Brasileiros têm prejuízos de R$ 1 bilhão com golpes digitais. Veja como se prevenir

De acordo com a OLX, que conduziu o estudo, perda foi 12% maior que no ano anterior

Fraudes e golpes digitais geraram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão para os brasileiros somente em 2023. No período de um ano, a situação se agravou e o volume de perdas cresceu 12%, de acordo com um estudo realizado pela plataforma de compra e venda pela internet, OLX.

O levantamento realizou uma análise de dados do mercado digital brasileiro, que incluía sites, apps e contas digitais de janeiro a dezembro de 2023 e 2022, em uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas on-line.

Entre os golpes mais recorrentes estão Falso Pagamento (30,5%), Invasão de Conta (25,6%) e Coleta de Dados (17,8%)Os golpes de Falso Pagamento e Invasão de Conta apresentaram aumento de 19% e 51% em relação a 2022. Um recuo foi no golpe Falso Anúncio, que vem se tornando menos comum.

“Os golpistas agem principalmente por engenharia social, ganhando a confiança das vítimas para conseguir dados e valores e para que migrem para plataformas menos seguras. Ajudar a população a entender como funciona o ambiente on-line e como se prevenir dos golpes é o primeiro passo para reduzirmos os golpes no ambiente virtual”, diz, em nota, Beatriz Soares, vice-presidente de Produtos da OLX.

O golpe dos Falsos Pagamentos ocorre quando um criminoso frauda um documento para mostrar que realizou o pagamento, para então receber o produto da compra. Quando a vítima percebe que o pagamento era falso, o golpista deixa de responder as mensagens e some com a mercadoria.

Para evitar este tipo de situação, é importante que o vendedor sempre confira a conta para ter certeza de que recebeu o depósito e só depois faça a entrega do produto.

Confira dicas para evitar cair em fraudes:

  • Nunca compartilhe número de celular, endereço de e-mail, CPF e dados bancários com terceiros;
  • Desconfie de links enviados para preencher vagas de emprego, que não sejam em páginas oficiais de empresas ou recrutadoras;
  • Mantenha sempre as conversas pelos chats das plataformas, que possuem ferramentas para promover a privacidade dos dados;
  • Nunca repita senhas em diferentes sites e use senhas fortes, com muitos caracteres e utilizando letras, números e caracteres especiais;
  • Troque as senhas de tempos em tempos e ficar atento aos alertas enviados pelas plataformas sobre tentativa de login na sua conta;
  • Desconfie de mensagens ou e-mails que simulem comunicados oficiais das empresas, verifique o domínio do e-mail (xx@nomedaempresa) e verifique sempre o status da negociação no site ou aplicativo da empresa;
  • Ao realizar compras em lojas pouco conhecidas, verifique se a loja existe mesmo e pesquise a reputação do estabelecimento na internet.

FONTE VALOR INVESTE GLOBO

Doença do beijo e ISTs: como prevenir e se cuidar no Carnaval  

O Carnaval está chegando e, junto com a alegria e descontração, é crucial lembrar da importância de cuidar da saúde, especialmente quando se trata de prevenir doenças cuja transmissão costuma ser mais comum nesta época do ano. Uma das mais conhecidas é a chamada Doença do Beijo (mononucleose infecciosa), mas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) também merecem atenção, tendo em vista o alto risco que algumas representam à saúde humana. Em ambos os casos, é importante estar bem-informado sobre as formas de prevenção, para aproveitar a festa sem preocupações.

Causada pelo vírus Epstein-Barr, a mononucleose é transmitida pela saliva (daí o nome Doença do Beijo) ou por utensílios contaminados. A Organização Mundial da Saúde estima que o vírus Epstein-Barr está presente em 90% dos adultos de todo o mundo.

Em seu Guia de Doenças Infecciosas e Parasitárias, o Ministério da Saúde afirma que a condição é cosmopolita (típica de centros urbanos) e que a população em geral está suscetível à infecção. “Os sintomas da Doença do Beijo podem variar, mas geralmente incluem febre, dor de garganta, inchaço dos gânglios linfáticos e fadiga intensa. Em alguns casos, pode ocorrer um aumento no baço, o que torna mais importante procurar atendimento médico”, afirma o infectologista e consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro.

Segundo ele, é preciso levar a sério a prevenção à mononucleose, pois uma pessoa assintomática com o vírus pode transmitir a doença até um ano após a infecção. “As principais orientações são evitar compartilhar itens pessoais, como copos e talheres, ter uma boa higiene, o que inclui lavar as mãos corretamente, e, por último, ser transparente com a parceira ou parceiro. É importante conversar sobre histórico de saúde, garantindo a consciência de ambos”, orienta o médico.

Diagnóstico e tratamento 

O diagnóstico para mononucleose é geralmente realizado por meio de exames de sangue, que detectam alterações sugestivas para a doença ou a presença de anticorpos específicos para o vírus Epstein-Barr. “No hemograma, a presença de grande quantidade de linfócitos atípicos, principalmente após a segunda semana da infecção, é sugestiva de mononucleose infecciosa”, afirma Marcelo Cordeiro. Já a confirmação da doença pode ser feita com testes sorológicos, que podem detectar a presença de anticorpos contra o EBV (IgM e IgG). Em casos específicos, pode-se confirmar a existência do EBV por meio de exames que utilizam técnica de biologia molecular. “Não existe um tratamento específico para a doença, mas podem ser indicados analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas. A principal orientação é que o paciente sempre procure auxílio profissional, com um médico. Também é importante evitar exercícios físicos, descansar, hidratar-se bem e ingerir alimentos leves”, aconselha o especialista.

ISTs 

Além da Doença do Beijo, outras infecções que merecem atenção durante o Carnaval são aquelas transmitidas sexualmente. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), todos os dias há pelo menos um milhão de casos de ISTs curáveis. Dentre elas, estão: clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.

Algumas infecções ainda não têm cura, mas possuem tratamento que pode amenizar possíveis efeitos e permitir ao paciente viver uma vida normal. A mais conhecida é a transmitida pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV – em inglês), que causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou Aids, também na sigla em inglês. Além dela, também podem ser citadas o Herpes e o Papiloma Vírus Humano (HPV). “Para as quais ainda não há vacinas, a principal dica de prevenção é a utilização de preservativo, seja interno ou externo, durante as relações sexuais. Da mesma forma, é importante fazer exames de ISTs antes de cair na folia, porque pode possibilitar não só um tratamento em tempo, mas também evitar a disseminação da infecção”, orienta o médico.

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