Dor e mistério: pai da escrivã Rafaela Drumond contrata perito particular pra análise de celular

O pai da escrivã Rafaela Drumond, Aldair Drumond, contratou um perito particular para uma nova análise do celular da filha, encontrada morta na casa dela, no último dia 9 de junho, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O telefone foi devolvido para a família nesta semana, após passar por análise da corregedoria da Polícia Civil. A Justiça acatou, na última semana, o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e arquivou o inquérito policial que investigava a morte de Rafaela.

“Já contratei uma empresa de São Paulo, que vai iniciar o trabalho amanhã. Eu espero que a gente consiga alguma coisa a mais, que a primeira perícia possa ter deixado passar. De repente tem mais áudios, não sei”, diz Aldair. Ele conta que, inclusive, terá que dispor de alguns bens para pagar o serviço particular.

O pai de Rafaela afirma que a filha foi vítima de assédio e que busca justiça. Portanto, “tudo vale a pena”. “Agora, esse é o meu propósito de vida. A minha filha não volta mais, mas vou continuar lutando. Isso pode, inclusive, ajudar outras mulheres vítimas de assédio, para que elas saibam que existe, sim, um caminho a seguir”, afirma. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para posicionamento e aguarda retorno.

Entenda a investigação

O inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond foi concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais no dia 13 de setembro e, em seguida, encaminhado à promotoria de Justiça na Comarca de Carandaí, na região da Zona da Mata.

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuraram supostos casos de assédios moral e sexual, que poderiam ter induzido a servidora à morte.     

O delegado e o investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, foram investigados por, supostamente, terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador foi, inclusive, afastado por licença médica durante 60 dias.

Dor e mistério: pai da escrivã Rafaela Drumond contrata perito particular pra análise de celular

O pai da escrivã Rafaela Drumond, Aldair Drumond, contratou um perito particular para uma nova análise do celular da filha, encontrada morta na casa dela, no último dia 9 de junho, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O telefone foi devolvido para a família nesta semana, após passar por análise da corregedoria da Polícia Civil. A Justiça acatou, na última semana, o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e arquivou o inquérito policial que investigava a morte de Rafaela.

“Já contratei uma empresa de São Paulo, que vai iniciar o trabalho amanhã. Eu espero que a gente consiga alguma coisa a mais, que a primeira perícia possa ter deixado passar. De repente tem mais áudios, não sei”, diz Aldair. Ele conta que, inclusive, terá que dispor de alguns bens para pagar o serviço particular.

O pai de Rafaela afirma que a filha foi vítima de assédio e que busca justiça. Portanto, “tudo vale a pena”. “Agora, esse é o meu propósito de vida. A minha filha não volta mais, mas vou continuar lutando. Isso pode, inclusive, ajudar outras mulheres vítimas de assédio, para que elas saibam que existe, sim, um caminho a seguir”, afirma. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para posicionamento e aguarda retorno.

Entenda a investigação

O inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond foi concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais no dia 13 de setembro e, em seguida, encaminhado à promotoria de Justiça na Comarca de Carandaí, na região da Zona da Mata.

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuraram supostos casos de assédios moral e sexual, que poderiam ter induzido a servidora à morte.     

O delegado e o investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, foram investigados por, supostamente, terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador foi, inclusive, afastado por licença médica durante 60 dias.

Caso Rafaela Drumond: celular de escrivã da Polícia Civil vai ser devolvido para o pai

Aldair Divino, pai de Rafaela Drumond, foi autorizado pela Justiça e vai receber o celular da filha, encontrada morta em casa em junho, no interior de Minas

A Justiça mineira determinou que a Polícia Civil devolva o celular da escrivã Rafaela Drumond para o pai, Aldair Divino Drumond. O celular estava apreendido desde junho, após a agente ser encontrada morta na casa dos pais, distrito de Antônio Carlos, no interior de Minas.

Itatiaia teve acesso à íntegra da decisão, assinada pela juíza Marie Verceses da Silva Maia, da Comarca de Carandaí. O pedido para que o iPhone XR da escrivã fosse devolvido foi protocolado pelo próprio pai de Rafaela Drumond e teve “sinal verde” do Ministério Público, que não se opôs.

A juíza relembrou que a apreensão de bens tem o objetivo de descobrir detalhes de um fato e crime e que o objeto apreendido não pode ser devolvido enquanto for útil. Marie Verceses alegou que o aparelho já não precisa mais ficar apreendido, pois já passou por perícia e todo o conteúdo presente nele foi analisado.

Por fim, a Justiça autorizou que Aldair Divino Drumond receba o celular da filha de volta. Além disso, o pai de Rafaela Drumond ainda poderá requerer uma cópia do conteúdo encontrado no aparelho. A secretaria da Polícia Civil deve entrar em contato com ele para que a retirada seja combinada.

Relembre o caso

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.

Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o maior sofrimento que um homem pode sentir” e disse que percebeu que a filha estava mais “quieta e calada” nos meses anteriores, mas não entendeu isso como um “sinal” de que algo estava errado.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.

FONTE ITATIAIA

Caso Rafaela Drumond: celular de escrivã da Polícia Civil vai ser devolvido para o pai

Aldair Divino, pai de Rafaela Drumond, foi autorizado pela Justiça e vai receber o celular da filha, encontrada morta em casa em junho, no interior de Minas

A Justiça mineira determinou que a Polícia Civil devolva o celular da escrivã Rafaela Drumond para o pai, Aldair Divino Drumond. O celular estava apreendido desde junho, após a agente ser encontrada morta na casa dos pais, distrito de Antônio Carlos, no interior de Minas.

Itatiaia teve acesso à íntegra da decisão, assinada pela juíza Marie Verceses da Silva Maia, da Comarca de Carandaí. O pedido para que o iPhone XR da escrivã fosse devolvido foi protocolado pelo próprio pai de Rafaela Drumond e teve “sinal verde” do Ministério Público, que não se opôs.

A juíza relembrou que a apreensão de bens tem o objetivo de descobrir detalhes de um fato e crime e que o objeto apreendido não pode ser devolvido enquanto for útil. Marie Verceses alegou que o aparelho já não precisa mais ficar apreendido, pois já passou por perícia e todo o conteúdo presente nele foi analisado.

Por fim, a Justiça autorizou que Aldair Divino Drumond receba o celular da filha de volta. Além disso, o pai de Rafaela Drumond ainda poderá requerer uma cópia do conteúdo encontrado no aparelho. A secretaria da Polícia Civil deve entrar em contato com ele para que a retirada seja combinada.

Relembre o caso

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.

Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o maior sofrimento que um homem pode sentir” e disse que percebeu que a filha estava mais “quieta e calada” nos meses anteriores, mas não entendeu isso como um “sinal” de que algo estava errado.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.

FONTE ITATIAIA

Justiça isenta investigador no caso da morte da escrivã Rafaela Drumond

A jovem foi encontrada sem vida no último dia 9 de junho; decisão acata pedido do Ministério Público

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e arquivou o inquérito policial que investigava a morte da escrivã Rafaela Drumond. Com isso, o investigador Celso Trindade de Andrade foi inocentado. A jovem foi encontrada sem vida no último dia 9 de junho.

No pedido do MPMG, Andrade não foi indiciado pelo crime de injúria. A justificativa da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi: “decadência em relação ao crime”, já que não foi realizada a representação contra o referido crime, a qual tem prazo decadencial de seis meses, contados desde a ocorrência do fato criminoso. 

Já no que diz respeito ao delegado Itamar Cláudio Netto, caso que o MPMG apontava como omissão, a decisão foi de que a Justiça de Carandaí não seria competente para o julgamento da questão. Por isso, o caso foi transferido para o Juizado Especial Criminal. O órgão é o responsável por infrações cujo potencial ofensivo é menor.

Após saber sobre o arquivamento, o pai de Rafaela Drumond, Aldair Drumond, afirmou que o advogado da família vai contestar a decisão da Justiça. “Eu não vou parar. A minha filha entrou (na polícia) 100%, com o psicológico 100%. Eu perdi a minha filha para eles”, lamenta.

Entenda a investigação

O inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond foi concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais no dia 13 de setembro e, em seguida, encaminhado à promotoria de Justiça na Comarca de Carandaí, na região da Zona da Mata.

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuraram supostos casos de assédios moral e sexual, que poderiam ter induzido a servidora à morte.     

O delegado e o investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, foram investigados por, supostamente, terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador foi, inclusive, afastado por licença médica durante 60 dias. 

FONTE O TEMPO

Justiça isenta investigador no caso da morte da escrivã Rafaela Drumond

A jovem foi encontrada sem vida no último dia 9 de junho; decisão acata pedido do Ministério Público

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e arquivou o inquérito policial que investigava a morte da escrivã Rafaela Drumond. Com isso, o investigador Celso Trindade de Andrade foi inocentado. A jovem foi encontrada sem vida no último dia 9 de junho.

No pedido do MPMG, Andrade não foi indiciado pelo crime de injúria. A justificativa da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi: “decadência em relação ao crime”, já que não foi realizada a representação contra o referido crime, a qual tem prazo decadencial de seis meses, contados desde a ocorrência do fato criminoso. 

Já no que diz respeito ao delegado Itamar Cláudio Netto, caso que o MPMG apontava como omissão, a decisão foi de que a Justiça de Carandaí não seria competente para o julgamento da questão. Por isso, o caso foi transferido para o Juizado Especial Criminal. O órgão é o responsável por infrações cujo potencial ofensivo é menor.

Após saber sobre o arquivamento, o pai de Rafaela Drumond, Aldair Drumond, afirmou que o advogado da família vai contestar a decisão da Justiça. “Eu não vou parar. A minha filha entrou (na polícia) 100%, com o psicológico 100%. Eu perdi a minha filha para eles”, lamenta.

Entenda a investigação

O inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond foi concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais no dia 13 de setembro e, em seguida, encaminhado à promotoria de Justiça na Comarca de Carandaí, na região da Zona da Mata.

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuraram supostos casos de assédios moral e sexual, que poderiam ter induzido a servidora à morte.     

O delegado e o investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, foram investigados por, supostamente, terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador foi, inclusive, afastado por licença médica durante 60 dias. 

FONTE O TEMPO

Caso Rafaela: MP denuncia delegado por omissão de acusações de assédio

Treze dias depois que o inquérito que apurou as causas da morte da escrivã Rafaela Drumond, que tirou a própria vida em 9 de junho deste ano, foi finalizado, o Ministério Público de Minas Gerais enviou o caso ao Juizado Especial Criminal de Carandaí, cidade onde os fatos aconteceram. No documento, o órgão pede o agendamento de audiência preliminar contra o delegado Itamar Claudio Neto, que trabalhava na mesma delegacia que Rafaela. A denúncia ao juizado foi enviada no dia 27 de setembro.

Assim como os investigadores do caso, o MPMG entendeu que Neto cometeu o crime de condescendência criminosa. Quando o superior deixar, por indulgência, de responsabilizar o subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando falte competência a ele, não levar o fato ao conhecimento da autoridade que a tenha. Rafaela era lotada em uma delegacia em Carandaí, na Região do Campo das Vertentes, quando tirou a própria vida.

Meses antes do fato, ela enviou áudios para a família e amigos relatando situações de abuso e assédio por parte de colegas. Na época, os suspeitos de assediá-la foram transferidos da unidade onde trabalhavam. Tanto para o Ministério Público, quanto para a Polícia Civil, o delegado responsável pela delegacia teria responsabilidades por não tomar providências disciplinares contra os envolvidos nas denúncias. 

Como penalidade ao crime que o delegado foi acusado, o MPMG propôs uma transação penal. Nesse caso, é colocado ao réu uma forma de acordo de pena alternativa imediata. Após o tempo determinado pelo órgão, o caso é arquivado. “As ofensas proferidas pelo investigador de polícia sofreram o efeito da decadência por não terem sido adotadas, dentro do prazo, as providências exigidas por lei”, informou o órgão. 

Tanto o celular de Rafaela quanto vídeos enviados por ela aos amigos foram periciados. Nos áudios obtidos pela investigação, a escrivã relata situações de assédio moral e sexual, perseguição, boicote e até uma tentativa de agressão física por parte de um colega de trabalho. Em uma das mensagens, ela explica que não queria tomar providências em relação aos fatos por medo.

Afastamento 

No inquérito, a Polícia Civil também indiciou o investigador Celso Trindade de Andrade pelo crime de injúria. No entanto, o processo contra ele será descontinuado e arquivado, já que o prazo para que se dê entrada judicial em crimes contra a honra, como a injúria, é de seis meses. A investigação apontou que os fatos ocorridos entre Celso e Rafaela aconteceram em 2022.

Celso e o delegado Itamar foram citados pela vítima. Nos áudios vazados, que foram gravados pelo celular de Rafaela, ambos são citados como prováveis autores dos assédios sofridos por ela. 

Primeiramente, ambos foram realocados para uma delegacia em Conselheiro Lafaiete. Mas, após novos fatos que surgiram na investigação, como a inclusão de uma nova testemunha dos assédios, que estaria trabalhando na nova cidade dos servidores, eles foram novamente transferidos. 

O delegado Itamar estava lotado na Delegacia de Belo Vale, e o investigador Celso foi enviado para a Delegacia de Congonhas. Este segundo, no último dia 18, pediu uma licença médica de 60 dias. O motivo não foi divulgado.

  • EM

Caso Rafaela: MP denuncia delegado por omissão de acusações de assédio

Treze dias depois que o inquérito que apurou as causas da morte da escrivã Rafaela Drumond, que tirou a própria vida em 9 de junho deste ano, foi finalizado, o Ministério Público de Minas Gerais enviou o caso ao Juizado Especial Criminal de Carandaí, cidade onde os fatos aconteceram. No documento, o órgão pede o agendamento de audiência preliminar contra o delegado Itamar Claudio Neto, que trabalhava na mesma delegacia que Rafaela. A denúncia ao juizado foi enviada no dia 27 de setembro.

Assim como os investigadores do caso, o MPMG entendeu que Neto cometeu o crime de condescendência criminosa. Quando o superior deixar, por indulgência, de responsabilizar o subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando falte competência a ele, não levar o fato ao conhecimento da autoridade que a tenha. Rafaela era lotada em uma delegacia em Carandaí, na Região do Campo das Vertentes, quando tirou a própria vida.

Meses antes do fato, ela enviou áudios para a família e amigos relatando situações de abuso e assédio por parte de colegas. Na época, os suspeitos de assediá-la foram transferidos da unidade onde trabalhavam. Tanto para o Ministério Público, quanto para a Polícia Civil, o delegado responsável pela delegacia teria responsabilidades por não tomar providências disciplinares contra os envolvidos nas denúncias. 

Como penalidade ao crime que o delegado foi acusado, o MPMG propôs uma transação penal. Nesse caso, é colocado ao réu uma forma de acordo de pena alternativa imediata. Após o tempo determinado pelo órgão, o caso é arquivado. “As ofensas proferidas pelo investigador de polícia sofreram o efeito da decadência por não terem sido adotadas, dentro do prazo, as providências exigidas por lei”, informou o órgão. 

Tanto o celular de Rafaela quanto vídeos enviados por ela aos amigos foram periciados. Nos áudios obtidos pela investigação, a escrivã relata situações de assédio moral e sexual, perseguição, boicote e até uma tentativa de agressão física por parte de um colega de trabalho. Em uma das mensagens, ela explica que não queria tomar providências em relação aos fatos por medo.

Afastamento 

No inquérito, a Polícia Civil também indiciou o investigador Celso Trindade de Andrade pelo crime de injúria. No entanto, o processo contra ele será descontinuado e arquivado, já que o prazo para que se dê entrada judicial em crimes contra a honra, como a injúria, é de seis meses. A investigação apontou que os fatos ocorridos entre Celso e Rafaela aconteceram em 2022.

Celso e o delegado Itamar foram citados pela vítima. Nos áudios vazados, que foram gravados pelo celular de Rafaela, ambos são citados como prováveis autores dos assédios sofridos por ela. 

Primeiramente, ambos foram realocados para uma delegacia em Conselheiro Lafaiete. Mas, após novos fatos que surgiram na investigação, como a inclusão de uma nova testemunha dos assédios, que estaria trabalhando na nova cidade dos servidores, eles foram novamente transferidos. 

O delegado Itamar estava lotado na Delegacia de Belo Vale, e o investigador Celso foi enviado para a Delegacia de Congonhas. Este segundo, no último dia 18, pediu uma licença médica de 60 dias. O motivo não foi divulgado.

  • EM

Polícia conclui inquérito da morte de escrivã Rafaela Drumond, mas não divulga resultado

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quinta-feira (14 de setembro), que concluiu o inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond. A corporação, entretanto, não divulgou qual foi o resultado da investigação.

Como mostrou O TEMPO na semana passada, a perícia do aparelho celular da escrivã de 32 anos havia sido concluída e, em pouco tempo, o inquérito seria remetido ao Ministério Público de Minas Gerais.

“O procedimento foi relatado e remetido, dentro do prazo legal, nessa quarta-feira (13 de setembro), à promotoria de Justiça na comarca de Carandaí. Tratou-se de uma investigação minuciosa e complexa, em que foram realizadas diversas diligências, destacando-se as oitivas de testemunhas e de envolvidos, a extração e análise dos dados do aparelho telefônico da escrivã, além da elaboração de outros laudos periciais”, diz a nota da Polícia Civil.

Perguntada sobre o resultado do inquérito, a Polícia Civil informou apenas que “devido ao sigilo decretado nos autos e a tramitação da sindicância, não é possível a divulgação de informações mais detalhadas”. De acordo com a instituição, o inquérito policial, que tramitou sob sigilo, será analisado pelo Ministério Público de Minas Gerais, órgão de fiscalização e controle externo da atividade policial, a quem cabe propor eventual ação penal.

“A PCMG esclarece que tramita, na Corregedoria Geral de Polícia Civil, sindicância administrativa com o objetivo de apurar possíveis infrações disciplinares por parte de seus servidores”, finaliza o comunicado.

Entenda a investigação sobre o caso da escrivã    

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuram supostos casos de assédio moral e sexual, que podem ter induzido a servidora a morte.     

Um delegado e um investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, são suspeitos de terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador está afastado por licença médica durante 60 dias. 

Polícia conclui inquérito da morte de escrivã Rafaela Drumond, mas não divulga resultado

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quinta-feira (14 de setembro), que concluiu o inquérito relacionado à morte da escrivã Rafaela Drumond. A corporação, entretanto, não divulgou qual foi o resultado da investigação.

Como mostrou O TEMPO na semana passada, a perícia do aparelho celular da escrivã de 32 anos havia sido concluída e, em pouco tempo, o inquérito seria remetido ao Ministério Público de Minas Gerais.

“O procedimento foi relatado e remetido, dentro do prazo legal, nessa quarta-feira (13 de setembro), à promotoria de Justiça na comarca de Carandaí. Tratou-se de uma investigação minuciosa e complexa, em que foram realizadas diversas diligências, destacando-se as oitivas de testemunhas e de envolvidos, a extração e análise dos dados do aparelho telefônico da escrivã, além da elaboração de outros laudos periciais”, diz a nota da Polícia Civil.

Perguntada sobre o resultado do inquérito, a Polícia Civil informou apenas que “devido ao sigilo decretado nos autos e a tramitação da sindicância, não é possível a divulgação de informações mais detalhadas”. De acordo com a instituição, o inquérito policial, que tramitou sob sigilo, será analisado pelo Ministério Público de Minas Gerais, órgão de fiscalização e controle externo da atividade policial, a quem cabe propor eventual ação penal.

“A PCMG esclarece que tramita, na Corregedoria Geral de Polícia Civil, sindicância administrativa com o objetivo de apurar possíveis infrações disciplinares por parte de seus servidores”, finaliza o comunicado.

Entenda a investigação sobre o caso da escrivã    

A investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond foi conduzida pela Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. O inquérito policial e o procedimento disciplinar apuram supostos casos de assédio moral e sexual, que podem ter induzido a servidora a morte.     

Um delegado e um investigador da Polícia Civil, que atuavam na mesma delegacia onde trabalhava Rafaela, são suspeitos de terem cometido os assédios. Durante as investigações, eles chegaram a ser transferidos duas vezes, no intervalo de 20 dias. O investigador está afastado por licença médica durante 60 dias. 

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