Secretaria confirma fuga de detento no presídio de Lafaiete

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), confirmou a nossa reportagem a fuga de um detento do presídio de Lafaiete. “Trata-se de episódio envolvendo o preso Valdeir Muniz Pereira, de 25 anos, que obtinha autorização trabalho interno na unidade prisional e, no dia 17.8.2021, conseguiu fugir da unidade enquanto trabalhava em uma obra na parte administrativa do presídio. As circunstâncias da fuga estão em apuração pela Corregedoria da Sejusp. Até o momento, Valdeir não foi recapturado”, assinalou.

Motim

Em 6 e 9 de setembro houve um motim no presídio de Lafaiete mas controlado. Presos foram transferidos para outras unidades do Estado.

Nossa reportagem recebeu denúncias de gritarias e indisciplina no Presídio de Conselheiro Lafaiete durante as noites amedrontando os vizinhos. “Não há registro de casos de subversão da ordem por parte de custodiados da unidade. O Presídio de Conselheiro Lafaiete é localizado em área urbana e a própria movimentação pertinente ao trabalho de gestão prisional pode gerar os barulhos relatados. Não há registros de desvios de conduta e muito menos de “afrouxamento da disciplina dos presos”, finalizou nota enviada a nossa redação.

Quatro presos fogem do presídio de Congonhas durante banho de sol

A Polícia Militar já procura por 4 presos que cumprem penas no presídio de Congonhas que fugiram hoje (8) por volta das 09:00 horas. As primeiras informações são de que eles estavam tomando o rotineiro banho de sol quando conseguiram pular o muro e empreender fuga. O nome dos fugitivos já estão com a Polícia Militar que já está no encalço dos 4 elementos. As causas da fuga estão sendo investigadas. Mais informações em breve.

Os nomes dos presos são:
Mauro Junior da Silva (Mariana)
Andre Luiz Pereira Alvim (Santos Dumont)
Paulivan de Oliveira Reis (Barbacena)
Elvis chaves de Souza (Divinópolis)


PM explica rebelião em presidio

Na noite dessa terça-feira, (24), a Polícia Militar realizou policiamento no lado externo do presídio de Lafaiete onde alguns familiares dos presos se aglomeraram após tomarem conhecimento de uma rebelião motivada pela não aceitação da suspensão das visitas. Inconformados, os detentos incendiaram alguns colchões mas rapidamente os agentes conseguiram apaziguar os ânimos.
A Polícia Militar permaneceu em apoio até o encerramento do evento. Segundo a direção do presídio nenhum preso ou agente penitenciário foi lesionado.
Também fez-se presente uma equipe do Grupo de Intervenção Rápido (GIR) da cidade de São João Del Rei.

Apesar do motim, presídio regional amanhece tranquilo

Apesar do motim, clima amanhece tranquilo de fora do presídio/CORREIO DE MINAS

Eram por volta das 21:30 horas desta terça-feira presídio de regional de Lafaiete passou por um motim provocado por detentos que atearam fogo em colchões em protestos com recentes medidas  de enfrentamento ao coronavírus adotadas pela direção. Um confusão se formou do lado de fora da unidade prisional com chegada do reforço da PM para controlar o descontentamento interno. Familiares de detentos se aglomeraram na parte externa do presídio em busca de informações. O motim foi controlado pelos agentes Penitenciários.

Agora pela manhã, as ruas e o presídio amanheceram mais tranquilo. Do lado de fora da unidade, não havia policiais, apenas os agentes em plantão.

Familiares de detentos voltam a denunciar maus tratos, reclamam da alimentação e cobram mais higiene nas celas do presídio de Lafaiete; relatório de vereadores aponta afronta aos direitos humanos

Familiares de detentos encheram a audiência para cobrar melhorias/CORREIO DE MINAS

Provocada por uma carta encaminhada aos vereadores, em maio deste ano, quando os familiares dos detentos relataram a superlotação e maus tratos, culminando em um motim no presídio de Lafaiete, a Câmara instalou uma comissão especial para apurar as denúncias. Ontem (14), o legislativo promoveu uma audiência para debater os desdobramentos da greve de fome que deixou tenso o sistema carcerário local à época. Em maio a unidade prisional contava com 389 detentos e hoje tem 272, ainda com 180 acima de sua capacidade, atendendo as Comarcas de Piranga, Ouro Branco e Carandaí.

A reunião lotou as dependências da Casa e as reclamações dos familiares dos presos ainda eram relativas a qualidade da alimentação, supostos maus tratos, superlotação, desrespeito e principalmente a demora de 15 em 15 de visitas. ~

Outra cobrança se refere ao constrangimento das visitas, já que por falta de escaner corporal os familiares passam por momentos vexatórios nas inspeções. Os familiares reclamaram de falta de água nas celas. “Será que eles vão comer apenas arroz, feijão e carne somente?”, questionou Ana Cláudia de Paula cujo irmão está no presídio.

Outra denúncia foi na transferência de presos, sem consulta aos familiares, para presídios distante até 450 km de seus familiares. “Eu imploro. Eu estou doente e não tenho condições financeiras de ver meu filho que foi transferido para Além Paraíba. Será que não nos ajudam a transferi-lo para Lafaiete?”, pediu, chorando Aparecida Lúcia.

As falas dos participantes e vagas de empregos

Deputado Padre João mostrou solícito a ajudar a compra de um escaner corporal/CORREIO DE MINAS

O Deputado Federal padre João (PT), 1º Vice Presidente da Comissão de Direitos Humanos a Câmara dos Deputados salientou que é obrigação do Estado garantir dignidade ao detentos como também a sua recuperação.

Rodrigo Machado, Diretor Geral do Departamento Penitenciário de Minas, afirmou que a superlotação de presídios é uma realidade em Minas, mas a situação Lafaiete ainda era bem satisfatória em relação a outras unidades. “Quero sanar esta divergências e levar todas estas demandas”, frisou.

A Defensora Pública, Isabel Salomão Silva, explicou as inspeções no presídio e reuniões bimestrais com o Juiz da vara de Execuções Penais, Paulo Roberto, a APAC e Conselho da Comunidade para discutir a situação da unidade.

Ela cobrou a participação das empresas para oferecer vagas de trabalho aos detentos. Para eliminar os constrangimentos das mulheres como de homens durante as visitas, a defensora cobrou uma parceria para compra de um escaner corporal.

Luana Paulino, Presidente do Conselho da Comunidade, pediu aos vereadores recursos do orçamento para a educação, saúde, esporte e projetos para controle da evasão e escolar. “É secar gelo esta situação de ficar falando somente em superlotação. Nós podemos fazer algo para melhorar a nossa realidade investindo em cultura, combate a evasão escolar”, sugeriu.

 

Vereadores apresentam relatório de visita e detentos fazem reclamações

Talita Cristina falou em nome de familiares e fez denúcias sobre alimentação e maus tratos/CORREIO DE MINAS

O Vereador Carlos Nem (PP) apresentou e leu no início da audiência um relatório elaborado após visita de uma comissão ao presídio o dia 20 de setembro. Os vereadores visitaram todas as celas e ouviram um detento em cada uma delas apresentando suas reivindicações. Os vereadores ouviram da direção sobre a falta de infra estrutura para trabalho como veículos e servidores.

  • Alimentação
  • marmitas fornecidas vêm com mais da metade de arroz, poucos feijão e carne;
  • Após 18:00 horas não há mais nenhuma refeição;
  • È servido pouco café e apenas um dedo no copo;
  • Somente um litro de leite por dia para ser dividido na cela
  • Materiais
  • Faltam materiais de higiene, pasta de dente e barbeador
  • Faltam roupas para os detentos e vários com roupa rasgada
  • Não há lençóis suficientes e cobertores danificados
  • Vasos das celas entupidos
  • Assistência
  • Não há visitas constantes de assistentes sociais, médicos ou dentistas
  • Falta de medicamentos
  • Visitas 
  • Foi relatado que os familiares utilizam o mesmo banheiro que os detentos e que ele está sempre sujo as visitas
  • Não há visitas íntimas há vários meses e que a entrega das sacolas de 15 em 15 dias deixa os detentos sem produtos de higiene pessoal

 

 Diretor do presídio diz que pode rever o espaço entre as visitas

 

Autoridades ligadas a área penitencária/CORREIO DE MINAS

Rodrigo Machado afirmou que o relatório apresentado pelos vereadores deve ser enviado aos órgãos fiscalizadores dos presídios como Ministério público e Justiça para que as demandas e críticas devam ser implementadas e atendidas.

O Diretor do Presídio de Lafaiete, William Silva, afirmou que as transferências de presos obedeceram critérios de um mutirão carcerário e foram definidas pela Justiça, levando-se em conta os condenados.

Ele disse que desde a crise de maio, o presídio passou por uma reforma geral, a primeira em 10 anos, com aquisição de câmeras visando atender o detento. Ele antecipou que em breve será divulgada uma lista dos detentos que irão para o regime da APAC e os familiares poderão acompanhar a listagem.

Sobre as visitas, William deixou que claro que elas passaram de semanais para quinzenais devido as normas de segurança internas e superlotação. “Isso pode ser revisto, mas precisamos reduzir nossa população carcerária para ao menos 240 detentos”, adiantou.

Ele cobrou a compra de um escâner como a reforma do telhado do presídio. O deputado Padre João se prontificou a buscar recursos para a sua aquisição.  Sobre a alimentação, William explicou que é fornecida por uma empresa contratada pelo Estado e tanto os presos como os funcionários recebem as mesmas refeições diárias.“Esperamos que esta audiência contemple realmente as reivindicações dos familiares dos detentos”, cobrou Padre Geraldo Barbosa, integrante da pastoral carcerária. Ele também sugeriu a adoção nos presídios da justiça restaurativa, visando a ressocialização do preso e integração a sociedade.

 

Denúncias de maus tratos em presídio de Lafaiete serão debatidas em audiência pública

A Câmara de Lafaiete, vota hoje a noite, um requerimento, de iniciativa da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Defesa da Pessoa com Deficiência e do Consumidor para a realização de audiência pública.

Denúncias de maus tratos em presídio de Lafaiete serão debatidas em audiência pública/REPRODUÇÃO

A intenção é discutir e debater os graves problemas relacionados ás denúncias de irregularidades e maus tratos no presídio local.Diversas autoridades e pessoas ligadas a segurança pública serão convidados, como também deputados, secretários municipais, prefeitos da região e as comissões de direitos humanos da Câmara dos Deputados e da Assembleia de Minas.

No dia 20 de agosto, os vereadores de Lafaiete aprovaram um requerimento em que prorrogava por mais 90 dias o prazo para a conclusão da investigação e apuração de denúncia de irregularidades no presídio pela Comissão de Direitos Humanos.

O contexto

No dia 20 de maio, um grupo de detentos iniciou um princípio de rebelião e greve de fome diante da situação de superlotação e condições sub-humanas no presídio. O fato ganhou repercussão e alguns presos foram transferidos revoltando familiares. Os incidentes geraram uma crise quando a beira de um colapso, à época com quase 380 detentos, o juiz da Vara Criminal e de Execuções Penais, Paulo Roberto da Silva anunciou medidas para aliviar a grave situação, entre as quais transferências para a APAC e a antecipação da prisão domiciliar. A capacidade do presídio é de mais de 100 detentos. O Juiz classificou a situação como “tremendo desafio”.

Investimentos

A direção geral do Presídio de Lafaiete, por meio de edital, obteve na Comarca de Conselheiro Lafaiete R$ 17 mil entre as melhorias que merecem destaque a remodelação do refeitório; o novo telhado do setor administrativo; o novo sistema de iluminação das celas, galerias, escadas e área externa; reforma das celas; e instalação da sala de monitoramento e do circuito fechado de TV (CFTV), dotado de 16 câmeras.

A segunda fase das obras será executada ainda com recursos do Tribunal de Justiça e consistem na pintura das áreas externa e administrativa e do pátio, bem como a troca do piso da entrada do presídio.

Em seguida, por meio de verba parlamentar, já em fase de compra de material, a direção da unidade construirá um almoxarifado, garagem e providenciará maior segurança para o presídio, com o fechamento de todo o terreno que vai da portaria até a rua.

Leia mais: Comarca de Lafaiete investe R$ 17 mil em reformas de presídio e detentos vão trabalhar em obra

Vereadores criam comissão para apurar denúncias de maus tratos em presídio

À beira de um colapso, Juiz anuncia medidas para estancar crise no presídio que comporta 3 vezes mais nº de presos; familiares voltam a protestar em frente ao fórum

Familiares denunciam transferências arbitrárias de presos no presídio de Lafaiete e situação chega a Assembleia de Minas

Vereadores ganham mais 90 dias para investigar crise em presídio de Lafaiete

Os vereadores de Lafaiete aprovaram ontem (20) requerimento em que prorroga por mais 90 dias o prazo para a conclusão da investigação e apuração de denúncia de irregularidades e maus tratos ocorridos no presídio de Conselheiro Lafaiete pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Defesa da Pessoa com Deficiência e do Direito do Consumidor.

No dia 20 de maio, um grupo de detentos iniciou um princípio de rebelião e greve de fome diante da situação de superlotação e condições sub-humanas no presídio. O fato ganhou repercussão e alguns presos foram transferidos revoltando familiares. Os incidentes geraram uma crise quando a beira de um colapso, à época com quase 380 detentos, o juiz da Vara Criminal e de Execuções Penais, Paulo Roberto da Silva anunciou medidas para aliviar a grave situação, entre as quais transferências para a APAC e a antecipação da prisão domiciliar. A capacidade do presídio é de mais de 100 detentos. O

Juiz classificou a situação como “tremendo desafio”.

Leia mais: Familiares denunciam transferências arbitrárias de presos no presídio de Lafaiete e situação chega a Assembleia de Minas

Crise no presídio: medida transfere 100 detentos de Lafaiete para APAC e outras cidades

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Homem monta emboscada, mata detento e fere outro preso nas pernas em saída de presídio

Tiago cumpria pena por homicídio/ParticiPovo

A Polícia Civil já investiga um homicídio ocorrido no início desta manhã, em Congonhas. Eram por volta das 5:40 horas, quando os albergados, de costume, deixavam o presídio para retornarem as suas residências quando Tiago Francisco do Santos, 35 anos, foi surpreendido por um homem, escondido por trás de um ônibus, que lhe desferiu diversos tiros, acertando o tórax e cabeça. Conhecido como “Tiagão”, a vítima faleceu no local. Ele cumpria pena por um homicídio ocorrido há mais de 5 anos, em frente a danceteria, em Entre Rios de Minas.

No meio da confusão, o detento Luiz Felipe, de Entre Rios de Minas, que cumpre pena no presídio, também foi alvo da emboscada ficando ferido com dois tiros, um em cada perna. Ele foi levado pelo SAMU ao Hospital Bom Jesus, mas não corre risco de morte.

O autor fugiu.

Foto:ParticiPovo

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Detento é morto a tiros ao deixar presídio

Mais um homicídio foi registrado hoje pela manhã (24), na cidade de Congonhas. Eram por volta das 6:00 horas, quando os presos albergados deixavam o presídio quando um deles foi morto a tiros. O crime gerou uma grande confusão e a vítima faleceu no local. O SAMU chegou a atender o preso e constatou o óbito.

A Polícia Militar trabalha para fechar o Boletim de Ocorrência para fornecer mais detalhes do homicídio. As causas estão sendo investigadas e os militares procuram os autores.

Operação desmantela organização criminosa dentro de presídio que agia na região

A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, na última terça-feira (20), a operação “Instantia” nas cidades de Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Jeceaba. Ao todo foram cumpridos cinco mandados de prisão e doze mandados de busca e apreensão.

Durante operação foram cumpridos diversos mandados e feitas diversas apreensões de celulares e outros equipamentos/DIVULGAÇÃO

A operação surgiu a partir da operação “Vendetta”, desencadeada em julho de 2018 e que realizou a prisão de 21 suspeitos de diversos crimes, entre eles homicídios, tráfico de drogas e corrupção de menores. Após a prisão, os envolvidos estariam articulando-se novamente e, de dentro de presídios, continuariam a comandar a prática de crimes nas cidades da região.

Após investigações, foi iniciada a operação “Instantia” com o objetivo de provar a existência da nova organização criminosa e responsabilizar seus integrantes pelos diversos crimes cometidos, como roubos, receptação, tráfico de drogas, corrupção de menores, entre outros.

Durante a ação policial cinco suspeitos foram presos, além de terem sido apreendidos nove aparelhos celulares, dois notebooks, diversos comprovantes bancários e quatro cartões de banco.

De acordo com o Delegado responsável pelas investigações, Marcus Vinicius Rodrigues, a investigação demonstrou que os alvos dos mandados de busca e apreensão estariam atuando para financiar, entre outras coisas, a manutenção das famílias e de privilégios dos integrantes presos. “Nesse sentido havia um fluxo de remessa de dinheiro através de depósitos bancários realizados em contas que seriam usadas pelo grupo criminoso”, afirma o Delegado.

Participaram da ação 45 policiais civis das Delegacias de Conselheiro Lafaiete, Piranga, Congonhas, Entre Rios de Minas, Ouro Branco e Carandaí.

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Operação prendeu 16 envolvidos em homicídios e desmantela organização que disputava comando do tráfico em Lafaiete

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