Os polos do sol estão prestes a se inverter; entenda o que isso pode significar

O ciclo solar só afeta minimamente o clima aqui na Terra, mas é o que acontece antes da inversão que pode causar problemas

Assim como na Terra, o sol tem um polo magnético Norte e um polo magnético Sul. Mas, ao contrário da Terra, cujos polos se invertem em centenas de milhares de anos, o rearranjo do sol ocorre a cada 11 anos, aproximadamente. A última vez que o fenômeno aconteceu foi em 2013, e agora é chegado de novo o momento.

Segundo o site Vox, o ciclo solar só afeta minimamente o clima aqui na Terra, mas é o que acontece antes da inversão que pode causar problemas: antes da reversão dos polos, há um período de atividade magnética cada vez mais intensa na superfície do sol. É isso que está acontecendo agora. “Estamos de fato vendo o sol mais ativo do que tem sido provavelmente em algo como 20 anos”, disse Paul Charbonneau, físico solar da Universidade de Montreal.

O que causa mais preocupação são as ejeções de massa coronal, também conhecidas como tempestades solares. Se essas tempestades alcançarem nosso planeta, elas têm a capacidade de perturbar os satélites de comunicação no espaço. Aos olhos dos cientistas, segundo o Vox, esse período ativo no ciclo solar não representa perigo, mas, sim, apresenta oportunidades abundantes para pesquisadores estudarem o sol com mais detalhes.

Eles podem avançar em duas frentes: primeiro, prever melhor quando uma tempestade solar pode causar estragos na Terra e em espaçonaves – especialmente porque as missões tripuladas ao espaço têm ganhado impulso –; segundo, entender melhor o misterioso interior do sol, o que ajudaria a entender outras estrelas do universo e até mesmo a origem da vida.

FONTE ÉPOCA NEGÓCIOS

Um tesouro perdido na Estrada Real: cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, trilhas, restaurantes de cozinha artesanal e até baladinhas

Entre o Serro e Diamantina, Milho Verde tem dezenas de cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, e trilhas que coroam o destino como uma joia do turismo de aventura

Destino rico em belezas naturais, história e lendas, a mineira Milho Verde integra a Estrada Real e oferece ao turista inúmeros atrativos ecológicos e culturais. Não por acaso, é referência como cartão-postal das Gerais desde a década de 1970, quando foi descoberto pelas comunidades hippies, os primeiros que elegeram a região como paraíso da Serra do Espinhaço e levaram os locais a desenvolver a atenção para o potencial turístico.

Distrito do Serro, próximo a Diamantina e distante 750 quilômetros de Brasília (via BR-040), a vila Milho Verde também foi berço da extração de ouro e diamante, e, assim como as famosas cidades coloniais vizinhas, preserva igrejas e casario antigo, atmosfera de interior, restaurantes especializados em culinária típica de raiz, a famosa cozinha de quintal.

A diferença é que, lá, o movimento cotidiano ainda funciona nos moldes de antigamente. Moradores mesmo, há menos de 2 mil, e é apenas nos fins de semana, feriados e período de férias, graças aos turistas que chegam de todos os cantos do Brasil, que a rotina pacata dá lugar ao vaivém de pessoas em busca de refresco nas cachoeiras, trilhas, restaurantes e demais atrações.

Xica da Silva

Para quem gosta de história, vale destacar que a vila é a terra natal de Xica da Silva. Segundo registros históricos, a escrava alforriada e detentora de importante papel político no Brasil colônia teria nascido na região local, chamada Baú, e sido batizada na Igreja Matriz de Milho Verde. Também recebe muitas visitas a Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em barro e madeira, e referência para a comunidade do arraial, fundado no século 18, em torno justamente da exploração de metais e pedras preciosas, atividade que só foi ;deixada de lado; com o desenvolvimento turístico da região, segundo histórias contatadas pelos nativos e por quem trocou a vida na cidade grande pelo sossego da região, a exemplo do casal Luíza Vianna e Mateus Bahiense.


Há cinco anos, com o nascimento do primeiro filho, eles decidiram migrar de Belo Horizonte para lá, onde montaram o Restaurante e Pousada Refazenda. Localizado no principal acesso a um complexo de quedas d;agua famoso, o Lajeado, o casal recebe, de portas abertas e com hospitalidade, os que chegam em busca de dias de prazer e descanso. ;Milho Verde é um destino tranquilo, rodeado de cachoeiras e montanhas, situado nas vertentes da Serra do Espinhaço ; Alto Jequitinhonha. A região integra roteiros turísticos, culturais, históricos, ecológicos e gastronômicos;, aponta Luíza.

O restaurante, aberto ao público para almoço e jantar, oferece comida caseira. O salão conta com fogão a lenha aceso diariamente, cardápio variado, em grande parte preparado com ingredientes da horta (cultivo orgânico), queijos artesanais curados no local, música ao vivo, muitas vezes incluindo o som do piano, que ajuda ainda a compôr um cenário pra lá de receptivo. Há também mesas dispostas no jardim, sob a sombra das árvores. Um convite para desfrutar a natureza.

Para matar a fome

Paulo Queiroga, assessor da Prefeitura do Serro, informa que Milho Verde mantém a simplicidade do passado nas montanhas mineiras. ;O pequeno distrito é testemunha viva do antigo modo de vida do Alto Jequitinhonha, mesmo consolidado como polo turístico regional.;

Ele conta que lendas revelam a história do nome com o qual o singelo distrito, assentado no alto da Cordilheira do Espinhaço, foi batizado. ;Segundo corre aqui, o nome vem do fato de os primeiros bandeirantes que chegaram, famintos, terem sido recebidos por uma comunidade de índios locais com a oferta de milho, abundante na região. Outra versão é que, por volta de 1711, o português Rodrigues Milho Verde, natural do Minho, chegou à região em busca de ouro e diamante, iniciando, assim, o povoado.;

Dali em diante, o arraial se desenvolveu como ponto de apoio a tropeiros, no caminho que liga o Serro a Diamantina, pela Estrada Real, por onde escoava a exploração mineral em direção ao Rio de Janeiro. Na época, a Coroa Portuguesa instalou ali um quartel e um posto fiscal para controle do contrabando de ouro e diamante.

Flores

Somente depois da segunda proibição da exploração do diamante, já no século 20, a população local passa a viver da pecuária e da agricultura de subsistência, além da colheita das flores decorativas sempre-vivas. E depois, já a partir da chegada dos hippies, que migravam dos grandes centros para pequenas localidades alternativas ; o que também ocorreu em outros destinos brasileiros, como Canoa Quebrada, Trancoso, Arraial da Ajuda, Pirenópolis e Goiás Velho ;, a região passou a atrair turistas. ;Milho Verde ressurgiu como um lugar aprazível e foi germinando a semente de um novo destino turístico. Hoje, oferece boa estrutura de serviços para visitantes. Restaurantes, hotéis, pousadas e campings garantem conforto e aconchego aos turistas de todos os níveis e exigências. A tradição religiosa também é bem preservada nas centenárias festas populares, que atraem visitantes e garantem a memória desse distrito, de mais de 300 anos;.

Balada

Para os mais animados, Queiroga conta que, à noite, na alta temporada, os bares promovem festas, baladas e eventos para a moçada. ;Aqui há atrativos para todos os gostos e faixas etárias, desde as igrejas antigas, testemunhos da fé, da tradição religiosa e símbolos da arquitetura colonial mineira, até as muitas cachoeiras, que atraem os amantes dos esportes de aventura;.

Principais cachoeiras da cidade

Carijó
Situada a três quilômetros do centro de Milho Verde, a Cachoeira do Carijó tem oito metros de queda e um poço delicioso com água limpa e cristalina. Ideal para banho de relaxamento.

Moinho
Uma das maiores e mais bonitas da região, a queda d;água fica bem próxima ao centro. O nome se deve à existência de dois moinhos d;água antigos, utilizados na moagem do milho para fazer o fubá. Além de poços de água limpa e extremamente agradáveis para banho, existem duas quedas maiores, que vão se juntar ao Rio Jequitinhonha, logo à frente.

Piolho
Formada pelo córrego de mesmo nome, a Cachoeira do Piolho é assim chamada por causa de pequenos diamantes encontrados antigamente no leito do córrego. A cachoeira tem queda de mais de 30 metros e é utilizada também para a prática do rapel.

Lajeado
Um platô na chapada da cidade, bem no centro do distrito e ideal para crianças. A areia branca e os diversos poços rasos de águas cristalinas se tornam mais abundantes durante as cheias, formando três quedas e uma paisagem magnífica.

Baú
Localizada a cerca de oito quilômetros de Milho Verde, na localidade de Baú, antigo quilombo, onde nasceu a lendária Xica da Silva, a cachoeira tem poço delicioso, entre encostas acentuadas e paisagem que mexe com nossa alma.

Ausente
Fica num lugarejo, também antigo quilombo, com população descendente de antigos escravos e cultura tradicional preservada. A cachoeira tem pequenas piscinas naturais de águas cristalinas e o passeio compensa.

Campo Alegre
Um conjunto de pequenas quedas, em meio às pedras, a oito quilômetros do Centro, um ponto de parada na antiga trilha utilizada por tropeiros. No entorno de Milho Verde, estão também as cachoeiras da Canela e dos Macacos, menos visitadas, mas de igual beleza.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

Um tesouro perdido na Estrada Real: cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, trilhas, restaurantes de cozinha artesanal e até baladinhas

Entre o Serro e Diamantina, Milho Verde tem dezenas de cachoeiras com poços, quedas e ofurôs cravados na pedra, e trilhas que coroam o destino como uma joia do turismo de aventura

Destino rico em belezas naturais, história e lendas, a mineira Milho Verde integra a Estrada Real e oferece ao turista inúmeros atrativos ecológicos e culturais. Não por acaso, é referência como cartão-postal das Gerais desde a década de 1970, quando foi descoberto pelas comunidades hippies, os primeiros que elegeram a região como paraíso da Serra do Espinhaço e levaram os locais a desenvolver a atenção para o potencial turístico.

Distrito do Serro, próximo a Diamantina e distante 750 quilômetros de Brasília (via BR-040), a vila Milho Verde também foi berço da extração de ouro e diamante, e, assim como as famosas cidades coloniais vizinhas, preserva igrejas e casario antigo, atmosfera de interior, restaurantes especializados em culinária típica de raiz, a famosa cozinha de quintal.

A diferença é que, lá, o movimento cotidiano ainda funciona nos moldes de antigamente. Moradores mesmo, há menos de 2 mil, e é apenas nos fins de semana, feriados e período de férias, graças aos turistas que chegam de todos os cantos do Brasil, que a rotina pacata dá lugar ao vaivém de pessoas em busca de refresco nas cachoeiras, trilhas, restaurantes e demais atrações.

Xica da Silva

Para quem gosta de história, vale destacar que a vila é a terra natal de Xica da Silva. Segundo registros históricos, a escrava alforriada e detentora de importante papel político no Brasil colônia teria nascido na região local, chamada Baú, e sido batizada na Igreja Matriz de Milho Verde. Também recebe muitas visitas a Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em barro e madeira, e referência para a comunidade do arraial, fundado no século 18, em torno justamente da exploração de metais e pedras preciosas, atividade que só foi ;deixada de lado; com o desenvolvimento turístico da região, segundo histórias contatadas pelos nativos e por quem trocou a vida na cidade grande pelo sossego da região, a exemplo do casal Luíza Vianna e Mateus Bahiense.


Há cinco anos, com o nascimento do primeiro filho, eles decidiram migrar de Belo Horizonte para lá, onde montaram o Restaurante e Pousada Refazenda. Localizado no principal acesso a um complexo de quedas d;agua famoso, o Lajeado, o casal recebe, de portas abertas e com hospitalidade, os que chegam em busca de dias de prazer e descanso. ;Milho Verde é um destino tranquilo, rodeado de cachoeiras e montanhas, situado nas vertentes da Serra do Espinhaço ; Alto Jequitinhonha. A região integra roteiros turísticos, culturais, históricos, ecológicos e gastronômicos;, aponta Luíza.

O restaurante, aberto ao público para almoço e jantar, oferece comida caseira. O salão conta com fogão a lenha aceso diariamente, cardápio variado, em grande parte preparado com ingredientes da horta (cultivo orgânico), queijos artesanais curados no local, música ao vivo, muitas vezes incluindo o som do piano, que ajuda ainda a compôr um cenário pra lá de receptivo. Há também mesas dispostas no jardim, sob a sombra das árvores. Um convite para desfrutar a natureza.

Para matar a fome

Paulo Queiroga, assessor da Prefeitura do Serro, informa que Milho Verde mantém a simplicidade do passado nas montanhas mineiras. ;O pequeno distrito é testemunha viva do antigo modo de vida do Alto Jequitinhonha, mesmo consolidado como polo turístico regional.;

Ele conta que lendas revelam a história do nome com o qual o singelo distrito, assentado no alto da Cordilheira do Espinhaço, foi batizado. ;Segundo corre aqui, o nome vem do fato de os primeiros bandeirantes que chegaram, famintos, terem sido recebidos por uma comunidade de índios locais com a oferta de milho, abundante na região. Outra versão é que, por volta de 1711, o português Rodrigues Milho Verde, natural do Minho, chegou à região em busca de ouro e diamante, iniciando, assim, o povoado.;

Dali em diante, o arraial se desenvolveu como ponto de apoio a tropeiros, no caminho que liga o Serro a Diamantina, pela Estrada Real, por onde escoava a exploração mineral em direção ao Rio de Janeiro. Na época, a Coroa Portuguesa instalou ali um quartel e um posto fiscal para controle do contrabando de ouro e diamante.

Flores

Somente depois da segunda proibição da exploração do diamante, já no século 20, a população local passa a viver da pecuária e da agricultura de subsistência, além da colheita das flores decorativas sempre-vivas. E depois, já a partir da chegada dos hippies, que migravam dos grandes centros para pequenas localidades alternativas ; o que também ocorreu em outros destinos brasileiros, como Canoa Quebrada, Trancoso, Arraial da Ajuda, Pirenópolis e Goiás Velho ;, a região passou a atrair turistas. ;Milho Verde ressurgiu como um lugar aprazível e foi germinando a semente de um novo destino turístico. Hoje, oferece boa estrutura de serviços para visitantes. Restaurantes, hotéis, pousadas e campings garantem conforto e aconchego aos turistas de todos os níveis e exigências. A tradição religiosa também é bem preservada nas centenárias festas populares, que atraem visitantes e garantem a memória desse distrito, de mais de 300 anos;.

Balada

Para os mais animados, Queiroga conta que, à noite, na alta temporada, os bares promovem festas, baladas e eventos para a moçada. ;Aqui há atrativos para todos os gostos e faixas etárias, desde as igrejas antigas, testemunhos da fé, da tradição religiosa e símbolos da arquitetura colonial mineira, até as muitas cachoeiras, que atraem os amantes dos esportes de aventura;.

Principais cachoeiras da cidade

Carijó
Situada a três quilômetros do centro de Milho Verde, a Cachoeira do Carijó tem oito metros de queda e um poço delicioso com água limpa e cristalina. Ideal para banho de relaxamento.

Moinho
Uma das maiores e mais bonitas da região, a queda d;água fica bem próxima ao centro. O nome se deve à existência de dois moinhos d;água antigos, utilizados na moagem do milho para fazer o fubá. Além de poços de água limpa e extremamente agradáveis para banho, existem duas quedas maiores, que vão se juntar ao Rio Jequitinhonha, logo à frente.

Piolho
Formada pelo córrego de mesmo nome, a Cachoeira do Piolho é assim chamada por causa de pequenos diamantes encontrados antigamente no leito do córrego. A cachoeira tem queda de mais de 30 metros e é utilizada também para a prática do rapel.

Lajeado
Um platô na chapada da cidade, bem no centro do distrito e ideal para crianças. A areia branca e os diversos poços rasos de águas cristalinas se tornam mais abundantes durante as cheias, formando três quedas e uma paisagem magnífica.

Baú
Localizada a cerca de oito quilômetros de Milho Verde, na localidade de Baú, antigo quilombo, onde nasceu a lendária Xica da Silva, a cachoeira tem poço delicioso, entre encostas acentuadas e paisagem que mexe com nossa alma.

Ausente
Fica num lugarejo, também antigo quilombo, com população descendente de antigos escravos e cultura tradicional preservada. A cachoeira tem pequenas piscinas naturais de águas cristalinas e o passeio compensa.

Campo Alegre
Um conjunto de pequenas quedas, em meio às pedras, a oito quilômetros do Centro, um ponto de parada na antiga trilha utilizada por tropeiros. No entorno de Milho Verde, estão também as cachoeiras da Canela e dos Macacos, menos visitadas, mas de igual beleza.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

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