Comissão aprova projeto que reduz idade mínima na aposentadoria especial

Proposta ainda deve ser analisada por mais comissões antes de ser encaminhada à votação no Plenário
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei complementar 42 de 2023 (PLP 42/23), que reduz a idade mínima prevista na reforma da Previdência para a concessão de aposentadoria especial a trabalhadores expostos a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde.

A proposta será analisada agora pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para votação do Plenário.

A aposentadoria especial é concedida aos trabalhadores que conseguem comprovar a exposição a agentes nocivos durante 15, 20 ou 25 anos. Quanto mais nocivo o agente, menor o tempo. A reforma previa, porém, idades mínimas correspondentes de 55, 58 e 60 anos.

A deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), relatora do projeto, reduziu as idades para 40, 45 e 48 anos. O cálculo do benefício também previa apenas 60% da média de contribuições mais 2% por ano em casos que excedessem, para as mulheres,15 anos de contribuição e, para os homens, 20 anos. O projeto eleva o benefício para 100%.

A reforma da Previdência, que entrou em vigor em novembro de 2019, previu regras transitórias que poderiam ser revistas por regulamentação posterior.

Para Geovania de Sá (PSDB-SC), a reforma prejudicou muito os trabalhadores que correm riscos à saúde. “É uma grande correção de injustiça praticada na reforma da Previdência em que trabalhadores expostos a agentes nocivos perderam totalmente as suas aposentadorias, que eram diferenciadas”, afirma.

O diretor do Sindicato de Eletricitários de Tocantins, Sérgio Fernandes, acompanhou a votação. “Os trabalhadores que lidam com energia, principalmente em tensões elevadas, estão diariamente expostos a esse agente perigoso que pode ceifar a vida e, no mínimo, deixar sequelas a ponto de afastar este trabalhador do mercado de trabalho”, afirmou.

Atividades listadas

O projeto considera a periculosidade da atividade e não apenas os riscos à saúde. São listadas as seguintes hipóteses de aposentadoria especial no texto:

  • atividades com exposição a agentes nocivos definidos em regulamentação do Executivo;
  • atividade de mineração subterrânea;
  • atividade em que haja exposição a asbesto ou amianto;
  • atividade de metalurgia, quando comprovada a exposição a agentes nocivos;
  • atividades com exposição ao sistema elétrico de potência que tenham energia oriunda de fontes como geradores e linhas de transmissão; e
  • atividades de vigilância, independentemente da exigência de uso permanente de arma de fogo.

Aeronautas

O texto, de autoria do deputado Alberto Fraga (PL-DF), incluía atividades sujeitas à pressão atmosférica anormal, como as exercidas por pilotos de avião e comissários de bordo. Contudo, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) apresentou uma proposta de retirada do item, alegando que sua inclusão não teria base técnica.

“Não existem estudos técnicos realizados pelo Ministério da Previdência Social que justifiquem eventual ambiente de trabalho insalubre em locais onde haja exposição de pressão atmosférica anormal. E, só para salientar, nós estamos em Brasília. Aqui nós estamos todos sujeitos a uma pressão atmosférica anormal”, explicou.

A retirada foi aprovada, mas o deputado Alfredinho (PT-SP), que votou pela manutenção do texto, disse que o item poderá ser reincluído mais tarde em outra comissão. Segundo ele, a Justiça já reconhece o direito dos aeronautas.

Ainda pelo projeto aprovado, o aposentado que continuar no exercício de atividade que o sujeite a agentes nocivos terá sua aposentadoria automaticamente cancelada.

 

FONTE INFO MONEY

Cenário para produtores de leite deve ser mais otimista neste ano

Redução dos juros no país sinaliza aumento do consumo e retomada das chuvas deve baixar custos de produção

De acordo com a pesquisa de preços recebidos pelos produtores, realizada semanalmente pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), o litro do leite no Sul de Minas, na primeira semana de fevereiro, estava cerca de 18% mais baixo do que no mesmo período de 2023. A região é a maior produtora do estado, com 17% do total. Apesar desse número negativo, a boa notícia é que a cotação do produto provavelmente chegou “ao fundo do poço”, na avaliação de Alexandre Gonzaga de Paula, assessor técnico da Emater-MG.

Outro fator que justifica um cenário positivo para a cadeia do leite, segundo ele, é a redução do ritmo de alta dos custos de produção, iniciada ainda no ano passado. “Já houve um alívio nos preços do concentrado, principalmente farelos de soja e milho, ração e polpa cítrica. E, como voltou a chover agora em fevereiro, a perspectiva é de melhora na produção do milho e da soja, o que deve reduzir as cotações”, disse. Por conta de uma maior demanda interna e externa pelo milho brasileiro, os preços do grão enfrentam viés de alta no mercado físico brasileiro. Os preços da soja também apresentaram períodos de alta em 2023, puxado principalmente pela valorização internacional da soja e por conta das incertezas em relação à safra 2023/24.

A forte pressão importadora, que pressionou muito os preços do leite no mercado interno durante o ano de 2023, também deve ser reduzida, com a mudança no cenário econômico da Argentina, um dos maiores concorrentes do Brasil na produção leiteira. Conforme Alexandre de Paula, da Emater-MG, os preços do produto já subiram bastante no país vizinho, reduzindo a atratividade do leite argentino para as indústrias brasileiras. No consumo interno, o especialista acredita que a gradativa redução das taxas de juros no Brasil deverá ser um incentivo a mais para o aumento do consumo interno do leite e derivados. “E, pela lei da oferta e da procura, naturalmente essa maior demanda deve contribuir para melhorar os preços recebidos pelos produtores”, conclui.

Assistência técnica

Como o setor de lácteos sofre forte influência das conjunturas econômicas externas e internas, além dos eventos climáticos, é importante para os produtores estarem preparados para momentos de crise, pois as margens de lucro são muito reduzidas. E, nos períodos mais positivos, planejarem com muita cautela os investimentos, alerta Alexandre Gonzaga de Paula, assessor técnico da Emater-MG.

“O mercado é muito volátil, influenciado por fatores que não dependem dos pecuaristas, como importações, preço dos insumos e clima. Então, é importante que os produtores mantenham índices zootécnicos eficientes, com todos os dados da fazenda muito bem acompanhados. E, com assistência técnica de qualidade, é possível manter esse controle, que é fundamental tanto nos momentos de crise quanto nos períodos em que o mercado leiteiro está mais positivo”, afirma o especialista.

Ele aconselha ainda cautela nos investimentos, que devem ser planejados para médio e longo prazos: “O ideal é ter uma perspectiva de cinco a oito anos, pensando em reposição do rebanho, melhoria genética e inseminação artificial, descarte (venda) de animais e também no investimento em produção própria de alimentos para o gado, especialmente para os períodos secos, como capineiras, cana de açúcar… Tentar investir em tudo de uma vez pode ser um tiro no pé, pois de repente o mercado pode mudar”, orienta Alexandre de Paula.

Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com 27,1% do total produzido no país, de acordo com dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo estado no ranking é o Paraná, com 12,9%, e o terceiro, o Rio Grande do Sul, com 11,8%.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Antecipação dos créditos de herança: novidade pode reduzir briga familiar e criar novo negócio

Empresa de administração de fundos se une a escritório de advocacia para criar ferramenta de cessão de crédito sob respaldo da Justiça

Se a perda de um ente querido já é difícil, tudo pode piorar se houver dinheiro em jogo. Para resolver grandes disputas pelo espólio, que muitas vezes ficam travados por anos de litígios e até falta de liquidez, um mecanismo que tem o potencial de criar novo mercado pode ser um atalho nesse processo: a antecipação de créditos de herança.

A ferramenta foi desenvolvida pelo escritório Chiarottino e Nicoletti Advogados, que se uniu à gestora Buriti Investimentos.

Utilizando um mecanismo simples, previsto no artigo 286 do Código Civil, a novidade pode ajudar a evitar o calvário dos herdeiros para receber o que lhe é de direito, cedendo o crédito, com deságio, para terceiros, segundo explica o advogado Leandro Chiarottino, sócio-fundador de Chiarottino e Nicoletti Advogados.

Para viabilizar a operação, o plano do fundo é captar cerca de R$ 200 milhões para antecipar a liquidez de espólios já mapeados pelo escritório de advocacia, que em seu conjunto reúnem bens da ordem de R$ 2,5 bilhões.

Segundo o especialista em planejamento sucessório, o processo de recebimento de heranças no país, especialmente quando envolve o patrimônio de empresas familiares e ativos pouco líquidos, como imóveis, pode demorar décadas, ainda mais havendo briga entre os herdeiros. “As disputas judiciais são tão longas que os imóveis e outros bens ficam parados, faltando dinheiro até para pagar impostos e taxas, prejudicando ainda mais a divisão do espólio”, diz o advogado.

É justamente nesse momento que aparece a saída de antecipação dos valores para conclusão do processo. Chiarottino diz que esse mecanismo já existe em países mais desenvolvidos, onde o imposto sobre heranças pode chegar a 50%, como na França, por exemplo. “Quando falta dinheiro é exatamente onde uma injeção de capital traz os maiores resultados práticos para os investidores”, diz.

Para Isac Costa, sócio do Warde Advogados e professor de Ibmec e Insper, a indústria de fundos tem recorrido à criatividade para explorar investimentos alternativos e o mercado de direitos creditórios tem potencial, sobretudo, na área de recebíveis judiciais e ativos estressados. “A regulação de recebíveis como duplicatas escriturais e arranjos de pagamentos podem tornar esse mercado ainda mais aquecido, juntamente com soluções tecnológicas para dar maior segurança às transações, a exemplo das operações de tokenização”, afirma.

Heranças e quaisquer outros fluxos sujeitos a contingências são uma alternativa interessante, de acordo com Costa. “Mas é preciso atentar-se ao perfil de risco dos investidores e ao regulamento do fundo.”

Apesar de ser possível, a antecipação de pagamento de heranças pode ser muito complexa, na avaliação de Aílton Soares de Oliveira, sócio-fundador do escritório A. Soares de Oliveira Advogadas e Advogados e especialista em Planejamento Sucessório e Contencioso de Família. “A multiplicidade de partes é o maior problema. Se a lei veda até antecipação de legítima que prejudique futura partilha, imagine a antecipação pós-morte sem a participação dos herdeiros? Qual seria o abatimento para um risco desse? Na minha visão, não há como se fazer uma operação justa do ponto de vista do equilíbrio contratual”, diz.

Como funciona?

Os fundos dedicados a direitos hereditários funcionam para inventários que não têm liquidez financeira para pagamento de impostos, como de imóveis parados, ou quando há litígio ente os herdeiros. Ele se dedica a antecipar os recursos aos herdeiros, uma parte da herança ou outros valores, pondo fim às discussões entre as partes. Ao antecipar o dinheiro, o fundo adquire os direitos.

Herdeiros que, por exemplo, tenham R$ 100 mil a receber dentro do inventário fecham acordo com o fundo que adquire o direito hereditário, com deságio. O acordo deve ser homologado judicialmente para ter validade.

A partir disso, o tramite na Justiça anda mais rápido, porque não tem mais discussão. De acordo com Chiarottino, não existe ainda nenhum produto equivalente no Brasil. “Essa solução que estamos lançando agora em 2024 pode ser adaptada para diversos tipos de inventário, de vários portes. Mas claro que é indicado para os grandes e médios, onde valores são maiores”.

Para o especialista, no futuro, esse tipo de operação pode ajudar a solucionar muitos inventários, desafogando o Poder Judiciário. “Também pode beneficiar os estados, porque deve acelerar o recolhimento de impostos sobre a herança”.

FONTE INFO MONEY

Minas Gerais realiza 24 mil cirurgias pelo Programa Nacional de Redução das Filas

Em 2023, Ministério da Saúde disponibilizou R$600 milhões para estados e municípios, e alcançou 72% da meta entre março e outubro em todo o país. Orçamento será dobrado em 2024

OMinistério da Saúde alcançou avanços significativos na redução das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Minas Gerais registrou o quinto maior número de cirurgias realizadas por meio do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF) entre todas as 27 unidades da federação. De março a outubro de 2023, foram executados 24.049 procedimentos cirúrgicos no estado. Na região Sudeste foram realizadas 107.579 cirurgias eletivas. Para 2024, a pasta já disponibilizou R$ 120,4 milhões para continuidade do programa em Minas Gerais.

Para além do PNRF, todas as regiões do Brasil apresentaram um aumento exponencial no total de cirurgias eletivas realizadas em 2023, o que potencializou a redução das filas. No Sudeste foram realizados 1.293.432 procedimentos cirúrgicos, entre março e outubro, representando crescimento de 16% em comparação ao mesmo período de 2022. A taxa de expansão em Minas Gerais foi de 20%.

Dados nacionais

Entre março e outubro de 2023, foram realizadas 350.225 cirurgias no âmbito do Programa Nacional de Redução das Filas em todo o Brasil, o que representa 72% do proposto. Foram disponibilizados R$ 600 milhões para que estados e municípios pudessem acelerar a realização de cirurgias no âmbito do SUS.

Os procedimentos mais realizados pelo PNRF foram cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, do útero, cirurgia de hérnia e remoção das hemorroidas. O Ministério da Saúde também expandiu, em 2023, o rol de ofertas com a inclusão de procedimentos de alta complexidade como, por exemplo, cirurgias cardíacas, oncológicas e ortopédicas.

Para 2024, o PNRF terá o orçamento dobrado, de acordo com a Portaria 2.336, de 12 de dezembro de 2023. Será R$ 1,2 bilhão investido, provando a importância da iniciativa do governo federal ao tratar do problema das filas, um dos maiores desafios do SUS. Os recursos serão repassados aos estados e ao DF de acordo com o tamanho de cada população, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ministério da Saúde

Gerdau demite e reduz produção para reagir à importação de aço

Siderúrgica cortou 700 postos de trabalho e diminui volume produzido para enfrentar alta de 58% na entrada de aço no mercado nacional

A Gerdau já demitiu 700 trabalhadores e está reduzindo a produção das suas usinas no Brasil, com exceção da siderúrgica de Ouro Branco, para reagir ao aumento da importação de aço pelo país, segundo informou nesta terça-feira (7/11) o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, ao divulgar os resultados da companhia no terceiro trimestre.

“Nós desligamos 700 colaboradores e cortamos produção do Ceará ao Rio Grande do Sul e o único local onde não há redução é em Ouro Branco” afirmou Werneck.

De acordo com ele, as importações de aço pelo Brasil, principalmente da China, cresceram 58% de janeiro a setembro deste ano, totalizando 3,7 milhões de toneladas em importações diretas de aço. Com isso, as importações, que historicamente, segundo Werneck, responderam por 12% do consumo aparente no Brasil, hoje representam 23%.

“Esse ano nós estamos falando numa importação de 5 milhões de toneladas de aço da China, da Rússia, da Coreia do Sul e da Turquia e esse é o maior volume desde 2010, quando o PIB do Brasil cresceu 7% e as importações somaram 4,2 milhões de toneladas de aço”, detalhou o diretor-presidente da Gerdau.

De acordo com ele, o volume de importação de aço este ano equivale à produção de duas usinas siderúrgicas integradas atualmente. “O setor sempre competiu, mas não tem como competir com o aço da Ásia, que têm preços inferiores aos custos de produção.

Falando em nome do setor siderúrgico, Gustavo Werneck afirmou que, a exemplo do que já fizeram outros países, defende a elevação da tarifa de importação de aço para 25%, como forma de proteger o parque siderúrgico brasileiro e afastar o processo de desindustrialização. “Em toda a cadeia são 3 milhões de pessoas direta e indiretamente sob risco se essa situação se prolongar, acelerando a desindustrialização” afirmou o executivo.

Segundo o diretor-financeiro da Gerdau, Rafael Japur, hoje é cobrada uma tarifa comum de importação pelos países do Mercosul, de 12%, sendo que há uma lista de 100 produtos que podem ter uma tarifa diferenciada – menor para garantir abastecimento e maior para proteger setores – e o que as siderúrgicas pleiteiam junto ao governo é a inclusão do aço nessa lista e a elevação da tarifa para 25%¨.”O Brasil precisa decidir se quer exportar minério de ferro para a China e importar aço, gerando emprego e renda na China, ou se quer gerar emprego e renda aqui”, afirmou Japur.

Werneck preferiu não detalhar onde foram feitos os cortes de produção, alegando questões estratégicas, mas no início do mês passado as operações de duas usinas no Ceará, em Maracanaú e Caucaia, que juntas têm capacidade para produzir 600 mil toneladas de laminados e 150 mil toneladas de aço, foram suspensas com os cerca de 600 trabalhadores colocados em regime de layoff, com a suspensão dos contratos de trabalho por cinco meses.

“No Brasil, mesmo com dificuldades, com o custo Brasil alto, o setor sempre foi competitivo, mas a competição com o aço importado é desleal e esse problema se agravou com o crescimento significativo das importações”, disse Gustavo Werneck. “A China não segue as recomendações da OMC e isso atinge de forma intensa a indústria do aço.

Segundo os executivos da Gerdau, Estados Unidos, Canadá e México têm tarifas de proteção ao aço importado da China, o que deixa o Brasil exposto e como alvo das exportações chinesas que enfrentam restrições em outros mercados. “O setor precisa de medidas urgentes sobre o aço da China que está entrando no Brasil e que estão impedindo o pagamento de mais impostos e geração de emprego e renda”, afirmou Gustavo Werneck reforçando que esse volume de importação de aço previsto para este ano pode impactar 250 mil empregos.

Impacto nos resultados

O maior volume de importação de aço se refletiu no balanço da Gerdau no terceiro trimestre. As vendas de produtos entre julho e setembro no mercado interno somaram 1,26 milhão de toneladas, o que representou uma queda de 6,3% em relação ao segundo trimestre e de 5,3% sobre igual período do ano passado. Com uma maior competição no mercado nacional houve pressão de preços. No terceiro trimestre a receita liquida da Gerdau no Brasil foi de R$ 6,63 bilhões, o que representou uma queda 8,3% em relação ao segundo trimestre e de 21,8% em relação a igual período do ano passado, quando a receita líquida chegou a R$ 8,48 bilhões.

FONTE ESTADO DE MINAS

Gerdau demite e reduz produção para reagir à importação de aço

Siderúrgica cortou 700 postos de trabalho e diminui volume produzido para enfrentar alta de 58% na entrada de aço no mercado nacional

A Gerdau já demitiu 700 trabalhadores e está reduzindo a produção das suas usinas no Brasil, com exceção da siderúrgica de Ouro Branco, para reagir ao aumento da importação de aço pelo país, segundo informou nesta terça-feira (7/11) o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, ao divulgar os resultados da companhia no terceiro trimestre.

“Nós desligamos 700 colaboradores e cortamos produção do Ceará ao Rio Grande do Sul e o único local onde não há redução é em Ouro Branco” afirmou Werneck.

De acordo com ele, as importações de aço pelo Brasil, principalmente da China, cresceram 58% de janeiro a setembro deste ano, totalizando 3,7 milhões de toneladas em importações diretas de aço. Com isso, as importações, que historicamente, segundo Werneck, responderam por 12% do consumo aparente no Brasil, hoje representam 23%.

“Esse ano nós estamos falando numa importação de 5 milhões de toneladas de aço da China, da Rússia, da Coreia do Sul e da Turquia e esse é o maior volume desde 2010, quando o PIB do Brasil cresceu 7% e as importações somaram 4,2 milhões de toneladas de aço”, detalhou o diretor-presidente da Gerdau.

De acordo com ele, o volume de importação de aço este ano equivale à produção de duas usinas siderúrgicas integradas atualmente. “O setor sempre competiu, mas não tem como competir com o aço da Ásia, que têm preços inferiores aos custos de produção.

Falando em nome do setor siderúrgico, Gustavo Werneck afirmou que, a exemplo do que já fizeram outros países, defende a elevação da tarifa de importação de aço para 25%, como forma de proteger o parque siderúrgico brasileiro e afastar o processo de desindustrialização. “Em toda a cadeia são 3 milhões de pessoas direta e indiretamente sob risco se essa situação se prolongar, acelerando a desindustrialização” afirmou o executivo.

Segundo o diretor-financeiro da Gerdau, Rafael Japur, hoje é cobrada uma tarifa comum de importação pelos países do Mercosul, de 12%, sendo que há uma lista de 100 produtos que podem ter uma tarifa diferenciada – menor para garantir abastecimento e maior para proteger setores – e o que as siderúrgicas pleiteiam junto ao governo é a inclusão do aço nessa lista e a elevação da tarifa para 25%¨.”O Brasil precisa decidir se quer exportar minério de ferro para a China e importar aço, gerando emprego e renda na China, ou se quer gerar emprego e renda aqui”, afirmou Japur.

Werneck preferiu não detalhar onde foram feitos os cortes de produção, alegando questões estratégicas, mas no início do mês passado as operações de duas usinas no Ceará, em Maracanaú e Caucaia, que juntas têm capacidade para produzir 600 mil toneladas de laminados e 150 mil toneladas de aço, foram suspensas com os cerca de 600 trabalhadores colocados em regime de layoff, com a suspensão dos contratos de trabalho por cinco meses.

“No Brasil, mesmo com dificuldades, com o custo Brasil alto, o setor sempre foi competitivo, mas a competição com o aço importado é desleal e esse problema se agravou com o crescimento significativo das importações”, disse Gustavo Werneck. “A China não segue as recomendações da OMC e isso atinge de forma intensa a indústria do aço.

Segundo os executivos da Gerdau, Estados Unidos, Canadá e México têm tarifas de proteção ao aço importado da China, o que deixa o Brasil exposto e como alvo das exportações chinesas que enfrentam restrições em outros mercados. “O setor precisa de medidas urgentes sobre o aço da China que está entrando no Brasil e que estão impedindo o pagamento de mais impostos e geração de emprego e renda”, afirmou Gustavo Werneck reforçando que esse volume de importação de aço previsto para este ano pode impactar 250 mil empregos.

Impacto nos resultados

O maior volume de importação de aço se refletiu no balanço da Gerdau no terceiro trimestre. As vendas de produtos entre julho e setembro no mercado interno somaram 1,26 milhão de toneladas, o que representou uma queda de 6,3% em relação ao segundo trimestre e de 5,3% sobre igual período do ano passado. Com uma maior competição no mercado nacional houve pressão de preços. No terceiro trimestre a receita liquida da Gerdau no Brasil foi de R$ 6,63 bilhões, o que representou uma queda 8,3% em relação ao segundo trimestre e de 21,8% em relação a igual período do ano passado, quando a receita líquida chegou a R$ 8,48 bilhões.

FONTE ESTADO DE MINAS

Volkswagen T-Cross CNPJ reduz preço em R$ 24.450

Com descontos atrativos, o Volkswagen T-Cross é uma boa alternativa para empresas e produtores rurais, pois oferece amplo espaço interno e um excelente custo-benefício

Durante todo o mês de outubro, o Volkswagen T-Cross apresenta condições exclusivas para vendas diretas, especialmente voltadas para empresas e produtores rurais. Essas ofertas podem proporcionar descontos de até R$ 24.450,00. Este SUV está disponível em três versões: 200 TSI, Comfortline 200 TSI e Highline 250 TSI. Adicionalmente, o T-Cross não só conta com uma extensa lista de equipamentos como também oferece um generoso espaço interno e motorizações turbinadas.

O SUV tem se mostrado bastante popular no mercado nacional, posicionando-se como um dos líderes de venda em sua categoria. Em setembro, houve a comercialização de 5.365 unidades, enquanto até agora, em outubro, já foram registradas 2.754 vendas. Ao longo do ano, o total de unidades vendidas chegou a 54.156.

Importante salientar que esta oferta é específica e não se estende a pessoas físicas, pessoas com deficiência (PcD), taxistas e empresas que não se caracterizam como microempresas. Após adquirir o veículo, é essencial que o comprador o mantenha consigo por, pelo menos, 12 meses. Isso foi determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O propósito desta regra é prevenir que alguém compre o carro com desconto e, em seguida, venda-o visando lucro.

Itens de série

O Volkswagen T-Cross é um veículo repleto de funcionalidades. Em primeiro lugar, ele é equipado com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Além disso, possui um moderno sistema de som touchscreen “Composition Touch” com tela de 6,5” e integração APP-Connect.

Pensando na segurança e no conforto do motorista, o carro conta com o Sistema detector de Fadiga e o “Start & Stop”. Adicionalmente, oferece uma tomada 12V no console central e um sofisticado volante multifuncional revestido em couro, complementado com “shift paddles”.

Não para por aí. O T-Cross também tem o ACC, que é um controle adaptativo de velocidade e distância. Em relação à segurança, o carro é equipado com diversos airbags: dianteiros com opção de desativação do passageiro, laterais para os ocupantes dianteiros e também airbags de cortina. Para o entretenimento, ele dispõe de seis alto-falantes e para o conforto, um ar-condicionado digital “Climatronic Touch” que ainda filtra poeira e pólen.

Outras funcionalidades que merecem destaque incluem: uma câmera que auxilia em manobras de marcha a ré, carregamento de celular por indução, cintos de segurança dianteiros ajustáveis com pré-tensionador e cintos traseiros automáticos de três pontos, garantindo a segurança de todos os ocupantes. A direção é elétrica e, para maior comodidade, a coluna de direção possui ajuste de altura e profundidade.

Finalizando, o design interno é aprimorado com iluminação no porta-malas e um painel de instrumentos digital de 10,25”. No exterior, as lanternas traseiras em LED e as rodas de liga leve de 17” com pneus 205/55 R17 dão o toque final ao elegante design deste veículo.

Confira os preços do Volkswagen T-Cross CNPJ em outubro de 2023

ConfiguraçõesPreço geralPreços para PcDDescontos
200 TSIR$ 140.690,00R$ 120.933,40R$ 19.756,60
Comfortline 200 TSIR$ 158.990,00R$ 136.731,40R$ 22.258,60
Highline 250 TSIR$ 174.690,00R$ 150.240,00R$ 24.450,00

Ficha Técnica

CaracterísticaEspecificações
Motor1.0 TSI flex de três cilindros
Potência Máxima (etanol)128 cv a 4.500 rpm
Potência Máxima (gasolina)116 cv a 4.500 rpm
Torque Máximo (etanol/gasolina)20,4 kgfm a 1.500 rpm
Comprimento4.199 mm
Largura1.760 mm
Altura1.570 mm
Entre eixos2.651 mm
Porta-malas373 litros
Tanque de combustível52 litros
Peso1.292 kg
Consumo Cidade (etanol)8,2 km/l
Consumo Cidade (gasolina)11,8 km/l
Consumo Estrada (etanol)10 km/l
Consumo Estrada (gasolina)14,2 km/l

FONTE: https://oportaln10.com.br/fipecarros/volkswagen-t-cross-cnpj-reduz-preco-em-r-24-450/#ixzz8HH7DjU4p

Volkswagen T-Cross CNPJ reduz preço em R$ 24.450

Com descontos atrativos, o Volkswagen T-Cross é uma boa alternativa para empresas e produtores rurais, pois oferece amplo espaço interno e um excelente custo-benefício

Durante todo o mês de outubro, o Volkswagen T-Cross apresenta condições exclusivas para vendas diretas, especialmente voltadas para empresas e produtores rurais. Essas ofertas podem proporcionar descontos de até R$ 24.450,00. Este SUV está disponível em três versões: 200 TSI, Comfortline 200 TSI e Highline 250 TSI. Adicionalmente, o T-Cross não só conta com uma extensa lista de equipamentos como também oferece um generoso espaço interno e motorizações turbinadas.

O SUV tem se mostrado bastante popular no mercado nacional, posicionando-se como um dos líderes de venda em sua categoria. Em setembro, houve a comercialização de 5.365 unidades, enquanto até agora, em outubro, já foram registradas 2.754 vendas. Ao longo do ano, o total de unidades vendidas chegou a 54.156.

Importante salientar que esta oferta é específica e não se estende a pessoas físicas, pessoas com deficiência (PcD), taxistas e empresas que não se caracterizam como microempresas. Após adquirir o veículo, é essencial que o comprador o mantenha consigo por, pelo menos, 12 meses. Isso foi determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O propósito desta regra é prevenir que alguém compre o carro com desconto e, em seguida, venda-o visando lucro.

Itens de série

O Volkswagen T-Cross é um veículo repleto de funcionalidades. Em primeiro lugar, ele é equipado com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Além disso, possui um moderno sistema de som touchscreen “Composition Touch” com tela de 6,5” e integração APP-Connect.

Pensando na segurança e no conforto do motorista, o carro conta com o Sistema detector de Fadiga e o “Start & Stop”. Adicionalmente, oferece uma tomada 12V no console central e um sofisticado volante multifuncional revestido em couro, complementado com “shift paddles”.

Não para por aí. O T-Cross também tem o ACC, que é um controle adaptativo de velocidade e distância. Em relação à segurança, o carro é equipado com diversos airbags: dianteiros com opção de desativação do passageiro, laterais para os ocupantes dianteiros e também airbags de cortina. Para o entretenimento, ele dispõe de seis alto-falantes e para o conforto, um ar-condicionado digital “Climatronic Touch” que ainda filtra poeira e pólen.

Outras funcionalidades que merecem destaque incluem: uma câmera que auxilia em manobras de marcha a ré, carregamento de celular por indução, cintos de segurança dianteiros ajustáveis com pré-tensionador e cintos traseiros automáticos de três pontos, garantindo a segurança de todos os ocupantes. A direção é elétrica e, para maior comodidade, a coluna de direção possui ajuste de altura e profundidade.

Finalizando, o design interno é aprimorado com iluminação no porta-malas e um painel de instrumentos digital de 10,25”. No exterior, as lanternas traseiras em LED e as rodas de liga leve de 17” com pneus 205/55 R17 dão o toque final ao elegante design deste veículo.

Confira os preços do Volkswagen T-Cross CNPJ em outubro de 2023

ConfiguraçõesPreço geralPreços para PcDDescontos
200 TSIR$ 140.690,00R$ 120.933,40R$ 19.756,60
Comfortline 200 TSIR$ 158.990,00R$ 136.731,40R$ 22.258,60
Highline 250 TSIR$ 174.690,00R$ 150.240,00R$ 24.450,00

Ficha Técnica

CaracterísticaEspecificações
Motor1.0 TSI flex de três cilindros
Potência Máxima (etanol)128 cv a 4.500 rpm
Potência Máxima (gasolina)116 cv a 4.500 rpm
Torque Máximo (etanol/gasolina)20,4 kgfm a 1.500 rpm
Comprimento4.199 mm
Largura1.760 mm
Altura1.570 mm
Entre eixos2.651 mm
Porta-malas373 litros
Tanque de combustível52 litros
Peso1.292 kg
Consumo Cidade (etanol)8,2 km/l
Consumo Cidade (gasolina)11,8 km/l
Consumo Estrada (etanol)10 km/l
Consumo Estrada (gasolina)14,2 km/l

FONTE: https://oportaln10.com.br/fipecarros/volkswagen-t-cross-cnpj-reduz-preco-em-r-24-450/#ixzz8HH7DjU4p

Até R$ 100 mil mais baratos: elétricos e híbridos despencam de preço

Preço baixo do BYD Dolphin foi responsável pelas diversas reduções na tabela de modelos eletrificados, como o Kona EV, que já custa R$ 100 mil a menos

O dia 28 de junho de 2023 iniciou uma verdadeira reviravolta no mercado de automóveis do Brasil. Nesta data, a princípio, a BYD anunciou o preço do seu hatch elétrico Dolphin. Enquanto todos esperavam valores em torno de R$ 200 mil, a marca chinesa anunciou a novidade por nada mais que R$ 149.800. E, a princípio, não era valor promocional.

Isso, em síntese, gerou uma verdadeira corrida contra o tempo para reposicionar os preços dos principais players do mercado. Afinal, essa foi a única forma de tentar combater um concorrente com preço menor que o do Renault Kwid E-Tech, porém, com porte de Chevrolet Bolt (que, aliás, valia o dobro do preço). Nessa lista, a princípio, ainda tem o Volvo EX30, que surpreendeu ao anunciar – no começo de junho – preços por volta de R$ 230 mil, mesmo pertencendo a categoria de SUVs. Adicione aí, ademais, o ORA 03, outra surpresa, que parte de R$ 150 mil.

Dessa forma, o jeito foi derrubar os preços. Ou seja, as montadoras foram obrigadas a baixar os lucros para, assim, fisgar a clientela. De lá para cá, por exemplo, até o Mini Cooper S E baixou para R$ 199.990. Cabe lembrar, no entanto, que o preço original, de R$ 285 mil, já havia baixado para R$ 259.990, em agosto. Mas não é só ele, tem uma vasta lista que ficou mais em conta. Assim, o Jornal do Carro separou 15 exemplares.

Veja (abaixo) a lista e suas variações:

1) Hyundai Kona EV

Hyundai Kona EV
Diogo de Oliveira/Estadão

De R$ 289.990 por R$ 189.990 (-R$ 100 mil)

2) Mini Cooper S E

Mini Cooper elétrico
Cooper S E (Diogo de Oliveira/Estadão)

De R$ 285 mil por R$ 199.990 (-R$ 85.100)

3) Peugeot e-2008

preços
Peugeot ficou mais barato, entretanto, apenas em compra online (Peugeot/Divulgação)

De R$ 259.990 por R$ 199.990 (-R$ 60 mil)

4) Hyundai Ioniq Hybrid

preços
Ioniq (TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO)

De R$ 199.990 por R$ 149.990 (-R$ 50 mil)

5) Peugeot e-208

preços
e-208 (Peugeot/Divulgação)

De R$ 276.990 por R$ 235.990 (-R$ 41 mil)

6) BYD Song Plus

preços
Song Plus (Diogo de Oliveira/Estadão)

De R$ 269.990 por R$ 229.990 (-R$ 40 mil)

7) BYD Yuan Plus

BYD Yuan Plus
Yuan Plus (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

De R$ 269.990 por R$ 229.990 (-R$ 40 mil)

8) Hyundai Kona Hybrid

preços
Kona Hybrid (Alex Silva/Estadão)

De R$ 209.990 por R$ 169.990 (-R$ 40 mil)

9) Seres 3 BEV

Seres
Seres 3 (Leo Souza/Estadão)

De R$ 239.990 por R$ 199.990 (-R$ 40 mil)

10) JAC iEV330P

preços
iEV330P (JAC/Divulgação)

De R$ 369.900 por R$ 334.900 (-R$ 35 mil)

11) Caoa Chery iCar

elétricos iCar carros
iCar (ALEX SILVA/ESTADAO)

De R$ 149.990 por R$ 119.990 (-R$ 30 mil)

12) JAC E-J7

preços
E-J7 (JAC/Divulgação)

De R$ 255.900 por R$ 234.900 (-R$ 21 mil)

13) JAC E-JS1

JAC e-JS1 elétrico mais barato
E-JS1 (JAC Motors/Divulgação)

De R$ 145.900 por R$ 126.900 (-R$ 19 mil)

14) JAC E-JS4

preços
E-JS4 (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

De R$ 242.900 por R$ 229.900 (-R$ 13 mil)

15) Renault Kwid E-Tech

elétrico
Kwid E-Tech (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

De R$ 149.990 por R$ 139.990 (-R$ 10 mil)

FONTE JORNAL DO CARRO

Até R$ 100 mil mais baratos: elétricos e híbridos despencam de preço

Preço baixo do BYD Dolphin foi responsável pelas diversas reduções na tabela de modelos eletrificados, como o Kona EV, que já custa R$ 100 mil a menos

O dia 28 de junho de 2023 iniciou uma verdadeira reviravolta no mercado de automóveis do Brasil. Nesta data, a princípio, a BYD anunciou o preço do seu hatch elétrico Dolphin. Enquanto todos esperavam valores em torno de R$ 200 mil, a marca chinesa anunciou a novidade por nada mais que R$ 149.800. E, a princípio, não era valor promocional.

Isso, em síntese, gerou uma verdadeira corrida contra o tempo para reposicionar os preços dos principais players do mercado. Afinal, essa foi a única forma de tentar combater um concorrente com preço menor que o do Renault Kwid E-Tech, porém, com porte de Chevrolet Bolt (que, aliás, valia o dobro do preço). Nessa lista, a princípio, ainda tem o Volvo EX30, que surpreendeu ao anunciar – no começo de junho – preços por volta de R$ 230 mil, mesmo pertencendo a categoria de SUVs. Adicione aí, ademais, o ORA 03, outra surpresa, que parte de R$ 150 mil.

Dessa forma, o jeito foi derrubar os preços. Ou seja, as montadoras foram obrigadas a baixar os lucros para, assim, fisgar a clientela. De lá para cá, por exemplo, até o Mini Cooper S E baixou para R$ 199.990. Cabe lembrar, no entanto, que o preço original, de R$ 285 mil, já havia baixado para R$ 259.990, em agosto. Mas não é só ele, tem uma vasta lista que ficou mais em conta. Assim, o Jornal do Carro separou 15 exemplares.

Veja (abaixo) a lista e suas variações:

1) Hyundai Kona EV

Hyundai Kona EV
Diogo de Oliveira/Estadão

De R$ 289.990 por R$ 189.990 (-R$ 100 mil)

2) Mini Cooper S E

Mini Cooper elétrico
Cooper S E (Diogo de Oliveira/Estadão)

De R$ 285 mil por R$ 199.990 (-R$ 85.100)

3) Peugeot e-2008

preços
Peugeot ficou mais barato, entretanto, apenas em compra online (Peugeot/Divulgação)

De R$ 259.990 por R$ 199.990 (-R$ 60 mil)

4) Hyundai Ioniq Hybrid

preços
Ioniq (TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO)

De R$ 199.990 por R$ 149.990 (-R$ 50 mil)

5) Peugeot e-208

preços
e-208 (Peugeot/Divulgação)

De R$ 276.990 por R$ 235.990 (-R$ 41 mil)

6) BYD Song Plus

preços
Song Plus (Diogo de Oliveira/Estadão)

De R$ 269.990 por R$ 229.990 (-R$ 40 mil)

7) BYD Yuan Plus

BYD Yuan Plus
Yuan Plus (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

De R$ 269.990 por R$ 229.990 (-R$ 40 mil)

8) Hyundai Kona Hybrid

preços
Kona Hybrid (Alex Silva/Estadão)

De R$ 209.990 por R$ 169.990 (-R$ 40 mil)

9) Seres 3 BEV

Seres
Seres 3 (Leo Souza/Estadão)

De R$ 239.990 por R$ 199.990 (-R$ 40 mil)

10) JAC iEV330P

preços
iEV330P (JAC/Divulgação)

De R$ 369.900 por R$ 334.900 (-R$ 35 mil)

11) Caoa Chery iCar

elétricos iCar carros
iCar (ALEX SILVA/ESTADAO)

De R$ 149.990 por R$ 119.990 (-R$ 30 mil)

12) JAC E-J7

preços
E-J7 (JAC/Divulgação)

De R$ 255.900 por R$ 234.900 (-R$ 21 mil)

13) JAC E-JS1

JAC e-JS1 elétrico mais barato
E-JS1 (JAC Motors/Divulgação)

De R$ 145.900 por R$ 126.900 (-R$ 19 mil)

14) JAC E-JS4

preços
E-JS4 (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

De R$ 242.900 por R$ 229.900 (-R$ 13 mil)

15) Renault Kwid E-Tech

elétrico
Kwid E-Tech (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

De R$ 149.990 por R$ 139.990 (-R$ 10 mil)

FONTE JORNAL DO CARRO

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