta parcela da população pode participar deste treinamento de emergência do PMSB, caso se sinta apta para a atividade e disposta.

Pelo mesmo motivo, os animais de estimação e criação não irão participar deste simulado.

Trânsito

No dia 16 de abril, data da realização do Simulado de Emergência de Barragens, haverá pontos de interdição de veículos em vias localizadas na ZAS. Esta é uma medida preventiva para garantir a montagem e desmontagem da estrutura, o deslocamento da população pela rota de fuga até o ponto de encontro e evitar que veículos acessem a ZAS. A desmobilização desses bloqueios ocorrerá 1 hora após o evento. Haverá ampla divulgação do esquema de trânsito.

Cada um dos 92 pontos de encontro localizados na ZAS e na ZSS vai contar com uma equipe formada por pessoal treinado e estrutura que será montada no dia do simulado.

Um Centro de Comando e Operações da Defesa Civil será instalado no IFMG/Campus Congonhas, no bairro Campinho, para coordenar toda a atividade. Neste local, estarão o Chefe do Departamento de Defesa Civil Municipal, que conduzirá a atividade, e servidores de outros setores da Prefeitura; além de representantes CSN Mineração, Vale e Gerdau; Defesa Civil Estadual; Polícias Rodoviárias Estadual e Federal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Um staff formado por profissionais de comunicação da Prefeitura, empresas e In Group estará ligado ao Centro de Comando e Operações da Defesa Civil.

Das operações irão participar, além dos órgãos e empresas que comporão o Centro de Comando de Operações da Defesa Civil, a Guarda Municipal, MRS, Via 040, a Adesiap e a Integratio.

O SAMU se juntará à Prefeitura, Defesa Civil, empresas, Integratio e Adesiap no apoio logístico. 

Também serão convidados a acompanharem o simulado a Agência Nacional de Mineração (ANM), Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) e a Câmara Municipal de Congonhas.

Outros órgãos e forças de proteção e segurança serão comunicados da realização do simulado.

Balanço

Ao final do simulado, o Centro de Comando e Operações da Defesa Civil fará um relatório que analisará todas as ações de desdobramentos do Simulado. Este é avaliado por uma Auditoria Externa e, posteriormente, submetido aos órgãos reguladores e fiscalizadores, que tomam as decisões cabíveis. 

O PMSB está em evolução constante e o Simulado de Emergência de Barragens é uma grande oportunidade de se verificar novas oportunidades de aperfeiçoamento do Plano de Contingenciamento Integrado e seu Plano de Evacuação.

Para mais informações, fale com a Defesa Civil Municipal pelos telefones 199 e 3731-4133.

Moradores de Congonhas esclareceram dúvidas e apresentam sugestões durante seminários do plano de barragens

O Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) consolida as ações de defesa civil em um único plano de prevenção de desastres e de enfrentamento a situações emergenciais, em qualquer um dos cenários a que o município está sujeito. Para que obtenha sucesso, esta iniciativa pioneira criada pela Prefeitura de Congonhas, com apoio da CSN Mineração, Vale, Gerdau e gestão da Adesiap, depende do engajamento de toda a sociedade congonhense. No segundo semestre de 2022, serão realizados simulados e outros treinamentos. Por isso, esta semana foram realizados Seminários Orientativos para demonstrar às comunidades como elas devem proceder durante estas atividades. Quem foi à Feira do Produtor Rural ou acompanhou as apresentações pelas redes sociais pôde se informar, esclarecer suas dúvidas e ainda fazer sugestões que serão avaliadas pelos devidos responsáveis.

A apresentação ficou a cargo da equipe da Integratio Mediação Social e Sustentabilidade Ltda. Esta foi a empresa que elaborou o Plano de Evacuação Integrado do PMSB, em consonância com a legislação, a partir da sobreposição das ondas de inundação das 17 barragens situadas em Congonhas e no seu entorno e dos dados obtidos por meio de cadastramento socioeconômico da população que vive na área de influência de barragens. O resultado são 84 pontos de encontro e suas respectivas rotas de fuga, que poderão ser utilizados em qualquer possível situação de emergência.

O público teve acesso ao conceito e objetivos do PMSB; ao mapa da onda de inundação unificada; ao significado de termos como ponto de encontro [locais seguros para onde a população deve se dirigir calmamente no exercício simulado que simbolizará o Nível 2 de emergência das barragens] e rota de fuga; quando e como utilizar estes elementos de autoproteção; a atual situação das barragens localizadas em Congonhas e no seu entorno, entre outras informações.

De acordo com um dos apresentadores dos Seminários, Guilherme Ferrari – líder de Projetos, geógrafo e gestor técnico da elaboração do Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i), principal instrumento do PMSB – “estes encontros foram importantes para passarem informações para a população acerca do Plano de Evacuação Integrado e suas ações preventivas e de respostas que estão sendo planejadas e executadas, também sobre o Placon-i, que está em fase de elaboração, das etapas que estão por vir, como para demonstrar que as barragens situadas em Congonhas e no seu entorno encontram-se com nível de segurança adequado, conforme avaliação dos órgãos responsáveis por fiscalizá-las”. 

O público participou presencialmente e pelas plataformas digitais do PMSB (Youtube e Facebook), sanaram suas dúvidas e apresentaram sugestões que serão avaliadas pelo PMSB. As que estiverem fora da alçada do Plano, serão enviadas para os devidos responsáveis também avaliá-las.  “O PMSB é uma construção conjunta e os Seminários contribuíram para isso. Esperamos que tenham sido satisfatórios para a população. E que em novos momentos como estes, como serão os simulados e treinamentos, a comunidade inserida na área de influência de barragens participe em massa, porque estes são momentos fundamentais para que todo mundo saiba como agir em uma situação de emergência. Certamente isto vai tornar o ambiente mais seguro para todos. Faremos a divulgação das datas e horários das próximas atividades em tempo hábil”, afirma Guilherme.

Sandoval de Souza Pinto Filho, diretor de Meio Ambiente da União de Associações Comunitárias de Congonhas (Unaccon), membro do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC) e da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas (ACLAC) participou de uma das sessões. “Este primeiro contato direto do PMSB com a população através dos Seminários Orientativos foi muito importante, mas muito importante mesmo para que as pessoas trouxessem as dúvidas, suas opiniões e sugestões e conhecessem como serão realizados os trabalhos de que a comunidade tomará parte diretamente, como é o caso dos simulados e até mesmo do período de instalação das placas de sinalização. Então foi um evento de extrema importância para a cidade”, declarou.

Após a realização desses Seminários (treinamentos teóricos), serão realizados os simulados, que são treinamentos práticos, ao passo em que as placas de sinalização forem sendo instaladas. Esta próxima etapa servirá para aprovar o Plano de Evacuação Integrado ou apontar a necessidade de ajustes.

Nilmara Soares, gerente de projetos da Adesiap, entidade gestora do PMSB, lembra que o Plano, idealizado em 2018 por iniciativa da Prefeitura de Congonhas e suas Secretaria de Meio Ambiente e da Defesa Civil, em parceria com as principais empresas mineradoras instaladas no município e no seu entorno, possui “o principal objetivo de integrar as estratégias de segurança de barragens e aquelas relacionadas a outros eventos que podem acontecer na cidade. “Até então, cada empresa elaborava um Plano de Ação Emergencial para cada barragem, com rotas de fuga e pontos de encontro, a população precisava participar de simulados e treinamentos de cada uma dessas estruturas. Além disso, há o Plano de Contingência Municipal da Defesa Civil, que tem por missão preparar a cidade para ocorrências como inundações, deslizamentos e incêndios. Agora os elementos de autoproteção estabelecidos pelo Plano de Evacuação Integrado atenderão a qualquer possível situação emergencial relacionada às barragens e a estes outros eventos”, contextualizou.

Gláucio Ribeiro, secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Civil e Social, membro do Grupo de Ação Mútua e porta-voz do PMSB, complementa: “Importante salientar que, por meio do PMSB, município, empresas e Ministério Público possam falar a mesma língua e tomar medidas adequadas no momento correto. Assim, poderemos oferecer instrumentos e serviços que elevem a segurança de toda a sociedade e prepará-la para que também faça sua parte. Como o PMSB, será possível oferecer à população, inclusive, fontes seguras de informação sobre as barragens e ocorrências comuns na cidade. Assim prevalecerá a informação segura e clara, e não a fake news”.

Simulados e outros treinamentos devem ser realizados frequentemente, mesmo após a implementação do Plano Municipal de Segurança de Barragens, conforme a periodicidade determinada pelos órgãos fiscalizadores. No caso das barragens de Congonhas, estes são ANM (Agência Nacional de Mineração) para aquelas estruturas de rejeito ou contenção de sedimentos e ANA (Agência Nacional de Água), para a de acúmulo de água.

Ao final de cada sessão dos Seminários Orientativos, foi aberto espaço para respostas a questionamentos e sugestões do público presente e internautas:

Sugestões:

– Solicitação de acréscimo de referências geográficas conhecidas da população ao mapa de visão geral que aponta a localização de cada um dos 84 pontos de encontro e suas rotas de fuga. Exemplos seriam igreja, estabelecimento comercial, escola, praça e rua.

PMSB – A sugestão será considerada. Outros instrumentos de identificação dos elementos de autoproteção ainda serão criados, como mapas temáticos específicos por ponto de encontro, que poderão ser disponibilizados no Google Maps, para facilitar a visualização.

– Solicitação de procedimento para o caso de novo toque de sirene involuntário, alegando que, recentemente, houve demora de emissão de comunidado à população. 

PMSB – Evitar pânico causado por algum sinal falso de situação de emergência é uma questão de comunicação já está prevista para quando o PMSB estiver implementado. Estará em funcionamento o Centro de Comando e Operações da Defesa Civil dotado de uma sala responsável pela comunicação oficial de assuntos relacionados a segurança de barragens e outras ocorrências, com emissão de mensagem clara e segura e à qual a população poderá recorrer, quando precisar, para esclarecer dúvidas. Entre os veículos de comunicação disponíveis, estará um aplicativo que, além de mostrar a localização dos elementos de autossalvamento, como de toda a área de influência de barragens, irá disparar alertas e outras mensagens informativas.

O toque involuntário de sirene é um problema comum em todos os lugares onde há sistemas de alerta com uso destes dispositivos, mas devem ser evitados. Nestes casos que haja uma comunicação ágil e clara para a população.

– Pedido de revisão de local do ponto de encontro do Parque Ecológico da Cachoeira, que está previsto para o bairro Rosa Eulália.

PMSB – O PMSB fez o levantamento da quantidade de pessoas que frequentam o balneário por dia, na alta e na baixa temporada. O pico é 2 mil pessoas em um dia. Para a realização de um simulado no momento, o ponto de encontro a ser utilizado é o do Rosa Eulália. Para o futuro, pode-se criar um mais próximo do parque, mas, como toda a área de acesso é de mata fechada, é preciso conseguir o licenciamento ambiental.

Foto / Reprodução: Transmissão ao vivo

Dúvidas:

– O PMSB leva em consideração comunidades que ficariam isoladas pela mancha de inundação?

PMSB – A prioridade é focar na população diretamente afetada. Mas trabalhar com o público ilhado também é importante. É preciso haver um plano de evacuação para este público. Se ele está ilhado, é necessário haver disponibilidade de resgate aéreo. Se a inundação for causada por chuvas, com a utilização de barco.

– Como será o abastecimento de água para a cidade, caso a rede de distribuição for afetada pela mancha de inundação?

PMSB – O Plano Municipal de Segurança de Barragens identificou os pontos de captação e distribuição de água e  que podem ser afetados pela mancha de inundação. Eles serão apresentados no Plano de Contingenciamento Integrado (Placon-i) e apontadas de diretrizes para ação da Copasa. Haverá equipe de apoio disponível para sanar dúvidas da concessionária. Mas esta é que deve elaborar um plano para executar nesses momentos. O mesmo ocorre caso a mancha de inundação danifique redes da Cemig, de empresas de telefonia e de internet. Todos as concessionárias serão avisadas, em caso de alteração do nível de emergência das barragens.

– Estradas também podem ser bloqueadas?

PMSB – Igualmente, todos os órgãos responsáveis por estradas que possam sofrer algum impacto serão avisados, se houver alteração no nível de emergência de barragens, sejam DNIT, DER, Polícia Rodoviária Federal. A definição de bloqueio de rodovia é feito em conjunto por estes órgãos, em uma situação de emergência.

Para períodos de chuvas intensas, há algum plano específico para reforçar a segurança das barragens?

Empresas mineradoras – As barragens já são edificadas considerando o pior cenário de chuvas, chamado de precipitação decamilenar.

PMSB – O que ocorre em períodos de chuvas intensas é a intensificação do monitoramento pela empresa e os órgãos fiscalizadores, como a Defesa Civil. Mesmo com o grande volume de chuvas da virada de 2021 para 2022, nenhuma das 17 barragens abrangidas pelo PMSB teve sua estrutura comprometida.

Há estudos sobre os abalos sísmicos que ocorreram recentemente em Congonhas e região? A pergunta se deve a existirem muitas barragens e o município se localizar sobre uma falha geológica.

Empresas mineradoras – Até o momento, não há estudos detalhados sobre esses abalos sísmicos. Mas é importante ressaltar que os abalos sísmicos são considerados aos se construir barragens. Os tremores que ocorreram recentemente em Congonhas e região não abalaram a estrutura das 17 barragens em questão.

Há muitos pontos de encontro que não dispõem de iluminação no local e nem no acesso a eles. Como resolver este problema?

PMSB – Situações como essas serão levadas ao poder público local e à concessionária, que são os responsáveis pela eletrificação e a iluminação pública. Os primeiros simulados ocorrerão durante o dia, mas poderão ser realizados alguns noturnos. As placas de sinalização que comporão o Plano de Evacuação Integrado, que serão instaladas em breve, são refletivas e, quando houver luz sobre elas, elas brilharão.

Todos os acessos de uso comum potencialmente afetados, inclusive rurais, serão sinalizados ou apenas aqueles que conduzem a alguma edificação habitada?

PMSB – Serão sinalizadas prioritariamente as áreas onde há a presença de pessoas, mesmo que de forma esporádica e onde há maior circulação delas. Somente para estes pontos serão necessárias mais de 2 mil placas de sinalização. Torna-se inviável sinalizar toda a área de influência de barragens, por diversas questões, como a poluição visual.

É possível ter acesso à cartilha do PMSB antes das próximas atividades?

PMSB – Sim. A cartilha foi distribuída durante os Seminários Orientativos, o que seguirá durante a preparação para instalação das placas de sinalização e simulados. Também haverá uma versão digital publicada no site pmsbcongonhas.com.br.

Quais são os canais para sanar dúvidas?

PMSB – Dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para contato@pmsbcongonhas.com.br. Comentários nas redes oficiais do PMSB – Instagram e Facebook – são monitoradas e todas as questões serão respondidas.

Lafaiete vai elaborar Plano Municipal de Habitação em parceria com o Conselho Municipal de Habitação

O Conselho Municipal de Habitação publicou na página oficial da Prefeitura Municipal de Conselheiro uma resolução em que aprova pela primeira vez deste a criação do Fundo Municipal de Habitação em 2008, ações com recursos que serão destinados ainda este ano para a elaboração do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS), na Assistência Técnica aos moldes a lei 11.888 e para compra de materiais de construções.
Os recursos são do Orçamento Impositivo provenientes das emendas dos vereadores Pedro Américo e Chico Paulo. Segundo João Vicente, o CMH tirou como propostas das suas ações deste de 2018, um trabalho de fortalecimento da Política Municipal de Habitação de Interesse Social, onde uma das principais bandeiras era garantir recursos no FMHIS, principalmente para elaborar o Plano, instrumento fundamental para implementação das políticas publicas em Habitação de Interesse Social.
” Deste de 2018, tiramos como ações prioritárias, – aprovação do anteprojeto que cria o Sistema Municipal de HIS – SMHIS, – a elaboração do Plano Municipal de HIS- PMHIS, a realização da Conferencia Municipal de HIS- CMHIS, – recursos para o Fundo Municipal de HIS – FMHIS. Casado, com essas ações, realizamos diversos debates importantes sobre o tema, Habitação e Regularização Fundiária de Interesse Social, dialogando com os poder executivo, legislativo, Ministério Publico e Defensoria Publica e os movimentos” sociais”, disse Joao Vicente, Presidente do CMH de Lafaiete.
As reuniões do CMH são realizadas todas primeiras quarta-feira, ás 18h remotamente. Nesta próxima quarta feira, 20/10, a pauta será sobre a elaboração do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, com a presença do Secretario Municipal da Fazenda, Claudio de Castro Sá, que irá falar do modelo do Termo de Referência proposta pelo Conselho e do edital para contratação dos serviços de consultoria.

Secretário da Fazenda, Cláudio de Sá

Quem quiser seguir as ações do Conselho Municipal de Habitação, é só entrar no Face ou ligar para a Casa dos Conselhos, 3769-2615.

Ultimo evento realizado em outubro de 2021 pelo CMH
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