Semana Santa: programação une fé e tradição em 10 cidades de Minas Gerais

Conhecido por sua tradição religiosa, hospitalidade e belas paisagens, Estado espera atrair 400 mil turistas no período

O feriado da Semana Santa promete movimentar 400 mil turistas em Minas Gerais. O Estado, conhecido por sua tradição religiosa, hospitalidade e belas paisagens, espera atrair turistas com uma programação diversificada que inclui: missas, procissões, encenações da Paixão de Cristo, vigílias, oficinas, exposições, apresentações musicais, entre outras atrações em todas as regiões.

Os eventos fazem parte do programa turístico Minas Santa, uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, que busca estimular o turismo local, colocando o Estado como o mais atrativo do País para esse feriado. Neste ano, a segunda edição da festividade conta com a adesão de aproximadamente 600 municípios.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, a celebração da Semana Santa se destaca pelo intenso movimento do turismo interno no Estado. “Esse fluxo do turismo da fé é muito importante para o estado. Todas as nossas ações na Semana Santa encontram a cultura, desde o patrimônio histórico até o artesanato”, afirma.

Entre os destinos mais procurados estão as cidades históricas de Ouro Preto e São João Del-Rei. Em 2023, a antiga capital do Estado recebeu cerca de 25 mil visitantes, tendo uma taxa de ocupação hoteleira acima dos 90%. Em 2024, são esperados cerca de 30 mil turistas durante a celebração.

10 cidades com programação especial para a Semana Santa

  1. São João Del-Rei: Durante o feriado, a cidade da região Central do Estado vai contar com: Procissões, Cerimônia do Ofício de Trevas, Apresentação de corais e orquestras, Encenação da Paixão de Cristo, Festa dos Passos, Cerimônia do Domingo de Ramos, vigílias, entre outras atrações religiosas;
  2. Diamantina: Tradição há mais de 100 anos na cidade, durante a Semana Santa, mais de 80 homens se organizam e saem às ruas da cidade encenando os passos e a paixão de Jesus Cristo. Em 2024, a programação também vai ter: Feitura de tapetes devocionais, Encomendação das Almas, procissões, execução de músicas sacras dos séculos 18 e 19, e apresentação de bandas corais e orquestras;
  3. Caeté: A tradicional Semana Santa em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, é celebrada entre ladeiras, praças e igrejas do Centro Histórico da cidade. Procissões, missas, sermões e outras celebrações estão previstas;
  4. Baependi: A cidade do Sul de Minas será palco da encenação “Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo” nas praças da Igreja do Rosário e da Igreja da Boa Morte. Durante a semana, estão previstas: procissões, Cerimônia do Lava Pés, execução de músicas sacras dos séculos 18 e 19 e apresentações de bandas integram a programação;
  5. Marilac: Localizada no Vale do Rio Doce, a cidade vai contar com festas como a Farra do Boi, uma festa folclórica de dois dias com raízes religiosas. Na noite de sábado haverá shows e no domingo, durante o dia, a queima do Judas;
  6. Januária: A cidade no Norte de Minas Gerais vai contar com a encenação da Paixão de Cristo, além da realização da Via Sacra, procissões, vigílias e uma exposição sobre a Semana Santa;
  7. Centralina: Localizado no Triângulo Mineiro, as celebrações no município ocorrerão durante todo o período da quaresma. Na Semana Santa, em especial, serão realizadas diversas atividades, como: Encenação da Paixão de Cristo, exibição de filme temático, procissões, Cerimônia do Lava pés e vigílias;
  8. São João Nepomuceno: A cidade, na Zona da Mata mineira, vai ter missas, procissões na zona urbana e rural, apresentação teatral e cantos, entre outras atividades promovidas pelas Paróquias locais;
  9. Serra da Saudade: Localizada há 4 horas de Belo Horizonte, a cidade conhecida como “a menor do Brasil”, conta com cerca de 833 habitantes, segundo o Censo 2022. Para a Semana Santa, a cidade vai contar com programações diversificadas como: encenação da Paixão de Cristo, Realização da Via Sacra, Encomendação das Almas, Cerimônia do Lava Pés, vigílias e o Rito da Imposição das Cinzas;
  10. Belo Horizonte: A programação na capital mineira desenvolvida pela Fundação Clóvis Salgado, inclui exposição de arte no Palácio da Liberdade, oficinas, mostra de cinema no Cine Humberto Mauro, concerto de música litúrgica no Palácio das Artes e a encenação “Via Sacra da Liberdade”, realizada de forma inédita no Circuito Liberdade.

Além do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), o “Minas Santa 2024” conta com parcerias da Fundação Clóvis Salgado (FCS), do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

Pai de Santo denuncia intolerância religiosa em distrito da região; PM alega perturbação do sossego

Na terça-feira (05), um terreiro de Umbanda em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, denunciou um caso de suposta intolerância religiosa envolvendo a Polícia Militar e vizinhos. Um líder religioso foi detido e compartilhou a ocorrência em suas redes sociais. O jornal Galilé ouviu o Babalorixá Pedro e a Polícia, para tentar entender o que ocorreu na referida noite.

 

 

 

O Babalorixá, ou pai-de-santo, do Terreiro de Umbanda Tenda de Ogum, Pedro Gregório, afirmou que a mudança de endereço da casa do terreiro, ocorrida na segunda-feira, precedeu os eventos da terça-feira. O terreiro retomou suas atividades de estudo religioso, e Pedro expressou preocupação quanto à possível reação dos vizinhos ao culto.

Segundo Gregório: “Eu pedi para que fôssemos pontuais para evitar qualquer problema porque eu não sabia como seria a recepção dos vizinhos com o nosso culto. Então iniciamos pontualmente às 20h como de costume, encerramos o estudo e fomos para a parte da ritualística. Na qual utilizamos dois atabaques, mas fizemos toques baixos e passados para evitar incômodo. Às 20:53h encerramos as atividades.”

O líder religioso relatou que, às 21h, a polícia chegou ao local, alegando uma denúncia de perturbação do sossego. A entrada abrupta dos policiais na residência, interrompendo as atividades religiosas, gerou revolta e tensão.

Nos vídeos compartilhados a reportagem, Pedro é chamado de ‘queixo duro’, em alusão uma suposta insubordinação. Em suas redes, ele trouxe partes dos registros daquela noite. O Babalorixá detalhou que, mesmo após constatar a inexistência de som no local, a polícia invadiu sua residência/terreiro, ordenando o encerramento das atividades religiosas. Diante da recusa, Pedro foi detido, acusado de desacato e perturbação de sossego.

Resposta da Polícia Militar

 

 

Em resposta à denúncia, a Polícia Militar informou que foi acionada por uma moradora de 58 anos, vizinha do terreiro, que se queixava de perturbação do sossego. De acordo com as autoridades, a filha da mulher que registrou a ocorrência sofre de síndrome de Down. O Babalorixá, Pedro, foi encaminhado para assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e se comprometeu a comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal da Comarca de Ouro Preto.

A PM afirmou que, segundo o Babalorixá, o culto havia iniciado às 20 horas e encerrado às 20h53min, sendo apenas uma palestra sem uso de microfones. A denúncia da vizinha mencionava a utilização de instrumentos de percussão em alto volume.

Veja a resposta completa:

“A Polícia Militar, foi acionada via 190 por uma mulher, 58 anos que alegava ser vítima de perturbação do sossego. O acionamento aconteceu em Cachoeira do Campo, na noite da última terça-feira, dia 05 de março. Segundo a vítima, um morador que se mudou recentemente para ao lado de sua residência, realiza cultos religiosos e que neste é usado instrumentos de percussão em alto volume e por ser cuidadora de seu cunhado portador de Sindrome de Down que devido ao barulho se agita e que há também na residência há um bebe recém-nascido. O autor, 27 anos, relatou aos policiais militares que havia realizado um culto aos orixás, denominado IFA e que o culto iniciara às 20 horas e encerrado às 20h53min, sendo apenas palestra sem uso de microfones. Foi constatado que havia cerca de 30 (trinta) pessoas no local do culto. O autor, que segundo informações estaria acompanhado de um advogado, assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência e se comprometeu a comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal da Comarca de Ouro Preto a respeito dos fatos.”

Repercussão e Apoio

Terreiro denuncia intolerância religiosa em Cachoeira do Campo; PM alega perturbação do sossego
Pedro destacou que o terreiro recebeu mais apoio do que esperava, tanto de terreiros da região quanto de fora do estado. Amigos, familiares e membros da casa uniram-se para oferecer suporte ao Babalorixá. A comunidade permanece apreensiva quanto ao próximo encontro, marcado para a terça-feira seguinte.

O caso suscita discussões sobre respeito à diversidade religiosa e a necessidade de maior compreensão e tolerância entre diferentes práticas culturais e espirituais. Pedro também levantou a questão da falta de espaço e reconhecimento para as religiões de matriz africana em Ouro Preto, uma cidade que respira cultura negra.

Ouro Preto é uma cidade que deveria estar cheia de terreiros amostra, com muito respeito à cultura e aos povos escravizados que padeceram aqui. Ouro Preto teve uma grande população courana (os negros de Arraial D’Ajudá) , e esses povos contribuíram para a forma como os terreiros de Umbanda e Quimbanda se organizam hoje no país todo. Mas tudo que é de religião de matriz africana é sufocado na região, no dia 23 de abril de 2022 fizemos uma passeata para Ogum e as pessoas pensaram que era o congado, justamente porque não há um espaço para as religiões de matriz africana que preservam a raíz de Makumb, tudo fica confundido com Congado ou movimentos similares que não são parte do Culto“, destacou o líder religioso.

O MPMG foi questionado sobre o caso, mas, até o fechamento desta matéria, não forneceu resposta. A comunidade do terreiro se mantém apreensiva quanto ao próximo encontro, marcado para a terça-feira seguinte.

O Galilé continuará acompanhando o desdobramento dessa denúncia e trará atualizações conforme disponibilidade.

Minas investe no turismo religioso

Ideia é atrair visitantes para 700 cidades durante as cerimônias no período de 24 a 30 de março

Passada a folia do carnaval, com milhões de brasileiros se divertindo em Belo Horizonte e nas cidades do interior do estado, Minas Gerais abre as portas, agora, para as celebrações da Semana Santa (de 24 a 30 de março), período de procissões, ofícios em latim, missas solenes, encenações da Paixão de Cristo e ritos que remontam ao século 18. Na próxima segunda-feira (19/2), às 10h, com a presença do governador Romeu Zema, será apresentado o projeto turístico “Minas Santa 2024”, envolvendo cerca de 700 municípios mineiros.

Com o lançamento no alto da Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH, durante missa em ação de graças presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, o projeto turístico tem parceria do governo de Minas com a Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), Associação Mineira dos Municípios (AMM), Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur).

“A participação não será apenas das cidades históricas, mas de municípios de todo o estado. Vamos promover a Semana Santa como atrativo turístico, lembrando que há muitas cidades com bens reconhecidos como patrimônio imaterial, a exemplo do toque dos sinos de São João del-Rei (na Região do Campo das Vertentes)”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira.

TURISMO DA FÉ


Leônidas explica que, no ano passado, não foi o carnaval o maior responsável pelo “boom” no turismo de Minas: “No mês de abril, quando ocorreu a Semana Santa, na primeira versão do Minas Santa, registramos um crescimento de 730% acima da média nacional, no setor turístico”. No programa, “os municípios apresentam as atividades referentes ao período e, então, oferecemos todo esse patrimônio, como ocorre na Europa, como atrativos. É o turismo da fé, e nós temos aqui a arte barroca, igrejas, imagens, enfim, um grande acervo”, diz o titular da Secult.

O presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, prefeito de Ouro Preto, estará presente à reunião no alto da Serra da Piedade, onde há duas basílicas – uma delas, a ermida do século 18, a menor basílica do mundo, guarda a imagem da padroeira de Minas, Nossa Senhora da Piedade, atribuída a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814). A associação congrega 30 municípios, com quatro patrimônios culturais mundiais (Ouro Preto, Congonhas, Diamantina e a Pampulha, em BH) e mais de 50% de todo o patrimônio histórico tombado no Brasil.

TESOUROS DAS GERAIS

A reunião de segunda-feira, na Serra da Piedade, será excelente oportunidade para os prefeitos e gestores do setor cultural falarem sobre a programação da Semana Santa em seus municípios. Ouro Preto, na Região Central, e Santa Luzia, na Grande BH, ambas nascidas no Ciclo do Ouro, já estão distribuindo os folhetos com cada dia da Paixão de Cristo.

Em todas as regiões do estado, a Semana Santa traz ritos centenários. Em Baependi, no Sul, onde fica o Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Beata Nhá Chica, a cerimônia está registrada como bem imaterial. As imagens e as igrejas são tombadas pelo município. Já em Perdões, no Centro-Oeste, a Semana Santa consiste em um dos maiores eventos de fé da região, podendo o turista acompanhar as procissões, ouvir o som das matracas e o Canto de Verônica.

FONTE ESTADO DE MINAS

Irmandade Os Carolinos chega a Lafaiete com exposição, cortejo e oficina

A Irmandade Carolinos, uma das mais tradicionais irmandades do Rosário de Belo Horizonte, esteve ontem em Conselheiro Lafaiete para a abertura da Exposição Reinado de Chico Calu. A programação teve início com o cortejo da guarda.
Há mais de 100 anos, os descendentes de Francisco Carolino mantêm a tradição afro-mineira e realizam festejos em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, aos demais santos do panteão congadeiro, aos reinos negros e à ancestralidade. A exposição Reinado de Chico Calu foi montada em 2017, em comemoração ao centenário da Irmandade. Agora volta a encantar o público e circula por cidades de Minas Gerais.

A exposição Reinado de Chico Calu: repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos reúne fotos, vídeos, uma revista, fardas, altares, santos de devoção, mastros, andores, cruzeiros e outros objetos. Fruto de pesquisa realizada em 2017, a mostra ficou em cartaz no Museu Inimá Paula (dezembro de 2017 – janeiro de 2018) e no Centro Cultural Nordeste (dezembro de 2019 – fevereiro de 2020). Em razão da pandemia, em 2021 os registros ganharam também circulação no meio virtual, no endereço napele.com.br/oscarolinos. Agora, a exposição volta a circular para ampliar os encontros com a memória e a fé de uma das mais antigas guardas do rosário de Minas Gerais.

O Vice-prefeito, Dr. Marco Antônio, prestigiou o evento e ressaltou a importância de apoiar iniciativas como esta, que ajudam a preservar as tradições artísticas, culturais e religiosas, manifestações que ajudam a contar a história de nosso povo.
O Secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, disse que o evento de domingo marca a abertura das comemorações de novembro, mês dedicado à Consciência Negra. Ele informou ainda que a exposição será cenário para todas as atividades comemorativas deste mês dedicado ao Movimento Negro.

Em Lafaiete a exposição pode ser visitada entre até dia 3/12, de terça a domingo, das 9h às 17h, no Solar do Barão de Suaçuí. E no dia 25/11, sábado, das 13h às 17h, a cidade é convidada para participar da oficina de fotografia com Patrick Arley. Todas as atividades são gratuitas.
A circulação da exposição Reinado de Chico Calu pelas cidades do interior de Minas Gerais conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Irmandade Os Carolinos chega a Lafaiete com exposição, cortejo e oficina

A Irmandade Carolinos, uma das mais tradicionais irmandades do Rosário de Belo Horizonte, esteve ontem em Conselheiro Lafaiete para a abertura da Exposição Reinado de Chico Calu. A programação teve início com o cortejo da guarda.
Há mais de 100 anos, os descendentes de Francisco Carolino mantêm a tradição afro-mineira e realizam festejos em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, aos demais santos do panteão congadeiro, aos reinos negros e à ancestralidade. A exposição Reinado de Chico Calu foi montada em 2017, em comemoração ao centenário da Irmandade. Agora volta a encantar o público e circula por cidades de Minas Gerais.

A exposição Reinado de Chico Calu: repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos reúne fotos, vídeos, uma revista, fardas, altares, santos de devoção, mastros, andores, cruzeiros e outros objetos. Fruto de pesquisa realizada em 2017, a mostra ficou em cartaz no Museu Inimá Paula (dezembro de 2017 – janeiro de 2018) e no Centro Cultural Nordeste (dezembro de 2019 – fevereiro de 2020). Em razão da pandemia, em 2021 os registros ganharam também circulação no meio virtual, no endereço napele.com.br/oscarolinos. Agora, a exposição volta a circular para ampliar os encontros com a memória e a fé de uma das mais antigas guardas do rosário de Minas Gerais.

O Vice-prefeito, Dr. Marco Antônio, prestigiou o evento e ressaltou a importância de apoiar iniciativas como esta, que ajudam a preservar as tradições artísticas, culturais e religiosas, manifestações que ajudam a contar a história de nosso povo.
O Secretário de Cultura, Geraldo Lafayette, disse que o evento de domingo marca a abertura das comemorações de novembro, mês dedicado à Consciência Negra. Ele informou ainda que a exposição será cenário para todas as atividades comemorativas deste mês dedicado ao Movimento Negro.

Em Lafaiete a exposição pode ser visitada entre até dia 3/12, de terça a domingo, das 9h às 17h, no Solar do Barão de Suaçuí. E no dia 25/11, sábado, das 13h às 17h, a cidade é convidada para participar da oficina de fotografia com Patrick Arley. Todas as atividades são gratuitas.
A circulação da exposição Reinado de Chico Calu pelas cidades do interior de Minas Gerais conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Cinco joias do patrimônio cultural religioso de Minas Gerais na região

Por João Vicente

Minas Gerais se orgulha de ser um território dominado por milhares de templos religiosos alguns  majestosos, como as catedrais, as basílicas, os santuários, as igrejas matrizes e outros  simples, como as capelas.  Muitos desses  patrimônios culturais de cunho religioso se encontram   edificados na nossa região, com  ricos  trabalhos artísticos arquitetônicos que fascinam quem vem a Minas  pela fé ou pelo turismo conhecer a grandiosidade desses  templos religiosos , patrimônios culturais que devam ser preservada como patrimônio de toda a sociedade.

Vamos destacar nesta matéria  cinco joias destes templos católicos construídos no século passado mas, antes vamos destacar as diferenças entre eles:

  1. Basílica – É um título concedido pelo Vaticano a algumas igrejas que se destacam pela sua importância em antiguidade, por serem centros de peregrinação, por possuírem alguma relíquia de um ou mais santos, e por possuir grande influência na vida espiritual de uma jurisdição eclesiástica.

            Basílica do Sagrado Coração de Jesus – Cons. Lafaiete

  1. Santuário – É o lugar para onde peregrinos e romeiros se reúnem, atraídos pela veneração do santo que é cultuado naquele recinto. No direito canônico, o santuário é denominado como igreja ou lugar sagrado, ao qual afluem em grande número, por algum motivo especial de piedade, os peregrinos.

                Santuário do Bom Jesus de Matosinhos  – Piranga

  1. Catedral – Catedral é a principal igreja de uma diocese ou arquidiocese, onde se encontra o trono episcopal. Para existir uma catedral é necessário que se tenha um bispo associado a ela.

                                Catedral Basílica da Sé – Mariana

  1. Igreja – É um templo católico, com qualidade de paróquia, onde o vigário e/ou pároco, exercendo sua autoridade religiosa, confirma e repassa as instruções episcopais aos fiéis que estão sob sua jurisdição eclesiástica.

                          Igreja Matriz Santo Antonio – Ituverava

  1. Capela – Templo católico que comporta só um altar, caracterizada pela sua modesta estrutura física, onde o padre exerce suas funções, normalmente de forma itinerante, estando subordinada e pertencendo a determinada paróquia.

        Capela N.Sª. da Conceição – Catas Altas da Noruega

1 –  A Basílica do Sagrado Coração de Jesus

A Basílica do Sagrado Coração de Jesus é uma Igreja que começou a ser construída na década de 60, na cidade de Conselheiro Lafaiete – MG. Feita em estilo contemporâneo ela tem capacidade para 1.100 pessoas sentadas abrigando um total de 5 mil fiéis. Seu primeiro pároco foi o Monsenhor Hermenegildo, falecido em 6 de julho de 1994. Hoje, é a Igreja mais importante da Região, organizando a maior festa em honra ao Sagrado Coração de Jesus da região. A paróquia do Sagrado Coração de Jesus foi criada pelo Arcebispo Dom Oscar de Oliveira, e seu primeiro pároco, Padre Hermenegildo Adami Carvalho, empossado dia 1° de janeiro de 1965. No mesmo ano, começaram, às sextas feiras, as visitas de numerosos fiéis, à antiga capelinha dedicada a Nossa Senhora da Paz, na qual se instalou a recém-criada paróquia.

2 – Catedral  da Sé – Mariana

Conhecida também como Catedral Nossa Senhora da Assunção, possui uma fachada simples bem ao estilo das primeiras igrejas mineiras. Inaugurada em 1760, possui altares talhados por Aleijadinho e pinturas de Mestre Ataíde. Um dos seus maiores tesouros é um órgão construído na primeira década do século XVIII, na Alemanha.

3 – Santuário do Bom Jesus de Matosinhos  Bacalhau

Implantado sobre uma colina e composto pela Igreja, é um conjunto de casas baixas destinadas a abrigar romeiros nas épocas de festas, numa disposição que segue a tradição arquitetônica das Capelas portuguesas de Peregrinação devotada do Senhor Boa Jesus de Matozinhos. Toda a obra do Santuário foi executada sob a responsabilidade de Francisco Xavier Carneiro, um dos expoentes do Ciclo Rococó da pintura mineira. Em seu acervo artístico destacam-se as imagens dos apóstolos São Pedro e São Paulo, executadas pelo Padre Félix Antônio Lisboa, e a de Nossa Senhora das Dores. As três imagens foram colocadas no altar-mor em 1804.

4 – Igreja Matriz Santo Antonio –  Itaverava

Igreja setecentista, cuja fachada foi alterada no inicio do século 20, conserva na decoração interna, 1758( inicio da talha do altar do Rosário) e 1824 ( conclusão da talha e pintura), um dos raros exemplos brasileiros de interior rococó, onde a talha,pintura e imaginária constituem um todo integrado. Merece destaque a pintura do forro da capela-mor, atribuída ao artista Manuel da Costa Athaíde.

5  – Capela Nossa Senhora da Conceição – Catas Altas da Noruega

A capela foi edificada antes do ano de 1720, está localizada no alto de um morro, cercada por um cemitério, um muro de pedras construído ainda no período colonial e vista para um vale. De fachada simples com duas janelas e uma porta principal, sua arquitetura remete às primeiras capelas construídas em Minas Gerais.O sino da capela confeccionado em bronze encontra-se alojado em sua janela da direita. Seu interior é ornamentado com barrados e pinturas. 

A origem dos tapetes de Corpus Christi

(Por Arnaldo Silva) A festa de Corpus Christi, que significa Corpo de Cristo, acontece 60 dias depois a páscoa. A Igreja comemora essa festa desde o ano de 1264, com a instituição desse festejo pelo Papa Urbano IV com a Bula “Transiturus”. (na foto acima, de Elvira Nascimento, tapetes de Corpus Christi em Ouro Preto MG)

Os tapetes de Corpus Christi que encantam a todos nesse período religioso vem de uma tradição muito antiga.  A prática surgiu em na região dos Açores em Portugal no século XIII e foi introduzida no Brasil no período colonial, sendo rapidamente difundida por toda a colônia e hoje é uma prática dos católicos em todos os Estados Brasileiros. É uma tradição rica, de enorme valor para os católicos e preservada até hoje pelos dois países. Em Minas Gerais, Estado que durante o Ciclo do Ouro recebeu milhares de portugueses, a tradição foi amplamente difundida e se enraizou na sociedade cristã mineira, fazendo parte da tradição religiosa mineira. 

Em Portugal a procissão do Corpus Christi sempre foi tradição. No século 13 fiéis observavam o Sacerdote que caminhava á frente da procissão carregando o Ostensório, um objeto que armazena a hóstia sagrada, que para os católicos significa a presença do corpo de Cristo. ( na foto ao lado, o sacerdote com o Ostensório, em Ouro Preto MG, fotografado pelo Wellington Diniz) É o Sacramento da Eucaristia que somente nesse dia, deixa o altar e vai para as ruas. Para os católicos, a passagem do ostensório com a hóstia representa Jesus está andando pelas ruas da cidade.          

Por acreditarem que Jesus estaria andando pelas ruas de sua cidade e para os católicos, Jesus é o Rei dos Reis, o Salvador, o Messias prometido, merecia uma recepção digna da fé de seu povo. 

Foi lembrada então uma passagem bíblica na parte que narra Jesus entrando em Jerusalém e o povo feliz com sua presença. Numa demonstração de carinho, jogavam no chão ramos de oliveiras para que ele passasse por cima. O ato do povo colocar ramos de oliveiras no chão, foi inspiração para para que no dia de Corpus Christi fosse feito algo mais bonito, digno de Jesus Cristo, o Rei dos Reis. (na foto acima, a arte do artista plástico Reinaldo de Paula em frente a Igreja de Jaboticatubas.Um verdadeiro show de fé, criatividade e talento do artista )         

Não tem nada a ver com a procissão de Ramos, no período da Semana Santa, foi apenas uma ideia inspirada nessa passagem e que se popularizou e teve a aprovação da Igreja. Assim, inspirando-se nessa ideia, surgiu a decoração das ruas das cidades, no século 13, em Portugal e introduzida no Brasil, durante o período colonial. Até hoje decorar ruas com tapetes nesse dia é praticada nos dois países.  

Com o passar dos séculos a ideia foi se desenvolvendo até chegar aos moldes atuais, onde os fiéis decoram as ruas fazendo desenhos que representam cenas bíblicas com o rosto de Cristo, cálices, cordeiros, pão e outros desenhos sobre as ruas onde a procissão passará. Usam serragens, borra de café, farinha, casca de ovos, areia, folhas, flores, sal coloridos, entre outros materiais. (a foto mostra acima de Giselle Oliveria mostra um dia de Corpus Christi em Diamantina. )         

Esses trabalhos chegam a ser considerados verdadeiras obras de arte, pela beleza, magia e encantos que proporcionam. O trabalho é feito pela comunidade e não tem caráter de promessa ou penitência. É somente amor à Eucaristia e adoração a Cristo.Começam no dia anterior ao feriado e muitos passam a noite inteira decorando as ruas.         

Os fieis se reúnem e começam a preparar os tapetes para o dia seguinte, de Corpus Christi. Não tem tamanho, formato ou extensão exatas. Pode ser de algumas centenas de metros ou dependendo dos fiéis, quilômetros até. Na tradição antiga, principalmente nas cidades históricas onde existiam muitas igrejas, a procissão saia de uma igreja para a outra, assim os tapetes ligavam as igrejas. Durante o cortejo, os fiéis exibiam e ainda exibem panos vermelhos nas janelas (como podemos ver na foto abaixo, de Ane Souz, em Ouro Preto).

Em Minas Gerais essa tradição, vem desde o início do século XVII e hoje em todos os 853 municípios mineiros, distritos e povoados, é preservada.          

O mineiro sempre foi um povo conservador e muito religioso. As manifestações de fé do nosso povo atrai a atenção de todos do Brasil e do mundo. Vem para ver, fotografar, sentir, se emocionar e participar desse momento de fé, confraternização e alegria do povo católico mineiro que coloca toda sua emoção e sentimento na arte dos tapetes de Corpus Christi. E o turista sente essa emoção.         

Nosso Estado é muito grande e não dá para ir em todas as cidades mineiras para admirar a beleza dos tapetes e participar da alegria dos fiéis, mas sugerimos algumas cidades onde você turista poderá acompanhar o dia de Corpus Christi e conhecer cidades lindas, com história, museus, arquitetura colonial, e outros atrativos. Veja os roteiros que sugerimos.

Ouro Preto, Mariana e Congonhas

São cidades próximas. Começando por Ouro Preto (na foto acima de Ane Souz), o visitante ficará deslumbrado com os tapetes coloridos em frente as igrejas do período barroco. É deslumbrante. A cidade é perto de Belo Horizonte, apenas 100 km de distância a capital.         

A 20 km de Ouro Preto está Mariana, a primeira cidade e capital de Minas Gerais. Os fiéis saem pelas ruas repletas de tapetes e os que não estão na procissão, estendem colchas e toalhas de rendas nas janelas de suas casas.         

E a 56 km de Ouro Preto está Congonhas, a famosa cidade dos 12 profetas do Aleijadinho, expostos no Santuário do Bom Jesus do Matosinhos que é Patrimônio da Humanidade. Os tapetes coloridos nesse de Corpus Christi são verdadeiros espetáculos.

São João del Rei, Tiradentes e Prados

As cidades são vizinhas. Tiradentes fica apenas 16 km de São João Del Rei que está a 188 km distante da capital Belo Horizonte.   

Nas três cidades ocorre procissões com suas principais ruas, próximas as igrejas cobertas pelos tapetes. Em Tiradentes, é comum nesse dia apresentações de teatrais, recitais de poemas e canções, no Largo das Forras.(na foto, missa de Corpus Christi na Igreja de Santo Antônio em Tiradentes fotografada pelo César Reis)

A 17 km de Tiradentes está a cidade de Prados, que também é cidade histórica, com um casario colonial preservado. É nessa cidade que está o Bichinho, distrito famoso por sua beleza e artesanato. A missa e procissão de Corpus Christi em Prados mostra a fé e carinho de seu povo por esse dia.

Diamantina e Serro

Diamantina está a 300 km de Belo Horizonte na região do Alto Jequitinhonha. A 90 km de Diamantina está a cidade do Serro.(na foto acima, tapetes de Corpus Christi nas ruas de Diamantina. Fotografia de Giselle Oliveira)          Essas duas cidades são especiais por valorizarem as tradições e preservarem a memória e história de seus antepassados. Pelas ruas de Diamantina e do Serro, após a missa de Corpus Christi, o colorido dos tapetes e a alegria dos fiéis emociona os visitantes.

Sabará, Santa Luzia e Caeté         

Apenas 20 km de Belo Horizonte está Sabará, a terceira vila e cidade mineira. Possui um rico patrimônio histórico, com igrejas e casario do tempo do Brasil Colônia. Aleijadinho e o Meste Ataíde deixaram suas obras na cidade, que fica mais linda ainda com os tapetes coloridos, preparados com carinho pelos fiéis.         

A 21 km de Sabará está Santa Luzia, também cidade histórica. Nesse dia especial de Corpus Christi, as principais ruas do centro histórico de Santa Luzia ficam lindas com os tapetes coloridos, bem como em Caeté, que está a 35 km de Sabará. Cidade histórica, fiel às tradições religiosas. Além disso, ir à Serra da Piedade, que faz parte do município, é um passeio quase que obrigatório.

Capitólio e São João Batista do Gloria

          Capitólio está a 281 km da capital Belo Horizonte. É hoje um dos pontos turísticos mais badalados do Brasil. Banhada pelo Lago de Furnas, que é seu maior atrativo, junto com os cânions e suas belas cachoeiras, a cidade vive e preserva a tradições religiosas, bem como a vizinha São João Batista do Glória, a 61 km de Capitólio. (a foto ao lado mostra uma rua de São João Batista do Glória decorada para o dia de Corpus Christi. Foto da Paróquia local, enviada por Aline Marques).Cidade com forte  respeito às tradições religiosas e fé do seu povo.
          Em São João Batista do Glória está o Paraíso Perdido, a Lagoa Azul e tantas outras belezas e cachoeiras da região da Serra da Canastra. A fé vem de geração em geração e as cerimônias religiosas são seguidas à rica e feitas com muito carinho. O turista se impressiona com a beleza dos tapetes que ornamentam as ruas dessas duas badaladas cidades turísticas de Minas Gerais.

Além das cidades históricas, turistas do Brasil inteiro vem a Lambari (na foto ao de autoria de Joseane Astério) Caxambu, São Lourenço, Extrema, Camanducaia, Santana do Riacho, Alfenas, Poços de Caldas, Baependi, Aiuruoca, Campos Altos, Romaria e Araxá para participarem das celebrações de Corpus Christi, porque são cidades que tem atividades voltadas para o turismo religioso.         

Seja qual for o roteiro que você escolher, Minas Gerais tem 853 municípios e em todos eles, a fé católica é mostrada com fervor e alegria não só no dia de Corpus Christi, mas em todos os dias de eventos religiosos. Seja em qual cidade mineira você estiver, encontrará as tradições religiosas católicas mineiras valorizadas e preservadas em sua forma original. O mineiro conserva e preserva suas tradições. 

FONTE CONHEÇA MINAS

Intolerância religiosa, vandalismo e furto em Centro Espírita

Segundo o solicitante, responsável pelo Centro Espírita Pai Joaquim de Angola no Jardim Central, em São João del-Rei, se deparou com o armário quebrado, algumas imagens de Santos danificadas, móveis destruídos, atabaques furtados, muita sujeira. Ainda segundo o solicitante, deu por falta da fiação elétrica que foi arrancada e de dois portões de ferro que encontravam-se no interior do centro.
Lamentável, além do furto um ato de vandalismo no local.
Vejam o vídeo!

https://youtu.be/beIJAG7sZVs

Jubileu de São Caetano em Cipotânea

Religiosidade é uma das marca de Cipotânea e desde os bandeirantes, no início do século XVIII e já nos primeiros dias do nascimento da povoação se é celebrada a primeira missa pelo Padre João Martins Cabrita.

A principal festa é o Jubileu de São Caetano que pelo segundo ano consecutivo será celebrado através das transmissões on line da canal da paróquia no youtube criado para este fim – Jubileu de São Caetano 2020 – e também pela página Paróquia de São Caetano no Facebook. E ainda pela rádio Xopotó FM 87.9.

Entre os dias 29 de julho até 7 de agosto que coincide com o aniversário do Município que completa neste ano 63 anos.

No jubileu os católicos celebram sua fé e devoção ao São Caetano com novenas e missas.

Participe desta história!

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Emoção marca lançamento de livro autobiográfico de religiosa

Foi marcado pela emoção, o lançamento do livro autobiográfico, “História de uma Vocação Missionária”, de autoria da Irmã Maria Aparecida dos Santos, ocorrido na noite desta segunda feira, 23 no Salão Nobre do Colégio Nazaré. “Escrevi este livro como testemunha de minha entrega a Jesus Cristo”, assinalou durante seu discurso. A religiosa contou que o livro nasceu a partir do incentivo de amigos, Padres e familiares para contar sua missão pelo Haiti, quando morou naquele país, entre junho de 2010 a julho de 2013.

Irmã Maria Aparecida e a Irmã Ana Renilde /Divulgação

Lá testemunhou a tragédia do terremoto que destruiu a República e a missão de implantar projetos de geração de renda e empregos, como da Pastoral da Criança. “Escrever este livro foi testemunhar o período em que passei naquele país, como também vivenciar minha entrega a esta missão de ajudar e acolher os mais pobres”, assinalou. Irmã Maria Aparecida dos Santos afirmou que a venda dos exemplares será destinada ao projeto das Obras Sociais de Dom Daniel Tavares Baêta Neves que cuida de 30 famílias carentes em Lafaiete.

Com um semblante de ternura, uma fala mansa de uma Irmã abnegada pela missão de espalhar o bem ao redor do mundo, o livro retrata a rica experiência e os frutos colhidos nesta empreitada religiosa não só no Haiti, mas em diversos países como África, Angola, Bélgica, México, França, Itália e Holanda. Foi nos país mais pobres que ela vivenciou a dor, a alegria da esperança e a fé.

O evento

A paixão, missão solidária e o entusiasmo da Irmã Aparecida dos Santos foram reverenciados no evento de lançamento do livro “História de uma Vocação Missionária”. A abertura ficou por conta da apresentação de dança do corpo de Ballet do Colégio Nazaré com a Professora Kênia Najmah. O Coral Cantata, formado por alunos do educandário, e o Coral Madrigal Roda Viva abrilhantaram a noite com belíssimas canções que encantaram o público. Alunos prestaram uma singela e carinhosa homenagem a Irmã, emocionando os presentes.

A Diretora do Colégio Nazaré, Irmã Ana Renilde, em seu discurso enalteceu a vida da colega, Irmã Aparecida dos Santos, e a plenitudade de sua experiência marcante. A religiosa é a responsável pela Obra Social D. Daniel Tavares.

O Presidente da Academia Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL), Moisés Mota das Silva, comparou a obra autobiográfica como um “instrumento de evangelização” e presenteou a escritora com um livro “Queluzíadas”, do fundador ACLC, o Professor Alberto Libânio Rodrigues.

Coral Cantata, do Colégio Nazaré, e Madrigal Roda Viva/Divulgação

Os coordenadores e Professores do Colégio Nazaré, Cláudio Marques, Sirlane Zebral e Marilane Ferreira destacaram a importância da obra, neste momento em que as pessoas estão  individualizadas e materiais.

Em depoimento exclusivo jornal Correio de Minas, a irmã Aparecida revelou: “foi mágico tudo que aconteceu aqui. Os depoimentos as mensagens tudo com muito carinho e relatando toda a vivência que podemos trazer para aplicar em nossa obra. Toda pessoa o que é colocado em minha vida considero um presente de Deus.

É com este pensamento que atuamos, junto as nossas crianças aqui no colégio Nazaré: evangelizando e conscientizando sobre a importância do bem para com os nossos semelhantes.”

Confira as fotos:

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