Mineradora Ferro + promove nova reunião para apresentar mudanças no Terminal Ferroviário em Entre Rios de Minas

Pauta será a apresentação das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade

A J. Mendes Mineração comunica aos moradores da cidade de Entre Rios de Minas que fará uma reunião pública no próximo dia 24 de outubro, às 19h no Auditório da Câmara Municipal da cidade.

A pauta será a apresentação das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade, bem como esclarecimentos sobre outros questionamentos.

Primeira audiência

Na noite do dia 25 de julho de 2022, representantes da mineradora JMN, vereadores, movimentos sociais, ambientais e da prefeitura de Entre Rios de Minas participaram da primeira reunião para discutir os aspectos positivos e negativos da implantação do terminal de cargas. 

A comunidade conheceu detalhes da obra e alguns de seus impactos. Representantes da empresa salientaram que o projeto foi classificado de pequeno porte e ressaltaram que a localização, após estudos de outras possíveis alternativas locacionais, serão de menor impacto ambiental e social. Inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possibilidade que foi descartada.

Foi  passada uma previsão de operação para o segundo semestre de 2023 e previa a construção de uma via de acesso pela MG 383 até a ferrovia da MRS de onde seria embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.

Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores.

Sociedade

Por outro lado, movimentos e ONG’s questionaram o projeto e cobraram maior transparência nas informações fornecidas à comunidade e aproximação da empresa com a sociedade.

Representantes da sociedade civil e moradores debateram a baixa geração de empregos do empreendimento e pediram investimentos em qualificação profissional.

Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões. Ao todo serão gerados 85 empregos diretos e 200 na implantação.

Impactos ambientais na cidade

De acordo com matéria do jornal Estado de Minas, veiculada em junho de 2022, ambientalistas pediram a suspensão do licenciamento ambiental do projeto para prevenir possível devastação. 

Entre os motivos estariam grandes ameaças à mata atlântica, a recursos hídricos, risco ao abastecimento de mais de 15 mil pessoas, geração de nuvens de poeira e incremento do tráfego de caminhões pesados.  

Os ambientalistas consideraram que as informações do Plano de Controle Ambiental (PCA) sejam superficiais e inclompletas, descobrindo as condições de abastecimento, meio ambiente e bem estar. 

O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado na Supram Central em 24 de maio de 2022 pela JM Logística, Processo nº 2078/2022. O PCA menciona que o terminal terá como função o carregamento de minério produzido na Mina Morro dos Coelhos, da JMN Mineração, localizada no município de Desterro de Entre Rios, a 30 quilômetros de distância, e a outras minerações da região.

Na cidade, essas distâncias são tidas como elevadas e, em função disso, poderão afetar o tráfego e a qualidade de vida, do ar respirado e dos mananciais de extensas regiões não mencionadas pelo estudo ambiental apresentado pela empresa. 

“O PCA focaliza apenas o controle ambiental dentro do perímetro do empreendimento, na Área Diretamente Afetada (ADA). Não apresenta mais de uma localização possível e não explora outras alternativas de localização que poderiam trazer menores impactos ambientais e hídricos”, critica o ofício enviado à Supram Central.

Movimentos e ONG’s questionaram o projeto e cobraram maior transparência

Segundo o documento de críticas aos levantamentos ambientais da JMN, não há informações amplas e consistentes sobre impactos diretos e indiretos na área que fica a poucos quilômetros acima do ponto de captação da Copasa para o abastecimento de água de Entre Rios de MG (15 mil pessoas atendidas diretamente).

Seria preciso conhecer os impactos diretos, indiretos, poluição e rebaixamento de lençóis “junto à bacia do córrego da Barrinha, afluente do Rio Brumado, afluente do rio Paraopeba, num trecho enquadrado como Classe 1 (as águas estão aptas ao abastecimento humano com tratamento simplificado, pesca, natação, mergulho, irrigação de hortaliças e frutas consumidas cruas) pelo Conselho Estadual de Políticas Ambientais (Copam)”.

Outra preocupação dos ambientalistas é que a área de intervenção para a abertura de estradas e estruturas para transbordo de cargas e carregamento está situada no bioma Mata Atlântica.

“O PCA toma como suposto que o empreendimento é de utilidade pública e de interesse social para justificar a supressão de ipês amarelos, árvores imunes ao corte e de espécies da mata atlântica ameaçadas de extinção. (O que preocupa) pela quantidade de matas que ainda existem ali e pelas boas práticas de agricultura que ali se praticam há quatro gerações. Está prevista supressão de espécies protegidas”, justificam.

JMN

A mineradora JMN informou ainda na reunião do dia 25 de julho, sobre os impactos, que do total de mais de 28 hectares do empreendimento, 3% da área de preservação permanente será afetada.

Sobre as nascentes, a empresa disse que será feito um projeto de recuperação dos cursos d’água além da bacia da região da Barrinha. 

Serão instalados muros acústicos para conter os barulhos e ruídos, como também o uso de caminhões pipas, lavadores de roda para caminhões, além de abafadores e outras técnicas para conter a poeira.

Por fim, a empresa explicou que o volume de água utilizado no empreendimento não afetará a captação para o consumo humano.

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Mineradora Ferro + promove nova reunião para apresentar mudanças no Terminal Ferroviário em Entre Rios de Minas

Pauta será a apresentação das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade

A J. Mendes Mineração comunica aos moradores da cidade de Entre Rios de Minas que fará uma reunião pública no próximo dia 24 de outubro, às 19h no Auditório da Câmara Municipal da cidade.

A pauta será a apresentação das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade, bem como esclarecimentos sobre outros questionamentos.

Primeira audiência

Na noite do dia 25 de julho de 2022, representantes da mineradora JMN, vereadores, movimentos sociais, ambientais e da prefeitura de Entre Rios de Minas participaram da primeira reunião para discutir os aspectos positivos e negativos da implantação do terminal de cargas. 

A comunidade conheceu detalhes da obra e alguns de seus impactos. Representantes da empresa salientaram que o projeto foi classificado de pequeno porte e ressaltaram que a localização, após estudos de outras possíveis alternativas locacionais, serão de menor impacto ambiental e social. Inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possibilidade que foi descartada.

Foi  passada uma previsão de operação para o segundo semestre de 2023 e previa a construção de uma via de acesso pela MG 383 até a ferrovia da MRS de onde seria embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.

Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores.

Sociedade

Por outro lado, movimentos e ONG’s questionaram o projeto e cobraram maior transparência nas informações fornecidas à comunidade e aproximação da empresa com a sociedade.

Representantes da sociedade civil e moradores debateram a baixa geração de empregos do empreendimento e pediram investimentos em qualificação profissional.

Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões. Ao todo serão gerados 85 empregos diretos e 200 na implantação.

Impactos ambientais na cidade

De acordo com matéria do jornal Estado de Minas, veiculada em junho de 2022, ambientalistas pediram a suspensão do licenciamento ambiental do projeto para prevenir possível devastação. 

Entre os motivos estariam grandes ameaças à mata atlântica, a recursos hídricos, risco ao abastecimento de mais de 15 mil pessoas, geração de nuvens de poeira e incremento do tráfego de caminhões pesados.  

Os ambientalistas consideraram que as informações do Plano de Controle Ambiental (PCA) sejam superficiais e inclompletas, descobrindo as condições de abastecimento, meio ambiente e bem estar. 

O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado na Supram Central em 24 de maio de 2022 pela JM Logística, Processo nº 2078/2022. O PCA menciona que o terminal terá como função o carregamento de minério produzido na Mina Morro dos Coelhos, da JMN Mineração, localizada no município de Desterro de Entre Rios, a 30 quilômetros de distância, e a outras minerações da região.

Na cidade, essas distâncias são tidas como elevadas e, em função disso, poderão afetar o tráfego e a qualidade de vida, do ar respirado e dos mananciais de extensas regiões não mencionadas pelo estudo ambiental apresentado pela empresa. 

“O PCA focaliza apenas o controle ambiental dentro do perímetro do empreendimento, na Área Diretamente Afetada (ADA). Não apresenta mais de uma localização possível e não explora outras alternativas de localização que poderiam trazer menores impactos ambientais e hídricos”, critica o ofício enviado à Supram Central.

Movimentos e ONG’s questionaram o projeto e cobraram maior transparência

Segundo o documento de críticas aos levantamentos ambientais da JMN, não há informações amplas e consistentes sobre impactos diretos e indiretos na área que fica a poucos quilômetros acima do ponto de captação da Copasa para o abastecimento de água de Entre Rios de MG (15 mil pessoas atendidas diretamente).

Seria preciso conhecer os impactos diretos, indiretos, poluição e rebaixamento de lençóis “junto à bacia do córrego da Barrinha, afluente do Rio Brumado, afluente do rio Paraopeba, num trecho enquadrado como Classe 1 (as águas estão aptas ao abastecimento humano com tratamento simplificado, pesca, natação, mergulho, irrigação de hortaliças e frutas consumidas cruas) pelo Conselho Estadual de Políticas Ambientais (Copam)”.

Outra preocupação dos ambientalistas é que a área de intervenção para a abertura de estradas e estruturas para transbordo de cargas e carregamento está situada no bioma Mata Atlântica.

“O PCA toma como suposto que o empreendimento é de utilidade pública e de interesse social para justificar a supressão de ipês amarelos, árvores imunes ao corte e de espécies da mata atlântica ameaçadas de extinção. (O que preocupa) pela quantidade de matas que ainda existem ali e pelas boas práticas de agricultura que ali se praticam há quatro gerações. Está prevista supressão de espécies protegidas”, justificam.

JMN

A mineradora JMN informou ainda na reunião do dia 25 de julho, sobre os impactos, que do total de mais de 28 hectares do empreendimento, 3% da área de preservação permanente será afetada.

Sobre as nascentes, a empresa disse que será feito um projeto de recuperação dos cursos d’água além da bacia da região da Barrinha. 

Serão instalados muros acústicos para conter os barulhos e ruídos, como também o uso de caminhões pipas, lavadores de roda para caminhões, além de abafadores e outras técnicas para conter a poeira.

Por fim, a empresa explicou que o volume de água utilizado no empreendimento não afetará a captação para o consumo humano.

FONTE ENTRE RIOS NEWS

Vereadores aprovam requerimento para discutir instituições de longa permanência; Asilo Dr. Carlos Romeiro tem novo diretor e quer mobilizar a sociedade

A crise por que passa as instituições de longa permanência e especial o Asilo Dr. Carlos Romeiro, em Conselheiro Lafaiete (MG), motivou a Câmara aprovara um requerimento para a realização de uma reunião pública para discutir a situação das pessoas da terceira idade. A iniciativa foi do Vereador Pedro Américo (PT) cuja preocupação é mobilizar a sociedade para salvar as instituições em favor de mais qualidade e conforto dos assistidos. “Vamos convidar todos os envolvidos da sociedade civil, poder público, promotoria e segmentos organizados para buscarmos alternativas de sobrevida destas instituições que passam por uma turbulência. Precisamos com carinho e empatia para estas pessoas que não precisam nesta hora”, justificou.

O Vereador Sandro José (PROS) salientou que o poder público precisa se aproximar do Asilo Dr. Carlos Romeiro. “Ele pode fechar em definitivo, mas há uma nova diretoria que assumiu esta instituiçã com todo o louvor e coragem para resgatá-la. Lá existem 43 idosos. Não podemos simplesmente devolver estas pessoas para outro asilo. Eles criaram laços aqui e aqui devem permanecer. Precisamos que as promotorias atuem em favor dos idosos”, ponderou.

Nova diretoria

 Fundado em dezembro de 1976, a instituição passa que uma crise chegando a insolvência e acima de tudo sem prestar um serviço de qualidade aos idosos. Em dezembro do ano passado, o interventor do asilo, César Custódio da Silva, divulgou uma carta aberta relatando as dificuldades em manter em funcionamento a instituição. No documento direcionado a população, ele enumerou inúmeras irregularidades financeiras, administrativas, sanitárias, dívidas de mais de R$ 500 mil um déficit mensal de R$ 70 mil. Isso sem contar com as condições físicas precárias. O Conselho Nacional determinou um trabalho de apuração e fiscalização dos fatos e a intervenção administrativa para tentar reverter a situação.

O empresário Marco Aurélio e fisioterapeuta e voluntária, Amanda Caetano/REPRODUÇÃO

Há cerca de 80 dias, o empresário Marco Aurélio, com a aprovação da Sociedade São Vicente de Paulo, assumiu a gestão financeira e administrativa da instituição e trabalha com o propósito de resgate da credibilidade junto a sociedade, parceiros, fornecedores, funcionários e na esfera pública.

Ele já buscou o equilíbrio financeiro e sustentabilidade da instituição, com a renegociação das dívidas inclusive trabalhistas e limpar o nome da instituição. Em outra frente de ação, através de sua esposa, a fisioterapeuta e voluntária, Amanda Caetano, a instituição passa por uma criteriosa reorganização de sua estrutura interna com definição de funções e adequação de processos para os quase 50 funcionários. As novas mudanças quadro de profissionais serão capazes de melhorar o atendimento com uma nova dinâmica e moderna de trabalho e de métodos internos.

Paralelamente às ações internas e de gestão, Marco Aurélio já restabeleceu um diálogo franco e aberto com a prefeitura, uma das principais parceiras, e outros entes e parceiros, e pretende conversar com outros setores.

Pix e bazar

Amanda vem reestruturando o bazar beneficente que funciona na sede do asilo e vem recebendo doações de roupas e apetrechos para os asilados. O que não é útil é vendido e revertido na manutenção do asilo.

Quem quiser fazer sua doação ou contribuição financeira pode usar o pix do asilo e serão muito bem vinda. Pix:191772450001-17(CNPJ

Vereadores aprovam requerimento para discutir instituições de longa permanência; Asilo Dr. Carlos Romeiro tem novo diretor e quer mobilizar a sociedade

A crise por que passa as instituições de longa permanência e especial o Asilo Dr. Carlos Romeiro, em Conselheiro Lafaiete (MG), motivou a Câmara aprovara um requerimento para a realização de uma reunião pública para discutir a situação das pessoas da terceira idade. A iniciativa foi do Vereador Pedro Américo (PT) cuja preocupação é mobilizar a sociedade para salvar as instituições em favor de mais qualidade e conforto dos assistidos. “Vamos convidar todos os envolvidos da sociedade civil, poder público, promotoria e segmentos organizados para buscarmos alternativas de sobrevida destas instituições que passam por uma turbulência. Precisamos com carinho e empatia para estas pessoas que não precisam nesta hora”, justificou.

O Vereador Sandro José (PROS) salientou que o poder público precisa se aproximar do Asilo Dr. Carlos Romeiro. “Ele pode fechar em definitivo, mas há uma nova diretoria que assumiu esta instituiçã com todo o louvor e coragem para resgatá-la. Lá existem 43 idosos. Não podemos simplesmente devolver estas pessoas para outro asilo. Eles criaram laços aqui e aqui devem permanecer. Precisamos que as promotorias atuem em favor dos idosos”, ponderou.

Nova diretoria

 Fundado em dezembro de 1976, a instituição passa que uma crise chegando a insolvência e acima de tudo sem prestar um serviço de qualidade aos idosos. Em dezembro do ano passado, o interventor do asilo, César Custódio da Silva, divulgou uma carta aberta relatando as dificuldades em manter em funcionamento a instituição. No documento direcionado a população, ele enumerou inúmeras irregularidades financeiras, administrativas, sanitárias, dívidas de mais de R$ 500 mil um déficit mensal de R$ 70 mil. Isso sem contar com as condições físicas precárias. O Conselho Nacional determinou um trabalho de apuração e fiscalização dos fatos e a intervenção administrativa para tentar reverter a situação.

O empresário Marco Aurélio e fisioterapeuta e voluntária, Amanda Caetano/REPRODUÇÃO

Há cerca de 80 dias, o empresário Marco Aurélio, com a aprovação da Sociedade São Vicente de Paulo, assumiu a gestão financeira e administrativa da instituição e trabalha com o propósito de resgate da credibilidade junto a sociedade, parceiros, fornecedores, funcionários e na esfera pública.

Ele já buscou o equilíbrio financeiro e sustentabilidade da instituição, com a renegociação das dívidas inclusive trabalhistas e limpar o nome da instituição. Em outra frente de ação, através de sua esposa, a fisioterapeuta e voluntária, Amanda Caetano, a instituição passa por uma criteriosa reorganização de sua estrutura interna com definição de funções e adequação de processos para os quase 50 funcionários. As novas mudanças quadro de profissionais serão capazes de melhorar o atendimento com uma nova dinâmica e moderna de trabalho e de métodos internos.

Paralelamente às ações internas e de gestão, Marco Aurélio já restabeleceu um diálogo franco e aberto com a prefeitura, uma das principais parceiras, e outros entes e parceiros, e pretende conversar com outros setores.

Pix e bazar

Amanda vem reestruturando o bazar beneficente que funciona na sede do asilo e vem recebendo doações de roupas e apetrechos para os asilados. O que não é útil é vendido e revertido na manutenção do asilo.

Quem quiser fazer sua doação ou contribuição financeira pode usar o pix do asilo e serão muito bem vinda. Pix:191772450001-17(CNPJ

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