Preço da gasolina e do diesel pode despencar e ficar até R$ 3,00 mais barato

Projeto para conter alta dos combustíveis deve entrar na pauta do Plenário em fevereiro e promete abaixar em até R$ 3,00 o preço do litro da gasolina e do diesel. Medida dará alívio no bolso do consumidor.

Preço do litro da gasolina e do diesel pode despencar para R$4,00! O Senado deve discutir a partir de fevereiro uma solução para conter a disparada nos preços dos combustíveis, que atualmente sofre disparadas constantes. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou no dia 17 de janeiro que submeterá ao colégio de líderes o PL 1.472/2021, que cria um programa de estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. Se houver concordância dos líderes, o projeto entrará na pauta do Plenário.

“Submeterei à avaliação do Colégio de Líderes no início de fevereiro. A intenção é pautar. O senador Jean Paul Prates será o relator e está se dedicando muito ao tema”, informou  Pacheco.

O impacto desse pacote de subsídios pode acarretar em uma diminuição de até R$ 3 no diesel e na gasolina, e de até R$ 20 no botijão de gás de 13kg em um período de até 40 dias, a partir da aprovação do poder Executivo ou Presidente da República.

Deve ser criada uma “conta de compensação” com fundos de lucros obtidos pelo governo com a “alta excepcional do dólar e do petróleo”, a fim de garantir o preço internacional para o refinador e para o importador

O  PL 1.472/2021, do senador Rogerio Carvalho (PT-SE), foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em dezembro de 2021, e contém medidas para amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e conter a alta nos preços dos combustíveis. O projeto foi aprovado na forma de um substitutivo (texto alternativo) do senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O texto, segundo Jean Paul, é baseado em três pilares: além de criar um programa de estabilização, com a finalidade de reduzir a volatilidade dos preços de derivados de petróleo, cria uma nova política de preços internos de venda a distribuidores e empresas comercializadoras de derivados do petróleo produzidos no Brasil.

Além disso, apresenta um conjunto de possíveis fontes de recursos para evitar reajustes recorrentes na bomba de combustível e na venda de gás aos consumidores. Entre essas fontes, está um imposto de exportação sobre o petróleo bruto, principal tema de divergência entre senadores. Pela proposta, a receita advinda dessa cobrança será usada para subsidiar a estabilização dos preços quando os valores do produto subirem. 

Na semana passada, a Petrobras subiu os valores da gasolina (4,85%) e do diesel (8,08%) para as distribuidoras

Os preços dos combustíveis sofreram sucessivos reajustes em 2021, que resultaram em uma elevação nos postos de cerca de 44%. Na semana passada, a Petrobras subiu os valores da gasolina (4,85%) e do diesel (8,08%) para as distribuidoras, o que gerou preocupação nos senadores. A alta nos preços dos combustíveis tem impactado o índice de inflação, que foi superior a 10% em 2021.

No substitutivo aprovado pela CAE, são alteradas as alíquotas de incidência do Imposto de Exportação sobre o petróleo bruto. O projeto aprovado estabelece alíquotas mínimas e máximas para o imposto, que vão variar de acordo com o preço do produto e em algumas situações serão zeradas como forma de subsidiar a estabilização.

Pelo substitutivo, a alíquota será de no mínimo 2,5% e no máximo 7,5%, aplicada apenas sobre a parcela do valor do petróleo bruto entre US$ 45 e US$ 85 por barril. A alíquota passa para no mínimo 7,5% e no máximo 12,5% quando aplicada sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 85 por barril e abaixo ou igual a US$ 100 por barril. Para parcelas superiores a US$ 100 por barril, a alíquota será de no mínimo 12,5% e no máximo 20%.

Segundo o relator, o imposto é apenas uma das ferramentas que o governo terá para garantir que os aumentos do barril no mercado internacional não impactem com tanta frequência o orçamento das famílias e de toda a economia.

Outras fontes de recursos e instrumentos que podem ser utilizados como “colchão” de preços, a critério do governo são: dividendos da Petrobras devidos à União; participações governamentais destinadas à União resultantes do regime de concessão e partilha do petróleo; resultado positivo apurado no balanço do Banco Central de reservas cambiais; e receita de superávit financeiro de fontes de livre aplicação disponíveis no balanço da União. 

Outro Projeto em análise no Senado quer proibir a vinculação dos valores dos combustíveis derivados de petróleo aos valores das cotações do dólar e do Brent no mercado internacional.

Outro projeto está em análise no Senado, o PL 3.450/2021, do senador Jader Barbalho (MDB-PA). Texto apresentado em outubro, proíbe a vinculação dos preços dos combustíveis derivados de petróleo aos preços das cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

Para o senador a moeda americana impacta diretamente no preço do combustível porque, desde 2016, a Petrobras utiliza o valor do barril de petróleo em dólar para fazer reajustes na gasolina nacional. “Ou seja, quando o dólar está alto, o preço do barril de petróleo também sobe, impactando diretamente no preço do combustível brasileiro”, explicou Jader Barbalho.

Agência Senado

Projeto cria socorro financeiro para trabalhadores de pequenos negócios em Congonhas

O empresário de Congonhas, dono da Auto Escola Ebenézer, idealizou um projeto para socorrer trabalhadores de pequenos negócios afetados pelas medidas de isolamento decretadas pela Prefeitura local. De iniciativa popular, a proposta busca recolher o

Empresário congonhense, Emir Marzano, autor do projeto de sustentabilidade do comércio local / DIVULGAÇÃO

máximo de assinaturas para dar entrada na Câmara. O projeto que prevê uma ajuda financeira foi elaborado pelo empresário Emir Marzano e usado como base para um projeto dos vereadores.
De acordo com o texto do projeto, seria criado o Programa de Ajuda aos Pequenos Negócios para minimizar os efeitos da pandemia do covid-19. Como benefício, está prevista ajuda financeira para o pagamento dos salários de trabalhadores de pequenos negócios, cujas atividades foram afetadas pelos decretos de isolamento, ou de emergência ou de calamidade pública emitidos, ou a serem emitidos pelo Executivo municipal. O valor seria de R$ 1 mil por funcionário, formalmente empregado em 31 de março. A quantia é limitada a 10 funcionários por pequeno negócio.

Aluguel

Outro benefício é destinado ao pagamento de alugueis de imóveis destinados às atividades de pequenos negócios também afetados pelos decretos municipais. O valor seria de R$ 2 mil mensais e valeria para contratos datados de 31 de março.

MEI e informais

A proposta ainda prevê um benefício de R$1 mil mensais para microempreendedor individual (MEI), artesão e agricultor familiar. O critério para o recebimento é o registro como MEI ou ser detentor da Carteira do Artesão ou portador de Declaração de Aptidão no Pronaf, na data de 31 de março.
São considerados pequenos negócios, os microempreendedores individuais, as microempresas, as empresas de pequeno porte, os artesãos e os agricultores que possuírem faturamento de até R$ 4,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2019.
Pelo projeto, será criada uma comissão de caráter provisório para fiscalização do programa. A concessão dos benefícios será condicionada a assinatura de termo em que o pequeno negócio se compromete a manter ou aumentar o número de empregados, por, pelo menos 180 dias.
Caso seja verificada alguma irregularidade, a Prefeitura de Congonhas poderá aplicar penalidades que vão de advertência à denúncia junto ao Ministério Público, passando também pela devolução e cobrança de multa e juros em relação a valores pagos irregularmente, além de cassação do alvará, entre outras.

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