Minas Gerais tem 11 cidades sem prédios residenciais; veja quais são

Novos dados do Censo Demográfico 2022 foram divulgados nesta sexta-feira (23/2). O levantamento abordou características dos domicílios nas cidades brasileiras

As casas são o tipo de moradia mais escolhido pelos mineiros. É o que dizem os novos dados do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (23/2), com destaque para características dos domicílios nas cidades brasileiras. Em 11 municípios de Minas Gerais, a casa é o único tipo de moradia.

A pesquisa de características dos domicílios do Censo Demográfico 2022 investigou cinco elementos: forma de abastecimento de água, existência de canalização de água, existência de banheiro e sanitário, tipo de esgotamento sanitário e destino do lixo. Além disso, o levantamento abordou também os tipos de domicílio presentes nas cidades, informação preenchida diretamente pelo recenseador no momento do cadastro do endereço. As moradias foram classificadas em: casa, casa de vila ou em condomínio, habitação em casa de cômodos ou cortiço, habitação indígena sem paredes ou maloca e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada.

De acordo com a supervisora estadual do Cadastro Nacional de Endereços do IBGE em MG, Angela Guerra, esse levantamento é essencial para o planejamento urbano. “Permite compreender por exemplo, o índice de verticalização do território, o adensamento. Então é possível que a gestão pública, a iniciativa privada e empreendimentos imobiliários façam inferências em como se dá o ordenamento e a ocupação do município.”, explica.

Casas são as mais comuns em MG

O tipo de domicílio mais comum registrado pelo IBGE em Minas Gerais em 2022 foi a casa, habitação de 84,3% da população do estado. A porcentagem mineira é um retrato do cenário nacional em que 84,8% das moradias são casas. Em 2010, ano da última pesquisa feita, a proporção de casas no estado era de 88,89%.

Apesar da queda na proporção de casas, o número desse tipo de domicílio aumentou nos últimos 12 anos em valores absolutos. Enquanto em 2010 eram contabilizadas 5.358.704 unidades, em 2022 esse número passou para 6.352.165, representando um crescimento de quase um milhão de casas.

Além de ser o tipo residencial mais utilizado em todo o estado, 11 cidades mineiras têm preferência exclusiva por esse tipo de moradia e não possuem prédios residenciais nem outros tipos de domicílio.

Confira abaixo quais são:

1.Serra da Saudade, na Região Centro-Oeste, com 833 habitantes
2. Senador José Bento, na Região Sul, com 2.068 habitantes
3. Queluzito, na Região Central, com 1.770 habitantes
4. José Gonçalves de Minas, na Região do Jequitinhonha/Mucuri, com 3.969 habitantes
5. Ipiaçu, na Região do Triângulo Mineiro, com 3.775 habitantes
6. Frei Gaspar, na Região do Jequitinhonha/Mucuri, com 5.640 habitantes
7. Fortaleza de Minas, na Região Sul, com 3.477 habitantes
8. Conceição da Barra de Minas, na Região Central, com 3.560 habitantes
9. Caranaíba, na Região Central, com 2.933 habitantes
10. Araçaí, na Região Central, com 2.181 habitantes
11. Alagoa, na Região Sul de Minas, com 2.749 habitantes

Outros domicílios

O segundo tipo mais comum são os apartamentos, que correspondem a 14,36% das moradias em Minas Gerais e a 12,5% dos domicílios no Brasil. O percentual de apartamentos, que era de 9,76% em 2010, cresceu em 4,6 pontos percentuais em 2022, passando de 588.530 unidades para 1.081.539, com um crescimento de quase 50%.

O terceiro tipo é a casa de vila ou condomínio, residência com proporção de 1,05% no estado e de 2,4% no Brasil. Habitação em cortiço ou casa de cômodos (0,2%), estrutura residencial permanente degradada ou inacabada (0,04%) e habitação indígena sem paredes ou maloca (0%) não atingiram um por cento dos domicílios em Minas Gerais. No Brasil, estes domicílios representaram 0,28%, 0,04% e 0,01% respectivamente.

Nova classificação

A classificação do tipo “estrutura residencial permanente degradada ou inacabada” foi acrescentada no censo de 2022 e, de acordo com o IBGE, representa um esforço para “melhor captar a população em situação de exclusão habitacional extrema, que incluiu também uma revisão da tipologia dos domicílios particulares improvisados e dos domicílios coletivos, que serão abordados em divulgação futura.”. “Trata-se de um domicílio construído com a finalidade de serviço de moradia que é ocupado mas, seja pelas intempéries do tempo ou seja pela necessidade de interromper uma obra que estava em curso, deixou de ter as condições adequadas”, explica a supervisora do IBGE.

Em 2022, foram encontradas 3.208 unidades desse tipo de domicílio. Em números, 1.116 destas unidades estão em Belo Horizonte, 423 foram encontradas em Uberlândia, 77 em Divinópolis e 71 unidades em Ipatinga. O município de Araporã, no Triângulo Mineiro, é o que possui maior percentual de estruturas residenciais permanentes degradadas ou inacabadas: 1,25% do total de seus domicílios foram classificados nessa categoria.

FONTE ESTADO DE MINAS

É lei a cumprir! Prefeitura é obrigada a adequar todos os prédios a acessibilidade sob pena de alta multa; postos terão que se adequar

A prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) está sendo obrigada a adequar todos os seus prédios e imóveis a Lei de Acessibilidade. Através de uma Ação Civil Pública o Município, proposta pelo Ministério Público (MG), foi condenado a garantir a promoção e inclusão das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive terminal rodoviário, pontos de embarque e desembarque de passageiros em veículos de transporte regulamentar, calçadas e vias públicas, praças públicas, parques de exposição.

“Devido ao não cumprimento das obrigações fixadas na sentença, atualmente tramita cumprimento de sentença com imposição de multa diária, cujo valor é elevado, visando compelir o Município ao cumprimento da ordem judicial. A acessibilidade é direito fundamental”, informou o MP.

Os prazos definidos na sentença eram variados, de um, três e cinco anos, conforme o tipo de espaço a ser modificado, e todos já se esgotaram, o que ensejou o cumprimento de sentença.

O MP relatou que há outros inquéritos civis em andamento sobre acessibilidade em outros espaços, como postos de combustíveis, e o Ministério Público e o Município de Conselheiro Lafaiete estão em tratativas para celebrar um Termo de Ajustamento de Conduta com a finalidade de garantir a acessibilidade e promover o cumprimento das obrigações já fixadas ao Município.

É lei a cumprir! Prefeitura é obrigada a adequar todos os prédios a acessibilidade sob pena de alta multa; postos terão que se adequar

A prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) está sendo obrigada a adequar todos os seus prédios e imóveis a Lei de Acessibilidade. Através de uma Ação Civil Pública o Município, proposta pelo Ministério Público (MG), foi condenado a garantir a promoção e inclusão das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive terminal rodoviário, pontos de embarque e desembarque de passageiros em veículos de transporte regulamentar, calçadas e vias públicas, praças públicas, parques de exposição.

“Devido ao não cumprimento das obrigações fixadas na sentença, atualmente tramita cumprimento de sentença com imposição de multa diária, cujo valor é elevado, visando compelir o Município ao cumprimento da ordem judicial. A acessibilidade é direito fundamental”, informou o MP.

Os prazos definidos na sentença eram variados, de um, três e cinco anos, conforme o tipo de espaço a ser modificado, e todos já se esgotaram, o que ensejou o cumprimento de sentença.

O MP relatou que há outros inquéritos civis em andamento sobre acessibilidade em outros espaços, como postos de combustíveis, e o Ministério Público e o Município de Conselheiro Lafaiete estão em tratativas para celebrar um Termo de Ajustamento de Conduta com a finalidade de garantir a acessibilidade e promover o cumprimento das obrigações já fixadas ao Município.

Economia: em 23 prédios municipais estão sendo instaladas unidades fotovoltaicas

Saiba quais são esses prédios:

A Prefeitura de Itabirito está instalando unidades fotovoltaicas em sua sede e em outros 22 prédios administrativos visando reduzir o consumo de energia elétrica e contribuir para a preservação do meio ambiente. Recentemente, foi finalizada a instalação dos equipamentos na UBS Central.

A medida tem como objetivo reduzir impactos ambientais e gerar uma economia de até 95% no consumo de energia elétrica da administração pública. O investimento para instalação da tecnologia é estimado em R$ 12 milhões. A previsão é de que o processo seja finalizado em julho deste ano.

“A instalação das 23 usinas fotovoltaicas é um grande passo de Itabirito em prol da conservação ambiental, com a utilização de energia limpa, gratuita e renovável. A iniciativa possibilitará a redução das contas de energia elétrica em cerca de 40 espaços, uma vez que as usinas são capazes de gerar energia excedente, que será distribuída para outras unidades”, informou a Prefeitura.

Desenvolvimento Sustentável

A iniciativa municipal tem como objetivo cumprir compromissos estabelecidos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, trabalhando nos eixos norteadores dos ODS 7, com a meta de desenvolver energia limpa e acessível, e 11, com a finalidade de desenvolver cidades e comunidades sustentáveis.

O projeto prevê a instalação de energia fotovoltaica em 23 unidades administrativas da Prefeitura de Itabirito. Confira abaixo:
  • Sede administrativa da Prefeitura
  • Ginásio Poliesportivo Francisco Carlos Bernardes de Oliveira
  • Ginásio Poliesportivo Pedro Cardoso
  • Centro Administrativo (antiga Fábrica Velha)
  • Escola municipal Natália Donada Melillo
  • Escola municipal Guilherme Hallais França
  • Escola municipal Ana Amélia Queiroz
  • Escola municipal José Ferreira Bastos
  • Escola municipal Manoel Salvador de Oliveira
  • Sede da Brigada Municipal
  • Cemitério Parque da Esperança
  • Almoxarifado municipal (antigo Curtume)
  • Terminal Rodoviário
  • UPA Celso Matos Silva
  • Centro de Especialidades Médicas
  • UBS Santa Rita
  • UBS Central
  • Senai
  • Parque Ecológico
  • Farmácia de Minas
  • Cmei Darcy Efigênia da Cruz Pereira
  • Cmei Tia Lolinha
  • Aterro Sanitário

FONTE RADAR GERAL

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