26 de Julho- Dia da Batalha de Queluz: A Revolução Liberal de 1842

Batalha de Queluz, conflito armado que aconteceu há 181 anos entre tropas legalistas e liberais que ocorreu no dia 26 de julho durante a Revolução Liberal de 1842 tendo como palco da batalha, o largo da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, hoje Praça Barão de Queluz, em Conselheiro Lafaiete (MG).
A batalha teve início quando as tropas liberais chegaram em Queluz no dia 26 de julho daquele ano, controlada pelo exército legalistas. A Villa de Queluz era a última resistência a ser vendida pelos revoltosos para tomar de assalto a capital da província de Minas Gersis, Ouro Preto. As tropas rebeldes ocuparam as principais entrada de Queluz e encurraladaram o legalistas no adro da Igreja-Matriz.
Durante a batalha, houve intensos confrontos entre as duas partes, com o uso de fuzis, canhões e até mesmo ataques de faca. Segundo relatos, a luta foi ferrenha e causou várias baixas nas duas tropas, principalmente das tropas legalistas.
No entanto, a estratégia montada pelo Capitão Marciano Brandão e a eficiência dos ataques do liberais acabaram por prevalecer sobre o exército legalista. Após horas de combate, as tropas dos liberais revoltosos derrotaram os legalistas, obrigando-os a se render.
Após a vitória, o comando militar dos rebeldes desistiram de partir com as tropas para Ouro Preto. Líder do movimento revolucionário em Minas, Teófilo Otoni decide seguir em direção de Santa Luzia e lá esperar o exército imperial de Caxias pra batalha final.
A Batalha de Queluz teve um significado importante na história política do Brasil, pois foi um dos eventos que evidenciou a instabilidade e as tensões enfrentadas pelo país durante o período da Maioridade de D. Pedro II. A luta entre facções políticas daquela época foi um reflexo das disputas dos interesses das elites pelo poder político e econômico. Uma parte dessa elite trazia os ideias republicano e abolicionista, movimentos que se concretizaram em 1888 com a Lei Áurea que acabou com a escravidão mas sem inclusão social e econômica dos negros na sociedade e o golpe da República realizado pelos militares em 1889.

Quadro Cidinha Dutra – Queluz em 1842
  MUSEU CEU ABERTO        " A praça é do povo, como o céu é do Condor"   Castro Alves."

Pouco estudado na escola e fora do calendário cultural de Lafaiete, a presença de Queluz na Revolução Liberal de 1842 é lembrado em todos os livros e artigos sobre o tema, muito por causa da Batalha de Queluz, principal vitória do liberais sobre os legalistas, como também pela ousadia e capacidade intelectual do seu Quincas, proprietário de uma gráfica em Cons.Lafaiete , onde em 1939, publicou a 2° edição do livro escrito pelo Cônego Marinho em 1842 na Fazenda Olhos D’agua, zona rural de Bromado ( Entre Rios de Minas), Distrito de Queluz naquela época. A presença de Queluz nesse episódio que teve lugar na Província de Minas Gerais precisar ter seu resgate histórico reconhecido como parte da nossa história política e, é por isso, que defendo um estudo mais acadêmico sobre esse período e a criação de espaços públicos que nos remete a refletir sobre o nosso passado. O museu ceu aberto na Praça Barão de Queluz é uma proposta simples, um museu ao céu aberto, uma entrada para o dedpertsr despertar nas pessoas sobre a importância de preservar a memória histórico-cultural da nossa terra.
No dia de Sant’ana é dia também da Batalha de Queluz.

26 de Julho- Dia da Batalha de Queluz: A Revolução Liberal de 1842

Batalha de Queluz, conflito armado que aconteceu há 181 anos entre tropas legalistas e liberais que ocorreu no dia 26 de julho durante a Revolução Liberal de 1842 tendo como palco da batalha, o largo da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, hoje Praça Barão de Queluz, em Conselheiro Lafaiete (MG).
A batalha teve início quando as tropas liberais chegaram em Queluz no dia 26 de julho daquele ano, controlada pelo exército legalistas. A Villa de Queluz era a última resistência a ser vendida pelos revoltosos para tomar de assalto a capital da província de Minas Gersis, Ouro Preto. As tropas rebeldes ocuparam as principais entrada de Queluz e encurraladaram o legalistas no adro da Igreja-Matriz.
Durante a batalha, houve intensos confrontos entre as duas partes, com o uso de fuzis, canhões e até mesmo ataques de faca. Segundo relatos, a luta foi ferrenha e causou várias baixas nas duas tropas, principalmente das tropas legalistas.
No entanto, a estratégia montada pelo Capitão Marciano Brandão e a eficiência dos ataques do liberais acabaram por prevalecer sobre o exército legalista. Após horas de combate, as tropas dos liberais revoltosos derrotaram os legalistas, obrigando-os a se render.
Após a vitória, o comando militar dos rebeldes desistiram de partir com as tropas para Ouro Preto. Líder do movimento revolucionário em Minas, Teófilo Otoni decide seguir em direção de Santa Luzia e lá esperar o exército imperial de Caxias pra batalha final.
A Batalha de Queluz teve um significado importante na história política do Brasil, pois foi um dos eventos que evidenciou a instabilidade e as tensões enfrentadas pelo país durante o período da Maioridade de D. Pedro II. A luta entre facções políticas daquela época foi um reflexo das disputas dos interesses das elites pelo poder político e econômico. Uma parte dessa elite trazia os ideias republicano e abolicionista, movimentos que se concretizaram em 1888 com a Lei Áurea que acabou com a escravidão mas sem inclusão social e econômica dos negros na sociedade e o golpe da República realizado pelos militares em 1889.

Quadro Cidinha Dutra – Queluz em 1842
  MUSEU CEU ABERTO        " A praça é do povo, como o céu é do Condor"   Castro Alves."

Pouco estudado na escola e fora do calendário cultural de Lafaiete, a presença de Queluz na Revolução Liberal de 1842 é lembrado em todos os livros e artigos sobre o tema, muito por causa da Batalha de Queluz, principal vitória do liberais sobre os legalistas, como também pela ousadia e capacidade intelectual do seu Quincas, proprietário de uma gráfica em Cons.Lafaiete , onde em 1939, publicou a 2° edição do livro escrito pelo Cônego Marinho em 1842 na Fazenda Olhos D’agua, zona rural de Bromado ( Entre Rios de Minas), Distrito de Queluz naquela época. A presença de Queluz nesse episódio que teve lugar na Província de Minas Gerais precisar ter seu resgate histórico reconhecido como parte da nossa história política e, é por isso, que defendo um estudo mais acadêmico sobre esse período e a criação de espaços públicos que nos remete a refletir sobre o nosso passado. O museu ceu aberto na Praça Barão de Queluz é uma proposta simples, um museu ao céu aberto, uma entrada para o dedpertsr despertar nas pessoas sobre a importância de preservar a memória histórico-cultural da nossa terra.
No dia de Sant’ana é dia também da Batalha de Queluz.

Revolução Liberal: 20 de Agosto de 1842 , Santa Luzia, a batalha final. Minas pacificada

20 de agosto, comemorou-se os 179 anos da “Batalha de Santa Luzia”, episódio teve seu lugar na cidade de Santa Luzia (MG) com centenas de mortos e mais de 300 prisioneiros, que caminharam a pé até a cidade de Ouro Preto, onde foram presos, julgados e anistiados pelo Imperador D.Pedro II em 1843.

Por João Vicente

A vitória sobre os legalistas em Queluz, em 26 de julho de 1842, colocou o comando dos insurgentes liberais e suas tropas com autoestima elevada.

Pela proximidade de Ouro Preto, que ficava a 8 léguas de Queluz, hoje Lafaiete, os insurgentes estavam para decidir se invadiriam ou não a capital.

“Desistiram de invadir e tomar a capital da província de Minas de assalto, quando souberam que o exército imperial reforçado com as GNs que Caxias conseguiu ajuntar, marchavam em direção a Ouro Preto” (Dr.Marcos Brant). A notícia abalou a cúpula dos revoltosos liberais que acabaram decididos seguir caminho até Santa Luzia, onde no dia 20 de agosto as tropas comandadas por Caxias e seu irmão derrotaram os inexperientes e bravos combates das tropas dos revoltosos liberais, liderado pela principal figura do Movimento de 1842, Deputado Teófilo Otoni.

Santa Luzia, a Batalha Final

Santa Luzia, 1842: tropas de imperiais, comandadas por Caxias, derrotam os liberais no Muro de Pedras (por Célio Nunes)

Santa Luzia, 1842

Tropas do Império, comandadas por Caxias, derrotam os liberais no Muro de Pedras (por Célio Nunes). O chamado Comando Revolucionário dos Insurgentes passou entrar em crise com a notícia da entrada de Caxias no conflito e abalar o astral das tropas que ainda saboreava a vitória sobre os legalista em Queluz.

Uns queriam a invadir o Ouro preto, outros negociar com Caxias, evitar o derramamento der sangue. O certo é que, os rebeldes liberais se mandaram para Santa Luzia e o José Feliciano, Barão de Cocais, picou a mula antes da chegada em Santa Luzia das tropas comandada pelo mais temível militar do império, o Barão Caxias.

Na vitória em Queluz, os insurgentes tomaram de assalto uma artilharia dos combatentes legalistas e marcharam com ela para Santa Luzia. A vinda de um militar experiente e de homens experientes armados fizeram o comando militar do Movimento Revolucionário de 1842 a repensar as suas estratégias militares perante as tropas inimigas. A Batalha de Santa Luzia, foi a mais sangrenta e a mais militar de todos combates travados na Província de Minas Gerais nos 73 dias que o território mineiro e suas elites pegaram em armas.

Os legalistas venceram a Batalha, os derrotados liberais passaram a ser conhecidos como “os Luzias” e foram presos, julgados, absolvidos e por último anistiados em 1843 pelo Imperador D.Pedro II. Sobre o número de mortos, não sabemos o certo, quantos morreram esta batalha. Alguns dizem que morreram 250, 300 combatentes outros menos.

20 de agosto é comemorado a Batalha de Santa Luzia em Santa Luzia. Em 2018, uma delegação Lafaietense participou do evento. Na foto: Secretário de Cultura, Geraldo Lafaiete, Douglas Henriques, assessor parlamentar e João Vicente.

De sepultamento oficial existem 4 registros e são eles: Capitão Antônio Torquato, Josefa Parda, Francisco Pardo e de um escravo de 14 anos.

Caxias entrou triunfante na capital da Província, Ouro Preto, e os insurgentes de cabeça erguidas seguiram para a prisão. O governador de Minas, Bernardo Jacinto, não perdeu tempo e num discurso na Assembleia dos Deputados, cascou o ferro nos liberais, pedindo uma exemplar punição as lideranças dos insurgentes liberais que eram na sua maioria seus inimigos políticos.

A batalha de Santa Luzia, pacificava Minas entre liberais e conservadores no lápis mas, na pratica seriam anos duros , tanto no ponto de vista econômico, quanto social e político. A rivalidade política só aumentou, assuntos para um outro encontro com a nossa história.

Por João Vicente

História: Movimento de 1842 – 6 de agosto, a chegada de Caxias na capital de Minas

A vitória do insurgentes liberais sobre os legalistas em 26 de julho na Vila se Queluz, elevou a auto-estima da tropa. A euforia tomou conta dos combatentes liberais.

Ouro Preto, século XIX

Mas, Jose Feliciano, presidente interino dos insurgentes, ao saber da derrota em Venda Grande dos liberais revoltosos paulistas para o exército imperial comandado por Caxias, começa defender a rendição.

O Deputado Teófilo Ottoni, principal liderança do Movimento de 1842, vai contra. A entrada de Caixas faz as lideranças repensar a invasão a Ouro Preto. Feliciano argumenta que, a invasão poderá se tornar uma carnificina sem procedência na história da província de Minas Gerais.


O certo é que batalha de Ouro Preto não aconteceu e os rebeldes liberais decidiram partir para Santa Luzia esperar por Caxias. Enquanto Teófilo Ottoni a frente do exército rebelde marchava para Sabra Luzia, Caxias com seus homens, do exercito Imperial, chegavam em Ouro Preto no 6 de agosto de 1842.

Na capital da província, descansa a sua tropa e discute o plano estratégico para o combate final com os liberais na Vila de Santa Luzia em 20 de agosto de 1842, pondo o fim do Movimento de 1842.

Marcha de Caxias do Rio de Janeiro para Ouro Preto em 1842 na pacificação da Província ds Minas Gerais no Movinento de 1842.

Autor: João Vicente

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