Professora piranguense vence a Covid-19 e escreve cartilha sobre a doença

Depois de passar 28 dias internada e desses, 15 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital e Maternidade São José em Conselheiro Lafaiete devido a complicações da Covid-19, a professora Adriana Mendes Concesso, lançou no último dia 6, na Escola Estadual Coronel Amantino Maciel (EECAM), em uma tarde de autógrafos, a cartilha ‘Coronavírus: combatendo com as armas certas’.

A obra versou sobre os cuidados com a doença e finalizou o projeto: ‘Uma mão lava a outra’. “A escola é um potente instrumento para conscientizar as pessoas no combate às doenças infecciosas como a Covid-19”, ressalta Adriana ao relembrar que assim que começou a elaborar a cartilha, contraiu o vírus e teve que ser hospitalizada em estado grave. “Ninguém quer passar por isso, mas infelizmente o vírus é real e nos afeta silenciosamente. Foram dias terríveis. Ficar longe dos meus filhos e familiares não foi nada fácil”, revela ao destacar que esperava ansiosamente pela divulgação e distribuição da cartilha. “Quando fiquei sabendo da notícia que a cartilha já estava sendo distribuída fiquei muito emocionada. ”

O projeto

No projeto foram desenvolvidas várias atividades com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção e combate ao avanço da COVID-19, principalmente nos cuidados ao retorno das aulas presenciais. Entre as ações desenvolvidas estavam a leitura de folders e panfletos, por isso, foi trabalhada a cartilha distribuída pelo PSE (Programa Saúde na Escola) da cidade de Piranga. A cartilha foi uma proposta da equipe do PSE ‘Saúde na Escola’ e começou a ser realizada no início de maio quando a professora recebeu o convite da psicóloga Naisy Milagres para escrever a obra.

A cartilha é apresentada através de um poema todo rimado tornando a leitura mais agradável. Ela contém textos que oportunizam através do lúdico, reflexões sobre os cuidados necessários de prevenção ao Coronavírus no território escolar, podendo ser estendido ao ambiente familiar. “Através da Cartilha estamos conscientizando e aprendendo de forma divertida”, disse a professor ao ressaltar que “Uma mão lava a outra e juntas, escola e família podem combater o Coronavírus usando as armas certas. Que se juntem a nós vários guerreiros para vencermos essa batalha contra esse vírus terrível que têm ceifado muitas vidas. ” 

Para a professora, que sempre esteve à frente de projetos educacionais da EECAM, educar é uma dádiva. “Como alfabetizadora e professora sempre incentivei meus alunos a ler e escrever, por isso, ao produzir a cartilha pude expressar toda a minha preocupação e falar sobre os cuidados que devemos ter para tentar acabar com esse vírus”.

Texto: Renato Crispiniano

Professora da região está entre as 10 mil cientistas mais influentes da América Latina e dos BRICS

De acordo com a Workd Scientist and University Rankings 2021, Fabianne Magalhães Girardin Pimentel Furtado, professora e diretora de pesquisa, inovação e pós-graduação do IF Sudeste – Campus Barbacena está entre os 10 mil cientistas mais influentes da América Latina e dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Para a classificação, foi considerado o número de artigos que foram utilizados como referência para outros autores, demonstrando o quão valoroso é a contribuição dos pesquisadores para a comunidade científica. O AD Scientific Indez é o primeiro e único estudo que mostra os coeficientes de produtividade total e dos últimos cinco anos de cientistas. 

No total, foram 12 áreas analisadas para realizar a classificação: Agricultura e Silvicultura, Artes, Design e Arquitetura; Negócios e Gestão; Economia; Educação; Engenharia e Tecnologia; História, Filosofia e Teologia; Direito e Estudos Jurídicos; Medicina e Ciências da Saúde; Ciências Naturais; Ciências Sociais e outros. A lista completa pode ser acessada através do link https://www.adscientificindex.com/

FONTE BARBACENA ONLINE

Professora e cantora promove live para alunos de projetos sociais

Atenção alunos que frequentaram aula da Tia Núbia Antonucci nas escolas estaduais, CRAS e outros trabalhos voluntários desenvolvidos em Lafaiete.
Tia Núbia fará uma turma de aula e canto gratuitos on line através do lind
https://www.sympla.com.br/evento__826424?d=Alunodoprojetosocial
Se você já foi aluno dela também pode participar da live. Última semana para as inscrições até dia 31/5. Em junho começa o Projeto.
Nubia trabahou 6 anos dando aulas de música e canto em comunidade trabalho social, os núcleos da igreja, escolas estaduais e CRAS.
“E este momento é a forma que encontrei para ajudar trazendo algo de bom na vida dele”, disse a cantora. Ela trabalhou nos bairro JK, Crechinha, Linhazinha, Barreira, Jardim do Sol, São Dimas, Cachoeira, Progresso, dentre outros.
Acesse: https://www.sympla.com.br/evento__826424?d=Alunodoprojetosocial

Aluno e familiares denunciam racismo em escola em Lafaiete

A indignação e revolta tomam conta de familiares e amigos de um aluno do ensino médio da Escola Estadual Monsenhor Horta, um dos mais tradicionais educandários de Lafaiete e região. Nossa reportagem esteve na unidade de ensino para ouvir os relatos de supostos atos de discriminação e preconceitos relatados pelos pais e tios de um adolescente cuja identidade será mantida em segredo para não expor o aluno que ainda está bastante abalado com as circunstâncias constrangedoras pelas quais teria passado dentro da sala de aula. Ele é morador do bairro São João.

Emocionalmente transtornado com as supostas agressões sofridas, o adolescente mal conseguia relatar apenas os momentos em que, em função de não ter feito os exercícios pedidos, o professor teria proferido palavras ofensivas a sua cor e até sua origem.  A suposta agressão ocorrera na manhã desta quarta feira.  Uma das alunas que presenciou as ofensas e relatou ao pai que imediatamente comunicou aos familiares da vítima.

No dia seguinte, o aluno, pais e familiares estiveram reunidos com a direção da escola para denunciar e pedir providências sobre o caso. Eles também registraram as injúrias em um boletim de ocorrência. O diretor da Escola Monsenhor Horta, Paulo Roberto, disse que a escola tomou as providências necessárias relatado o fato a secretaria de Estado da Educação. Ele citou que nestas situações quem tem a prerrogativa é Advocacia Geral do Estado.

A família apenas deseja que sejam reparadas as supostas ofensas de cunho racistas dirigidas ao adolescente neste momento de intolerância que passa o Brasil. “Queremos justiça”, disse o pai do aluno.

Professora agredida denuncia aluno e quer respostas

Marília de Castro Braga, 58 anos, professora de Língua Inglesa e Portuguesa, da Escola Estadual “Dr. Gama Cerqueira”, lecionando desde 1980, em Belo Vale, procurou nossa reportagem para denunciar uma agressão sofrida em sala de aula. O fato aconteceu no dia 3 de junho, turno da tarde, quando foi agredida pelo estudante menor de idade, do 7º ano 4. “O aluno forçou sua saída da sala de aula, 15 minutos antes do término. Não permiti e posicionei-me diante da porta. Bruscamente, ele pegou-me pelo braço e jogou-me sobre uma carteira”, relatou a professora.

A professora Marília Braga diz-se decepcionada com a falta de respostas pela agressão sofrida/Foto: TARCÍSIO MARTINS

Marília Braga registrou denúncias de agressão junto à Supervisão da Escola, e na Superintendência Regional de Ensino (SRE), sob protocolo número 126020. Ainda, no Conselho Tutelar, e na Delegacia de Polícia Civil de Belo Vale que gerou o BO- 2019026037102-001: “… A solicitante relata, ainda, que pediu que o agressor aguardasse, mas ele segurou a solicitante pelos braços, sendo que pediu diversas vezes para soltá-la…” A professora disse que esteve na ‘Policlínica Maria do Carmo’, onde foi submetida a exame de ‘Lesão Corporal’, cujo resultado apontou ‘Hematoma em região lateral da coxa’.

Agressor é reincidente

A reportagem não procurou o estudante Luiz Henrique Pedra. Porém, conversou com alguns alunos e professores, para informar-se do ocorrido. Foram apuradas outras questões disciplinares, pertinentes ao mesmo agressor. Alunos contam que se sentem prejudicados com outros que não querem estudar, os quais vão à escola, apenas para bagunçar. A Polícia Militar, solicitada, tem marcado presença na instituição escolar na tentativa de resolver ocorrências, e realizou uma palestra.

Fundada há mais de 60 anos, a Escola “Dr. Gama Cerqueira” é instituição que formou muitas personalidades belovalenses/Foto: TARCÍSIO MARTINS

O professor Flávio Celso Teixeira de Freitas, que leciona História, desde 2006, diz-se assustado com a agressão à Marília: “Ele também é meu aluno, não respeita as normas e vem dando outros problemas”. E acrescentou: “Faltam diálogo e comunicação, principalmente, por parte da inspetora representante da Secretaria Estadual de Educação, que impõe medidas superficiais, sem, contudo, aprofundar uma discussão coerente com nós professores. Administração democrática não existe; há regras com base em Resoluções Estaduais que não privilegiam professores. Não se pode passar a mão na cabeça do aluno: o mundo lá fora é mais cruel que a Escola.” Afirmou Flávio Freitas.

O Supervisor Pedagógico do “Gama”, Romeu Matias Pinto esclarece que recebeu a queixa da professora Marília, e que agiu com base no regulamento, encaminhando o registro para o setor competente da escola e seus parceiros. “Sou supervisor Pedagógico, e naquele momento, não era interino na direção. Entendo que: em sala de aula o professor é responsável pela disciplina dos alunos. Reconheço que há alunos problemáticos, sem base e estrutura familiar. É uma questão delicada, não exclusiva de nossa escola. As famílias são comunicadas e buscamos apoio em instituições competentes, principalmente, quando se trata de um menor. A escola tem consciência de cada caso e vem buscando resolvê-los da melhor forma, dentro do que se é permitido por lei.” Concluiu.

O que se passa no “Gama”, não se trata de um fato isolado. É reflexo do sistema educacional que o país, enfrenta, há anos, sem conseguir impor um modelo de ensino democrático, inclusivo, moderno e eficiente. As escolas estão mal aparelhadas, sem recursos humanos suficientes e eficientes, para solucionar essas questões. A indisciplina do aluno é reflexo do que acontece em seu lar: a família não é participativa e não colabora.

Por outro lado, os professores estão desestimulados e sem entusiasmo, acima de tudo, pela falta de reconhecimento da profissão. A Educação tem que privilegiar o diálogo, e oferecer bons projetos e oficinas, que auxiliem na transformação social dos alunos. Capacitar, valorizar e respeitar seus professores. Polícia na Escola não é saudável!

Tarcísio Martins

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