Gasolina volta a subir e previsão para o fim do ano preocupa brasileiros

Seja para quem vive da condução de veículos, usa o carro ou moto para atividades diárias, ou só tira da garagem aos finais de semana, o aumento da gasolina é sempre muito frustrante. Os valores para este combustível e para o óleo diesel já chegam ao maior patamar deste ano.

O valor da gasolina, etanol e óleo diesel que foram motivo de discussão e pressão no governo de Jair Bolsonaro (PL), voltam a assombrar o Brasil. Isso porque, embora tenham sido feitas mudanças na Petrobras, principal fornecedora do produto no país, o cenário mundial deve favorecer o aumento de preços. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou durante a campanha eleitoral o uso de referências internacionais para compor o preço dos combustíveis. Isso porque, nos últimos seis anos as relações de valores eram pelo cálculo PPI (Política de Preços Internacional). E o valor do dólar interferia no resultado final.

Em maio deste ano a Petrobras deixou de usar o PPI para calcular o quanto venderia a gasolina, diesel e etanol as distribuidoras. E ao invés disso passou a usar uma média entre: o maior valor que o comprador pode pagar sem verificar a concorrência, e o menor valor que pode ser vendido mantendo o lucro.

Um mês depois já foi possível sentir o resultado, com queda de 9% do diesel nas bombas, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). No entanto, especialistas não acreditam que os combustíveis se manterão em queda, e pelo contrário, devem subir cada vez mais até o fim do ano.

Valor da gasolina deve ficar maior em 2023
De acordo com uma reportagem produzida pelo Portal 360, especialistas enxergam que o valor da gasolina vai subir de forma gradativa até o fim deste ano. Hoje, de acordo com o portal, os combustíveis já estão em seu maior patamar e olhando para o cenário exterior a tendência é de crescimento.

Isso porque, haverá restrição na oferta de petróleo e aumento da demanda de consumo, juntos eles reajustarão o preço dos combustíveis para mais. No dia 5 de setembro foi anunciado pela Rússia e Arábia Saudita, duas potências deste meio, cortes na produção do petróleo. 

A Arábia anunciou que por mais três meses deve ter a redução diária de 1 milhão de barris, enquanto a Rússia cortou a exportação em 300 mil barris por dia. Automaticamente, com menos produtos a disposição o preço final vai subir.

“O que devemos ter é um cenário de aumento nos preços combustíveis ou de estabilidade, pelo menos. O tamanho disso depende muito do comportamento da China. Não dá, pela conjuntura atual, para projetar uma redução nos preços, a não ser que tenhamos um desacelerando da economia global”, explicou Adriano Pires, sócio-diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) ao Poder 360.

FONTE FDR

Columbine e Hitler: por que autoridades se preocupam com ameaças de ataques a escolas em 20 de abril?

Ministro da Justiça, Flávio Dino, comparou marcos para grupos de extrema direita e recomendou reforço no policiamento nos estados

Autoridades em todo o país têm repercutido preocupação com mensagens de discurso de ódio e ameaças de ataques contra escolas na próxima semana que vêm sendo compartilhadas em redes sociais. As publicações são monitoradas por policiais que atuam em conjunto com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

O alerta está relacionado ao dia 20 de abril, que marca duas datas significativas para grupos extremistas suspeitos de articularem as ameaças por meio de plataformas digitais e na ‘deep web’. A data é o aniversário do ditador alemão Adolf Hitler, nascido em 1889. Também em um dia 20 de abril ocorreu o Massacre de Columbine, ataque a uma escola nos Estados Unidos, em 1999. Dois alunos da escola mataram outros 12 alunos e uma professora. O atentado chocou o mundo e foi um dos primeiros e mais violentos do tipo.

Nesta quarta-feira (12), durante entrevista coletiva, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou ter recomendado aos governadores que reforcem o policiamento nos arredores de escolas devido a ameaças relacionadas à data.

“Sugerimos o reforço do policiamento ostensivo nos próximos dias em razão da multiplicação de postagens ou boatos atinentes ao dia 20”, recomendou.

20 de abril

Dino revelou, ainda, que operações recentes envolvendo autoridades do Maranhão, Goiás e São Paulo identificaram grupos de jovens identificados com movimentos neonazistas que estariam “assediando” outros jovens para propagarem discurso de ódio e ameaças contra escolas no estado da região Nordeste. Um grupo foi apreendido em Goiás e em São Paulo nos últimos dias.

FONTE ITATIAIA

Novo vírus preocupa todos que fazem transferências via PIX

Golpes digitais nunca estiveram tão em alta. Desta vez, um novo vírus afeta os aparelhos telefônicos, alterando os dados daqueles que recebem o Pix.

Grandes bancos estão sendo afetados pelo vírus e procuram solucionar este caso o mais rápido possível.

 O vírus conhecido como “BrasDex” é o principal suspeito. De acordo com relatos, o golpe acontece da seguinte forma: Ao finalizar uma transferência via Pix, as vítimas percebem que o destinatário havia sido alterado. 

 Esse malware, termo utilizado para vírus que são utilizados com má-fé, consegue visualizar a tela do usuário e armazenar seus dados como histórico de cliques, dados de conta e saldo; é um vírus completo e já afetou centenas de pessoas. 

Bancos como Santander, Banco do Brasil, Nubank, Itaú e outros gigantes tiveram usuários que foram vítimas desses ataques. 

 Esse vírus já estava sendo mapeado desde o final de 2022, quando relatos foram publicados em redes sociais. Os bandidos utilizam de um “receptor laranja” para furtar o Pix, evitando, assim, que fossem identificados. 

Como evitar o vírus no meu celular? 

Deve-se tomar cuidado ao lidar com links duvidosos. A recomendação é que, caso não seja de uma fonte oficial, desconfie;
Tomar cuidado com e-mails de fontes que não são de confiança, esses podem conter vírus que podem te prejudicar;
Não abra nenhuma mensagem de texto (SMS) de números que você não conhece ou desconfia;
Nunca forneça as suas senhas em ligações; os bancos não solicitam este tipo de dado;
Faça compras em sites confiáveis e com credibilidade. Quanto maior o número de informações sobre o site, melhor.

Golpe do Pix no Carnaval

Recentemente tivemos um outro caso de golpe digital que estava circulando em mensagens de WhatsApp. Em nome do Nubank, uma mensagem estava sendo encaminhada para os usuários da plataforma prometendo um Pix para que os clientes do banco pudessem aproveitar os dias de carnaval.

Este é mais um exemplo de como os golpes digitais estão crescendo que precisamos cada vez mais tomar cuidado.

Fonte FDR: https://fdr.com.br/2023/02/27/novo-virus-preocupa-todos-que-fazem-transferencias-via-pix/

Auxílio Brasil está confirmado para o ano de 2023? Veja o que se sabe

Mesmo antes dos primeiros pagamentos do Auxílio Brasil este ano, muita gente está preocupada com o que vai acontecer depois

O Governo Federal deverá começar no próximo dia 18 de janeiro os pagamentos do seu Auxílio Brasil em 2022. Mas mesmo antes do início desses repasses já tem gente preocupada com o que vai acontecer com o programa a partir do próximo ano. Afinal, ele já está garantido para 2023?

Essa é uma questão que está preocupando muita gente neste momento. Isso porque saber se o projeto é permanente ou não faz toda a diferença para a renda de cada uma dessas famílias. É justamente por isso que elas querem saber se o programa em questão vai mesmo fazer pagamentos depois de dezembro.

A verdade é que essa é uma pergunta que ainda está sem resposta. Em tese, o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 pode seguir depois de 2022, mas não há nada que afirme a existência de uma garantia para isso. Então não dá para dizer de certeza que o benefício em questão vai seguir fazendo liberações após este prazo.

O que acontece é que a PEC dos Precatórios, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional, fala na criação de um programa fixo para depois do ano de 2022. O que não se sabe é se esse projeto em questão vai seguir sendo o Auxílio Brasil de R$ 400. Pode ser que sim, mas também pode ser que não.

Há uma chance do esse benefício seguir fazendo pagamentos, mas com valores menores. Ou pode ser que o Governo substitua o programa para um outro com um formato diferente. O fato é que tudo pode acontecer com esses repasses. Neste momento, não há nenhum tipo de confirmação sobre isso.

Vai ser preciso encontrar fonte fixa

É importante deixar claro que o Governo Federal vai precisar encontrar uma fonte fixa para pagar o benefício a partir de 2023. Para este ano de 2022, os repasses estão acontecendo através de uma fonte extraordinária.

De acordo com as leis brasileiras, um projeto permanente exige a prescrição de uma renda também permanente. Não tem como fugir disso. Então vai ser preciso dizer de que local vai sair o dinheiro dos repasses.

Vai depender do Governo

Também vale destacar que tudo isso vai depender de quem vai ser o presidente ou a presidente do país a partir de 2023. Sendo Bolsonaro ou não, esta será uma responsabilidade da próxima gestão.

A ideia, de acordo com membros do próprio Governo Federal atual, é que tudo isso esteja previsto no plano de orçamento para o ano de 2023. Essa questão só irá se definir no final deste ano de 2022. Nada de decisão agora.

O que já está garantido no Auxílio Brasil

O que se sabe mesmo é que a atual versão do Auxílio Brasil está garantida, pelo menos, até dezembro deste ano. Assim, dá para dizer que o projeto poderá chegar ao fim logo depois do fim das eleições presidenciais.

Para este mês de janeiro, sabe-se que os pagamentos deverão começar já a partir do próximo dia 18. De acordo com o Ministério da Cidadania, algo em torno de 17 milhões de pessoas poderão receber o montante.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Auxílio Brasil: estou recebendo em dezembro, estou garantido em janeiro?

Muita gente que está recebendo o Auxílio Brasil agora em dezembro já está preocupada com o que vai acontecer a partir de janeiro

O Governo Federal começou na última semana os pagamentos turbinados do seu Auxílio Brasil. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 14,5 milhões de pessoas estão recebendo o benefício nesses dias. São brasileiros que estão em situação de vulnerabilidade e que estavam no Bolsa Família até outubro.

Segundo o Ministério da Cidadania, nós estamos falando aqui de algo em torno de 14,5 milhões de brasileiros. E eles querem saber se estão garantidos nos pagamentos do próximo mês de janeiro. A dúvida acontece porque o Governo Federal está prometendo fazer mudanças na lista de usuários no próximo ano.

Em tese, o que se sabe até aqui é que todos os usuários que estão atualmente no Auxílio Brasil devem migrar automaticamente para os repasses de janeiro. Seria portanto algo muito semelhante ao que aconteceu entre os meses de outubro e novembro e entre novembro e dezembro também.

Essas pessoas, aliás, não precisam se preocupar com nenhum tipo de inscrição. O próprio Ministério da Cidadania, que é a pasta que responde por esses pagamentos, garante que eles irão migrar automaticamente para o próximo mês. Então, pelo menos até aqui, esses indivíduos podem dormir tranquilos.

O que o Governo Federal pretende mudar em janeiro é a questão da entrada de novos usuários. Eles deverão chegar ao programa em uma só leva de 2,4 milhões de novas vagas. O Palácio do Planalto ainda não confirma essa informação, mas informações de bastidores dão conta de que isso é muito provável de acontecer.

Mas tudo pode acontecer

Vale lembrar, no entanto, que nada é tão garantido como se imagina. Existem, sim, alguns casos de pessoas que estão recebendo o Auxílio Brasil agora em dezembro e que não deverão receber o dinheiro em janeiro.

Isso acontece porque algumas pessoas deixam de cumprir as regras básicas de recebimento do benefício. Os motivos variam de um caso para o outro. Mas a grande maioria costuma ser por causa da questão do limite de renda.

O que fazer para evitar a saída

Não há muito o que se fazer para evitar sair da lista de beneficiários do Auxílio Brasil. Não há como controlar, por exemplo, a entrada do dinheiro de uma família em um determinado mês. Então são situações que muitas vezes não podem ser controladas.

De qualquer forma, uma dica importante é manter os dados do Cadúnico sempre atualizados. É que o Governo pode cancelar o benefício de quem está com inconsistências nos dados. Então é importante prestar atenção neste ponto.

Auxílio Brasil já paga R$ 400

O Governo Federal começou os pagamentos do seu Auxílio Brasil ainda neste último mês de novembro. Mas naquele primeiro momento, os repasses ainda não estavam turbinados. Os valores tinham uma média de R$ 220.

Para este mês de dezembro, no entanto, houve um aumento no patamar de pagamentos. De acordo com o próprio Governo Federal, todos os 14,5 milhões de usuários estão recebendo agora pelo menos R$ 400 cada um.

FONTE NTICIAS CONCURSOS

Auxílio Brasil: ainda não dá para saber quem vai receber em janeiro

Governo Federal ainda não divulgou a métrica para decidir quem vai receber o Auxílio Brasil no próximo mês de janeiro

O Governo Federal começou na última semana os pagamentos do seu novo Auxílio Brasil. De acordo com o Ministério da Cidadania algo em torno de 14,5 milhões de pessoas estão recebendo o benefício neste momento. Os valores já são turbinados. Ninguém está recebendo menos do que os R$ 400.

De qualquer forma, agora todo mundo já está de olho no que vai acontecer em janeiro. Esse promete ser um mês decisivo para o programa. É que, de acordo com o Governo Federal, cerca de 2,4 milhões de pessoas poderão entrar no benefício. Agora resta saber quem serão esses brasileiros que terão essa possibilidade.

Pelo que se sabe até aqui, o Governo Federal não tem espaço no orçamento para inserir todo mundo que tem direito ao benefício. Dessa forma, entende-se que alguns milhões de pessoas poderão acabar ficando de fora do programa também em janeiro. E ainda não dá para saber quem serão elas.

Como não há espaço para todo mundo, o Governo Federal vai ter que criar métricas para definir quem, entre as pessoas que possuem o direito, vai poder entrar no programa. Só que essas preferências ainda não estão muito claras. Pelo menos até o momento exato da publicação deste artigo na tarde desta segunda-feira (13).

Uma forte possibilidade é a de que o Governo vai dar preferência para as pessoas que já estão na fila do Bolsa Família. De acordo com o Consórcio Nordeste, cerca de 2,4 milhões de brasileiros estão nesta situação. Caso o Planalto opte por dar preferência para eles, esses seriam os primeiros a entrar em janeiro.

Como está a situação hoje?

Hoje o que se sabe é que o Governo Federal está atendendo cerca de 14,5 milhões de brasileiros. Nesta segunda-feira (13), por exemplo, é a vez daqueles que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 2.

Neste primeiro momento, apenas as pessoas que já estavam no Auxílio Brasil em novembro é que estão podendo repetir a dose agora. De acordo com o próprio Ministério da Cidadania, eles nem precisaram fazer qualquer tipo de inscrição. A passagem foi automática.

E o pessoal que perdeu o Auxílio Emergencial

Muita dúvida existe também em relação ao pessoal que acabou perdendo o Auxílio Emergencial. Esse programa chegou a atender este ano algo em torno de 39 milhões de pessoas. Ele chegou ao fim ainda no último mês de outubro.

Nas redes sociais, muita gente está pedindo para que o Governo Federal prorrogue os seus pagamentos por pelo menos mais algum tempo. No entanto, membros do Palácio do Planalto seguem dizendo que uma prorrogação não será necessária.

Vale-gás não é para todo mundo

Uma outra saída para as pessoas que não estão conseguindo entrar no Auxílio Brasil é tentar uma vaga no vale-gás nacional. Mas aí essa tarefa parece ser ainda mais complicada. Pelo menos é isso que dá para tirar do decreto do programa.

É que de acordo com o Governo Federal, esse dinheiro do vale-gás também vai basicamente para as pessoas que já recebem o Auxílio Brasil. Então muito provavelmente quem não recebe nada agora vai seguir sem receber o benefício também.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Brasil pode ter nova onda de covid entre abril e setembro de 2022

Projeções são do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar Ação Covid-19 e levam em conta queda da imunidade vacinal ao longo do tempo

Mesmo com o avanço da vacinação contra a covid-19 neste ano, o Brasil pode voltar a ter um novo pico de infecções e mortes pela doença em 2022, segundo projeções feitas pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar Ação Covid-19.

O estudo, intitulado Possíveis cenários da pandemia no Brasil sob diferentes durações de proteção vacinal, leva em conta a taxa média de proteção das vacinas aplicadas no país contra casos sintomáticos da doença — CoronaVac (50%), Janssen (66%), AstraZeneca (76%) e Pfizer (95%) — e uma eventual queda do nível dos anticorpos conferidos por elas em dois cenários: após 12 e 18 meses.

A campanha de imunização começou no Brasil em 17 de janeiro, com profissionais de saúde, seguidos de idosos.

Os pesquisadores incluíram variáveis que podem fazer com que um novo surto impacte mais uma região do que outra. Para isto, criaram o IPC (Índice de Proteção Covid-19), que sumariza e diferencia a desigualdade social em diferentes localidades.

Outros parâmetros incluem a taxa de vacinação de cada estado ou cidade, nível de isolamento social e densidade demográfica, por exemplo.

O grupo concluiu que, sem uma revacinação no começo ano que vem, existe risco de um novo surto de covid-19 no país entre abril e setembro, a depender da duração da imunidade conferida pelas vacinas.

“Já se observa no país a diminuição das medidas de prevenção, com retorno às atividades comerciais e às aulas presenciais, aglomerações em espaços de lazer, realização de festivais de música e eventos esportivos, o que amplia continuamente o risco de transmissão e surgimento de novas variantes, principalmente em cidades com baixo IPC, alta densidade e polos turísticos como o exemplo hipotético da cidade de Olinda-PE”, alerta o estudo.

A epidemiologista Gerusa Figueiredo, uma das autores do estudo e professora do IMT-USP (Instituto de Medicina Tropical de São Paulo), explica que nenhuma vacina confere 100% de proteção contra a covid-19. Só por este motivo uma parte dos imunizados já está suscetível à infecção em um primeiro momento.

Mas com o passar dos meses, seja após a doença ou a vacinação, há um aumento real do risco de infecção ou reinfecção.

“Parece que as pessoas imunizadas têm uma infecção mais branda, com uma carga viral menor — tem as exceções, como os idosos — e a transmissão dessa maneira também fica menor. A médio prazo e longo prazo é como se isso [incidência] fosse se esmaecendo. Pode ser que algum dia aqui no Brasil não tenha mais a epidemia, mas neste cenário próximo, entre um ano e 18 meses, a gente pode sim ter essas taxas de pessoas infectadas e mortes”, acrescenta a pesquisadora, que também é médica infectologista.

O grupo é categórico ao dizer que a epidemia não vai acabar no Brasil por enquanto.

“Não é hora de decretar o fim da pandemia. É hora de retomar as atividades com o máximo de cuidado possível, monitorando a curva epidêmica”, afirma em comunicado a bióloga Beatriz Carniel, também autora do estudo.

A grande preocupação dos especialistas é que governos estaduais e municipais começam a afrouxar medidas de restrição com um patamar ainda baixo de pessoas completamente vacinadas: menos de 25% dos brasileiros ou um terço dos adultos até esta terça-feira (17).

Para efeito de comparação, os Estados Unidos deram um passo à frente na flexibilização com cerca de 50% da população totalmente imunizada, assim como o Reino Unido.

As flexibilizações no Brasil, salienta Gerusa, criam uma clima de que a vida voltará a ser como era antes da pandemia, o que não é verdade.

“Vai abrir tudo agora. Isso passa uma sensação para as pessoas de normalidade. E as pessoas precisam continuar utilizando máscaras e manter distanciamento.”

A chegada da variante Delta ao Brasil aumenta o temor em relação a novas ondas de infecções, mesmo entre vacinados. A cepa indiana é a que mais escapa da imunização parcial, com apenas uma dose dos imunizantes que requerem duas. 

“As ações dos governos acerca da pandemia e a adoção ou não das medidas individuais e coletivas de prevenção da covid-19 pela população também são fatores significativos no impulsionamento de novos surtos da doença. Este novo contexto social trazido pela presença do coronavírus alterou fundamentalmente o estilo de vida dos cidadãos e passou a exigir um conjunto de novos comportamentos, como o uso de máscaras, a adoção de protocolos de higiene, e a diminuição da vida social presencial”, complementam os autores do estudo.

O grupo não fez uma projeções semelhantes para este ano. No entanto, a professora da IMT-USP destaca que a vacinação recente deve fazer com que não se repita o cenário trágico observado especialmente entre março e abril, quando a variante Gama, identificada inicialmente em Manaus, espalhou-se pelo país.

Dose de reforço

Vacinação no Brasil ainda precisa ser mais homogênea, diz professora

Vacinação no Brasil ainda precisa ser mais homogênea, diz professora

RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Cientistas do mundo todo já têm um consenso de que a covid-19 é uma doença que vai permanecer.

A grande capacidade de mutação do vírus SARS-CoV-2 e a possibilidade de reinfecção tornam a imunidade de rebanho (quando uma determinada taxa cobertura vacinal interrompe a transmissão do patógeno) impossível, segundo o grupo Ação Covid-19.

Com base nesta premissa, é pertinente imaginar, afirma Gerusa, que o mundo inteiro terá que fazer vacinações periódicas contra a covid-19. Mas a questão é: quando?

Estudos internacionais, como um realizado no Chile, já apontam para uma queda da imunidade da CoronaVac seis meses após a segunda dose.

Esta foi a primeira vacina usada no Brasil, principalmente em idosos, que já têm um sistema imunológico mais fragilizado em relação aos jovens e não desenvolvem uma proteção tão robusta. 

“O que a gente colocou no modelo não foi um surto sazonal, foi um surto prevendo que acabe a imunidade. Ficando claro que é isso que vai acontecer, teremos que ter vacinações periódicas para não ter surtos sazonais.”

Os Estados Unidos anunciaram nesta semana a aplicação de uma terceira dose em indivíduos imunodeprimidos.

Mas a epidemiologista diz que esta é uma discussão ainda complicada para o momento no Brasil, onde 41 milhões de adultos não tomaram uma dose sequer até agora e outros 61 milhões precisam tomar a segunda.

“Nós ainda precisamos alcançar uma cobertura vacinal boa e homogênea”, finaliza.

FONTE R7

Delta é “altamente preocupante”; variante avança no Sudeste

A variante Delta do novo coronavírus é “altamente preocupante”, à medida que a mutação tem se espalhado para quase 20 países nas Américas, disseram autoridades da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

As autoridades de saúde também estão de olho em outra variante, chamada Lambda, mas observam que a detecção irregular na região ainda não causou um grande impacto.

A crescente disseminação da variante Delta nos Estados Unidos, assim como na maior parte da América Latina e do Caribe, deve fazer com que os governos priorizem os esforços de prevenção à covid-19, como o uso de máscaras e, especialmente, uma aceleração do ritmo de vacinação, de acordo com a diretora da Opas, Carissa Etienne.

“Isso é preocupante porque os casos parecem se espalhar mais facilmente com a variante Delta e não podemos baixar a guarda”, disse.

A Opas é o escritório nas Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada às Nações Unidas.

Em Minas Gerais, segundo as autoridades de saúde, o aumento das notificações da variante Delta é uma questão de tempo. Atualmente, são quatro casos confirmados, mas já existe, inclusive, o temor de um novo pico da pandemia. 

No Rio de Janeiro, 26% das infecções são de casos da variação originada na Índia. Na capital fluminense, a proporção é ainda maior: 45%. Já em São Paulo, o Instituto Butantan confirmou 50 diagnósticos entre os paulistanos. No Espírito Santo, as contaminações são tidas como inevitáveis pelo governo estadual.

Fonte: Agência Brasil / Hoje em Dia

Bombeiros já registram mais de 8000 ocorrências de incêndio em vegetação no ano de 2020

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais já registrou nesse ano de 2020 um total de 8719 ocorrências de incêndio em vegetação em toda área do Estado sendo que mais da metade ( 4746) foram registradas em lotes vagos e 644 foram registradas em áreas de produção agrícola( plantações,etc); é um número alto que preocupa a toda a Corporação, que não obstante vem fazendo desde o início do ano uma campanha de conscientização com toda população.

O número de ocorrências em lotes vagos e que mais aumentou registrando 560 ocorrências em abril período de início da época de estiagem, chegando a registrar 1600 ocorrências durante o mês de Julho praticamente triplicando o número de atendimentos.

Lentidão no credenciamento de leitos de UTI pelo Ministério da Saúde preocupa Glaycon Franco

No instante em que a pandemia de Covid-19 se aproxima da etapa que os especialistas classificam como mais difícil, a principal preocupação da Macrorregião Centro-Sul de Saúde, sediada em Barbacena e da qual fazem parte a maioria dos municípios do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes, é pela demora no credenciamento de leitos de UTI pelo Ministério da Saúde. A apreensão foi manifestada pelo deputado estadual, Glaycon Franco (PV) ao secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, que esteve novamente na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) participando de reunião especial convocada para discutir o avanço do contágio pelo novo coronavírus e suas consequências.

Deputado Estadual Glaycon Franco/ Reprodução

Dirigindo-se ao secretário, o deputado explicou que somente o município de Conselheiro Lafaiete está com 27 pedidos de credenciamento de leitos em aberto: 10 para a estrutura de campanha montada nas instalações físicas do hospital de campanha  e 17 para o Hospital São José. Além desses, outros 20 leitos de UTI aguardam credenciamento na cidade de São João Del Rei. Como as prefeituras estão enfrentando dificuldades para desenrolar os procedimentos burocráticos, o deputado perguntou que providências a Secretaria de Saúde poderia adotar para concretizar o credenciamento dos leitos com a maior brevidade possível.

Carlos Eduardo respondeu que, justamente em razão do estreito contato estabelecido pela Secretaria com o Ministério da Saúde, Minas Gerais, apesar de já ter pedido mais de 1.000 credenciamentos, obteve o credenciamento de somente 328 leitos de unidades de terapia intensiva para atendimento a pacientes de Covid-19 e o Governo Federal prometeu para breve o credenciamento de mais 200, não antecipando, contudo, onde as novas vagas serão abertas.

Ainda de acordo com o secretário, sabendo de antemão que os municípios enfrentariam dificuldades, a Secretaria de Saúde elaborou uma resolução e um projeto para que hospitais que não tenham ainda obtido o credenciamento junto ao Ministério possam optar pelo credenciamento estadual, que não terá limitações e é transitório, valendo até sair a liberação federal. O objetivo é afastar qualquer risco de desassistência. Carlos Eduardo Amaral fez questão de enfatizar que os hospitais que habilitarem seus leitos no sistema SUSFÁCIL serão remunerados pelos serviços prestados.

Aumento do Contágio

Nos últimos dias, aumentou, significativamente, o registro diário de contaminações pelo novo coronavírus em todo o território mineiro e o número de óbitos por Covid-19 não para de subir. Nas recentes entrevistas que tem concedido, o governador admite que o estado trabalha com a possibilidade de recuar na flexibilização das medidas de isolamento social na tentativa de conter a explosão de novos casos. Já tendo sido decretado o “lockdown” em vários municípios.

O agravamento do cenário estadual motivou o deputado Glaycon Franco a questionar o secretário Carlos Eduardo Amaral se a pasta da Saúde já dispõe de conclusões cientificamente embasadas para determinar quando, exatamente, ocorrerá o pico da pandemia, cuja chegada parece iminente. Glaycon também pediu informações sobre por quanto tempo a curva de contaminações permanecerá no ponto máximo e em que momento acontecerá o tão esperado declínio.

Embora confirmando que a projeção oficial é de que o pico seja atingido no dia 15 de julho, Carlos Eduardo Amaral reforçou que a Secretaria trabalha para que isso não ocorra, já que provocaria o que o governo de Minas luta para evitar: o esgotamento da capacidade assistencial da rede pública de atendimento. Com este objetivo, estão sendo realizadas reuniões com os prefeitos e secretários das macrorregionais de saúde para reforço das orientações e dos cuidados relacionados ao isolamento. Sobre por quanto tempo perdurará o platô da curva de contágios, o secretário reconheceu que é algo difícil de estimar, pois há o risco de haver novas ondas de infecção, um fenômeno já verificado em outros países e que obrigará os mineiros a conviver com um novo modelo de normalidade até que a doença entre em declínio. Concluindo as respostas às interpelações do deputado Glaycon Franco, o secretário estadual da Saúde previu que a tática de avanço e recuo irá se repetir algumas vezes no enfrentamento à pandemia até que o novo coronavírus seja finalmente declarado sob controle.

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