Em entrevista a Rádio Congonhas, o ex prefeito, José de Freitas Cordeiros (PSDB), o “Zelinho”, lançou críticas contra o atual gestor, Cláudio Dinho (MDB) que na semana passada classificou a falta de processos seletivos na área de saúde como “anomalias jurídicas” e disparando contra a gestão anterior. Zelinho esclareceu que a decisão judicial é do final e 2019 e veio a pandemia no ano seguinte que impediu a realização das provas. “O prefeito tem de parar de ficar olhando pelo retrovisor. A responsabilidade é dele agora”, disparou. Ouça a declaração do ex-prefeito Zelinho.
A Unidade Popular Pelo Socialismo (UP) realizou no último domingo, dia 24, na cidade de Conselheiro Lafaiete sua primeira plenária intermunicipal, envolvendo filiados e simpatizantes das cidades de Ouro Branco e Lafaiete. O evento debateu qual o papel da Unidade Popular, quais devem ser suas próximas ações e qual a saída para a atual conjuntura.
O que é a Unidade Popular?
A Unidade Popular é o mais novo partido de esquerda do Brasil, obteve seu registro eleitoral em dezembro de 2019, conseguindo 1 milhão e 200 mil assinaturas de apoio em todo o Brasil. Surgiu das lutas dos movimentos sociais, da insatisfação da população com os partidos existentes e do entendimento da necessidade de uma representação política para o povo brasileiro que erga a bandeira de uma luta por mudanças estruturais em nossa sociedade, ou seja, a contra o capitalismo e pela construção do socialismo. Além disso, a Unidade Popular entende que uma mudança da sociedade só se faz possível em conjunto com aqueles que sofrem diariamente com a alta do preço dos alimentos, com o desemprego, com a falta de médico e de medicamentos, com a impossibilidade de acessar instituições de ensino, ou seja, com o povo pobre do Brasil que tudo produz, mas que em nada tem acesso.
Augusto César, militante da UP
A luta que a UP propõe é quebrar os privilégios existentes no cenário nacional e também regional onde os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Citam como exemplo, a valorização das ações da Vale e Gerdau e as dificuldades encontradas diariamente pela população da região do Alto Paraopeba em pagar suas despesas básicas mensais, como: água, luz, aluguel e alimentação. Por entender que essa luta é uma busca por uma inversão da lógica da nossa sociedade, entendem que será uma batalha dura, porém acreditam no poder popular e na força que o povo unido e organizado tem para construir uma nova sociedade em que os direitos que por muito tempo estiveram presentes apenas na constituição passem a fazer parte do cotidiano.
Qual a saída para a atual conjuntura?
Em um cenário em que o desemprego chega a 14,7 milhões de pessoas, o número de pessoas que vivem na miséria cresce diariamente. A Unidade Popular pelo Socialismo entende que a saída não pode ser esperar até 2022 e vencer esse governo da fome e dos retrocessos somente nas eleições, pois se a força dos partidos e movimentos sociais estiverem direcionadas a isso, estarão lançando milhares de brasileiros e brasileiras à sua própria sorte e dando espaço para uma destruição ainda maior do país. Por isso, a UP entende que a saída para a atual conjuntura é derrubar o Governo Bolsonaro agora e para isso se posiciona lado a lado com o povo, pois a experiência histórica mostra a capacidade que a população tem de desestruturar coisas já pré-estabelecidas, como exemplo possuem a referência na derrubada da Ditadura Militar que Bolsonaro tanto se espelha e acreditam que se o povo derrubar o governo dos militares, derrubaram novamente esse governo que rouba nossos sonhos e mata nosso povo.
Foto: Encontro da UP em Lafaiete
Porém, a UP acredita que o caminho para derrubar esse governo não pode ser o da conciliação, a unidade deve ser com aqueles que possuem um projeto popular de sociedade e não com aqueles que votaram a favor da reforma da previdência, da reforma trabalhista, que retiraram recursos da saúde e da educação. Ou seja, a unidade para derrubar Bolsonaro não deve ser com partidos de direita, pois estes possuem acordo com o projeto de sociedade defendido pelo atual governo, a unidade deve ser com o povo pobre, uma unidade em que o objetivo não seja apenas de derrubar Bolsonaro, mas também de construir uma nova sociedade na qual deixem de existir a exploração e opressão capitalista e se crie espaços para a solidariedade, dignidade e felicidade do socialismo.
Quais devem ser as próximas ações?
A Unidade Popular pelo Socialismo entende que atualmente as lutas no Brasil não devem se tratar de eleger um presidente, mas sim de construir um país diferente. Para isso é necessário um aprofundamento do diálogo com a população nas cidades, já foram realizadas algumas atividades com esse objetivo como a venda do jornal A Verdade na praça da rodoviária e no terminal e também a panfletagem pelo centro da cidade, porém muito ainda há o que fazer para que seja cumprido a tarefa histórica para o partido que é derrubar Bolsonaro e salvar o Brasil. Nesse sentido, a UP convida você para se somar nessa luta, pois “Se o Presente é de luta, o futuro nos pertence”!
Trata-se do Sr. Rosalino Henriques de Miranda, popularmente conhecido como Se. Loló. Falecido em 1994. Detentor de três mandatos de vereador no município de Piranga – 1951 a 1954, 1959 a1962 e 1963 a 1967. Dos quais, na última legislatura sob i julgo dos Atos Institucionais da ditatura militar, que perseguiram várias pessoas, especialmente vereadores de cidades com menos de 300 mil habitantes.
Na qualidade de seu dependente, seu filho, o DR. Carlos Henriques, advogado, acionou o Estado Brasileiro intentando o reconhecimento da condição de anistiado político ao seu pai, o Sr. Loló.
Finalmente, no dia 09 de setembro, por meio da portaria nº 3.250, a República Federativa do Brasil se pronunciou, declarando o ex-vereador Sr. Rosalino Henriques de Miranda (Loló) como anistiado político.
Segundo o Dr. Carlos Henriques, “trata-se de uma anistia de caráter político, uma espécie de acerto de contas com a ditadura militar. Que retirou, arbitrariamente, direito de vários cidadãos brasileiros, dentre aqueles, alguns vereadores.
Além da garantia de direitos, este documento de anistia política tem um grande simbolismo, á medida que o Estado Brasileiro reconheceu as atrocidades cometidas no passado. É a vitória da democracia sobre o autoritarismo, “Para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça”.”
“O prefeito foi omisso.” Assim sintetizou o vereador Pedro Américo (PT) em sua fala na noite de ontem (2) após a leitura do relatório final Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada para apurar a crime de responsabilidade e falta de fiscalização no colapso do transporte público quando os usuários ficaram por 3 meses sem o serviço, suprimido precariamente pelas vans escolares.
Américo assinalou que a CPI, da qual foi o presidente, prezou pela verdade atuando com responsabilidade nos fatos apurados. “Ocorreu um grande prejuízo quando a cidade ficou sem transporte. Agora cada um aqui vote com sua consciência”.
O Relator da CPI, o Vereador Erivelton Jayme (Patriotas) ressaltou o trabalho minucioso e o esforço concentrado dos membros da comissão e seus assessores jurídicos. “Fizemos um trabalho isento sem politicagem mas apurar a situação gravíssima por que passou a população. Cumprimos o nosso deve agora é apurar a responsabilidade na omissão”.
Damires Rinarlly (PV) reforçou om trabalho investigativo da CPI, destacando a seriedade de imparcialidade do relatório final.
Já Giuseppe Laporte (MDB) ressaltou que os responsáveis devem ser punidos pelo casos no transporte público. “Estamos comprometidos com a nossa população. Quisera a gente não instalar esta comissão, mas como dever nosso, não podíamos ficar omissos neste descalabro vivido e sentido pela população”, finalizou Vado Silva (DC).
Desdobramentos
O relatório final será encaminhado ainda hoje (3) a prefeitura de Lafaiete, Tribunal de Contas e Ministério Público.
Nos próximos dias, conforme apurou nossa reportagem, deve ser protocolado na Câmara uma denúncia com pedido de abertura de Comissão Processante baseada no crime de improbidade administrativa, pela cassação do mandato do prefeito Mário Marcus. O pedido depende de aprovação do plenário.
Para esta votação devem ser convocados os suplentes dos 5 vereadores que participaram da CPI.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez neste domingo (15/8) uma análise dura e preocupante do atual momento pelo qual passa o Brasil. Mandetta foi muito enfático ao afirmar que vê o país muito perto de uma ruptura democrática.
O ex-ministro participava no início da noite de “live” organizada pelo Parlatório, grupo que reúne formadores de opinião de todo Brasil. De acordo com ele, a pandemia, que é pano de fundo para a crise econômica em todo o mundo, acirra a crise política no Brasil porque é “agravada por pontos obscuros que tencionam por uma ruptura entre os Poderes”.
Ao se referir especificamente à pandemia, o ex-ministro criticou a postura do governo, do qual ele fez parte quando comandava a pasta da Saúde, por ter demorado muito por escolher o caminho das vacinas. Para ele, se a escolha pelo caminho da vacina tivesse sido tomada no tempo ideal, mortes ao longo do primeiro semestre teriam sido evitadas.
“A boa notícia é que a nossa rede de vacinação confirmou sua eficácia. Temos uma boa capilaridade no sistema saúde”, disse Mandetta.
De qualquer forma, segundo o ex-ministro, “devemos atravessar o segundo semestre inteiro tentando aplicar a segunda dose da vacina e lutando contra a variável delta”. Mais que isso, continuou o ministro, se aparecer uma cepa da covid-19 resistente às vacinas, o País vai voltar à estaca zero.
No final da sua apresentação, Mandetta deixou uma palavra de alento, ao afirmar que, com a crise sanitária – que é pano de fundo para as crises econômica e política no Brasil – saindo do radar, é possível que o País volte aos níveis de boa convivência do pré-crise.
Os 20 candidatos de Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco já gastaram pouco mais de R$808 mil, mas arrecadaram menos de R$660 mil. Isso é o que mostra os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na primeira prestação de contas encerradas neste final mês.
Números Os 7 candidatos de Congonhas foram os que mais gastaram entre as 3 cidades. Christian Souza Costa (Cidadania) foi o que mais arrecadou (R$120.532,56) e o que mais gastou (R$183.287,26). Talyssson Zebral (PCdoB), candidato a prefeito de Lafaiete, e Divino Rosa (PRTB), o Pelé do Restaurante, e Rafael Àvila (PSTU), ambos concorrentes em Congonhas não movimentaram suas contas eleitorais.
Lafaiete Os candidatos de Lafaiete já gastaram mais de R$277 mil. O petista Alvaro Fernando foi o que mais arrecadou (R$84.317,41) e Mário Marcius (DEM) foi o que gastou (R$69.643,90). Ouro Branco Os 5 prendentes ao posto de prefeito somaram arrecadação de quase R$155 mil. O pedetista Sávio Rodrigues foi o que mais arrecadou (R$56.650,00) e Hélio Campos (PSDB), candidato a reeleição, foi o que mais gastou (R$70.752,00). Fundo partidário Nas 3 cidades, o fundo partidário que os 20 candidatos receberam corresponde a mais de 40% do total arrecadado. Anderson Cabido (R$65 mil), Alvaro Fernando (79.617,41) e Sávio Fontes lideram as arrecadações vindas de direções estaduale nacional de seus respectivos partidos. Em seguida vêm Dr. Maurício (R$38.979,80) e Dr. Cládio (R$30 mil) e Cléber da Caixa (R$26.850,00).
A prefeitura de Lafaiete quitou hoje (31), os salários dos mais 3 mil servidores municipais.
Em tempos de pandemia, foram injetados na economia o total de R$8.535.992,20. O valor bruto da folha, incluídos as obrigações patronais e o vale alimentação, chegou a R$12.372.242,56.
Pandemia
Os recursos chegam um dia antes da progressão do município a “onda amarela” na qual, amanhã, grande parte do comercio local, retoma suas atividades depois de 120 dias com as portas fechadas.
Os recursos vão promover o aquecimento da economia em tempos de crise provada pela pandemia.
Eleições 2020 em Senhora de Oliveira já estão os nomes definidos e disputa será protagonizada por dois grupos historicamente rivais. Pela situação, José Aureliano (foto), atual vice prefeito e advogado, conhecido popularmente como Zé Nozinho (PL) tenta manter a hegemonia de 8 anos na simpática cidade comandada pelo prefeito Ricardo Milagres.
A oposição vem unida para tentar voltar ao poder e o nome é do pecuarista Agnaldo Alfenas (PSB). Os vice-prefeitos das duas chapas ainda serão definidos.
Na terra da “guerra dos emboabas”, os bastidores políticos se movimentam para as convenções e definições de chapas. Desde o início da série de reportagem do quadro local e regional, dos 9 nomes possíveis para as eleições em Piranga, ficaram apenas 4 postulantes. Não se sabe ainda se há margens para composições entre eles, mas os prefeitáveis são do mesmo grupo político tradicional, porém houve um racha interno.
Outros nomes
O atual mandatário, José Carlos (PV) segue na trilha da reeleição, mas o ex prefeito Eduardo Guimarães (PSDB), por duas vezes no comando da prefeitura, avisou que não abre mão de sua candidatura. No grupo, há ainda o nome do ex vereador e ex vice prefeito, Miltinho Maciel (PL).
O ex-secretário de Educação, na gestão de Eduardo Guimarães, vem o nome de Luizinho que assumiu a bandeira da oposição e deve receber apoio do grupo do ex prefeito Carlinhos.
Noiva
O PT também pode vir para a disputa que convidou Patrício Carneiro, um jovem piranguense que comunga com as ideias do Partido dos Trabalhadores.
Em decisão proferida ontem (31), a Desembargadora Teresa Cristina Cunha concedeu efeito suspensivo
O Prefeito de Itaverava José Flaviano / DIVULGAÇÃO
ao recurso interposto e manteve o Prefeito de Itaverava, José Flaviano Pinto, mais conhecido como Nô, no cargo. “Em sendo assim, não há como manter o afastamento do agravante, eis que não foi demonstrada de forma efetiva a probabilidade de invocada, devendo ser concedido o efeito suspensivo postulado, sobretudo por inexistir risco a instrução probatória”, diz a desembargadora.
Nas últimas semanas, Itaverava viveu um clima acirrado de disputa de grupos, desencadeada pela decisão de primeira instância pelo pedido de afastamento do cargo, por omissão as medidas sanitárias de combate ao COVID-19. Com a cassação da Liminar, o Tribunal de Justiça agora julgará o mérito da ação.
Festa
Na sexta-feira (29), a cidade viveu um fato inusitado. Antes mesmo da decisão no TJ, o prefeito fez festa antecipada com foguetório e uma tremenda farra política. Nos grupos de whatsapp, ele informou a seus correligionários e funcionários da vitória. Do outro, lado, a Câmara empossaria o vice prefeito, João Borges, mas ele não compareceu a sessão.
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Eleições 2020 em Senhora de Oliveira já estão os nomes definidos e disputa será protagonizada por dois grupos historicamente rivais. Pela situação, José Aureliano (foto), atual vice prefeito e advogado, conhecido popularmente como Zé Nozinho (PL) tenta manter a hegemonia de 8 anos na simpática cidade comandada pelo prefeito Ricardo Milagres.
