Sete em cada 10 brasileiros acham que água é um bem pouco cuidado

Pesquisa mostra que população está preocupada com falta de água

A maioria da população brasileira tem uma avaliação negativa sobre o cuidado da água disponível no país. Uma Pesquisa da The Nature Conservancy (TNC) Brasil mostra que 73% dos brasileiros acreditam consideram a água um recurso natural muito utilizado e pouco cuidado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22), que é o Dia Mundial da Água.

A pesquisa A Percepção dos Brasileiros sobre Segurança Hídrica, feita pela The Nature Conservancy Brasil com o apoio técnico do Instituto Ipsos, aponta que 58% da população brasileira está muito preocupada com a falta de água. O consumo excessivo ou desperdício são vistos como os principais responsáveis por este problema na visão de 27% dos entrevistados e as mudanças climáticas aparecem em segundo lugar (21%).

Entre os entrevistados, pessoas menos escolarizadas atribuem mais a falta de água à escassez de chuvas, enquanto mais escolarizados enfatizam os problemas de gestão. Além disso, 68% da população acredita que evitar o desperdício seja a principal medida que as empresas devem adotar para proteger as nascentes e as bacias hidrográficas.

O objetivo da pesquisa é identificar o quanto a população brasileira entende a importância da conservação da natureza para garantir a proteção das nascentes e dos rios para a segurança hídrica, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social.

O levantamento foi realizado pela Ipsos a pedido da The Nature Conservancy Brasil. Foram ouvidas 1.499 pessoas, homens e mulheres maiores de 18 anos das classes ABCDE, de todas as regiões do país, entre os dias 8 e 15 de fevereiro deste ano com uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Meio ambiente

Os brasileiros também classificam o meio ambiente como uma atenção prioritária, sendo que dentre questões como por exemplo queimadas, desmatamento, poluição do ar e descarte incorreto do lixo, os eventos climáticos extremos relacionados à água como secas e enchentes são o principal ponto de preocupação, levantado por 83% dos entrevistados.

O estudo apontou que as populações menos favorecidas indicam menor associação entre problemas ambientais e mudanças climáticas, enquanto os mais privilegiados têm um entendimento mais amplo.

Soluções

A recuperação florestal foi apontada por 45% dos ouvidos como medida mais indicada para garantir a segurança das águas, ficando atrás apenas da fiscalização das leis (53%) e dos programas de educação ambiental (50%).

A gestão integrada dos recursos hídricos entre governos, sociedade civil e empresas é apontada por 43% dos entrevistados como as principais medidas para garantir a segurança hídrica, identificando a necessidade da colaboração para o desenvolvimento de soluções mais ágeis e eficazes.

Por outro lado, 70% da população entrevistada nunca ouviu falar sobre os comitês de Bacia Hidrográfica. Entre os que conhecem os comitês, 42% não sabem qual é o seu trabalho. Atualmente existem mais de 230 comitês de bacias instituídos no país, sendo responsáveis por promover uma gestão descentralizada em esforços para aprimorar a qualidade da água.

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Casa abandonada com piscina espalha dengue no São João e moradores cobram fiscalização

Moradores da rua Ovídio Lana, no Bairro São João, em Lafaiete (MG), fazem uma séria reclamação de saúde pública e risco de contaminação. isso porque os proprietários de uma casa na via são do Rio de Janeiro e ela está fechada há vários meses e no local há um piscina totalmente abandonada e com incidência do mosquito da dengue. Segundo uma morada a situação é um “horror” já que minha filha e seus cunhado já foram contaminados por dengue, inclusive um vizinho também. “Estamos com situação de alto risco e sem uma solução ou mesmo uma fiscalização. È um urgente uma ação da prefeitura”, desabafou.

Uso de drogas por Elon Musk preocupa executivos da Tesla e da SpaceX, diz jornal

Reportagem do The Wall Street Journal relata que os executivos temem que o uso de substâncias ilícitas prejudique a gestão das empresas

Elon Musk é conhecido por suas opiniões polêmicas e atitudes muitas vezes impulsivas, mas de acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal, alguns executivos da SpaceX e da Tesla não acreditam que esse comportamento seja apenas pela “personalidade forte” do bilionário, e sim pelo uso de drogas ilícitas, incluindo cocaína, LSD, ecstasy e cogumelos.

O que você precisa saber?

  • Uma reportagem do The Wall Street Journal menciona as preocupações de executivos com Musk;
  • O bilionário teria usado drogas em reuniões com conselheiros da SpaceX;
  • Se confirmada, atitude poderia fazer as companhias perderem bilhões de dólares;
  • O advogado de Elon Musk nega.

A matéria divulgada na noite deste sábado (6) revela que os líderes dessas empresas estão preocupados com as consequências que o uso de drogas pode ter na gestão de Elon Musk, que está no comando de ambas as companhias.

Em um dos relatos, Musk teria chegado quase 1 hora atrasado para uma reunião geral da SpaceX e ficou por 15 minutos divagando e falando coisas sem sentido até outro executivo assumir a reunião. Na ocasião, alguns líderes da empresa acreditam que Musk estava “chapado”.

Os relatos dão conta de que o bilionário teve um comportamento descrito como “absurdo” e “desequilibrado” antes de ser retirado do palco pela presidente da SpaceX, Gweynne Shotwell.

Elon Musk fumando um cigarro de maconha durante participação no The Joe Rogan Experience (Imagem: Imagem: The Joe Rogan Experience/Reprodução)

Uso de drogas por Musk pode fazer empresas perderem bilhões de dólares 

O jornal informa que pessoas próximas a Musk reconhecem que o bilionário faz uso frequente das substâncias. Alex Spiro, advogado de Musk, disse ao The Journal que sua descrição da tensa reunião geral era “falsa, como foi confirmado por inúmeras pessoas que estavam presentes”.

O uso de drogas provavelmente poderia ainda representar uma violação do contrato dessas empresas com o governo dos Estados Unidos, colocando potencialmente em risco cerca de 1 bilhão de dólares em ativos detidos por investidores, dezenas de milhares de empregos e os gigantes investimentos feitos pelo programa espacial americano na SpaceX.

O uso de drogas também violaria políticas internas da SpaceX e da Tesla, que poderiam tirar Musk da liderança dessas empresas. Alguns membros do conselho da Tesla ao longo dos anos conversaram entre si sobre suas preocupações sobre o suposto uso de drogas de Musk, mas nada disso avançou.

O advogado finaliza dizendo que Musk é “testado regularmente e aleatoriamente para drogas na SpaceX e nunca falhou em um teste”.

FONTE OLHAR DIGITAL

54% dos brasileiros se preocupam mais com dinheiro do que com a família, revela pesquisa

Estudo mostra que preocupações financeiras superam saúde, trabalho e família na vida dos brasileiros, causando impactos emocionais e físicos significativos em grande parte da população.

A preocupação com o dinheiro é uma realidade constante para mais da metade dos brasileiros, ultrapassando até mesmo as inquietações com saúde, trabalho e família, conforme revela um estudo realizado pela fintech Onze em parceria com a seguradora Icatu.

Dos 8.573 trabalhadores entrevistados, surpreendentes 54% destacaram que as finanças são sua principal fonte de ansiedade, superando fatores como família (17%), saúde (13%) e trabalho (8%).

As histórias por trás dos números

Para muitos, como Suzilene Tanaka, auxiliar técnica de enfermagem, a ansiedade financeira resulta em jornadas exaustivas, trabalhando em múltiplos empregos para complementar a renda familiar.

Tanaka relata noites mal dormidas, descansando apenas três horas por dia, reflexo direto da pressão financeira constante.

“Se eu não aprender a conviver com as dívidas, eu vou surtar. Não estou conseguindo pagar todas as minhas contas, pago somente o que dá”, desabafa Fabrícia Oliveira, evidenciando os impactos das preocupações financeiras em sua saúde física e mental.

Impacto além da conta bancária

O estudo revela que 55% dos entrevistados se preocupam com a falta de dinheiro para emergências, enquanto 42% estão angustiados com a dificuldade de pagar as contas mensais.

A realidade financeira precária afeta principalmente aqueles com renda mensal igual ou inferior a dois salários mínimos (R$ 2.640), contingente que ultrapassa 70% dos entrevistados.

A falta de estabilidade financeira afeta não apenas as carteiras, mas também tem impacto sobre a saúde emocional e física dos brasileiros.

Cerca de 71% dos entrevistados sofrem impactos emocionais devido a problemas financeiros, enquanto 20% enfrentam problemas físicos.

Ansiedade (53%), insônia (41%) e dificuldades nos relacionamentos interpessoais (15%) são os principais desdobramentos relatados.

“Há um desânimo generalizado. Trabalho na área da saúde e deveria haver mais valorização. O salário é baixo, mesmo com o risco que enfrentamos”, acrescenta Suzilene, evidenciando não apenas a pressão financeira, mas também a desvalorização de setores essenciais.

A pesquisa aponta para um cenário alarmante no qual a instabilidade financeira transcende a questão econômica, afetando profundamente a saúde física e mental dos brasileiros.

FONTE MULTIVERSO NOTÍCIAS

54% dos brasileiros se preocupam mais com dinheiro do que com a família, revela pesquisa

Estudo mostra que preocupações financeiras superam saúde, trabalho e família na vida dos brasileiros, causando impactos emocionais e físicos significativos em grande parte da população.

A preocupação com o dinheiro é uma realidade constante para mais da metade dos brasileiros, ultrapassando até mesmo as inquietações com saúde, trabalho e família, conforme revela um estudo realizado pela fintech Onze em parceria com a seguradora Icatu.

Dos 8.573 trabalhadores entrevistados, surpreendentes 54% destacaram que as finanças são sua principal fonte de ansiedade, superando fatores como família (17%), saúde (13%) e trabalho (8%).

As histórias por trás dos números

Para muitos, como Suzilene Tanaka, auxiliar técnica de enfermagem, a ansiedade financeira resulta em jornadas exaustivas, trabalhando em múltiplos empregos para complementar a renda familiar.

Tanaka relata noites mal dormidas, descansando apenas três horas por dia, reflexo direto da pressão financeira constante.

“Se eu não aprender a conviver com as dívidas, eu vou surtar. Não estou conseguindo pagar todas as minhas contas, pago somente o que dá”, desabafa Fabrícia Oliveira, evidenciando os impactos das preocupações financeiras em sua saúde física e mental.

Impacto além da conta bancária

O estudo revela que 55% dos entrevistados se preocupam com a falta de dinheiro para emergências, enquanto 42% estão angustiados com a dificuldade de pagar as contas mensais.

A realidade financeira precária afeta principalmente aqueles com renda mensal igual ou inferior a dois salários mínimos (R$ 2.640), contingente que ultrapassa 70% dos entrevistados.

A falta de estabilidade financeira afeta não apenas as carteiras, mas também tem impacto sobre a saúde emocional e física dos brasileiros.

Cerca de 71% dos entrevistados sofrem impactos emocionais devido a problemas financeiros, enquanto 20% enfrentam problemas físicos.

Ansiedade (53%), insônia (41%) e dificuldades nos relacionamentos interpessoais (15%) são os principais desdobramentos relatados.

“Há um desânimo generalizado. Trabalho na área da saúde e deveria haver mais valorização. O salário é baixo, mesmo com o risco que enfrentamos”, acrescenta Suzilene, evidenciando não apenas a pressão financeira, mas também a desvalorização de setores essenciais.

A pesquisa aponta para um cenário alarmante no qual a instabilidade financeira transcende a questão econômica, afetando profundamente a saúde física e mental dos brasileiros.

FONTE MULTIVERSO NOTÍCIAS

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

Fábio Andrade é um dos líderes do movimento contrário à construção de uma usina na Praia do Futuro que ameaça a internet no Brasil

A construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará, continua gerando polêmicas. Empresas que atuam no setor de internet alegam que a obra pode derrubar a conexão no Brasil. Um dos líderes do movimento contrário ao projeto, Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro, é categórico: “A internet do país vai parar”.

Impactos para a conexão de internet

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fábio Andrade lembrou que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já se manifestou e determinou que os dutos da usina fiquem a, no mínimo, 500 metros dos cabos submarinos. Antes, o projeto estabelecia apenas cinco metros.

Com a vibração da água, Andrade afirma que pode haver rompimento dos cabos, derrubando a internet.

Mas segundo ele, o problema vai além. Mesmo que a instalação ocorra a no mínimo 500 metros, a conexão pode ser afetada no futuro. Isso porque o vice-presidente institucional da Claro destaca que o número de cabos deve dobrar em três anos, com o aumento da demanda por internet no país. Nesse sentido, a instalação deveria ser feito em uma distância de, no mínimo, mil metros.

“Quase toda a conexão internacional do país com EUA, Europa e África chega na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE). Um reparo leva, no mínimo, 50 dias. Isso afetaria a segurança pública, saúde, hospital, a população.” Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro

Andrade ainda explica que um novo projeto executivo é aguardado e que os próximos capítulos dessa história serão conhecidos em algumas semanas.

Ele afirma que, caso a construção da usina ocorra no local indicado originalmente, a solução será instalar novos os cabos de internet em outra praia da região. O problema é que isso gerara um enorme custo, além da necessidade de garantir a conexão em terra entre esses dois terminais de cabos.

Relembre a polêmica

  • Na praia do Futuro, existem 17 cabos submarinos de internet;
  • Segundo empresas do setor, a construção da usina no mesmo local pode trazer riscos à conexão no Brasil, pois os cabos trazem 99% dos dados, conforme o Ministério das Comunicações;
  • Os responsáveis pela PPP, por sua vez, garantem não haver risco, alegando que os dutos ficarão a mais de 500 metros dos cabos de internet, com zero chances de acertá-los.

FONTE OLHAR DIGITAL

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

Fábio Andrade é um dos líderes do movimento contrário à construção de uma usina na Praia do Futuro que ameaça a internet no Brasil

A construção de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará, continua gerando polêmicas. Empresas que atuam no setor de internet alegam que a obra pode derrubar a conexão no Brasil. Um dos líderes do movimento contrário ao projeto, Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro, é categórico: “A internet do país vai parar”.

Impactos para a conexão de internet

Em entrevista à Folha de São Paulo, Fábio Andrade lembrou que a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já se manifestou e determinou que os dutos da usina fiquem a, no mínimo, 500 metros dos cabos submarinos. Antes, o projeto estabelecia apenas cinco metros.

Com a vibração da água, Andrade afirma que pode haver rompimento dos cabos, derrubando a internet.

Mas segundo ele, o problema vai além. Mesmo que a instalação ocorra a no mínimo 500 metros, a conexão pode ser afetada no futuro. Isso porque o vice-presidente institucional da Claro destaca que o número de cabos deve dobrar em três anos, com o aumento da demanda por internet no país. Nesse sentido, a instalação deveria ser feito em uma distância de, no mínimo, mil metros.

“Quase toda a conexão internacional do país com EUA, Europa e África chega na Praia do Futuro, em Fortaleza (CE). Um reparo leva, no mínimo, 50 dias. Isso afetaria a segurança pública, saúde, hospital, a população.” Fábio Andrade, vice-presidente institucional da Claro

Andrade ainda explica que um novo projeto executivo é aguardado e que os próximos capítulos dessa história serão conhecidos em algumas semanas.

Ele afirma que, caso a construção da usina ocorra no local indicado originalmente, a solução será instalar novos os cabos de internet em outra praia da região. O problema é que isso gerara um enorme custo, além da necessidade de garantir a conexão em terra entre esses dois terminais de cabos.

Relembre a polêmica

  • Na praia do Futuro, existem 17 cabos submarinos de internet;
  • Segundo empresas do setor, a construção da usina no mesmo local pode trazer riscos à conexão no Brasil, pois os cabos trazem 99% dos dados, conforme o Ministério das Comunicações;
  • Os responsáveis pela PPP, por sua vez, garantem não haver risco, alegando que os dutos ficarão a mais de 500 metros dos cabos de internet, com zero chances de acertá-los.

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Lagos podem explodir e matar milhares em instantes. Cientistas estão preocupados com este

Descubra a ameaça escondida nos lagos de Camarões, a tragédia do Lago Nyos e como a ciência busca prevenir futuras catástrofes.

O vibrante Camarões, localizado na África Central, esconde um segredo mortal nas profundezas de seus pitorescos lagos. Há mais de três décadas, essa ameaça oculta irrompeu, causando milhares de mortes em um dos desastres naturais mais graves já registrados no continente.

A CATÁSTROFE DO LAGO NYOS: UM SINAL DE ALERTA

Em 21 de agosto de 1986, as águas tranquilas do Lago Nyos traíram as pessoas desavisadas que viviam ao seu redor. Uma explosão letal de dióxido de carbono, com impressionantes 1,24 milhões de toneladas, rugiu para fora do lago. A explosão foi tão repentina que o gas densamente concentrado sufocou instantaneamente milhares nas proximidades. Em questão de momentos, pessoas e animais por um raio de 25 quilômetros tornaram-se vítimas da nuvem asfixiante. Os únicos sobreviventes foram aqueles sortudos o suficiente para estar em terrenos elevados, onde o denso gás não pôde alcançar.

Lago Nyos
Lago Nyos

Testemunhas descreveram uma cena que lembra contos apocalípticos. Um estrondo alto deu início ao caos, seguido por um jorro espumoso que disparou centenas de metros no ar. Rapidamente, uma rajada de vento carregada de gás avançou pelas aldeias locais. Acima, uma imensa nuvem branca, carregada de morte, formou-se sobre as águas e iniciou sua marcha fatal.

Todos se perguntavam: “Por quê?” O que poderia causar tal catástrofe inesperada? A comunidade científica mundial convergiu para Camarões, ansiosa para resolver o mistério do Lago Nyos. Seus estudos revelaram uma descoberta arrepiante. O Lago Nyos e outro lago nas proximidades tinham camadas incomuns ricas em CO2 em seus fundos. Um vazamento contínuo, mas gradual, deste gás mortal vinha ocorrendo nas águas há séculos.

A AMEAÇA LATENTE DA LINHA VULCÂNICA DE CAMARÕES

Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.
Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.

Diante disso, os pesquisadores voltaram sua atenção para a Linha Vulcânica de Camarões, uma maravilha geológica que se estende pela região. Abrigando 43 lagos de cratera profunda, essa linha tem uma semelhança sinistra com o fatídico Lago Nyos. Além disso, lagos similares na Itália, Tanzânia e na fronteira com Ruanda adicionaram-se à crescente lista de potenciais bombas-relógio. Apenas dois anos antes da calamidade de Nyos, o Lago Manoun liberou uma explosão similar, embora menos mortal.

Essas revelações trouxeram uma imagem sombria. A água, com seu peso imenso, manteve o gás preso por séculos. No entanto, o distúrbio certo poderia – e fez – libertá-lo em uma erupção devastadora. Para gerenciar essa ameaça latente, instalaram-se tubos nesses lagos. Estes canais permitem a liberação gradual e controlada do gás na atmosfera, reduzindo o risco de erupções súbitas. Mas, segundo especialistas, isso pode não ser suficiente.

Henry Ngenyam Bang, renomado acadêmico em Gestão de Desastres da Universidade de Bournemouth, soou recentemente os alarmes sobre outra possível crise. O Lago Kuk, situado em Camarões, viu suas águas mudarem de um azul cristalino para um vermelho opaco preocupante, lembrando os sinais de alerta no Lago Nyos. Embora alguns atribuam essa mudança a um aumento das chuvas, Bang destaca a localização do Lago Kuk ao longo da Linha Vulcânica de Camarões. Uma catástrofe pode estar se formando sob suas águas.

PROATIVIDADE E PREVENÇÃO: A CHAVE PARA O FUTURO

Décadas se passaram desde a avaliação primária dos lagos ao longo dessa linha vulcânica. Bang argumenta que chegou a hora de uma reavaliação. Ele recomenda testes abrangentes, considerando perfis térmicos, concentrações de gases dissolvidos, áreas de superfície, volumes de água e profundidades. Tal avaliação ofereceria insights sobre quais lagos possuem potenciais depósitos de CO2. Embora realizar esses testes seja logisticamente desafiador, representa nossa melhor chance de prever e prevenir futuros desastres.

Além disso, Bang sugere uma abordagem prática para detecção precoce: detectores de CO2. Instalando esses dispositivos em lagos de alto risco, poderíamos obter dados em tempo real sobre as concentrações de gás. Equipados com alarmes, poderiam servir como sistemas de alerta antecipado para os residentes próximos. Dada a densidade do CO2, o conselho seria claro: buscar terrenos mais elevados.

Bang conclui com um chamado à Diretoria de Proteção Civil, a principal agência de Camarões para gestão de riscos de desastres. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem colaborativa entre o governo e o setor privado para garantir a segurança contra futuras explosões de lagos. Proatividade, ele destaca, é a necessidade do momento. A memória assombrada do Lago Nyos serve como um lembrete contundente das potenciais consequências da inação. [The ConversationIFLScience]

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Lagos podem explodir e matar milhares em instantes. Cientistas estão preocupados com este

Descubra a ameaça escondida nos lagos de Camarões, a tragédia do Lago Nyos e como a ciência busca prevenir futuras catástrofes.

O vibrante Camarões, localizado na África Central, esconde um segredo mortal nas profundezas de seus pitorescos lagos. Há mais de três décadas, essa ameaça oculta irrompeu, causando milhares de mortes em um dos desastres naturais mais graves já registrados no continente.

A CATÁSTROFE DO LAGO NYOS: UM SINAL DE ALERTA

Em 21 de agosto de 1986, as águas tranquilas do Lago Nyos traíram as pessoas desavisadas que viviam ao seu redor. Uma explosão letal de dióxido de carbono, com impressionantes 1,24 milhões de toneladas, rugiu para fora do lago. A explosão foi tão repentina que o gas densamente concentrado sufocou instantaneamente milhares nas proximidades. Em questão de momentos, pessoas e animais por um raio de 25 quilômetros tornaram-se vítimas da nuvem asfixiante. Os únicos sobreviventes foram aqueles sortudos o suficiente para estar em terrenos elevados, onde o denso gás não pôde alcançar.

Lago Nyos
Lago Nyos

Testemunhas descreveram uma cena que lembra contos apocalípticos. Um estrondo alto deu início ao caos, seguido por um jorro espumoso que disparou centenas de metros no ar. Rapidamente, uma rajada de vento carregada de gás avançou pelas aldeias locais. Acima, uma imensa nuvem branca, carregada de morte, formou-se sobre as águas e iniciou sua marcha fatal.

Todos se perguntavam: “Por quê?” O que poderia causar tal catástrofe inesperada? A comunidade científica mundial convergiu para Camarões, ansiosa para resolver o mistério do Lago Nyos. Seus estudos revelaram uma descoberta arrepiante. O Lago Nyos e outro lago nas proximidades tinham camadas incomuns ricas em CO2 em seus fundos. Um vazamento contínuo, mas gradual, deste gás mortal vinha ocorrendo nas águas há séculos.

A AMEAÇA LATENTE DA LINHA VULCÂNICA DE CAMARÕES

Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.
Uma foto da explosão do Lago Nyos oito dias após a erupção mortal.

Diante disso, os pesquisadores voltaram sua atenção para a Linha Vulcânica de Camarões, uma maravilha geológica que se estende pela região. Abrigando 43 lagos de cratera profunda, essa linha tem uma semelhança sinistra com o fatídico Lago Nyos. Além disso, lagos similares na Itália, Tanzânia e na fronteira com Ruanda adicionaram-se à crescente lista de potenciais bombas-relógio. Apenas dois anos antes da calamidade de Nyos, o Lago Manoun liberou uma explosão similar, embora menos mortal.

Essas revelações trouxeram uma imagem sombria. A água, com seu peso imenso, manteve o gás preso por séculos. No entanto, o distúrbio certo poderia – e fez – libertá-lo em uma erupção devastadora. Para gerenciar essa ameaça latente, instalaram-se tubos nesses lagos. Estes canais permitem a liberação gradual e controlada do gás na atmosfera, reduzindo o risco de erupções súbitas. Mas, segundo especialistas, isso pode não ser suficiente.

Henry Ngenyam Bang, renomado acadêmico em Gestão de Desastres da Universidade de Bournemouth, soou recentemente os alarmes sobre outra possível crise. O Lago Kuk, situado em Camarões, viu suas águas mudarem de um azul cristalino para um vermelho opaco preocupante, lembrando os sinais de alerta no Lago Nyos. Embora alguns atribuam essa mudança a um aumento das chuvas, Bang destaca a localização do Lago Kuk ao longo da Linha Vulcânica de Camarões. Uma catástrofe pode estar se formando sob suas águas.

PROATIVIDADE E PREVENÇÃO: A CHAVE PARA O FUTURO

Décadas se passaram desde a avaliação primária dos lagos ao longo dessa linha vulcânica. Bang argumenta que chegou a hora de uma reavaliação. Ele recomenda testes abrangentes, considerando perfis térmicos, concentrações de gases dissolvidos, áreas de superfície, volumes de água e profundidades. Tal avaliação ofereceria insights sobre quais lagos possuem potenciais depósitos de CO2. Embora realizar esses testes seja logisticamente desafiador, representa nossa melhor chance de prever e prevenir futuros desastres.

Além disso, Bang sugere uma abordagem prática para detecção precoce: detectores de CO2. Instalando esses dispositivos em lagos de alto risco, poderíamos obter dados em tempo real sobre as concentrações de gás. Equipados com alarmes, poderiam servir como sistemas de alerta antecipado para os residentes próximos. Dada a densidade do CO2, o conselho seria claro: buscar terrenos mais elevados.

Bang conclui com um chamado à Diretoria de Proteção Civil, a principal agência de Camarões para gestão de riscos de desastres. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem colaborativa entre o governo e o setor privado para garantir a segurança contra futuras explosões de lagos. Proatividade, ele destaca, é a necessidade do momento. A memória assombrada do Lago Nyos serve como um lembrete contundente das potenciais consequências da inação. [The ConversationIFLScience]

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Gasolina volta a subir e previsão para o fim do ano preocupa brasileiros

Seja para quem vive da condução de veículos, usa o carro ou moto para atividades diárias, ou só tira da garagem aos finais de semana, o aumento da gasolina é sempre muito frustrante. Os valores para este combustível e para o óleo diesel já chegam ao maior patamar deste ano.

O valor da gasolina, etanol e óleo diesel que foram motivo de discussão e pressão no governo de Jair Bolsonaro (PL), voltam a assombrar o Brasil. Isso porque, embora tenham sido feitas mudanças na Petrobras, principal fornecedora do produto no país, o cenário mundial deve favorecer o aumento de preços. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou durante a campanha eleitoral o uso de referências internacionais para compor o preço dos combustíveis. Isso porque, nos últimos seis anos as relações de valores eram pelo cálculo PPI (Política de Preços Internacional). E o valor do dólar interferia no resultado final.

Em maio deste ano a Petrobras deixou de usar o PPI para calcular o quanto venderia a gasolina, diesel e etanol as distribuidoras. E ao invés disso passou a usar uma média entre: o maior valor que o comprador pode pagar sem verificar a concorrência, e o menor valor que pode ser vendido mantendo o lucro.

Um mês depois já foi possível sentir o resultado, com queda de 9% do diesel nas bombas, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). No entanto, especialistas não acreditam que os combustíveis se manterão em queda, e pelo contrário, devem subir cada vez mais até o fim do ano.

Valor da gasolina deve ficar maior em 2023
De acordo com uma reportagem produzida pelo Portal 360, especialistas enxergam que o valor da gasolina vai subir de forma gradativa até o fim deste ano. Hoje, de acordo com o portal, os combustíveis já estão em seu maior patamar e olhando para o cenário exterior a tendência é de crescimento.

Isso porque, haverá restrição na oferta de petróleo e aumento da demanda de consumo, juntos eles reajustarão o preço dos combustíveis para mais. No dia 5 de setembro foi anunciado pela Rússia e Arábia Saudita, duas potências deste meio, cortes na produção do petróleo. 

A Arábia anunciou que por mais três meses deve ter a redução diária de 1 milhão de barris, enquanto a Rússia cortou a exportação em 300 mil barris por dia. Automaticamente, com menos produtos a disposição o preço final vai subir.

“O que devemos ter é um cenário de aumento nos preços combustíveis ou de estabilidade, pelo menos. O tamanho disso depende muito do comportamento da China. Não dá, pela conjuntura atual, para projetar uma redução nos preços, a não ser que tenhamos um desacelerando da economia global”, explicou Adriano Pires, sócio-diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) ao Poder 360.

FONTE FDR

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