Dinheiro sobrando: Queluzito dispara como a mais rica da região seguida por Belo Vale, Congonhas, Jeceaba, Itabirito e São Brás

Queluzito disparou como a cidade com melhor arrecadação seguida por Belo Vale, Congonhas, Jeceaba, Itabirito e São Brás do Suaçuí. Os valores estão disponíveis no site do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) relativos ao ano de 2022.

Nossa reportagem para chegar ao ranking per capita dividiu a receita pelo número de habitantes, de acordo com a prévias do Censo 2022. Neste ano, a simpática Queluzito desbancou as mais de 30 cidades vizinhas assumindo a ponta do ranking regional.

Na cidade mais rica do Alto Paropeba, Vertentes, Inconfidentes e Vale do Piranga, o Prefeito Danilo Albuquerque (PP) investiu cerca de R$18,2 mil os mais de 1,7 mil habitantes.

Na segunda posição vem Belo Vale cujo prefeito Nequinha (MDB) gastou em média R$16.1 mil par aos mais de 8,6mil moradores e na 3ª posição vem a Congonhas. O Prefeito Cláudio Dinho (MDB) chegou a investir, de acordo com o TCEMG, o valor de R$15,2 mil para os seus mais de 58,5 mil habitantes. Jeceaba chegou ao gastar R$12,2 mil para os mais de 6,3 mil moradores.

Em seguida vieram as cidades de Itabirito, São Brás do Suaçuí, Casa Grande. Cidades mineradoras como Ouro Preto e Mariana, com alta arrecadações, investiram respectivamente os valores de R$7,6mil e R$6,9 mil.

As piores

As piores cidades em arrecadação per capita são Piranga, São João Del Rei e Entre Rios de Minas. Lafaiete tem a pior performance regional. O prefeito Mário Marcus (união Brasil) teve como orçamento, apesar do aumento expressivo de mais de R$65 milhões em relação a 2021, o valor de R$3,1 mil para os mais de 134 mil habitantes.

Distorções

Queluzito tem uma arrecadação per capita 18 vezes maior do que Lafaiete que por sua vez tem uma população 65 vezes maior.

  • N. R. O valor de arrecadação de Barbacena não foi atualizado pelo TCEMG.

Belo Vale e Congonhas: sobra receita, mas falta gestão. Prefeituras ricas, povo pobre

Belo Vale e Congonha vivem realidades bem idênticas: receita crescente ano a ano, mas os investimentos não chegam na ponta final que o cidadão. Embaladas pelos dos royalties do minério as cidades ostentam cifras milionárias de arrecadação, mas faltam gestão e eficiência na aplicação dos recursos. Prefeituras ricas, povo pobre.
Tantos nas redes sociais, como no meio popular, são duras as críticas contra as duas gestões que não marcadas pela inoperância. Sã poucas obras erguidas e não há ampliação dos serviços na saúde, educação, etc.
Pela receita per capita, Belo Vale arrecada 10 vezes mais que Lafaiete e Congonhas quase o triplo de receita que cidade polo regional do Alto Paraopeba.


Os dados

Dados divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) mostram o aumento do volume de arrecadação das cidades mineiras em 2021.
Nas mais de 30 cidades da região, Belo Vale, proporcionalmente ao número de habitantes, é de longe, a mais rica. É disparada a melhor renda per capita regional, motivada pela renda do minério de ferro.
Com pouco menos de 8 mil moradores, a prefeitura ostenta quase R$200 milhões de receita no ano passado, o que perfaz que o Prefeito Nequinha teve a sua disposição mais de R$25 mil/ano para investir em cada habitante.
Jeceaba vem a seguir com R$16,5 mil para cada morador. Já Congonhas, embalada pela arrecadação dos royalties do minérios chegou a mais de R$813 milhões de receita em 2021, a maior de sua história. O Prefeito Cláudio Dinho (MDB) teve a sua disposição o valor de R$14.560,75/habitante para investir em 2021. Em seguida, vem a pequena Queluzito, com o montante de R$13,6 mil para investir nos quase 2 mil moradores.
As piores
Lafaiete, Entre Rios de Minas e Piranga obtiveram em 2021 as piores rendas per capita da região, respectivamente.
O Prefeito Mário Marcus teve para investir no ano passado pouco mais de R$2,7 mil por habitante. Um dado comparativo da desigualdade regional: Belo Vale tem 10 vezes a arrecadação per capita do que Lafaiete.
Entre Rios é a segunda em pior receita com R$3.093,74/ano para investir em cada morador em 2021. Já Piranga chegou a R$3,1 mil para cada habitante.
Veja relação das receitas/habitantes em 2021.

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