Produtores organizam “Minas Grita pelo Leite” e acontece nesta segunda-feira (18)

? Produtor rural, você é nosso convidado! Na próxima segunda-feira, será realizado no Expominas, em Belo Horizonte, o Minas Grita pelo Leite.

? A mobilização, liderada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), reúne deputados estaduais e federais, cooperativas, associações e o governo de Minas para reforçar a cobrança do setor agropecuário contra as importações de leite em pó do Mercosul que estão sufocando o mercado interno.

⚠️ O movimento exige uma resposta definitiva ou salvaguardas emergenciais do Governo Federal em socorro aos produtores de leite.

?️ Anote na agenda: 18/3 (segunda-feira), às 10h. Participe!

Prefeitura disponibiliza linha de crédito para produtores rurais de Congonhas de até R$10 mil com juros baixos

A produção agrícola tem uma participação importante na economia brasileira, representando cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em virtude disto e Prefeitura de Congonhas passou a disponibilizar uma linha de crédito para estimular os produtores rurais como forma de diversificação e potencialização da economia local.

Desde o ano passado, os agricultores podem solicitar empréstimos de até R$10 mil com juros de 0,5% ao mês dentro do Programa Avança Congonhas. Desde o início da oferta desta linha de crédito, em 2021, o Governo Municipal já disponibilizou R$20 milhões, beneficiando mais 600 empresários que atuam em Congonhas.

Para acessar o crédito rural, o produtor precisa ter Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) ou Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Além da baixa taxa de juros, o programa oferece carência de seis meses para início do pagamento das parcelas e até 60 meses para pagamento total do empréstimo.
Acesse www.avancacongonhas.com.br e saiba mais como ter acesso ao crédito do Avança Congonhas ou ligue no telefone (31) 97219-0405 que também funciona como WhatsApp. Ou vá pessoalmente à Sala Mineira do Empreendedor que fica no Edifício JK, sala 04, no Centro.

Reportagem/Foto: Reinaldo Silva

Cenário para produtores de leite deve ser mais otimista neste ano

Redução dos juros no país sinaliza aumento do consumo e retomada das chuvas deve baixar custos de produção

De acordo com a pesquisa de preços recebidos pelos produtores, realizada semanalmente pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), o litro do leite no Sul de Minas, na primeira semana de fevereiro, estava cerca de 18% mais baixo do que no mesmo período de 2023. A região é a maior produtora do estado, com 17% do total. Apesar desse número negativo, a boa notícia é que a cotação do produto provavelmente chegou “ao fundo do poço”, na avaliação de Alexandre Gonzaga de Paula, assessor técnico da Emater-MG.

Outro fator que justifica um cenário positivo para a cadeia do leite, segundo ele, é a redução do ritmo de alta dos custos de produção, iniciada ainda no ano passado. “Já houve um alívio nos preços do concentrado, principalmente farelos de soja e milho, ração e polpa cítrica. E, como voltou a chover agora em fevereiro, a perspectiva é de melhora na produção do milho e da soja, o que deve reduzir as cotações”, disse. Por conta de uma maior demanda interna e externa pelo milho brasileiro, os preços do grão enfrentam viés de alta no mercado físico brasileiro. Os preços da soja também apresentaram períodos de alta em 2023, puxado principalmente pela valorização internacional da soja e por conta das incertezas em relação à safra 2023/24.

A forte pressão importadora, que pressionou muito os preços do leite no mercado interno durante o ano de 2023, também deve ser reduzida, com a mudança no cenário econômico da Argentina, um dos maiores concorrentes do Brasil na produção leiteira. Conforme Alexandre de Paula, da Emater-MG, os preços do produto já subiram bastante no país vizinho, reduzindo a atratividade do leite argentino para as indústrias brasileiras. No consumo interno, o especialista acredita que a gradativa redução das taxas de juros no Brasil deverá ser um incentivo a mais para o aumento do consumo interno do leite e derivados. “E, pela lei da oferta e da procura, naturalmente essa maior demanda deve contribuir para melhorar os preços recebidos pelos produtores”, conclui.

Assistência técnica

Como o setor de lácteos sofre forte influência das conjunturas econômicas externas e internas, além dos eventos climáticos, é importante para os produtores estarem preparados para momentos de crise, pois as margens de lucro são muito reduzidas. E, nos períodos mais positivos, planejarem com muita cautela os investimentos, alerta Alexandre Gonzaga de Paula, assessor técnico da Emater-MG.

“O mercado é muito volátil, influenciado por fatores que não dependem dos pecuaristas, como importações, preço dos insumos e clima. Então, é importante que os produtores mantenham índices zootécnicos eficientes, com todos os dados da fazenda muito bem acompanhados. E, com assistência técnica de qualidade, é possível manter esse controle, que é fundamental tanto nos momentos de crise quanto nos períodos em que o mercado leiteiro está mais positivo”, afirma o especialista.

Ele aconselha ainda cautela nos investimentos, que devem ser planejados para médio e longo prazos: “O ideal é ter uma perspectiva de cinco a oito anos, pensando em reposição do rebanho, melhoria genética e inseminação artificial, descarte (venda) de animais e também no investimento em produção própria de alimentos para o gado, especialmente para os períodos secos, como capineiras, cana de açúcar… Tentar investir em tudo de uma vez pode ser um tiro no pé, pois de repente o mercado pode mudar”, orienta Alexandre de Paula.

Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com 27,1% do total produzido no país, de acordo com dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo estado no ranking é o Paraná, com 12,9%, e o terceiro, o Rio Grande do Sul, com 11,8%.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Lei Paulo Gustavo: agentes culturais e produtores audiovisuais podem enviar projetos até o dia 31/1

Saiba como se inscrever.

Estão abertas, até o dia 31 de janeiro, as seleções para agentes culturais e produtores audiovisuais que desejam concorrer à premiação dos editais da Lei Paulo Gustavo. São dois editais viabilizados por recursos do Governo Federal. Ouro Preto recebeu cerca de R$ 650 mil reais para aplicação dos projetos. Os recursos foram distribuídos conforme a população de cada município. A legislação representa um marco histórico ao promover o maior investimento direto já feito no setor cultural brasileiro.

Em Ouro Preto estão abertos dois editais. O primeiro, no valor de R$ 185 mil reais, divididos entre as seguintes categorias: “culturas populares; leitura escrita e oralidade; artes plásticas e visuais”. E o segundo edital, no valor de R$ 440 mil reais para projetos culturais na área de audiovisual.

Conheças as categorias dos editais:

O primeiro edital premiará iniciativas que contribuam no fomento de ações artísticas e culturais no município de Ouro Preto. Serão disponibilizados 60 (sessenta) prêmios na forma de reconhecimento pela trajetória, prática e/ou iniciativa cultural de grupos culturais e manifestações populares, artistas, agentes culturais, técnicos e demais integrantes da cadeia produtiva cultural e artística ouro pretana.

CULTURAS POPULARES

Conjunto de atividades determinadas pela interação dos indivíduos, elementos e tradições associados à linguagem popular. Serão aceitas nessa categoria iniciativas relacionadas a congado, corporações musicais, escolas de samba, blocos carnavalescos, festas tradicionais, corais, capoeira e outras;

LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

Conjunto de atividades determinadas pela modalidade artística e cultural que tem como matéria-prima a palavra, usada na construção de histórias ou na expressão de emoções e ideias. Serão aceitas nessa categoria iniciativas relacionadas a bandas artísticas, saraus de poesia e publicações literárias.

ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS

Conjunto de atividades artísticas que representam o mundo real, ou imaginário, e que tem a visão como principal forma de avaliação e apreensão. Está relacionada com a beleza estética e com a criatividade do ser humano, capaz de criar manifestações ou obras agradáveis aos olhos. Serão aceitas nessa categoria as iniciativas relacionadas à fotografia, pintura, xilogravura, artesanato, moda e escultura.

Como se inscrever

O proponente deve encaminhar a documentação obrigatória por e-mail, no seguinte endereço: promocao.cultural@ouropreto.mg.gov.br até as 23h59 do dia 31 de janeiro de 2024 ou presencialmente, no Departamento de Promoção Cultural da Secretaria de Cultura e Turismo – Casa do Folclore, situado na Praça Antônio Dias, nº 29, bairro Antônio Dias, nesta cidade de Ouro Preto de segunda a sexta-feira, de 12h às 17h.

O agente cultural proponente deve enviar a seguinte documentação para formalizar sua inscrição: formulário de inscrição que constitui o Plano de Trabalho (projeto); currículo do proponente; cópia dos documentos pessoais do agente cultural ou representante legal (CPF e RG); mini-currículo dos integrantes do projeto; documentos específicos relacionados na categoria de apoio em que o projeto, quando houver; outros documentos que o proponente julgar necessário para auxiliar na avaliação do mérito cultural do projeto, mas atenção: cada proponente poderá concorrer neste edital com, no máximo um projeto e poderá ser contemplado com no máximo um projeto.

Os projetos apresentados deverão conter previsão de execução não superior ao dia 31 de dezembro de 2024. As inscrições são gratuitas, os editais completos estão disponíveis no site da prefeitura: https://ouropreto.mg.gov.br/transparencia/diario-publicacoes/3349#27932

FONTE VOZ ATIVA

Produtores mineiros se preparam para a ExpoQueijo Brasil 2023

Evento internacional reunirá representantes de todas as 15 regiões produtoras em agosto, em Araxá

O produtor rural Nélio Roberto Amâncio de Ávila decidiu, há três anos, construir uma queijaria em sua fazenda, no município de Ibiá, na região do Alto Paranaíba. 

Ele pretende manter tradição que começou na Ilha do Pico, em Portugal, onde familiares já produziam queijo, antes de virem para o Brasil. “Minha família sempre fez queijo. Fomos criados, eu e seis irmãos, dentro da queijeira. Meu pai vendia sua própria produção e a de parentes em São Paulo. Minha mãe ajudava na fabricação dos queijos diariamente e tinha freguesia semanal em cidades vizinhas”, conta.

A receita de família não mudou, mas o jeito de produzir teve que se adequar às novas exigências.

Para concluir todas as etapas do processo, Nélio contou com a assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) e agora sonha em conquistar o Selo Arte, que é concedido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e permite a venda de produtos alimentícios artesanais para outros estados. 

“Minha meta é que o selo saia antes da ExpoQueijo para que eu possa participar e ganhar pelo menos dois prêmios. Gosto muito de fazer queijo, é como uma terapia. Perceber que os consumidores degustam o queijo e elogiam, o que não tem preço, é objetivo alcançado”, diz.

Competição internacional

Assim como Nélio Roberto, centenas de produtores mineiros estão se preparando para a competição internacional, que será realizada em Araxá entre os dias 24 e 27/8. 

Muitos deles contam com o apoio de órgãos vinculados à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Minas Gerais (Seapa – MG)

O trabalho desenvolvido pela Emater-MG com os produtores de queijos abrange aspectos estruturais (adequações de currais, sala de ordenha, queijarias); cuidados sanitários com o rebanho (vacinações, exames, medicações); aplicação e implementação de boas práticas agropecuárias e de fabricação; cuidados com a saúde do produtor e também com a água utilizada na produção. 

Fatores como bem-estar animal, segurança do trabalhador/produtor e preservação e sustentabilidade do meio ambiente também são levados em conta, o que, segundo a extensionista agropecuária Silvia de Lima Passos, faz toda a diferença para quem deseja um destaque na ExpoQueijo. 

“Para que um produtor de queijos artesanais participe da Expoqueijo ele deverá ter sua produção regularizada junto a um órgão competente, podendo ser municipal, estadual ou federal. Isso é uma premissa da organização do evento. Dessa forma, organização e planejamento são essenciais, uma vez que a regularização e preparação dos queijos envolve uma série de ações”, ressalta.

Valorização

O queijo artesanal desempenha um papel histórico e crucial como fonte de renda e sustento para famílias mineiras. Além da importância econômica, representa rica herança cultural, tradições familiares e identidade regional. Cada produtor de queijo artesanal imprime dedicação e amor em cada peça, tornando-a uma expressão autêntica e especial.

Atualmente, Minas Gerais soma 15 regiões produtoras de queijos artesanais formalmente reconhecidos. 

Representantes de todo o estado estarão expondo ou concorrendo na ExpoQueijo Brasil – 2023. 

De acordo com o diretor-presidente da Emater-MG, Otávio Maia, a maior participação dos produtores mineiros no evento contribui para a projeção do Queijo Minas Artesanal.  

“Participar de um evento de magnitude tão significativa é forma de garantir visibilidade e reconhecimento para o trabalho do produtor de queijo. A Emater-MG, ao longo de décadas, sempre trabalhou para melhorar a qualidade do Queijo Minas Artesanal em todas as regiões produtoras do estado, tendo como premissa a preservação do modo de fazer passado de geração para geração”, destacou.

Produtor rural Alexandre Honorato participou das duas edições do evento. Foi medalha de ouro com queijo meia cura em 2022, medalha de prata com queijo branco e bronze com queijo resinado amarelo na primeira edição do evento. 

“Vamos participar agora pela terceira vez levando o nosso melhor. A ExpoQueijo é um evento grandioso, que destaca os produtores. Isso é muito valioso para o produtor. Mesmo que ele não ganhe, tem a oportunidade de entrar em um concurso de altíssima qualidade, o que já é uma conquista. Impossível sair da exposição sem adquirir conhecimento. A oportunidade de trocar experiências e de conhecer mais do universo do queijo, por meio de palestras e cursos, já enriquece o trabalho”, destaca.

Inscrições

As inscrições para o concurso internacional da ExpoQueijo Brasil 2023 – Araxá International Cheese Awards serão realizadas no período de 1 a 28/7, por meio de ficha de inscrição, que estará disponível no site www.expoqueijobrasil.com.br

Neste ano, a competição tem curadoria do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (Epamig ILCT), vinculado à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).  

“O concurso contemplará em torno de 50 categorias de queijos de leite de vaca, cabra, ovelha, búfala, bem como mistura de espécies. Serão avaliados queijos fabricados no Brasil e em diversos países. Neste ano, a ExpoQueijo  vai envolver 2 mil produtores e impactar cerca de 300 mil pessoas”, adianta a organizadora do evento”, Maricell Hussein. 

Além do Concurso Internacional, uma Feira Internacional de Negócios, com cem estandes, valoriza o consumo de produtos da agricultura familiar. 

O Fórum Internacional de Produtos da Agricultura Familiar desenvolve agenda de palestras, conferências e mesas de debate sobre inovação, métodos e práticas para melhorar a qualidade e agregar valor comercial ao queijo artesanal regularizado, entre outros produtos da gastronomia rural. 

A vila gastronômica e cultural promove experiência sensorial na degustação de queijos artesanais harmonizados com outras iguarias da culinária regional. Uma celebração dos sabores e da cultura, com música ao vivo, mostras e exposições.

ExpoQueijo Brasil

Principal evento do segmento no país, a ExpoQueijo Brasil 2023 – Araxá International Cheese Awards tem reconhecimento e participação dos principais países produtores, atraindo a atenção da comunidade internacional, especialistas e imprensa. 

O encontro conta com uma grande estrutura montada no pátio principal e nos luxuosos salões do Grande Hotel e Termas de Araxá, patrimônio cultural e histórico de Minas Gerais. 

Neste ano, a ExpoQueijo será realizada entre os dias 24 e 27/8, com impacto nas áreas de turismo, varejo, agropecuária, logística, indústria alimentícia, suprimentos e relações internacionais. 

O evento é realizado pela Bonare Eventos, em parceria com associações de produtores de queijos e apoio  de todas as instituições de fomento do agronegócio, com destaque para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Superintendência Federal de Agricultura MG, para o Governo de Minas, por meio da Seapa e de suas vinculadas, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), ainda Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Sistema Ocemg e Prefeitura de Araxá.

Serviço
ExpoQueijo Brasil 2023 – Araxá International Cheese Awards

Data: 24 a 27/8/2023 (quinta-feira a domingo)

Local: Grande Hotel e Termas de Araxá. Rua Águas do Araxá, s/n, Barreiro, Araxá (MG).

Mais informações: www.expoqueijobrasil.com.br

FONTE AGÊNCIA MINAS

Se o mineiro ama um queijinho, se souber do queijão Canastra vai pirar

Novidade em São Roque de Minas está dando o que falar: produtores premiados do queijo Canastra resolveram se juntar para produzir um queijo com 30 quilos

Se tem uma coisa que o mineiro ama de paixão é o queijo. Se forem os produzidos e premiados queijos da Região da Serra da Canastra, então, aí, nem se fala. Não bastasse consquistar, ano após ano, os melhores prêmios em concursos nacionais e no exterior, os produtores renomados de lá não param de inventar. No último fim de semana, foi produzido na cidade de São Roque de Minas o maior queijo da Canastra já visto. Foram usados 300 litros de leite e o queijo tem 500 milímetros de diâmetro.

Esse queijo gigante foi produzido para estudar como será o comportamento da cura, uma vez que é feito com a mesma massa de um queijo canastra comum. “Sabemos que cada queijo tem sua identidade, sabores e aromas bem diferentes, o tempo de cura, também influencia muito. Fizemos um experimento e queremos ver o resultado”, explica Jordane Macedo, diretor da Culturar e  ex-jurado no mundial do queijo em Araxá em 2021.

 Ivair José de Oliveira e Lúcia Oliveira, produtores premiados do queijo Canastra, resolveram se juntar a Jordane Macedo para produzir um queijo canastra com aproximadamente 30 quilos, batizado de “Canastra Imperial”.

Renomados produtores de queijo de São Roque de Minas se juntaram para produzir o Canastra Imperial, um queijo gigante de 30 kg(foto: Aprocan/Divulgação)

“Este queijo que fizemos é o menor, para termos referência para produzirmos um ainda maior ainda produzir este ano, em um evento na Serra da Canastra”, conta Jordane. Ele explica que os maiores produzidos até então são o queijo Canastra Real que tem cerca de 6kg, e o Capivara, que são usados 200 litros.

Para enriquecer ainda mais essa experiência, o amigo e chef Ivo Faria foi convidado para participar da ação e preparou uma receita usando o queijo do Ivair para celebrar este momento.

Vale ressaltar que o queijo do Ivair é premiado internacionalmente com medalha Super Ouro no Concurso Mundial da França em 2019 e 2021 (Mondial Du Fromage) e nacionalmente com 4 medalhas de Bronze e 1 de Prata no Concurso Prêmio Queijo Brasil. 

Estima-se que a cura desse queijo vai durar até seis meses. Serão vendidos cunhas dele e toda a renda será revertida para o Asilo José Moraes de Oliveira e Lar Maria Nolvinha da Costa de São Roque de Minas.

Rota do Queijo Canastra

De sabor marcante, bom para degustar com um bom vinho, o queijo Ivaí está na Rota do Queijo Canastra(foto: Aprocan/Divulgação)

Depois do sucesso que foi o evento do Made in Minas Gerais na Serra da Canastra, produzido pela Culturar em parceria com a Prefeitura, em comemoração aos 84 anos de São Roque de Minas em dezembro de 2022, foi criada a Rota do Queijo Canastra.

“Sempre que ia à região de São Roque de Minas, apesar de conhecer diversos produtores, procurava uma forma de visitar os que não tinha acesso ou ainda não conhecia. Foi dessa vontade e em poder compartilhar parte do meu saber e gerar a oportunidade ao turista, que juntamente com a Aprocam, selecionamos algumas  das dezenas de fazendas da região, para “culturar” a arte de fazer queijo.

Após o término do evento, Jordane colocou em prática o desejo de sinalizar bem a região e criou uma rota do queijo Made in Minas, que permite às pessoas se locomoverem facilmente.

“Criamos uma forma interativa de as pessoas se movimentarem na região e saber onde está o que procuram. É tudo interativo, a pessoa clica no número do mapa e logo abre o nome da fazenda produtora do queijo, horário de funcionamento e um link direto para navegação até onde deseja ir. É o resultado de um trabalho de pesquisa de várias pessoas, da minha paixão pela cultura gastronômica e das pessoas que cuidam deste tesouro mineiro”, completa Jordane.

Estão sendo instaladas dezenas de placas dentro do roteiro. Nelas contém um QR- Code, que de mesmo de dentro do carro o turista aponta a câmera do celular que já direciona para a rota do queijo. Saiba mais aqui

FONTE ESTADO DE MINAS

Prefeitura entrega de 6.200 mudas de hortaliças para produtores em Congonhas

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, por meio da Diretoria de Agricultura, realizou, nesta quarta-feira (05), a entrega de 6.200 mudas de hortaliças para produtores dos bairros Pires, Sócio Campo das Flores, Santa Quitéria e Monjolos do município de Congonhas.

Os interessados em adquirir as mudas poderão fazer os pedidos na Diretoria de Desenvolvimento Rural, localizada na Av. Getúlio Vargas, 69 (fundos) no Centro, no horário de 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone 3731-3789.

Por Lílian Gonçalves

Festival da Jabuticaba deve atrair mais de 140 mil pessoas

Evento vai até domingo (27/11) e deve atrair público superior a 140 mil pessoas

O Festival de Jabuticaba, Cultura e Gastronomia vai movimentar as praças do centro histórico de Sabará até domingo (27/11), com programação variada.

Intitulado “A Virada de Tacho”, o evento chega à 36ª edição com muitas atrações como barracas da fruta in natura e de derivados de jabuticaba, além de shows, apresentações de grupos e aulas de culinária. A expectativa dos organizadores é atrair público superior a 140 mil pessoas durante os quatro dias de evento.

Sabará é a cidade histórica de Minas Gerais mais próxima da capital. Conhecida por igrejas, museus, casarios e tradições. Uma delas é a de ser a terra da jabuticaba. Para fortalecer a marca, todos os anos é realizado o festival, sempre na época em que a fruta está pronta para a colheita.

“Este ano, os produtores enfrentaram alguns problemas de seca, mas tem muita fruta para fazer uma boa festa. Estamos fazendo o armazenamento em câmara fria e caminhão refrigerado e melhorando a logística das entregas para manter a qualidade para o consumidor”, explica a extensionista da Emater-MG, Shellen de Souza.

Produtores

Os produtores participantes fazem parte da Associação de Produtores e Derivados de Jabuticaba de Sabará (Asprodejas), que organiza o evento junto com a prefeitura municipal. Este ano, 30 barracas da fruta in natura e 26 estandes de derivados de jabuticaba (geleias, balas, licores, doces, tortas, pães, etc.) e artesanato, além de cerveja, integram o circuito.

No local, o público encontra receitas transmitidas de geração a geração, produtos com certificação de Indicação Geográfica (IG), na categoria Indicação de Procedência (IP), reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

Além da venda de frutas e produtos derivados, o festival terá aulas com chefs renomados, seresta, shows e concursos de melhor geléia, licor e produto inovação. “Um momento especial será a Virada do Tacho, que dá nome ao festival. Algumas produtoras vão preparar uma geleia no tacho na frente do público e daí haverá a distribuição da geleia aos presentes”, comenta Shellen. Também foi feita uma estrutura coberta para melhor conforto do público e tem ainda a cozinha show kids.

Serviço

36º Festival de Jabuticaba, Cultura e Gastronomia de Sabará – A Virada do Tacho

Data:  até  27/11/2022 (até domingo)

Horários:  sexta-feira, das 10h às 22h; sábado e domingo, das 9h às 22h

Local: centro histórico de Sabará, próximo às praças Melo Vianna e Santa Rita

FONTE AGENCIA MINAS

Prefeitura Municipal de Ouro Branco recebe equipe técnica de produtores e roteirista audiovisuais, para gravação de filme de Tiradentes em nossa cidade e região

Na última sexta-feira, 11 de novembro, o Prefeito de Ouro Branco Hélio Campos, o Secretário de Cultura (Interino), Edilson Nascimento, o Secretário de Planejamento e Obras, Adely Abreu, e representantes do Conselho Municipal de Cultura, Anderson Pettinati, Celma Marotta e Edson Mendonça, se reuniram na Casa de Tiradentes com os produtores e roteiristas audiovisuais, Giovani Pires e Dostoiewski Champangnatte.

O objetivo do encontro foi conhecer a história e um pouco sobre os caminhos de Tiradentes, pela nossa cidade e região dos Inconfidentes, para a produção do filme de ficção épica, “Tiradentes: um homem chamado liberdade.”

De acordo com o roteirista, Dostoiewski Champangnatte, essa é uma excelente oportunidade para desenvolvimento do potencial turístico e cultural da nossa cidade e região, em âmbito nacional e internacional, além do desenvolvimento econômico, contratação de pessoas para o envolvimento técnico-artístico, e a possibilidade da cidade se tornar um polo audiovisual, com a regionalização da produção nacional.

O filme está previsto para ser lançado no segundo semestre de 2023.

Itaverava se transforma em polo gastronômico da cachaça

O I Seminário do Turismo de Itaverava aconteceu nesta semana apresentando os avanços da política regional do turismo do alto Paraopeba e Vale do Piranga desenvolvido pelo Circuito Villas e Fazendas que comemora no ano de 20 anos de sua fundação.

O evento teve como uma das principais atrações o debate em torno da criação da primeira Associação de Produtores de Cachaça que propõe uma parceria com o poder publico e o Circuito Vilas e Fazenda transformando a cachaça em um produto agregador do turismo regional.

Para os idealizadores do projeto, a união dos empresários no ramo da cachaça é fundamental para o fortalecimento da atividade econômica na região que tradicionalmente já é reconhecida a nível estadual e nacional pela qualidade.

Segundo Antônio Sérgio, proprietário da Cachaçaria Vale do Piranga e da cachaça D”Vale, que palestrou sobre à criação da Associação, ele revelou a nossa reportagem que o objetivo da Associação é reunir os produtores de cachaça da região visando produzir uma cachaça de altíssima qualidade de forma sustentável agregado ao turismo rural, proporcionando um desenvolvimento econômico, social com sustentabilidade em respeito ao meio-ambiente e a cultura local.

Para o empresário Arnaldo Ribeiro, proprietário da Cana Brasil, o projeto requer muito trabalho, dedicação e levará um tempo para ganhar musculatura e citou na sua apresentação experiências exitosa em Parati-RJ e em Pernambuco, onde as cachaçarias além produzir cachaça oferece outros serviços ligados a cadeia produtiva do turismo.

Aproveitando o evento, o anfitrião do Seminário, o Prefeito José Flavianoa (PR), mais conhecido “Nô”, assinou um decreto criando o Polo Gastronômico da Cachaça Mineira no Município de Itaverava, incentivando os produtores a investir na sustentabilidade da produção da cachaça, agregando a cadeia produtiva do turismo.

Ao mesmo tempo em que o Seminário estava acontecendo, o deputado Glaycon Franco protocolou o PL nº 3.321/2021 na ALMG, declarando o método da cachaça do Vale Piranga, patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. Foi entregue ao Prefeito “Nô” e ao presidente da Câmara, Vinicius Rezende, 2 quadros do artista piranguense Felipe Rodrigues, sobre o mapa antigo da região do Alto Paraopeoba e Vale do Piranga onde estão inseridos os 12 municípios.

Outros pontos

O Seminário teve outros pontos importantes que foram apresentados pela Sidneia Martins que falou sobre a caminhada dos 20 anos do Circuito Villas e Fazendas e os projetos desenvolvidos e a serem desenvolvidos como a nova rota turístico e o festival gastronômico.

A Emater, através do servidor Luiz Carlos, destacou a importância da agricultura familiar no desenvolvimento sustentável do turismo rural. A servidora Mila Ribeiro do setor do turismo de Itaverava apresentou o diagnostico da gastronomia e turismo de Itaverava.

O Seminário contou com a presença de prefeitos, vereadores, agentes culturais, produtores de cachaça e representantes do programa Germinas do governo de Minas que após o termino do Seminário realizaram reunião com os produtores de cachaça da região visando criar à Associação dos Produtores de Cachaça e Agro Sustentáveis do Alto Paraopeba e Vale do Piranga.

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