Na terra de Carlos Drummond, 54 cachoeiras são como poesia divina

No meio do caminho entre Itabira e Belo Horizonte, os distritos de Senhora do Carmo e Ipoema despontam como refúgios repletos de belezas

Terra de Carlos Drummond, o turismo em Itabira se entrelaça com a poesia, revelando belezas naturais que encantam os visitantes. Entre montanhas majestosas e rios serenos, a cidade respira a inspiração do poeta em cada esquina. As paisagens exuberantes refletem a essência lírica de Drummond, transformando cada visita em uma jornada poética pela história e pela natureza. Tanto a sede do município quanto seus distritos, como Ipoema e Senhora do Carmo, o turismo é mais do que uma simples viagem, é uma experiência que nos conecta com a alma do lugar e com a poesia eternizada nas palavras do grande escritor.

Situada na Cordilheira do Espinhaço, os distritos de Itabira são tesouros escondidos que encantam os visitantes com suas paisagens deslumbrantes, cachoeiras exuberantes e uma atmosfera de tranquilidade. Esses destinos turísticos emergentes têm conquistado os corações dos viajantes que buscam uma conexão autêntica com a natureza, e sua popularidade tem crescido nos últimos anos devido à sua beleza singular e à diversidade de atividades oferecidas.

“Itabira possui uma riqueza cultural incrível, resultado da confluência de diferentes influências, incluindo comunidades indígenas, quilombolas e pessoas de diversas origens, atraídas pela mineração. Essa diversidade confere à cidade uma identidade única. Considerando o turismo como uma alternativa econômica sustentável, Itabira possui potencialidades, como o título de Capital Estadual do Tropeirismo e como a terra natal do renomado poeta Carlos Drummond de Andrade. Além disso, a região abriga uma série de atrativos naturais em locais como Ipoema, Senhora do Carmo e Serra dos Alves, proporcionando oportunidades emocionantes para ecoturismo e turismo de aventura. Destaca-se também o projeto em desenvolvimento denominado “Cidade Quilombola”, que visa promover o etnoturismo nas comunidades quilombolas locais. O grande desafio que enfrentamos é integrar todos esses atrativos de forma coesa, permitindo que os visitantes explorem tanto a sede quanto os distritos da cidade, possibilitando uma experiência mais abrangente. Essa integração não apenas enriquecerá a experiência dos turistas, mas também poderá prolongar o tempo de permanência deles na cidade, beneficiando a economia local e fortalecendo ainda mais o potencial turístico de Itabira”, conclui Carolina Peixoto Magalhães, superintendente de comércio e turismo de Itabira.

Cachoeira dos Cristais, com uma queda de aproximadamente 4 metros, é uma das preciosidades na Serra dos Alves
Cachoeira dos Cristais, com uma queda de aproximadamente 4 metros, é uma das preciosidades na Serra dos Alves Roneijober Andrade/Divulgação

O fim das atividades de mineração em Itabira é uma preocupação hoje para moradores e o prefeito Marco Antônio Lage. O turismo pode ser a solução para fortalecer ainda mais a economia: “o turismo tem um papel muito importante para o presente e para o futuro de Itabira. Quando se fala em turismo, não se fala apenas do desenvolvimento econômico ou de atrair mais dinheiro para a cidade. Estamos falando da própria diversificação e da existência de uma nova Itabira no pós-mineração. É um dos eixos que estamos trabalhando muito para fortalecer justamente porque está diretamente ligado ao que a gente pensa para a cidade quando a atividade extrativista chegar ao fim. E temos muitas ferramentas para ter sucesso nesta empreitada, a começar pelo nosso cidadão mais ilustre, que é o poeta Carlos Drummond de Andrade. Depois, toda a história do Tropeirismo e o que Ipoema representa para esta cultura; as belezas naturais dos distritos; a religiosidade; os eventos culturais. Enfim, fomos abençoados e temos os atrativos”, avalia o prefeito

Ao lado da Serra do Cipó

Cânion Boca da Serra oferece vista panorâmica da Serra dos Alves
Cânion Boca da Serra oferece vista panorâmica da Serra dos Alves Roneijober Andrade/Divulgação

Serra do Alves se tornou um destino turístico cada vez mais procurado devido à sua localização privilegiada e à oportunidade de explorar uma natureza exuberante. Além disso, sua proximidade com a renomada Serra do Cipó, conhecida por suas formações rochosas impressionantes e cachoeiras deslumbrantes, tem contribuído para a crescente fama da região como um destino imperdível para os amantes do ecoturismo.

De acordo com o guia Roneijober Andrade, mais conhecido como Ronei, o vilarejo é ponto de chegada dos mochileiros que fazem a travessia oficial do Parque Nacional Serra do Cipó (Alto do Palácio à Serra dos Alves), um percurso de 45 quilômetros. “O povoado parece um presépio, com uma singela capela dedicada a São José, com dezenas de casinhas coloridas ao redor. Logo no início do povoado, há um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) que também é a porta de entrada do Parque Alto do Rio Tanque onde se pode fazer uma trilha de dois quilômetros para visitar as cachoeiras Dois Córregos (também conhecida como cachoeira da Coca-Cola) e a do Marques que também possui um cânion. Próximo ao CAT, cerca de 500 metros, há quedas d’água menores como a cachoeira do Moinho e a do Campo. Outras cachoeiras bem conhecidas em Senhora do Carmo são a do Bongue e a da Boa Vista, situadas em comunidades com o mesmo nome.”, enumera Ronei.

Ao explorar a Serra do Alves, os visitantes têm a oportunidade de se maravilhar com uma série de cachoeiras magníficas, cada uma com sua própria beleza única. A majestosa Cachoeira dos Cristais, com suas águas transparentes e quedas impressionantes, oferece um refúgio tranquilo para aqueles que buscam relaxamento e contemplação. Além das deslumbrantes cachoeiras, a Serra do Alves também é lar de uma variedade impressionante de flora e fauna. Os visitantes têm a oportunidade de explorar trilhas cênicas e desfrutar de vistas panorâmicas de tirar o fôlego, enquanto se maravilham com a diversidade de espécies de plantas e animais.

Entre cânions e serras

Capelinha de São José, local sagrado para peregrinação e eventos culturais da comunidade
Capelinha de São José, local sagrado para peregrinação e eventos culturais da comunidade Roneijober Andrade/Divulgação

Para os turista com mais fôlego, vale uma caminhada de 5 quilômetros até o cânion Boca da Serra, no caminho é possível visitar a cachoeira dos Cristais e, no interior do cânion, a cachoeira da Lucy e uma ponte de pedra esculpida pela natureza, com cerca de dez metros de comprimento. Recomenda-se contratar um guia local para fazer este passeio e evitar ir na ponte de pedra no período chuvoso. Subir no Mirante dos Alves, situado na Serra da Boa Vista, é também uma ótima opção de passeio para quem quer ver algo mais além de cachoeiras. Na cultura, a Festa de Senhora do Carmo, realizada em meados de julho, atrai milhares de romeiros. Vale também uma visita ao Centro de Tradições e conhecer o trabalho das tecelãs locais.

Para os aventureiros, a Serra do Alves oferece uma infinidade de atividades emocionantes, como trilhas, rapel, escalada e observação de pássaros. Os entusiastas da natureza podem se envolver em experiências autênticas, mergulhando na rica cultura local e desfrutando de deliciosas iguarias regionais.

Serviço

Para chegar à Serra do Alves, os visitantes podem seguir pela rodovia MG-129, que oferece acesso direto ao distrito itabirano de Senhora do Carmo, a 108 quilômetros de Belo Horizonte. Uma vez lá, é possível encontrar opções de hospedagem e guias locais que podem auxiliar na exploração das belezas naturais da área.

Onde ficar na Serra dos Alves

Casa da Serra
Pousada Portal da Serra
Pousada Vila Rosa

Poesia natural em Ipoema

Em Morro Redondo, não deixe de ver a escultura "O Destino", com 10 metros de altura, da artista plástica, Vilma Nöel"
Em Morro Redondo, não deixe de ver a escultura “O Destino”, com 10 metros de altura, da artista plástica, Vilma Nöel” Roneijober Andrade/Divulgação

“Como fotógrafo, em 2003 criei uma expedição fotográfica denominada ‘Itabira naturalmente poética’, com objetivo de divulgar as belezas naturais dos dois distritos. Também sou pousadeiro, guia e ativista cultural, ambiental e do turismo”. Com mais de 22 anos como guia em Itabira, Roneijober Andrade promove expedições com foco no ecoturismo na região dos distritos. De acordo com ele, os distritos de Ipoema e Senhora do Carmo estão incrustados no lado ‘Doce’ da Serra do Cipó, já que suas águas vertem-se para a Bacia do Rio Doce, enquanto as do lado de Santana do Riacho, vão correr para o Rio São Francisco.

“Os dois distritos itabiranos são ricos em belezas naturais, prova disso, é que além de parte das terras do Parque Nacional da Serra do Cipó estarem no território de Senhora do Carmo, ainda há o Parque Municipal Alto do Rio Tanque, situado no bucólico vilarejo de Serra dos Alves e o Parque Estadual Mata do Limoeiro além da RPPN dos Borges. Já foram catalogadas 54 cachoeiras nos dois distritos, ainda há cânions, grutas e mirantes no rol dos atrativos naturais”, observa Roneijober.

Em Ipoema,o guia destaca as cachoeiras: Alta, com 110 metros de altura, excelente para prática de cascading (rapel em cachoeiras) e a do Patrocínio Amaro, ideal para banho com seu poço raso, que na época de estiagem fica com as águas quase que douradas. Ambas possuem infraestrutura turísticas com bar e restaurante abertos em finais de semana e feriados. A taxa de visitação Cachoeira Alta é 30 reais e, Patrocínio Amaro, 35 reais, aceitam pix e cartão. Para os adeptos do trekking e ciclistas, uma opção é percorrer as arborizadas e bem cuidadas trilhas do Parque Estadual Mata do Limoeiro. Num trajeto de pouco mais de 4 quilômetros é possível visitar as cachoeiras do Paredão, a do Derrubado e a Cascata do Limoeiro.

“Outro passeio imperdível é o mirante natural Morro Redondo, situado a 1224 metros de altitude do nível do mar. O local proporciona 360 graus de visão de belas montanhas da cordilheira do Espinhaço, no local há o Santuário Senhor do Bonfim, local de peregrinação todo primeiro final de semana de Maio, quando a comunidade comemora o Dia da Santa Cruz. Todos os anos, mais de 500 fiéis encaram os 13 quilômetros de caminhada de Ipoema até o Morro Redondo para os festejos que, além de missa, ocorre às danças e cantigas das Guardas de Marujos e atrações culturais. Outro destaque do local é o monumento “O Destino”, uma escultura de 10 metros de altura feita pela renomada artista plástica, Vilma Nöel”, admira Roneijober.

Outros atrativos

Cachoeira dos Marques

Com aproximadamente 3 metros de altura e de fácil acesso, a Cachoeira dos Marques oferece um convite para um delicioso e relaxante banho em sua grande piscina natural.
Distância: cerca de 3 km
Tempo de caminhada aproximado: 40 minutos

Cânion dos Marques

Os cânions são extensos paredões que foram esculpidos por meio de processos erosivos, principalmente em função das águas e dos ventos, no decorrer de milhões de anos. O Cânion dos Marques, localizado logo após a Cachoeira dos Marques, é uma ótima oportunidade para contemplar de perto esta obra-prima da natureza.
Distância entre a Cachoeira e o Cânion dos Marques: cerca de 500 metros
Tempo de caminhada aproximado: 10 minutos a partir da Cachoeira dos Marques

Cachoeira do Bongue

Em Senhora do Carmo, Cachoeira do Bongue, com cerca de 50 metros de queda d’água, é refúgio de prazer
Em Senhora do Carmo, Cachoeira do Bongue, com cerca de 50 metros de queda d’água, é refúgio de prazer Roneijober Andrade/Divulgação

Com aproximadamente 50 metros de altura e piscinas naturais ótimas para banho, a Cachoeira do Bongue é uma das mais bonitas e majestosas cachoeiras da região. Localizada no Rio Tanque e de fácil acesso, esta cachoeira oferece aos visitantes uma excelente oportunidade de contemplação da natureza.

Distância: cerca de 7 km
Tempo de caminhada aproximado: 1 hora
Tempo de carro aproximado: 30 minutos

Mirante da Serra dos Alves

Conhecida por seu status de mirante natural, a “Pedra da Serra dos Alves”, como é chamada, descortina belas e estonteantes vistas de inúmeros morros que emolduram a nossa região. Um convite para prestigiar um maravilhoso pôr do sol em meio à natureza.
Distância: cerca de 3,5 km
Tempo aproximado de carro até a trilha: 20 minutos
Tempo aproximado até o topo: 30 minutos

Cânion Boca da Serra

Para quem gosta de um pouco mais de aventura, encarar o percurso repleto de surpresas até o Cânion Boca da Serra é uma excelente opção. Subida íngreme, paredões rochosos e pouca sombra fazem parte do cenário. A recompensa? Experimentar sensações únicas com o balanço do capim dourado sob a brisa constante, a vista de 360 graus de inúmeros horizontes, as canelas-de-ema gigantes, a imponência do Cânion Boca da Serra com todo seu tamanho e sua profundidade!

Distância: cerca de 9 km
Tempo aproximado: 2 horas e 30 minutos

Cachoeira dos Cristais

Uma verdadeira preciosidade de águas cristalinas. Prepare-se para se deparar com uma delicada surpresa após percorrer a subida íngreme em direção ao Cânion Boca da Serra. Com queda de aproximadamente 4 metros e delicioso poço para um mergulho refrescante e energizante.
Distância: cerca de 5 km
Tempo de caminhada aproximado: 1 hora e 20 minutos

Museu do Tropeiro

Museu dos Tropeiros, em Ipoema, resgata as tradições dos cavaleiros que exploraram Minas no século 18, Cavalgadas e festas religiosas ocorrem em frente ao local
Museu dos Tropeiros, em Ipoema, resgata as tradições dos cavaleiros que exploraram Minas no século 18, Cavalgadas e festas religiosas ocorrem em frente ao local Roneijober Andrade/Divulgação

Na parte cultural Ipoema se destaca na Estrada Real pelo Museu do Tropeiro, com seu rico acervo responsável por promover, no período de maio a outubro, a tradicional Roda de Viola, sempre sob as bênçãos da Lua cheia. “Neste evento, além de shows de viola caipira, o visitante terá a oportunidade para ver as manifestações culturais da comunidade como as Lavadeiras de Ipoema, Estaladores de Chicote e Trovadores, além das barraquinhas com comidas típicas.Ipoema também abriga um Museu da Pharmacia com acervo de uma família de três gerações de farmacêuticos”, finaliza Roneijober

Onde hospedar em Ipoema

Pousada Ipoema
Pousada Pedra que Brilha
Pousada Quadrado
Pousada Venda de Cima
Pousada Cachoeira Patrocínio Amaro

 

FONTE ESTADO DE MINAS

A artista Luísa Bahia lança Dá Pé, seu primeiro livro de poesia

Livro de estreia da atriz, cantora e escritora mineira, será lançado no dia 20 de dezembro em Congonhas. Dá Pé apresenta poemas de forma inventiva e irreverente, que são um convite para o leitor criar.

“Lembretes para corpos avoados, poemas gordos para vozes emocionadas, testes e outras jogatinas para as almas aritméticas”, é assim que a artista Luísa Bahia apresenta o seu livro ao leitor. Em Dá Pé (Editora Impressões de Minas) a artista e educadora congonhense traz diferentes tipos de poemas que subvertem a forma lírica habitual, apresentando-se como múltipla escolha, listas, mini contos, desenhos e haikus.

Iniciado no período da pandemia e finalizado em 2023 após uma itinerância de Luísa por diversas cidades do Brasil (Salvador – BA, Alter do Chão – PA – Amazônia, Milho Verde – MG, dentre outras) o livro foi escrito em movimento, entre leituras, andanças, meditações, cantos, conversas e rituais.

A poética da autora é atravessada pela sua experiência com o teatro, a música, a dança e suas investigações sobre a espiritualidade, o feminismo, a educação e os trânsitos e transformações da própria vida. São referências para a criação, escritores como: Yoko Ono, Pablo Neruda, Adriana Falcão, Letrux, bell hooks e Antônio Simas.

“O nome surgiu em 2021, no meio da pandemia. Fiquei imaginando aquele fôlego que sentimos quando conseguimos colocar o pé no fundo do mar e dizemos ufa, aqui “dá pé”. Ao mesmo tempo significa botar fé na caminhada. Achei que seria um bom norte para construir um apanhado de poemas que, mesmo tratando de diferentes assuntos, têm em comum o “dar um jeito” de caminhar nesse mundo desafiador, de maneira inventiva.

A publicação é realizada pela Editora Impressões de Minas e conta com diagramação de Filipe Lampejo e projeto gráfico deste, em parceria com Vinícius Souza. Déa Trancoso é quem assina a orelha do livro. A artista e pesquisadora compara Luísa a Michel Foucault dizendo que assim como o filósofo, a escritora cria “uma genealogia de imagens que colam na retina, e de conceitos que pulam a cerca e vão parar dentro do coração, querendo, a todo custo, atravessar nossa alma”.

O lançamento do Livro Dá Pé acontece no dia 20 de dezembro, das 19h às 22h, dentro do Projeto Quarta no Museu, em Congonhas. A entrada é franca e o evento conta com performance da autora, bate-papo e noite de autógrafos.

SOBRE A AUTORA

Luísa Bahia nasceu em Congonhas, Minas Gerais, em 1989. Artista e educadora formou-se em Teatro pelo CEFART – Fundação Clóvis Salgado e Escola de Belas Artes da UFMG. Criou, em parcerias diversas, a peça-show Risco, a cena curta Brasa, os videopoemas Tatuada e Lembretes e os singles/clipes Leoa Azul, A Brisa Arde e Ciberneticamará, com participação de Flaira Ferro (PE). Desde 2017, coordena a Plataforma Doras, encontro artístico para mulheres cis e pessoas trans. Em 2021, foi colunista do Blog Mirante do Jornal Estado de Minas. É uma das escritoras das Coletâneas Janela de Dramaturgia, da Editora Perspectiva, e Doze Horizontes, Um Mirante da Editora 7 Autores. Atualmente, circula com o seu show autoral Coisa de Bicho, realiza performances poéticas e conduz cursos e mentorias buscando fortalecer a presença e a expressão livre das pessoas no mundo. Dá Pé é o seu primeiro livro.

SAIBA MAIS: campsite.bio/luisabahia SERVIÇO LANÇAMENTO DÁ PÉ

Data: 20/12/23 Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas

Endereço: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77, Basílica Venda dos livros via pix a R$ 52,00 cada

Editora Impressões de Minas Entrada gratuita

CONTATO Luísa Bahia – 31 98817-5439 – paraluisabahia@gmail.com Janice Miranda – 31 99821-0976 – janicemmirandaht@gmail.com

Jornalista Éverlan Stutz é selecionado em publicação nacional de poesia

O escritor e jornalista Éverlan Stutz teve seu poema “Indiferença” selecionado na chamada nacional para publicação na revista TAUP – Toma Aí Um Poema – que é uma editora de Curitiba e um Podcast de declamação de poesia. Na seleção foram aceitos poemas, contos, crônicas, ensaios, artes visuais e fotografias. “O poema Indiferença é repleto de imagens, escrevi como se fosse um roteiro de cinema. Gosto dele porque revela uma dor imagética que é permeada por referências singelas e densas”, explica Éverlan que é membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco (MG).

Confira o poema selecionado:

 Indiferença
ela era uma flor bruta de cacto
e a faca fincada nas costas
e as pétalas de sangue
eram flores do mal
de algum funeral
onde o amor foi sepultado

Jornalista Éverlan Stutz é selecionado em publicação nacional de poesia

O escritor e jornalista Éverlan Stutz teve seu poema “Indiferença” selecionado na chamada nacional para publicação na revista TAUP – Toma Aí Um Poema – que é uma editora de Curitiba e um Podcast de declamação de poesia. Na seleção foram aceitos poemas, contos, crônicas, ensaios, artes visuais e fotografias. “O poema Indiferença é repleto de imagens, escrevi como se fosse um roteiro de cinema. Gosto dele porque revela uma dor imagética que é permeada por referências singelas e densas”, explica Éverlan que é membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco (MG).

Confira o poema selecionado:

 Indiferença
ela era uma flor bruta de cacto
e a faca fincada nas costas
e as pétalas de sangue
eram flores do mal
de algum funeral
onde o amor foi sepultado

Coral Poesia Social empossa diretoria

Iniciado em 2015 numa parceria entre a LESMA e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, o Coral Poesia Social se mantém firme. Trata-se de um coral de idosos, espaço de convivência e manutenção da amizade. A perseverança desse projeto, atualmente mantido pelos próprios usuários e coordenado pela Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA, será oficializada com a formação de sua Diretoria. A solenidade de posse dos diretores será nesta sexta-feira (25) às 14 horas no Solar Barão de Suassuí, onde ocorrem os ensaios semanalmente. Na composição o presidente será José Geraldo, Eunice Terra (secretária) e Maria da Consolação Trant (tesoureira), todos membros do coral, que é regido atualmente por José Sebastião Baêta de Souza, o Tião da Lira. O projeto conta com o apoio das secretarias de Cultura e Desenvolvimento Social de Conselheiro Lafaiete. O evento marca também o encerramento do curso de Papietagem realizado pelo oficineiro Osmir Camilo.

História

O Coral Poesia Social foi formado no Centro de Referência do Idoso (CRI) e também recebeu pessoas dos CRAS. À época a Secretaria de Desenvolvimento Social incrementou seus aparelhos de atendimento à população com ações artísticas e culturais. Diversos artistas de Conselheiro Lafaiete foram contratados para desenvolver esse trabalho auxiliar aos serviços já prestados. Foi um incremento e tanto: música, dança, poesia, artesanato, culinária… A LESMA propôs um projeto poético que foi realizado nos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), CRI (Centro de Referência do Idoso), Centro Pop (acolhimento a pessoas em situação de rua) e no Centro de Convivência dos Adultos Especiais.

No Centro de Referência do Idoso (CRI), por sugestão dos usuários, foi criado um coral poético-musical. Osmir Camilo e Wagner Vieira coordenavam a parte de poesia e Jorge Moreira, a música; além de contar com a participação de vários artistas convidados. A simbiose deu certo e o coral alçou voos. Era convidado para apresentações em eventos cívicos e socioculturais em Conselheiro Lafaiete e também viajou muito: Santos Dumont, Rio Espera, Carandaí, Ouro Preto foram algumas das cidades mineiras. Além das Alterosas, o coral se apresentou na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro por ocasião do lançamento do livro “Lafayette Rodrigues Pereira – um ilustre queluzense” do saudoso historiador Allex Assis Milagre.

Há cerca de dois anos os integrantes do coral propuseram a retomada do projeto, que hoje é mantido com as contribuições dos próprios membros, tornando-se independente. Alguns de seus membros também participam das oficinas do projeto Faço Arte, da Secretaria Municipal de Cultura. Depois de sofrermos perdas muito tristes e passarmos por uma pandemia que mudou a cara do Brasil e do Mundo, ainda reina no Coral Poesia Social o mesmo espírito que estava em seu nascedouro: o respeito, a coorperação, troca de experiências e a amizade. Em suma, a vontade de estarmos juntos.

Coral Poesia Social empossa diretoria

Iniciado em 2015 numa parceria entre a LESMA e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, o Coral Poesia Social se mantém firme. Trata-se de um coral de idosos, espaço de convivência e manutenção da amizade. A perseverança desse projeto, atualmente mantido pelos próprios usuários e coordenado pela Liga Ecológica Santa Matilde – LESMA, será oficializada com a formação de sua Diretoria. A solenidade de posse dos diretores será nesta sexta-feira (25) às 14 horas no Solar Barão de Suassuí, onde ocorrem os ensaios semanalmente. Na composição o presidente será José Geraldo, Eunice Terra (secretária) e Maria da Consolação Trant (tesoureira), todos membros do coral, que é regido atualmente por José Sebastião Baêta de Souza, o Tião da Lira. O projeto conta com o apoio das secretarias de Cultura e Desenvolvimento Social de Conselheiro Lafaiete. O evento marca também o encerramento do curso de Papietagem realizado pelo oficineiro Osmir Camilo.

História

O Coral Poesia Social foi formado no Centro de Referência do Idoso (CRI) e também recebeu pessoas dos CRAS. À época a Secretaria de Desenvolvimento Social incrementou seus aparelhos de atendimento à população com ações artísticas e culturais. Diversos artistas de Conselheiro Lafaiete foram contratados para desenvolver esse trabalho auxiliar aos serviços já prestados. Foi um incremento e tanto: música, dança, poesia, artesanato, culinária… A LESMA propôs um projeto poético que foi realizado nos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), CRI (Centro de Referência do Idoso), Centro Pop (acolhimento a pessoas em situação de rua) e no Centro de Convivência dos Adultos Especiais.

No Centro de Referência do Idoso (CRI), por sugestão dos usuários, foi criado um coral poético-musical. Osmir Camilo e Wagner Vieira coordenavam a parte de poesia e Jorge Moreira, a música; além de contar com a participação de vários artistas convidados. A simbiose deu certo e o coral alçou voos. Era convidado para apresentações em eventos cívicos e socioculturais em Conselheiro Lafaiete e também viajou muito: Santos Dumont, Rio Espera, Carandaí, Ouro Preto foram algumas das cidades mineiras. Além das Alterosas, o coral se apresentou na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro por ocasião do lançamento do livro “Lafayette Rodrigues Pereira – um ilustre queluzense” do saudoso historiador Allex Assis Milagre.

Há cerca de dois anos os integrantes do coral propuseram a retomada do projeto, que hoje é mantido com as contribuições dos próprios membros, tornando-se independente. Alguns de seus membros também participam das oficinas do projeto Faço Arte, da Secretaria Municipal de Cultura. Depois de sofrermos perdas muito tristes e passarmos por uma pandemia que mudou a cara do Brasil e do Mundo, ainda reina no Coral Poesia Social o mesmo espírito que estava em seu nascedouro: o respeito, a coorperação, troca de experiências e a amizade. Em suma, a vontade de estarmos juntos.

Poesia de Cayo Noronha é selecionada em edição nacional da Vivara Editora

A seleção “Poesia Brasileira – Sarau Brasil 2023”, que marca os 13 anos da série “Novos Poetas” da Vivara Editora Nacional, destacou a obra “Vida Leve” do acadêmico Cayo Noronha. Sua poesia se posicionou na 11ª colocação entre os 250 classificados.

Este ano, o concurso registrou 1470 inscrições de todo o Brasil, refletindo a vitalidade da poesia no panorama cultural nacional.

Cayo Noronha não é estranho ao cenário literário. Ele é membro efetivo da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette e ocupa a cadeira número 1, anteriormente ocupada por Avelina Noronha, sua avó e fundadora da ACLCL. Dona Avelina é amplamente reconhecida como madrinha dos poetas queluzianos e lafaietenses.

O jovem poeta já teve trabalhos selecionados para outra coletânea e tem sido um nome crescente no cenário nacional. Além disso, os entusiastas de sua obra podem acompanhar suas poesias publicadas em sua conta no Instagram, @sauratriste.

A seguir, a poesia que garantiu sua seleção:

bebe tu deste álacre vinho,
apenas três taças pequenas,
para perder de todo teu caminho
e deitar às chamas tuas penas.

finda a pira, sopra a borralha.
vês que não sobra nada?
mesmo o remorso, esse canalha,
se esvai no pó, à primeira soprada.

despoje-se de culpas e pecados,
são canga alheia, com peso em demasia,
com o Destino, jogue dados!

a vida merece ser leve loa,
com nuances de perene fantasia.
sempre rir-se, do nada e à toa!Vida leve, Cayo Noronha.

A presença de Noronha na edição “Sarau Brasil 2023” solidifica sua posição como um dos novos e promissores talentos da literatura brasileira.

Poesia de Cayo Noronha é selecionada em edição nacional da Vivara Editora

A seleção “Poesia Brasileira – Sarau Brasil 2023”, que marca os 13 anos da série “Novos Poetas” da Vivara Editora Nacional, destacou a obra “Vida Leve” do acadêmico Cayo Noronha. Sua poesia se posicionou na 11ª colocação entre os 250 classificados.

Este ano, o concurso registrou 1470 inscrições de todo o Brasil, refletindo a vitalidade da poesia no panorama cultural nacional.

Cayo Noronha não é estranho ao cenário literário. Ele é membro efetivo da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette e ocupa a cadeira número 1, anteriormente ocupada por Avelina Noronha, sua avó e fundadora da ACLCL. Dona Avelina é amplamente reconhecida como madrinha dos poetas queluzianos e lafaietenses.

O jovem poeta já teve trabalhos selecionados para outra coletânea e tem sido um nome crescente no cenário nacional. Além disso, os entusiastas de sua obra podem acompanhar suas poesias publicadas em sua conta no Instagram, @sauratriste.

A seguir, a poesia que garantiu sua seleção:

bebe tu deste álacre vinho,
apenas três taças pequenas,
para perder de todo teu caminho
e deitar às chamas tuas penas.

finda a pira, sopra a borralha.
vês que não sobra nada?
mesmo o remorso, esse canalha,
se esvai no pó, à primeira soprada.

despoje-se de culpas e pecados,
são canga alheia, com peso em demasia,
com o Destino, jogue dados!

a vida merece ser leve loa,
com nuances de perene fantasia.
sempre rir-se, do nada e à toa!Vida leve, Cayo Noronha.

A presença de Noronha na edição “Sarau Brasil 2023” solidifica sua posição como um dos novos e promissores talentos da literatura brasileira.

Professor Éverlan Stutz é selecionado em coletânea nacional de poesia

O escritor e jornalista Éverlan Stutz foi um dos selecionados na Coletânea Beatniks 23, da Editora Persona, com o poema “Futilidade”.  O movimento literário Beatniks foi originado em meados das décadas de 40 e 50 do século XX por um grupo de intelectuais que estava cansado do modelo de ordem estabelecido nos EUA após a Segunda Guerra Mundial.  Esses escritores, do Movimento Beat ou ainda Geração Beat, defendiam a ênfase nas experiências com palavras, o não conformismo, a liberdade e a busca espiritual.

Os autores selecionados na coletânea vão receber 10% do valor das vendas do livro que reúne crônicas, poemas e contos. “Quando recebo percentual nas publicações, percebo que existem editoras que valorizam o trabalho autoral e isso é essencial para manter viva a vontade de escrever”, explica Stutz que também foi selecionado para lançar seu livro de poesia in(versão) no Festival Literário de Londrina. O evento foi prorrogado devido à falta de repasse do principal patrocinador do festival que será realizado entre os dias 13 a 17 de setembro.  “Fazer arte no Brasil é um desafio. Com a retomada do Ministério da Cultura e com a implementação de políticas públicas de financiamento para o setor artístico, espero que o direito à cultura seja respeitado e assegurado no país”, argumenta Éverlan que é Membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco.  

Confira o link com os autores selecionados:

https://www.editorapersona.com/post/beatniks-23

Jornalista Éverlan Stutz é selecionado em coletânea nacional de poesia contemporânea

O escritor e jornalista Éverlan Stutz foi um dos selecionados na Coletânea Poesia BR que tem como objetivo principal a difusão de poetas contemporâneos nas diferentes regiões do país. Em sua quinta edição, a antologia foi organizada pela editora Versiprosa, com sede em São Paulo, que faz um mapeamento da poesia brasileira contemporânea e pretende abranger a diversidade característica deste gênero literário, com múltiplas temáticas, linguagens, tons e propostas estéticas.

Participaram da seleção mais de mil e duzentos poetas e foram selecionadas 170 poesias. O poema selecionado de Éverlan Stutz foi “Insônia”. “É uma poesia engraçada e crítica, gosto do bom humor, de brincar com as palavras. Poesia também é alegria e pode causar riso e reflexão”, explica Stutz que é Membro da Academia de Ciências e Letras de Ouro Branco.

Insônia

Quantos coelhinhos são necessários para dormir?

  • No meu tempo eram carneirinhos
  • No Nordeste contam-se bodes
  • No Polo Norte ursos polares
  • No deserto camelos
  • Em Brasília raposas
  • Na Índia vacas
  • Em Marajó búfalos
  • Nos Sertões as veredas
  • Em Pasárgada as bandeiras
  • Em Neverland peters pans!
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