Polícia Civil identifica mulher que se passava por policial nas redes sociais e apreende roupas e colete com brasão da instituição

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apurou, na tarde da terça-feira (5/3), denúncia sobre uma mulher que estaria postando fotos em redes sociais, utilizando roupas semelhantes às usadas pela corporação, inclusive com uma capa de colete balístico com o brasão da instituição, no município de Conselheiro Lafaiete. A partir de investigações realizadas pela equipe da Polícia Civil na cidade, foram realizados levantamentos das redes sociais da investigada, de 21 anos.

A jovem foi identificada e teve sua residência localizada, no bairro Manoel de Paula. Já no local, os policiais civis estiveram em contato com familiares da suspeita, que informaram que a jovem está sendo submetida a tratamento psicológico, porém não apresentaram documentação que comprovasse o acompanhamento médico.

Durante as buscas na residência, foram encontrados um agasalho de moletom na cor preta contendo um brasão da Polícia Civil de Minas Gerais, bem como uma bota e uma calça tática. Em outro endereço da investigada, no mesmo bairro, a equipe policial localizou uma capa de colete balístico e anexados à peça, um coldre, porta-algemas e porta-carregadores. Todos os materiais e o celular da suspeita foram apreendidos.

Polícia conclui inquérito sobre morte da jovem queimada e deixada na BR-040

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a morte de uma mulher de 21 anos, que foi sequestrada, mantida em cárcere privado e teve o corpo incendiado e abandonado na BR-40 em fevereiro deste ano. O homem, de 37 anos, com quem ela manteve um relacionamento de aproximadamente 40 dias foi apontado como autor dos crimes. Ele está preso e responderá por extorsão com resultante morte e uso de documentos falsos.

“A gente concluiu que houve uma aproximação do autor com a vítima no começo de janeiro, ele se aproxima e começa a dar uma olhada qual era a relação dela com o resto da família, qual condição, propriedades que a família tinha, e, olhando essa condição, ele achou que teria a solução financeira para as dívidas que ele tinha com organizações criminosas. Então, ele a priva de liberdade, começa a fazer ligações para a família pedindo dinheiro, escalonando os pedidos de forma violenta, e, ao final, culminou com a execução da vítima”, informou o delegado Lucas Nunes, 6ª Delegacia Especializada de Homicídios Noroeste.

Na delegacia, o homem apresentou uma identidade falsa, e ao confrontar com dados oficiais, a Polícia Civil descobriu que ele já tem inúmeros crimes em outras cidades, além de crimes em outro país.

“Tivemos muitas dificuldades para identificar esse autor, porque ele tem diversos nomes falsos, ele apresentou pelo menos cinco identidades falsas durante as investigações, então, para apurar a vida pregressa dele tivemos um trabalho conjunto com a Polícia Federal, com polícias de outros estados, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro”, disse.

Segundo o delegado, ele tem passagens e até uma condenação por crimes de tráfico internacional de drogas, explosão de caixa eletrônico e homicídio. Por estar sempre em fuga, o homem estava em Belo Horizonte e se aproximou da vítima com intuito de extorqui-la. 

“Ele se aproxima dela unicamente com fins financeiros, ele não fala para a família que ele teria dívidas com organizações criminosas, ele começa a imputar a ela, falando que ela teria um problema com traficantes locais, e por causa desse problema, traficantes estariam cobrando dele. Ela, de fato, conhecia pessoas da região, mas apuramos que ela não tinha nenhuma passagem policial, nenhum envolvimento com organizações criminosas, a dívida seria dele, mas, ao invés de falar a verdade, na tentativa de fazer a família realizar os pagamentos, ela passou a responsabilizar a menina”,completa.

O crime

Na quarta-feira (19), ele teria sequestrado a jovem e a levado a um sítio abandonado de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. De lá, eles foram para Pedro Leopoldo, também na grande BH onde o homicídio aconteceu

“Nesse sítio (em Betim) ele já inicia as agressões e as ameaças, ele a obriga a fazer ligações por vídeo chamada para a família, e, nessas ligações, ele falava para ela o que ela tinha que falar. Ela repetia a todo momento ‘preciso do dinheiro’, e ele foi escalonando, no começo ele pediu R$ 30 mil, e ao final, chegou a pedir R$ 90 mil. Mas a família não tinha condições de dar o dinheiro, e quando ele percebe que eles não fariam o pagamento, ele acha que pela própria liberdade dele, o ideal seria executá-la”, disse. 

Ela foi esfaqueada no tórax, depois queimada. Ela conseguiu fugir e pedir ajuda na BR-040, na divisa dos municípios de Pedro Leopoldo e Esmeraldas. Um caminhoneiro viu a vítima e pediu ajuda. Ao ser socorrida, ela conseguiu dar algumas informações sobre a dinâmica do crime. Ela foi encaminhada ao hospital, mas morreu no dia 21 de fevereiro.

O homem, que é natural de Goiás, segue preso no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em ribeirão das Neves. A Polícia Civil pediu à Justiça autorização para investigar o celular dele. Dependendo das apurações, ele também poderá responder por feminicídio. 

Operação Segurança Máxima cumpre mandados em investigação contra policial civil lotado em delegacia da Zona da Mata

Entre os bens apreendidos estão uma aeronave, carros de luxo e armas fogo, inclusive fuzis

O Ministério Público de Minas Gerais deflagrou na manhã desta quarta-feira, 28 de fevereiro, a Operação Segurança Máxima, que visa apurar a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários. A atuação se deu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Zona da Mata, em atuação integrada com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil (PC), com os Gaecos de Belo Horizonte e do Espírito Santo, com o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e com o Núcleo Corregedor da PC de Juiz de Fora.

Segundo as investigações, que estão em andamento, um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, em conluio com outras pessoas, inclusive agentes públicos da área de segurança, adquiriu, para si, no exercício do cargo, e em razão dele, diversos bens de luxo cujos valores são manifestamente desproporcionais à evolução do patrimônio e da renda do servidor público.

As diligências estão sendo realizadas nos Municípios de Ubá, Guidoval e Guarapari/ES. Estão sendo cumpridos 12 mandados judiciais, dentre eles oito de busca e apreensão e afastamento do cargo público.

Até o momento foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, documentos, veículos de luxo, valores em dinheiro, diversas munições e armas de fogo, inclusive, fuzis. Também houve a apreensão de uma aeronave.

Participam da operação dez promotores de justiça, 11 delegados de polícia, aproximadamente 50 policiais civis, quatro auditores-fiscais e servidores do Ministério Publico dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

FONTE MPMG

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