Saiba quando é preciso levar as crianças ao pronto-socorro

Gerente médico do Hospital João XXIII mostra porque não levar os pequenos a uma unidade de urgência em determinados casos

Insegurança, preocupação e desconhecimento. Esses são alguns motivos pelos quais pais e responsáveis levam crianças a um atendimento de urgência, muitas vezes sem necessidade. Febre, tosse, diarreia, machucados leves e enjoos, que na maioria são problemas comuns, acabam expondo crianças e acompanhantes a doenças mais graves por estarem em um ambiente onde pacientes com diferentes condições médicas estão presentes e, por isso, propício à infecção por micro-organismos.

O fato de o pronto-socorro ficar aberto 24 horas por dia e a sensação de uma solução rápida, com exames feitos na hora, são outros motivos pelos quais crianças são levadas para a emergência. Mas, o pequeno poderá aguardar o atendimento por um bom tempo, já que nas portas de urgência os casos graves são priorizados.

“Tratando a criança em casa, antes de correr para o pronto-socorro, os pais evitam uma contaminação cruzada, além de colaborarem para que o local de atendimento não fique lotado de casos sem urgência. Os pais devem assumir a responsabilidade pela saúde dos seus filhos”, ressalta o gerente médico do Hospital João XXIII e cirurgião geral, Rodrigo Muzzi.

Traumas emocionais também podem ser desencadeados diante dessa situação, já que a criança é submetida a um ambiente de alto estresse, principalmente quando acontece com frequência.

“Não é raro que essa experiência seja o estopim para o medo de hospitais. Muitas crianças já têm um medo natural, já que é um lugar limitado, a espera muitas vezes é longa, com gente estranha ao redor. Eventualmente tem que tomar uma medicação venosa, ou fazer um exame de sangue. Se ficar indo muito, isso pode realmente gerar um desgosto em relação ao ambiente hospitalar”, avalia.

É importante lembrar que, para casos urgentes, mas de menor gravidade, as crianças podem ser direcionadas a uma unidade de pronto atendimento.

Hospitais devem ser uma opção somente em casos graves. Caso haja necessidade, a criança será transferida da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a uma unidade hospitalar.

Apoio do pediatra

De acordo com Muzzi, o recomendado é que se houver um profissional que acompanha a criança regularmente, os familiares sempre o questionem sobre o momento certo de levá-la ao pronto-socorro e, em caso de dúvida, acioná-lo.

“O pediatra é o médico que melhor conhece a criança e, em grande parte dos casos, saberá como agir para ajudar a reverter o quadro”, diz. O profissional lembra que o médico do pronto-socorro deve ser acionado somente para uma solução imediata.

Mas afinal, quando levá-los?

Febre: caso seja alta e não baixe em três dias – ou se a temperatura até cair, porém a criança continuar apática – é hora de levá-la ao pronto-socorro. Em geral, a febre é tratável em casa com um antitérmico, que normalmente leva até 50 minutos para agir.

“Se a febre persistir, e o remédio não estiver resolvendo, é o caso de levar – principalmente se houver um sintoma associado, como uma tosse forte expectorante, falta de ar, peito cheio e diarreia”, explica Muzzi.

Desidratação: o maior problema da diarreia é quando a criança fica desidratada. Caso isso ocorra, é necessário ir ao serviço de emergência.

Os sintomas mais tradicionais da desidratação são lábios e língua seca, diminuição e escurecimento da urina e olhos fundos. Observe também se o problema não vem acompanhado de vômitos, outro fator para a desidratação.

Quedas e ferimentos: vai depender da extensão da lesão e da quantidade de sangue perdido. É importante observar, após um tombo, se a criança apresenta sonolência, vômitos, dor de cabeça, abatimento ou qualquer anormalidade.

“Se a queda for de uma altura muito pequena, a criança não mudar o comportamento dela e se o ferimento não estiver aberto, com necessidade de sutura, não há necessidade de ir ao hospital. Caso seja observada alguma fratura, também deve-se dirigir ao atendimento de urgência”, opina Muzzi.

Problemas na respiração: nesses casos, é importante verificar se a criança fica ofegante ou parece “cansada” com tarefas do cotidiano. A fadiga excessiva levanta a suspeita para doenças respiratórias e infecções mais sérias, que justificam a ida ao pronto-socorro.

Intoxicação: sempre leve a criança diretamente à porta de urgência. Não induza vômitos e tente pegar o rótulo do produto para fornecer ao médico detalhes que poderão ajudar no tratamento.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Médica é encontrada morta dentro de banheiro de pronto-socorro

Uma médica de 30 anos foi encontrada morta dentro de um banheiro do Pronto Socorro, na madrugada da segunda-feira (24). O caso é apurado pela Polícia Civil e será acompanhado pelo 3º DP da cidade de São Paulo. O corpo de Ana Carolina Borges Gorga foi encontrado durante o plantão da profissional no Pronto Socorro Central de Cubatão. Equipes da Polícia Civil foram acionadas para atender o caso, que foi registrado como morte suspeita devido à falta de informações sobre o que pode ter levado a profissional a perder a vida.

Após a perícia, o caso foi registrado na Delegacia Sede de Cubatão, e depois encaminhado ao 3º DP, onde será investigado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), outros detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial.Em nota, a Secretaria de Saúde de Cubatão afirma que lamenta profundamente a morte da médica, e que, em respeito à família, não serão divulgadas informações pessoais ligadas ao caso.

A Secretaria de Saúde e a administração do PSC colaboram com a Polícia Civil para a investigação da causa da morte.

Fonte: G1

Indignado, Divino Pereira reage e diz não é “bandido para prefeito chamar a PM”; vereadores cobram explicações sobre triagem na policlínica

O Vereador Divino Pereira (PSD), reagiu com indignação na Tribuna da Câmara agora pela manhã (23) quando criticou o Prefeito Mário Marcus (DEM).  Na semana passada, o edil afirmou que foi barrado na policlínica quando fiscalizaria uma obra da sala vermelha onde estariam os pacientes com suspeita de COVID-19 antes de internamento no Hospital de Campanha.  “Não precisa chamar a polícia pois não sou bandido. Sou um homem honrado e há mais de 20 anos estou na política. Vivo para ajudar os mais pobres. Não me deixaram entrar na policlínica para fiscalizar a obra. Algo errado tem lá. Eu não tenho medo e exijo respeito. Não sou homem de mentira. Quem é ele para chamara a PM para mim”, desabafou Pereira, que chegou a bater a mão na tribuna expressando sua irritação.

Vereadores questionam triagem de pacientes comuns com os suspeitos de COVID-19  / DIVULGAÇÃO

A fala foi mais um capítulo protagonizado pelos dois agentes públicos nas duas últimas semanas. Na quinta-feira passada (18) em um programa institucional de rádio, Mário Marcus, sem citar o seu rival, salientou que não toleraria pessoas adentrarem na policlínica com o uso da força. Ao pedir bom exemplo ao vereador, ele assinalou os profissionais estão orientados a chamar a PM quando algum cidadão tumultuar o local como também no hospital de campanha. Por outro lado, o prefeito frisou que é um direito do vereador a fiscalização, basta acionar a Secretaria Municipal de Saúde.

Triagem
Diversos vereadores questionaram o protocolo usado na policlínica na triagem de pacientes com suspeita de COVID-19. Eles alegam que há denúncias não há separação entre os demais de outras doenças quando chegam a unidade de saúde. “O que vemos é que tem gente que morreu na policlínica. Como é feita esta separação sem evitar o contágio? Têm muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas para informamos a população”, ressaltou o Vereador Geraldo Lafayette (PP).
O Vereador André Menezes, um dos autores do requerimento que pede esclarecimentos sobre os protocolos adotados na policlínica, defendeu que o gerente e o diretor clínico da unidade venham a câmara explicar a situação sanitária. “Temos muitas dúvidas sobre o atendimento na policlínica. É até bom que eles explicam porque não deixaram o vereador Divino Pereira adentrar no local. Até hoje não foi esclarecida esta situação”.
Já o Vereador Sandro José (PROS) afirmou que pacientes suspeitos ficam até 12 horas na policlínica ampliando o risco de contágio.  “A situação merece uma explicação melhor”, finalizou o Vereador Lúcio Barbosa.

Leia mais

Caos: Lafaiete registra pontos de alagamentos e interdição de ruas neste momento; veja vídeo de vazamento na policlínica

Um temporal de mais de 40 minutos foi o suficiente, mais uma vez, para comprovar a falta de infra estrutura de Lafaiete. Neste momento diversos pontos de alagamentos são registrados como  perto do Escola Estadual Monsenhor Horta (Progresso) e no Viaduto Padre Arnould, no Carijós.

Na área central as águas provocaram grandes correntenzas pela avenida Telésforo Cândido de Resende com risco de carros serem arrastados pela chuvas. Em diversos locais há congestionamentos e carros ilhados pela fortes correntenzas. Um vídeo mostra a situação do pronto socorro com goteiras  infiltrações e vazamentos.

Parte da Avenida Marechal Floriano está interditada pela queda de muro da MRS. Há ocorrências em diversas partes da cidade. Mais informações em breve. Vejas vídeos do caos.

 

 


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